CDL

menu

Clipping Diário - 05, 06 e 07/12/2015

Publicado em 07/12/2015
Clipping Diário - 05, 06 e 07/12/2015

Bom dia, Prezados,
segue o Clipping do final de semana e desta segunda-feira. Desejo a todos uma excelente leitura.
CDL de Florianópolis Entrevistas Emissora: Band SC - Programa Olhares
Fonte: Sergio Arruda e Major Gelásio Pires
Pauta: Campanha "Não dê dinheiro aos flanelinhas" - 1º bloco
Link: http://bandsc.com.br/programas/olhares.html 
Emissora: RBS TV - RBS Notícias
Fonte: Lidomar Bison
Pauta: Expectativa para vendas de Natal
Link: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/rbs-noticias/videos/t/edicoes/v/comercio-comeca-atender-em-horario-especial-de-fim-de-ano/4656939/ 

Geral Sábado - 05/12 Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Conhecida por Praça dos Bombeiros, a Praça Getúlio Vargas será revitalizada pela WOA Empreendimentos Imobiliários. O projeto do paisagista Jordi Castande retomará os eixos visuais e a perspectiva original da praça. A fonte, principal atração do local, receberá nova pintura e jogos de luz e outras melhorias como a inserção de novos mobiliários urbanos, vegetação e manutenção da iluminação. As obras iniciam em dezembro com entrega para março de 2016.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Unidos contra a demarcação O presidente do Sinduscon, Hélio Bairros, encaminhou mensagem de cumprimentos ao prefeito Cesar Souza Junior pela decisão de não fornecer à Superintendência do Patrimônio da União (SPU) o cadastro imobiliário do município para a nova demarcação das áreas de Marinha. O prazo estipulado pelo governo federal para entrega da lista venceu na terça-feira, conforme noticiou este Visor. De acordo com Bairros, o Sinduscon vai à Justiça contra as novas regras propostas pelo governo federal.
Domingo - 06/12 Fonte: Diário Catarinense Termina nesta segunda-feira prazo para pagamento do FGTS de novembro para domésticos Termina nesta segunda-feira o prazo para o empregador fazer o pagamento do Simples Doméstico referente à folha de novembro de 2015 dos empregados domésticos, que inclui também a antecipação da primeira parcela do 13º salário. Até a última sexta-feira, mais de 950 mil empregadores domésticos haviam emitido o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) para pagamento do Simples Doméstico, o que corresponde a aproximadamente 76% do total das guias emitidas para a folha de pagamento de outubro de 2015. O eSocial é uma ferramenta do governo federal que unifica o envio de informações e o pagamento de tributos e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo empregador aos seus empregados domésticos. De acordo com a lei, os patrões terão que recolher de 8% a 11% de contribuição previdenciária, de responsabilidade do empregado dependendo do salário, 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador, 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho, 8% de recolhimento para o FGTS e 3,2% para o fundo de demissão por justa causa.
Segunda-feira - 07/12 Fonte: Diário Catarinense Florianópolis terá coleta diária de resíduos sólidos nos principais balneários durante o verão A coleta de resídios sólidos em Florianópolis terá mudanças a partir do dia 26 de dezembro. Segundo a Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap), o serviço passará a ser feito diariamente nos principais balneários de Florianópolis. A empresa também anunciou que não terá coleta convencional ou seletiva no dia 25 de dezembro, feriado de Natal. As mudanças irão afetar especialmente as praias do Leste e do Norte da cidade. A previsão é de que tenha coleta convencional diariamente na: Avenida das Rendeiras, geral da Joaquina, Barra da Lagoa, região comercial da Lagoa da Conceição, Canasvieiras, Jurerê Tradicional, Praia do Forte, Ingleses, Santinho, Campeche (nas avenidas Pequeno Príncipe e do Campeche até o Riozinho), Daniela, Jurerê Internacional e gerais do Morro das Pedras, Armação, Pântano do Sul, Açores. As praias do Norte da Ilha terão a coleta de lixo no período noturno a partir desta data, com exceção de Jurerê Internacional onde ela continuará durante o dia. Para isso, a Comcap irá reforçar as equipes com a contratação temporária de 25 auxiliares operacionais, 75 garis e 16 motoristas. A expectativa da companhia é que o movimento de turistas aumente em 30% durante os meses da alta temporada em Florianópolis.
