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Clipping Diário - 05/02/2014

Publicado em 05/02/2014
Clipping Diário - 05/02/2014

Diálogo Questionado pela coluna sobre um possível encontro com o prefeito Cesar Souza Júnior, para discutir as principais questões da cidade – IPTU, ITBI e Plano Diretor –, o presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) da Grande Florianópolis, Hélio Bairros, disse na terça, 4, que “todas as entidades sempre estiveram abertas ao diálogo. Se o prefeito chamar, vamos lá conversar, sim”. Hélio diz que a conversa pode ser muito mais ampla, com outros temas que interessam à cidade. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 05-02   Contraponto As entidades que contestam o aumento do IPTU e do ITBI informaram que foi protocolado um pedido de audiência com o prefeito Cesar Souza Júnior em 2013, muito antes de o projeto ir à votação na Câmara de Vereadores e mais de um mês antes da entrada da ação no Tribunal de Justiça. Destacam que não houve nenhuma resposta ao pedido para uma apresentação de sugestões. Segundo as entidades, não houve rompimento do diálogo, até porque não foi iniciado, por uma posição unilateral da prefeitura. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 05-02   #Ponto_de_Vista com Klaus Fricke: Quando o lixo vira dinheiro O professor Klaus Fricke parece ser daquela turma tão valorizada hoje em dia _ como o Papa Francisco ou o presidente uruguaio José Mujica _ que pratica a frugalidade. Simples, econômico e prudente no uso dos recursos de consumo e até do tempo. Autoridade mundial em reciclagem, responsável pela implantação da coleta seletiva na Alemanha em 1983 e de mais de 100 plantas de tratamento de resíduos, consultor de três ministérios lá e também no Brasil, ficou “envergonhado” enquanto era apresentado seu ostensivo currículo na reunião chamada pela Comcap na CDL de Florianópolis. Presidente do CREeD, Centro para o Desenvolvimento, Educação e Demonstração em Tratamento de Resíduos, que mantém sede em Hannover e deve instalar filial no Brasil, Fricke volta à Florianópolis em março para um seminário internacional de resíduos.  Em alguns minutos, depois de defender a eficiência da reciclagem em relação às outras formas de valorização de resíduos, falou sobre o mercado à Panorama.   Depois da crise de 2008 Sempre que há uma crise econômica, em pouco espaço de tempo as receitas oriundas dos produtos secundários caem. Isso pode inclusive gerar um comprometimento dos empreendedores do setor de reciclagem. Também ocorreu isso na Alemanha, mas hoje os preços estão em alta.   Proteção para materiais recicláveis Em razão da dependência dos preços de energia, o valor dos reciclados tem aumentado bastante, podendo uma tonelada de PVC alcançar 450 euros, por exemplo. A recuperação dos metais e dos papéis na Alemanha não precisa mais da intervenção do município, já se tornou uma atividade sustentável para parceiros privados que mantém a coleta e a venda. O cobre atinge um valor equivalente a R$ 25 mil por tonelada, gerando inclusive um problema de segurança, para evitar saques no transporte em trens. Espero, aliás, que chegue o dia em que as pessoas coloquem correntes nos contentores para que ninguém leve seus resíduos (risos).   Para reciclar na China A maior parte das frações plásticas e dos papéis recuperados na Alemanha é encaminhada à China. Toda vez que ocorre algum tipo de dificuldade econômica na China, acaba repercutindo no mercado de recicláveis. Também é assim, na Inglaterra: todo o Reino Unido manda materiais para reciclagem na China.   Inclusão de pessoas na triagem A triagem manual ainda é muito mais barata do que a mecânica. O desenvolvimento de conceitos tecnológicos de tratamento de resíduos tem de levar em consideração a inclusão das pessoas. Isso ainda é mais barato do que uma planta extremamente automatizada para a separação dos materiais.   Dinamismo no Brasil Estou há 15 anos atuando no mercado brasileiro e há dois anos fico extremamente impressionado com todo o dinamismo do setor, ocasionado pela própria Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mas o que mais me impressiona é a seriedade das pessoas que trabalham nisso. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 05-02   Sete em 10 famílias têm dívidas Nível de endividamento chegou a 76% no ano passado, superando a média nacional mas retrocedendo em relação a 2012 O crescimento acelerado do crédito na região Sul contribuiu para que mais famílias sulistas se endividassem em relação à média nacional em 2013, observou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) por regiões. No Sul, o nível de endividamento ficou em 76% em 2013, contra 62,5% na média nacional. Apesar de ser a maior taxa, o resultado significa recuo ante o nível observado em 2012 na região (78,6%). Já a inadimplência foi mais alta entre as famílias do Norte. O porcentual chegou a 25,9% em 2013, de 20% em 2012. No Sudeste, a CNC detectou melhores pagadores: 56,3% de famílias endividadas e 18,8% de inadimplentes – os menores patamares entre as regiões. Foi no Sudeste que as famílias mostraram ter uma parcela menor da renda comprometida com contas a pagar. De acordo com a economista da CNC Marianne Hanson, a Região Sul enfrentou dificuldades econômicas em 2012, influenciadas por quebras de safra. Apesar de certa recuperação em 2013, isso afetou a percepção dos consumidores. — As famílias do Sul se mostraram mais preocupadas. A economia da região até teve um desempenho melhor em 2013, mas carregou o pessimismo de 2012 — disse. O pessimismo é tanto na Região Sul que, entre os inadimplentes, 8,8% não têm perspectiva de quitar as dívidas em atraso. — Isso quer dizer também que eles têm uma disposição menor em aumentar o endividamento. Apesar disso, a inadimplência na região atinge 21,9% dos endividados, patamar semelhante à média nacional (21,2%). No Norte, o perfil de maior risco do crédito contratado pelas famílias facilita a alta inadimplência, destacou Marianne. No Norte, quase metade das cobranças são carnês Segundo a CNC, 68,2% das famílias do Norte tinham dívidas, e 45,8% eram em carnê. Para o consumidor, esse tipo de crédito é favorável porque não tem custo elevado, destacou Marianne, mas é mais arriscado para quem financia. — Não tem garantia — ressaltou. No Sudeste, o perfil mais favorável de crédito, com dívidas de prazo longo, custo baixo e com garantia dá perspectivas positivas para que as famílias contraiam dívidas. O endividamento também subiu nas outras duas regiões medidas pela Peic: Nordeste (58,9% para 65,8%) e Centro-Oeste (59,8% para 67,8%). 21,9% dos endividados na Região Sul estão inadimplentes, número semelhante à média nacional que é de 21,2% Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-02   Preço de imóvel desacelera O preço do imóveis está perdendo o fôlego. Pelo segundo mês consecutivo, a variação em 12 meses do preço médio do metro quadrado (m2) dos imóveis prontos, a maioria usados, desacelerou em janeiro na comparação com o mês anterior. No mês passado, a variação do preço do m2 acumulada em 12 meses estava em 13,5%, segundo Índice Fipe Zap, que pesquisa os preços na internet em 16 cidades. Em dezembro, esse mesmo indicador estava em 13,7% e, em novembro 13,8%. – Com dois meses de desaceleração ainda não é possível tirar conclusões – afirma o coordenador do índice, Eduardo Zylberstajn. Na média das 16 cidades pesquisadas, o preço do m2 dos imóveis anunciados na internet aumentou 0,8% em janeiro na comparação com o mês anterior. Em dezembro, a variação mensal havia sido de 1%. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-02   Fort Atacadista - O Grupo Pereira abre ao público hoje, às 9h, unidade do atacarejo Fort Atacadista, na SC-401, em Florianópolis, perto do posto de pedágio desativado. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 05-02   Ranking tem duas marcas brasileiras Bradesco e Itaú aparecem entre os 25 nomes mais valiosos do mundo, segundo consultoria Dois bancos brasileiros, o Bradesco e o Itaú, aparecem no topo de uma lista internacional com as instituições financeiras de marcas mais valiosas no mundo. O estudo é feito pela consultoria britânica Brand Finance em parceria com a revista The Banker. O ranking cita as 500 marcas de banco com os nomes de maior valor ao redor do globo. No ano passado, o Brasil tinha três bancos entre os 25 mais valiosos: Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. A primeira posição ficou com o Wells Fargo, dos EUA, no valor de US$ 30 bilhões. De acordo com o ranking de 2014, o Bradesco está na 20a posição, com US$ 10,6 bilhões em valor de marca, e é o banco que lidera o ranking na América Latina. Em 2013, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 12,2 bilhões, o que representou crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior. O Itaú aparece no 23o lugar, com uma marca avaliada em US$ 9,9 bilhões. O banco reportou lucro líquido de R$ 11,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2013. O resultado representou um crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 19,8%. O Banco do Brasil na 35ª posição, com US$ 6,9 bilhões e a Caixa Econômica Federal (49ª colocação, US$ 4,7 bilhões). Mesmo com apenas nove instituições no ranking – o banco Safra (314º), o Banrisul (323º), o Banco do Nordeste (335º), o BRB (454º); BRB (454º) e o Banco Panamericano (481º) –, o Brasil ficou em oitava colocação entre os 10 países com insituições financeiras de marcas mais valiosas, somando US$ 33,4 bilhões. Na primeira posição está os Estados Unidos, com 56 bancos na lista e um total de US$ 193,6 bilhões em valor de marca. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-02   Ajuda de peso para corrigir o FGTS Defensoria Pública entra com ação para apressar julgamento sobre reajuste do Fundo de Garantia de acordo com inflação Ação ajuizada pela Defensoria Pública da União (DPU) poderá acelerar o julgamento dos pedidos de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que vem sendo remunerado abaixo da inflação há 15 anos. Se tiver êxito, poderá se tornar uma referência entre as mais de 39 mil ações que já foram encaminhadas pelo país até o momento. Assinada pelos defensores Fernanda Hahn (Porto Alegre) e Átila Ribeiro Dias (Salvador), a ação civil pública foi ingressada segunda-feira na Justiça Federal do Rio Grande do Sul. Basicamente, exige que a Caixa corrija as contas do FGTS por um índice que recomponha a inflação a partir de 1999, quando começaram a se acumular as perdas. O caso está com o juiz substituto da 4ª Vara Federal da Capital, Bruno Brum Ribas. O magistrado poderá decidir sobre o primeiro pedido da DPU – que a ação tenha competência nacional para beneficiar a totalidade dos trabalhadores – ainda esta semana. Por ser originária da Defensoria Pública e pela abrangência que tem, deverá tramitar mais rápido. Fernanda destaca que havia o entendimento de que temas como o FGTS não poderiam ser alvo de ação civil pública. Mas o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF), que inclui Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, decidiu que é constitucional se for em defesa do trabalhador. Das comarcas onde houve decisões judiciais favoráveis à correção do FGTS no país, duas surgiram na área do TRF da 4ª Região, em Novo Hamburgo e Foz do Iguaçu (PR). A outra foi na cidade mineira de Pouso Alegre.   Caso deve chegar até o Supremo Tribunal Federal Fernanda observa que não há ilusão, o processo deverá demorar, sendo decidido somente no Supremo Tribunal Federal (STF), na última instância. O presidente do Instituto FGTS Fácil, Mario Avelino, elogia a iniciativa da DPU como um reforço de peso na mobilização contra as perdas no Fundo de Garantia. Mas pede que os trabalhadores continuem entrando na Justiça contra a Caixa para aumentar a pressão. O especialista diz que as perdas no FGTS já somam R$ 200 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-02   Decisão favorável Numa das raras decisões favoráveis aos trabalhadores no país, a Justiça Federal de Novo Hamburgo deu ganho de causa a um morador que pediu a correção do FGTS pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A Caixa ainda poderá recorrer. Na decisão publicada em 22 de janeiro, a juíza titular da 2ª Vara Federal de Novo Hamburgo, Maria Cristina Saraiva Ferreira e Silva, justifica que o Supremo Tribunal Federal já havia determinado que a TR, usada pela Caixa, não é o índice adequado para a correção monetária. A magistrada destaca que o FGTS é patrimônio do trabalhador: – Nessa perspectiva, não pode ser utilizado para subsidiar políticas públicas sem a reposição das perdas inflacionárias, sob pena de configurar confisco. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-02   Instituto Furb registra aumento na cesta básica A cesta básica teve aumento de 2,64% no primeiro mês do ano, segundo o Departamento de Economia do Instituto Furb. Nos últimos 12 meses a alta acumulada é de 7,95%. Se comparada ao mesmo período do ano passado, a relação entre o custo da cesta o salário mínimo piorou: enquanto em janeiro de 2013 ela comprometia 38,51% do salário, neste mês o índice ficou em 38,93%. Em relação ao Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) foi registrada diferença de 0,28% entre 1º a 31 de janeiro, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,84%. Os 580 itens pesquisados dentro do IVGP estão organizados em 25 grupos. Do total, 10 subgrupos registraram alta de preços, 10 permaneceram estáveis e outros cinco variaram negativamente no mês passado. As principais altas ficaram por conta dos serviços de educação (8,44%), domésticos (6,78%), autopeças (6,3%) e produtos in-natura (2,15%). As baixas foram dos medicamentos (-5,6%), produtos de panifício (-5%), eletrodomésticos (-2,03%) e material de escritório (-1,32%). A expectativa para fevereiro é de que a variação geral de preços se mantenha entre 0,2% a 0,5%. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 05-02   Fort Atacadista chega à Florianópolis Loja, que abre nesta quarta-feira na SC-401, oferecerá produtos em atacado e varejo e contará com 9.000 produtos diferentes Uma nova opção de compras chega à Florianópolis. A primeira loja Fort Atacadista da Capital será inaugurada às 9h desta quarta-feira no km 10, da SC-401, próximo à praça de pedágio desativada. Será a oitava unidade no Estado e 15ª no Brasil.    Diferencial é a oferta de produtos em atacado e varejo  A loja que oferece produtos em atacado e varejo, contará com 9.000 produtos diferentes. Haverá departamentos de mercearia, bebidas, perecíveis, perfumaria, limpeza e bazar. O empreendimento do Grupo Pereira vai gerar 150 empregos diretos e 80 indiretos. Foram investidos R$ 25 milhões na construção. Com uma grande rede de lojas, o Grupo Pereira atua com as bandeiras Comper, Fort Atacadista e Atacado Bate Forte. Estão presentes nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Santa Catarina, além de Brasília.  Para este ano, o Grupo Pereira projeta um faturamento de aproximadamente R$ 4 bilhões. Sua posição é de destaque na Abras (Associação Brasileira de Supermercados), ocupando a 12ª posição. Com os investimentos previstos, até o fim do ano serão 61 lojas, além da geração de mais de 2.000 novos postos de trabalhos. A rede possui projetos socioambientais, com programas como Troco Solidário, Alimente a Esperança e Plante uma Árvore. Fonte: Notícias do Dia- 05-02   FGV: baixa renda tem inflação abaixo da do consumidor A taxa do IPC-C1 de janeiro, de 0,71%, permaneceu abaixo da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,99% em janeiro. Ambos são calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa de inflação acumulada em 12 meses do IPC-C1 também se posicionou em patamar inferior, aos 4,70%. Em igual período, o IPC-Br subiu 5,61%. Apesar disso, grupos como alimentação e despesas diversas no IPC-C1 ficaram pressionados acima do índice geral, com taxas de 6,49% e 8,43%, respectivamente. Em janeiro, a aceleração ocorreu em cinco das oito classes de despesa pesquisadas. Os destaques foram Despesas Diversas (0,48% para 3,80%); Educação, Leitura e Recreação (0,45% para 2,99%), influenciados por cigarros (0,68% para 6,59%) e cursos formais (0,00% para 9,29%), respectivamente. Além disso, a Alimentação registrou pequeno avanço, de 0,71% para 0,80% na passagem para janeiro, influenciada por uma queda menor em laticínios (-4,14% para -3,13%), item de peso no orçamento das famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Itens como cebola e cenoura também tiveram forte aceleração. A cebola subiu 28,90% em janeiro, depois de alta de 16,58% em dezembro. Já a cenoura avançou 39,42%, depois de alta de 13,19% no último mês de 2013. Apesar disso, os