Fonte: Diário Catarinense TCU analisará recurso do governo nas pedaladas fiscais Depois da aceitação do pedido de impeachment, o governo Dilma Rousseff deve ter, nesta semana, uma nova derrota. O Tribunal de Contas da União (TCU) analisará o recurso do governo no processo das "pedaladas fiscais" e deve referendar a condenação da prática, considerada pelos ministros como uma infração da Lei de Responsabilidade Fiscal. O advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, lamentou a decisão do ministro-relator do recurso no TCU, Vital do Rêgo, de pautar esse julgamento neste momento. — O ambiente atual é muito ruim, não sei se seria o momento mais adequado para se debater isso com tranquilidade, mas respeito a decisão do relator — comentou Adams em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo. — A decisão do plenário pode levar a derrota, que, aliás, considerando os precedentes, acho até provável. Mas isso não me causa espécie. Ainda está pendente o julgamento das responsabilidades, o que, em última hipótese, será levado à Justiça — afirmou Adams. Vital do Rêgo foi senador pelo PMDB antes de assumir o cargo no tribunal. Ele deu indicações internas de que seguirá, em seu voto, a visão da área técnica do TCU. Nesse sentido, o governo perderá. O relator, que deve ser seguido pelos colegas, reforçará o entendimento do tribunal dado em abril. Naquele mês, de forma unânime, os ministros condenaram o governo pelas "pedaladas" e consideraram a manobra uma infração da Lei de Responsabilidade Fiscal. Vital também deve decidir o que o Banco Central deve fazer — se registrará ou não as dívidas geradas pelo governo com as pedaladas nas estatísticas oficiais de endividamento. O julgamento que ocorrerá na quarta-feira será o penúltimo passo para o fim do processo das pedaladas, que deverá ocorrer somente em 2016, com a atribuição de responsabilidade dos 17 envolvidos. Nesse ponto final, o TCU poderá decidir pela inabilitação para o serviço público de autoridades do governo, o que exigiria a demissão imediata dos citados. Entre os envolvidos estão o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e da Petrobras, Aldemir Bendine, que foi presidente do Banco do Brasil, além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin. O que são as pedaladas fiscais As pedaladas fiscais consistem em atrasos reiterados no repasse de recursos do Tesouro Nacional aos bancos públicos, ocorridos principalmente em 2013 e 2014, para o custeio de programas sociais. A prática, considerada ilegal pelo TCU, permitiu que o governo Dilma inflasse artificialmente seus resultados e melhorasse o superávit primário em determinados períodos. O relatório da área técnica do TCU sobre o caso, que embasou os votos dos ministros do Tribunal na análise das contas de 2014 de Dilma, considerou as pedaladas um procedimento irregular. As irregularidades — Não contabilização de dívidas do governo com Banco do Brasil, BNDES e FGTS (R$ 40,2 bilhões acumulados até 2014): descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (art. 1); — Adiantamento da Caixa para pagar Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial (R$ 7 bilhões em 2014): descumprimento da LRF (art. 1, 32, 36 e 38); — Adiantamentos dados pelo FGTS à União para cobertura de despesas no Minha Casa Minha Vida (R$ 1,4 bilhão): descumprimento da LRF (art. 32); — Adiantamentos concedidos pelo BNDES à União para cobertura de despesas no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI): descumprimento da LRF (art. 1, 32, 36); — Pagamento de dívida contratual junto ao FGTS do Minha Casa Minha Vida sem autorização do orçamento: descumprimento da LRF (art. 1, 3, 5 e 32) e da Constituição (art. 167); — Uso de recursos além do aprovado no orçamento por estatais ligadas a Petrobras, Telebras e Eletrobras: inobservância da Constituição (art. 167); — Ausência de contingenciamento de despesas discricionárias da União de pelo menos R$ 28,54 bilhões, quando já se sabia que não haveria dinheiro para gastar: descumprimento da LRF (art. 1 e 9); — Existência de distorções no Plano Plurianual 2012-­2015, tornando-­o sem confiabilidade: descumprimento da Constituição (art. 37); — Condicionamento de aumento de gastos públicos à aprovação de lei no parlamento que mudava meta de superávit: inobservância da Constituição (art. 37), da LRF (art. 1) e da Lei Orçamentária (Art. 118); — Inscrição irregular em Restos a Pagar (dívida de curto prazo) de R$ 1,367 bilhão referente a despesas do Minha Casa Minha Vida no exercício de 2014: descumprimento da Constituição (art.37), da LRF (art. 1) e da Lei que regula os orçamentos (art. 36, 35 e 67); — Omissão de transações deficitárias da União junto ao Banco do Brasil, ao BNDES e ao FGTS nas estatísticas dos resultados fiscais de 2014: descumprimento da LRF (art. 1) e da Constituição (art. 37).
Fonte: Diário Catarinense - Laine Valgas Laine Valgas: agora será possível fazer passeio virtual no Mercado Público de Florianópolis Quem ainda não conheceu de perto nosso novo Mercado Público de Florianópolis, depois da reforma, vai poder fazê-lo sem sair de casa, a partir de agora: logo mais, às 19h, na Assembleia Legislativa, na Capital, este patrimônio ganha um site moderno, temático, com um tour virtual por dentro das dependências do prédio histórico, que tem a ideia de recriar ao máximo a sensação de realidade para quem acessar a plataforma. Aliás, esse é o primeiro ambiente de Florianópolis a usar a tecnologia do tour virtual. Além de fotos e dados históricos do Mercado, haverá informações sobre todos os 115 boxes que estão atualmente em funcionamento, onde se poderá fazer uma pesquisa de lojas, divididas por segmentos: alimentação, artesanato, calçados, confecção, serviços, empório, peixaria e açougue e comércio em geral. No site, a população terá acesso também a todas as programações musicais e culturais que acontecerem no Mercado Público. Ele poderá ser acessado a partir de amanhã, através deste site.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Reforço nas pontes O velho problema do congestionamento que se espalha por toda Florianópolis quando qualquer veículo quebra nas pontes Pedro Ivo ou Colombo Salles finalmente vai ganhar uma solução. Nos próximos dias a prefeitura deve colocar em operação o guincho (foto) com capacidade para rebocar caminhão ou ônibus nas respectivas pistas. O equipamento ficará na cabeceira da ponte no sentido Ilha-Continente.
Fonte: G1 Mercado financeiro prevê queda de 3,5% do PIB em 2015 Para a inflação, expectativa é de mais avanço, fechando o ano em 10,44%. Previsão para juros subiu em 2016 e estimativa para investimento caiu. A previsão dos economistas do mercado financeiro é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2015 em 10,44% e o Produto Interno Bruto (PIB) registre queda de 3,5%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando houve retração de 4,35%. Os valores estão acima das estimativas divulgadas na semana anterior pelo boletim Focus, do Banco Central. No último boletim, o mercado previa que o IPCA chegaria a 10,38% no final deste ano e que o PIB recuaria 3,19%. Para 2016, a expectativa subiu para a inflação oficial, para 6,7%, e para a queda do PIB, -2,31%. IPCA Essa foi a décima primeira alta seguida no indicador de inflação. O BC informou, no fim de setembro, que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017. PIB Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No mês passado, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 3,38% até setembro. Na semana passada, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,7% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país segue em recessão. No segundo trimestre, o PIB teve baixa de 2,1% (dado revisado). Taxa de juros Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em novembro, o maior patamar em nove anos, o mercado subiu a estimativa da Selic em 2016 de 14,13% para 14,25% ao ano. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 ficou mantida em R$ 3,95 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,20.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 ficou igual ao da última projeção: US$ 15 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit recuou de US$ 31,68 bilhões para US$ 31,44 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 62,8 bilhões para 62,60. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 58 bilhões para US$ 57 bilhões.