preços do tomate cederam 9,58%, invertendo parte da alta de 11,12% registrada em dezembro. Também aceleraram em janeiro os grupos Habitação (0,54% para 0,56%) e Comunicação (-0,02% para 0,13%), puxados por eletrodomésticos (0,17% para 0,66%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-1,42% para 1,19%), respectivamente. Em contrapartida, desaceleraram os grupos Vestuário (0,52% para -0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,24%), com o alívio nas roupas (0,61% para -0,32%) e nos medicamentos em geral (0,16% para -0,14%). O grupo Transportes, que vinha sendo fortemente influenciado pelo reajuste dos preços da gasolina ao longo do mês de dezembro, arrefeceu a alta de preços. Com a passagem do efeito do reajuste, a gasolina saiu de alta de 4,04% para queda de 0,05%, o que levou o grupo a subir 0,30% em janeiro, contra 0,67% no último mês de 2013.  Fonte: O Estado de São Paulo – 05-02   Falências recuaram 25,75% em janeiro, informa Serasa Em janeiro de 2014 foram efetuados 124 pedidos de falência em todo País, contra 167 requerimentos no mesmo mês do ano passado  O Indicador de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian, mostrou que em janeiro de 2014 foram efetuados 124 pedidos de falência em todo País, contra 167 requerimentos no mesmo mês do ano passado, o que representa uma queda de 25,75%. Em dezembro de 2013, o total foi de 120 pedidos. Dos 124 registros de falência de janeiro, 72 foram feitos por micro e pequenas empresas, 31 por médias e 21 por grandes. Para os economistas da Serasa Experian, o atual cenário de reduções graduais dos níveis de inadimplência, tanto dos consumidores quanto das empresas, tem contribuído para o recuo nos pedidos de falências. Desde 2005, quando entrou em vigor a nova Lei de Falências, o mês com o menor número de requerimentos segue sendo fevereiro de 2013, com 100 pedidos efetuados. Fonte: O Estado de São Paulo – 05-02   Brasil é o país mais dependente de crédito entre os 'cinco frágeis' Entre os países emergentes do grupo apelidado de "Cinco Frágeis", o Brasil foi o que mais aumentou a exposição à dívida bancária externa desde o estouro da crise. Levantamento feito pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra que o total de empréstimos externos tomado por bancos e empresas no Brasil saltou 66,4% desde junho de 2008, o equivalente a US$ 76,8 bilhões. A dependência externa é um dos temas que preocupam analistas diante da atual redução da oferta de crédito internacional. Dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e do Banco Mundial mostram que clientes brasileiros eram responsáveis por US$ 192,6 bilhões em dívidas no exterior em junho de 2013, o último dado disponível. O aumento do montante ficou à frente do observado na África do Sul, Índia, Indonésia e Turquia - os demais países do grupo que têm sofrido com a desconfiança do mercado. Desde junho de 2008, o crédito externo aumentou 61,6% na Índia, ritmo 5 pontos inferior ao visto no Brasil. No restante dos "Cinco Frágeis", o crescimento foi menos intenso: 49,7% na Indonésia e, bem atrás, Turquia (10,5%) e África do Sul (2,1%). Entre os emergentes, o grande tomador de crédito nesse período foi a China, onde a carteira saltou 250,3%. No sentido contrário, países que foram abatidos pela crise tiveram forte redução do endividamento. Na Espanha, por exemplo, a dívida bancária externa diminuiu quase pela metade e recuou 42,8%. Nos EUA, caiu 6,1%. No jargão econômico, é a chamada "desalavancagem" da economia. Esse dado não contempla captações e emissões de dívida realizadas diretamente por bancos, empresas e governos. Também não são somados empréstimos entre sede e filial de empresas. O crescimento de 66,4% do crédito bancário externo para o Brasil é semelhante ao ritmo visto dentro do País. No mesmo período, o total de empréstimos concedidos pelo sistema bancário que opera no País para clientes domésticos aumentou cerca de 70% em dólar, segundo dados do Banco Central. Normalização. As cifras mostram que bancos e grandes empresas aproveitaram a enorme oferta de crédito barato nos EUA, Europa e Japão. O fenômeno foi resultado da política monetária ultrarrelaxada de países ricos que injetaram bilhões de dólares em suas economias para tentar reanimar a atividade. Parte desses recursos acabou direcionada ao crédito corporativo e, assim, chegou ao Brasil. Agora, com a melhora da economia dos EUA e a retirada gradual de estímulos, analistas temem que emergentes sofram com a menor oferta do crédito que era abundante recentemente. "Bancos americanos têm atualmente exposição de cerca de US$ 325 bilhões aos países emergentes que mais têm sofrido com o estresse - ou apenas 2% da carteira. A exposição aos mercados mais delicados, como Turquia e África do Sul, é pequena. Mesmo assim, um choque por esse canal pode afetar as condições do mercado de crédito", dizem os analistas do banco Barclays em relatório que analisa o setor bancário nos EUA. Segundo os economistas do Barclays, o Brasil é o principal destino do crédito bancário americano entre os grandes emergentes, com quase US$ 100 bilhões em empréstimos. Entre os demais países, cerca de US$ 60 bilhões estão emprestados para clientes na Índia, US$ 28 bilhões para a Turquia e US$ 10 bilhões para a África do Sul. Fonte: O Estado de São Paulo – 05-02   Mais famílias se endividam no país em 2013, diz estudo Mais famílias brasileiras estavam endividadas no ano passado, em comparação a 2012. A média em 2013 foi de 62,5% do total contra 58,3% no ano anterior, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (4) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O ano passado foi marcado pela escalada do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), inflação oficial do país, que fechou 2013 em 5,91% - abaixo do teto estabelecido pelo governo, de 6,5%, mas acima do esperado pelo mercado, que previa algo entre 5,82% e 5,83%. De acordo com a entidade, o aumento foi observado em todas as regiões, exceto na região Sul, onde houve queda. Mesmo assim, o Sul teve a maior proporção de endividamento, que chegou a 76% das famílias - em 2012 era 78,6%. Na outra ponta, o Sudeste apresentou o menor percentual, com 56,3% das famílias declarando ter dívidas. Apesar de ter o maior volume de crédito no Sistema de Financiamento Nacional (48,3% das operações acima de R$ 1 mil em outubro passado, segundo o Banco Central), é nessa região que o saldo das operações tem apresentado a menor taxa de crescimento, 15,7% ante a média brasileira de 17%. O Norte (68,2%), o Centro-Oeste (67,8%) e o Nordeste (65,8%) ficaram, respectivamente, na terceira, quarta e quinta posições.   INADIMPLÊNCIA Quanto às famílias inadimplentes, o Sudeste também ficou com o menor percentual, juntamente com o Centro-Oeste. Nessas regiões, 18,8% e 18,9% das famílias, respectivamente, relataram ter contas em atraso. Para a CNC, o resultado está ligado ao baixo comprometimento da renda das famílias, onde metade das famílias endividadas tem de 11% a 50% da renda comprometida por dívidas. No Sul, o número sobe para 63% dos endividados. Segundo a entidade, em 2013 houve queda no número de inadimplentes na maioria do país. O total de famílias brasileiras com dívidas em atraso caiu de 21,4% em 2012 para 21,2% no ano passado. No entanto, a região Norte apresentou alta no período e registrou o maior percentual: 25,9% estavam com dívidas atrasadas em 2013, em relação a 20% no ano anterior. As famílias que disseram não ter condições de pagar suas dívidas atrasadas e que, portanto, continuariam inadimplentes representaram 6,9% do total na média de 2013   CARTÃO DE CRÉDITO O estudo mostra que o cartão de crédito é o tipo de dívida mais citado pelas famílias de todo o país. As outras formas de endividamento variam de acordo com as regiões. O cartão de crédito é também o que apresenta as maiores taxas de juros. Em dezembro do ano passado, a taxa de juros do cartão era de 9,37% ao mês, contra 1,65% ao mês do financiamento de automóveis em bancos. O carnê se destaca no Norte (45,8%) e o financiamento de carro, no Centro-Oeste, com 23,3%. Fonte: Folha de São Paulo – 05-02   Inadimplência tem queda forte e bancos lucram mais O fantasma da inadimplência, que assombrou os grandes bancos privados por mais de dois anos, está afastado. Itaú Unibanco e Bradesco terminaram dezembro com o menor índice de calote dos últimos cinco anos - de 3,7% e 3,5%, respectivamente. No Santander, o indicador de 3,7% é o menor desde a fusão com o Banco Real, concluída em 2009. O problema foi superado graças ao controle mais firme da qualidade dos desembolsos. Com isso, os três maiores bancos privados do país registraram um lucro líquido conjunto de R$ 29,8 bilhões no ano passado, com expansão anual de 7,63%. A migração para linhas de empréstimo com mais garantias, como o financiamento imobiliário e o crédito consignado, derrubou as despesas com inadimplência dos três bancos em 14,1%, para R$ 44,9 bilhões. Foram R$ 7,4 bilhões a menos para cobrir empréstimos com pagamento em atraso. Os modelos internos de avaliação de risco dos tomadores de empréstimo também se tornaram mais rígidos. "Estamos colhendo os frutos das políticas de ajuste de risco e de crédito que começaram em 2011", afirmou Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, que teve R$ 15,7 bilhões de lucro líquido no ano passado. O Bradesco lucrou R$ 12 bilhões e o Santander, R$ 2,1 bilhão. O aumento do lucro não veio apenas do controle da inadimplência. As receitas com serviços e tarifas deram contribuição importante para os balanços, principalmente em um cenário mais fraco de crédito. Elas somaram R$ 51,3 bilhões, com crescimento de 16,1% em relação a 2012. No caso do Itaú, a incorporação da credenciadora de cartões Rede (ex-Redecard) deu um impulso extra às receitas de serviços e tarifas, que alcançaram R$ 22,2 bilhões, com alta de 22,1% em 12 meses. Tanto para o Bradesco quanto para o Santander, os cartões também trouxeram contribuições relevantes. O estoque de empréstimos dos três bancos somou R$ 962,8 bilhões, expansão de 10,8% em 2013, abaixo dos 14,6% da média do sistema, que foi puxada pelas instituições públicas. Fonte: Valor Econômico – 05-02   Tarifa para saque com cartão de crédito dobra, aponta Proteste Proteste Associação de Consumidores comparou a mesma tarifa em 90 modalidades de cartões. Foto: Divulgação O consumidor faz um mau negócio ao sacar com o cartão de crédito, pois além dos elevados juros cobrados, a tarifa dobrou de valor em relação ao passado, em alguns bancos. Foi o que constatou a Proteste Associação de Consumidores ao comparar essa tarifa de 90 modalidades de cartões. No Itaú, para os diferentes tipos de cartão, o valor para saque nacional passou de R$ 5,00 para R$ 10,00, mas para saque internacional a cobrança se manteve em R$ 20,00. No Bradesco, o valor cobrado para saque no país se manteve em R$ 7,90, mas foi reajustado para o exterior, passando de R$ 7,90 em março do ano passado, para R$ 12,00 nos diferentes tipos de cartão. Mas na maioria dos bancos não houve alteração da tarifa este ano. Banrisul, Caixa Econômica, Losango, Banco do Brasil e Diners mantiveram os valores cobrados para saque nacional e internacional. Além da cobrança da anuidade, podem incidir sobre a fatura quatro tipos de juros e todos eles podem ser evitados. É possível fugir dos juros no crédito rotativo se pagar o valor total da fatura e na data do vencimento. O Custo Efetivo Total pode chegar a 700% ao ano, conforme estudo feito recentemente pela PROTESTE. Os juros da função saque, que segundo estudo feito pela Proteste no ano passado, podem chegar a 628%, são fáceis de evitar, basta não sacar com o cartão de crédito. Compensa pagar os juros do cheque especial, por um ou dois dias, ou contratar um crédito pessoal do que retirar o dinheiro no cartão, avalia a Associação. E usar o cartão no exterior só vale a pena em situações de emergência, pois ainda incide a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ideal é programar-se para pagar toda a fatura para fugir dos juros no parcelamento da fatura. E para evitar os juros cobrados no parcelamento da compra, o aconselhável é optar por lojas que ofereçam essa facilidade sem juros. Os bancos só podem cobrar cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito: anuidade, emissão de segunda via do cartão, tarifa para uso na função saque, para uso do cartão no pagamento de contas e no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito. Fonte: Economia SC – 05-02

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