Fonte: Folha de S.Paulo Inadimplência já atinge 59 milhões e só deve cair em 2017 Com a recessão mais prolongada, a piora do desemprego e a contínua deterioração dos indicadores da economia, a inadimplência deve continuar em alta e só ceder a partir de 2017. A tendência é apontada pela ANBC (Associação Nacional de Birôs de Créditos), entidade recém-criada e que reúne as maiores empresas desse segmento, e economistas de entidades do setor de crédito e financiamento. São 59 milhões de consumidores (CPFs) impedidos de obter crédito até o fim de outubro deste ano, de acordo com estimativa da associação. Juntos, eles somam
R$ 255 bilhões em dívidas em atraso (30 a 60 dias) com bancos (financiamento de carros, imóveis etc.) ou contas de luz, água, telefonia, além de débitos com o varejo. No final de agosto, eram 57,2 milhões de pessoas incluídas no cadastro de inadimplentes, com R$ 246 bilhões de dívidas. O total de devedores em outubro foi projetado pela Serasa Experian, uma das empresas da ANBC. Ainda é uma estimativa porque desde setembro voltou a vigorar em São Paulo uma lei estadual que obriga o envio de carta registrada (AR, ou com aviso de recebimento) para o devedor, antes de incluir seu nome em cadastros de inadimplência (as listas sujas). Como parte dos devedores se recusa a assinar a carta AR e parcela das empresas deixou de enviá-las (porque elas têm custo maior que as cartas simples), uma fração das dívidas não está sendo negativada (entrando no cadastro), segundo as empresas de proteção de crédito. O assunto está sendo avaliado pela Justiça, após as empresas do segmento e a ANBC questionarem a lei, e deve ser julgado na quarta-feira (9). Descontrole Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian, afirma que um dos fatores que vão manter a inadimplência em alta é o desemprego. A perda do posto de trabalho é vista como a principal razão para o descontrole das dívidas, aponta pesquisa feita pela empresa com 8.288 consumidores. "Se a recessão estancar em 2016, as empresas ainda vão demorar para voltar a contratar. Na melhor das hipóteses, a inadimplência cede em 2017." A taxa de desemprego subiu para 8,9% no terceiro trimestre deste ano, segundo dados do IBGE (Pnad contínua). No mesmo trimestre de 2014, foi de 6,8%. Sinal da tendência de alta da inadimplência, diz Rabi, é que os cinco maiores bancos do país já aumentaram suas provisões para perdas com calotes (de pessoas físicas e jurídicas), segundo consta nos balanços divulgados. Cálculo do economista mostra que o percentual de provisão passou para 5,8% no terceiro trimestre, ante 5,1% em igual período de 2014. Ou seja: de todo o crédito emprestado pelas cinco instituições, 5,8% serão perdidos. No crédito consignado, a inadimplência teve alta de 10% na comparação de dezembro de 2014 com outubro deste ano, entre os trabalhadores do setor privado que recorreram a esse tipo de empréstimo, segundo dados mais recentes do Banco Central. Nesse mesmo período, o volume de crédito dessa carteira aumentou 0,9% (passou de R$ 19,2 bilhões para
R$ 19,3 bilhões em outubro). O economista Flávio Calife, da Boa Vista SCPC, estima que a taxa de inadimplência chegue a 6,5% no fim de 2016, com inflação, desemprego e juros em alta. "Deve fechar neste ano a 5,9%. No próximo, deve continuar subindo de formal lenta e gradual." Em janeiro, estava em 5,3%. Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, chama a atenção para o endividamento no setor de serviços. "Bancos e comércio conseguem de uma forma mais rápida ajustar o crédito à situação da economia. Na área de serviços, não é assim." Outro fator que ela destaca é a menor contratação de temporários neste fim de ano, que eleva a tendência de alta da inadimplência por causa da ausência de renda extra. No ano passado, por exemplo, a inadimplência recuou em dezembro 0,9% ante novembro. "Neste ano, nove em cada dez empresários não vão contratar temporários no varejo e em serviços. Além disso, o 13º salário será mais 'magrinho' porque muita gente perdeu o emprego e receberá valor menor. A inadimplência não deve cair no final do ano." José Cláudio Securato, presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo), também prevê alta da inadimplência. "Até as mudanças nas regras do seguro-desemprego devem contribuir para a alta. Mas muita gente vai deixar de acessá-lo com as novas regras." Nicola Tingas, economista-chefe da Acrefi, diz que a inadimplência não deve crescer somente entre as pessoas físicas mas também entre as empresas. "O fechamento de micro e pequena empresas tem sido enorme. Quem falava no país crescer 1% em 2016 já fala em queda de 3%. Sem investimento e com setores paralisados na economia, como óleo e gás, construção pesada, construção civil, as empresas estão em dificuldade para honrar compromissos." Finanças sob controle

Veja dicas para renegociar suas dívidas 1) Faça as contas
Entenda seus ganhos líquidos e despesas fixas e variáveis e o quanto pode ser disponibilizado para quitar a dívida atrasada
Existe renda extra (bens ou bonificação salarial) que permita fazer uma proposta à vista para quitar a dívida? 2) Proposta
Negocie diretamente
com o credor, sem contratar intermediários, que cobram taxas adicionais pelo serviço Se não estiver de acordo com a proposta do credor, faça uma contraproposta, considerando as contas feitas previamente. Não assuma um compromisso que não será cumprido 3) Pós-negociação
Evite assumir uma nova despesa com a qual você
não poderá arcar Tenha certeza de que pode contar com dinheiro de terceiros ou com a venda de bens ainda não comercializados.
Fonte: Folha de S.Paulo Inflação: entenda por que o salário parece mais curto a cada mês Se você tem menos de 40 anos, faz parte dos quase 70 milhões de brasileiros que nunca tiveram de fato que se preocupar com a inflação: ainda não era adulto em 1993, quando os preços subiram 2.477% em um ano e os produtos chegavam a subir de preço mais de uma vez ao dia. Desde o Plano Real, em 1994, o pico mais alto alcançado pela carestia foi em 2002, quando o índice bateu em 12,53%, mas foi contido pelo BC. A inflação, que agora volta a se aproximar dos dois dígitos, é o que faz com que o salário perca valor a cada dia, se não for imediatamente aplicado em um investimento financeiro adequado. Nesse patamar, perto dos 10%, ela também provoca outro fenômeno desconhecido de boa parte dos brasileiros –e talvez já esquecido pelo restante: faz perder a noção de o que é caro ou barato. Entenda o que é, afinal, a inflação e o que fazer para se proteger de seus efeitos. Para entender o dragão... 1 O que é inflação? É o aumento generalizado de preços ao longo do tempo 2 O que provoca inflação? Há três causas principais: > quando a procura pelos produtos e serviços é maior que a oferta (chamada de inflação de demanda). Pode acontecer por aumento do poder de compra ou por restrições na oferta (como uma seca, por exemplo) > quando o custo de produção se eleva e é repassado para os preços (chamada de inflação de custo ou de oferta). É a que ocorre quando o dólar sobe > quando os preços são remarcados por causa da inflação passada (chamada de inflação inercial). Acontece, por exemplo, em reajustes de aluguel, mensalidades escolares ou no reajuste anual de medicamentos e tarifas de transporte público. 3 Por que há diferentes índices de inflação? Cada índice acompanha a variação de preços de uma determinada cesta de produtos. O IPCA, por exemplo, que o índice acompanha a cesta de consumo de famílias com rendimentos mensais entre 1 e 40 salários mínimos, seja qual for a fonte de renda, residentes nas áreas urbanas. O INPC, por sua vez, abrange as famílias com rendimentos vindos de salário, entre 1 e 5 salários mínimos, nas áreas urbanas 4 Qual o impacto para os brasileiros? A moeda perde poder de compra. Os preços de alimentação e bebidas, por exemplo, subiram 10,39% nos 12 meses encerrados em outubro. Ou seja, há um ano uma família pagava R$ 100 para comprar alimentos e bebidas; hoje paga R$ 110,39 pelos mesmos produtos. ...E para se proteger da fera 1 Compare preços Uma pesquisa nesta semana, por exemplo, mostrava que um mesmo modelo de celular podia custar entre R$ 521 e R$ 1.069 2 Use aplicativos de comparação Para economizar tempo e combustível, teste aplicativos que permitem pesquisar preços. 3 Antecipe as compras Como o salário vai perdendo poder de compra ao longo do mês, prefira usá-lo para o que já sabe ser necessário assim que o receber 4 Faça compras em grupo Atacadistas e atacarejos praticam preços mais baixos, mas, em geral, vendem apenas em grandes quantidades. Para evitar desperdício ou perda da data de validade, reúna parentes ou amigos e faça compras em grupo. 5 Negocie os reajustes Como o momento atual no Brasil é não só de inflação, mas também de recessão, negocie reajustes como os de aluguel ou mensalidades. A crise propicia que, para não perder o inquilino ou o cliente, o proprietário fique mais propenso a reduzir o aumento de preço 6 Atenção aos contratos Preste atenção ao índice que está sendo usado para definir reajustes, pois ele pode variar muito. Em 2014, por exemplo, o IGP-M variou 3,69%, enquanto o IPCA foi de 6,41% 7 Não deixe dinheiro parado na conta Procure alternativas de investimento que pelo menos compensem a desvalorização provocada pela inflação. Fonte: SPC Brasil Para economizar, 31% dos brasileiros costumam participar de amigo secreto, mostra SPC Brasil 86% dos consumidores irão participar de comemorações de Natal, com um gasto médio de R$ 197. 62% comprarão roupas ou calçados novos para usar nas celebrações

Mesmo com a economia em crise, no final de ano não devem faltar presentes e comemorações de Natal. Quando os gastos começam a aumentar sem planejamento, o jeito é utilizar estratégias para aliviar o bolso na hora da compra. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada dez brasileiros (65,6%) costumam participar de amigo secreto, e para 30,6% a principal justificativa é a economia de dinheiro que a brincadeira proporciona. A grande maioria (85,5%) irá participar de comemorações de Natal no geral, com um gasto médio de R$ 196,85. Por outro lado, o levantamento também indica que 21,1% dos entrevistados não pretendem participar de nenhum amigo secreto por estarem sem dinheiro e outros 9,6% afirmam que não gostam da comemoração, mas participam a fim de não serem considerados antissociais. Para o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, as compras de fim de ano devem ser bem pensadas e planejadas para não impactar negativamente no orçamento dos consumidores brasileiros. “O amigo secreto, ou amigo oculto, como também é conhecido, é uma ótima oportunidade para driblar os efeitos da crise econômica e economizar sem abrir mão do ato de presentar, já que é comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, explica. “Além disso, a confraternização coletiva resolve a obrigação de ter de presentear várias pessoas já que cada um se encarrega de apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente.” Na média, cada brasileiro participará dois amigos secreto no final do ano e vai gastar um valor médio de R$ 51,10, sendo que 43,6% dos entrevistados ainda não definiram essa quantia. Vignoli indica: “A estratégia de estipular uma quantia acessível a ser gasta pelos participantes faz com que o foco esteja na criatividade e no desejo de agradar o presenteado, e não no valor financeiro”.

56% não sabem quanto irão gastar com comemorações de Natal Quando o assunto é Natal, não é apenas o presente que sai do bolso do consumidor. Existem gastos também para realizar as comemorações das festas de confraternizações. Cerca de 62,6% participam das comemorações com amigos e familiares mesmo se tiverem que pagar – já 22,9% também participam, mas somente se as comemorações não tiverem custo. Neste ano, o valor médio a ser desembolsado deve chegar a R$ 196,85, e 56,2% dos brasileiros ainda não sabem quanto irão gastar. De acordo com a pesquisa, as comemorações acontecerão principalmente na casa em que reside o entrevistado, para 50,1% dos entrevistados, ou na casa de parentes e amigos (37,4%), e para 70,4% a divisão das despesas será feita contribuindo financeiramente ou com algum prato para a festa. Outros 19,0% irão participar de festas nas quais apenas uma pessoa irá arcar com todas as despesas. O educador financeiro lembra que os gastos nas comemorações de Natal ainda vão além do presente e da ceia ou festas. “Durante as comemorações muitas pessoas querem estar bem vestidas e para isto acabam comprando roupas novas. Na pesquisa, 61,7% dos entrevistados afirmam que comprarão alguma roupa, calçado ou acessório novo para usar nas celebrações”, alerta Vignoli. “Embora não seja necessário, se as pessoas desejarem isto só deve ser feito se não causar prejuízos ao orçamento ou gerar dívidas futuras para 2016. Uma boa saída é comprar somente um item e não uma roupa completa”, conclui.

galeria de imagens

Compartilhar: