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Clipping Diário - 05, 06 e 07/03/2016

Publicado em 07/03/2016
Clipping Diário - 05, 06 e 07/03/2016

CDL de Florianópolis

Notícias do Dia - Carlos Damião


Sábado - 05/03 Fonte: G1 Novos horários de ônibus passam a ser oferecidos na capital; confira Aumento de viagens segue determinação municipal, segundo consórcio. Algumas mudanças já estão em vigor e outras ocorrem até dia 14 de março. Novos horários de ônibus passaram a ser oferecidos em Florianópolis, informou o Consórcio Fênix.
A partir deste sábado (5), a linha 2120 – Executivo Barra da Lagoa ganhou uma viagem aos sábados, com saída às 17h do Terminal Cidade de Florianópolis e duas aos domingos, saindo às 16h do Terminal Cidade de Florianópolis e às 17h05 do bairro.
A linha 4124 – Executivo Caieira da Barra do Sul também ganhou mais dois horários aos sábados: às 7h15, saindo do bairro, e às 13h10, no Terminal Cidade de Florianópolis.
Com a volta às aulas, a linha 184 – Udesc via Beira-Mar agora tem três novas partidas: 10h05, 10h38 (saída do bairro) e 10h40 (saída do TICEN).
Já a linha 7 – TIRIO – TITRI vai ganhar uma nova viagem às 7h (saída TIRIO) a partir do dia 14 de março.
De acordo com o consórcio, o aumento do número de viagens segue determinação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.
Domingo - 06/03 Fonte: Notícias do Dia Museu da História da Cidade deve abrir suas portas para o público em Florianópolis em 2017 Restauração, em fase final, deve ser concluída em julho deste ano. A fachada revela a beleza do futuro museu Ao abrir as suas portas para o público em 2017, o novo Museu da História da Cidade terá o desafio de contar para moradores e turistas de Florianópolis a história do desenvolvimento do município ao longo dos últimos séculos. O equipamento cultural, que tem a proposta de repensar o passado assim como apresentar o desenvolvimento socioeconômico da Capital para os seus visitantes, promoverá o resgate histórico – resgate este que está diretamente relacionado com a importância do imóvel onde será instalado, que já sediou a cadeia municipal, a Câmara de Vereadores e o gabinete da Prefeitura de Florianópolis. O Museu da História da Cidade ocupará a antiga Casa da Câmara e Cadeia, localizada no Centro Histórico do município, que foi construída em 1771 e passa por restauração desde setembro de 2014. As obras no patrimônio durarão um tempo maior que o previsto e deverão ser finalizadas em julho deste ano, quando o equipamento será entregue para o Sesc (Serviço Social do Comércio), empresa responsável pela instalação e administração do museu.“Estamos na fase de acabamento, a previsão de entrega é para julho. É o edifício público mais antigo do Centro da cidade, um imóvel emblemático, por isso o restauro é complexo e envolve estudos arqueológicos e recuperação de peças históricas nas áreas da fachada, no telhado e esquadrias. É um trabalho que está sendo feito em conjunto com diversas entidades”, afirma Rafael Hahne, secretário municipal de Obras da Prefeitura de Florianópolis. A restauração na antiga Casa da Câmara e Cadeia envolve equipes técnicas do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Sephan (Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Município), Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), Secretaria de Obras da Capital, além da empresa de engenharia Concrejato, contratada para executar as obras no local –, que mantém atualmente cerca de 30 operários trabalhando no imóvel. O valor para o restauro e ampliação do imóvel, que contará com um prédio anexo, é de R$ 6 milhões, sendo R$ 4 milhões provenientes do Iphan advindos do FNC (Fundo Nacional de Cultura) e R$ 2 milhões em contrapartida da Prefeitura de Florianópolis – deste montante total, já houve cerca de 50% do investimento, de acordo com a administração municipal. “Realizamos vistorias semanais de acompanhamento com uma equipe técnica de arquitetura e arqueologia. Ainda falta a construção de todo o prédio anexo, a finalização do restauro do primeiro pavimento e alguns acabamentos”, observa a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Liliane Janine Nizzola, que confirma que a previsão de finalização das obras de restauro para julho deste ano. Em 2015, o Sesc ganhou a licitação pública para assumir a gestão do novo Museu da História da Cidade de Florianópolis – a empresa venceu por um lance de mais de R$ 9,1 milhões, R$ 6,5 milhões a mais do que o mínimo exigido, e assume a administração do museu durante os próximos 20 anos, conforme rege o edital de licitação. Assim que entregue o imóvel, o Sesc terá dois anos para se adequar e implantar oficialmente o museu. O novo Museu da História da Cidade contará com 10 salas e duas áreas de circulação. De acordo com o Sesc de Santa Catarina, o projeto define que os espaços do museu serão os de recepção e bilheteria, sala de exposições de curta duração, Centro de Referência do Patrimônio Cultural de Florianópolis, sala de guarda de material de apoio expográfico, espaço multiuso (auditório e espaço educativo), guarda volumes, laboratório de conservação e restauração, reserva técnica, sala de exposição de longa duração, Unidade de Apoio e Extensão, cafeteria e loja – espaços comerciais que terão a gestão do próprio Sesc. Espaço dinâmico e tecnologia interativa O Sesc tem unidades regionais espalhadas por todo o Brasil, mas Santa Catarina será o primeiro departamento regional a fazer a gestão de um museu. A empresa já tem o olhar voltado para prédios históricos no país, visando a reforma, manutenção e dinamização desses espaços – exemplos são o Paço da Liberdade em Curitiba, no Paraná, o Centro Cultural Sesc Glória em Vitória, no Espírito Santo, o Sesc Arsenal em Cuiabá, em Mato Grosso, e o já tombado centro cultural Sesc Pompéia, em São Paulo. No Museu da História da Cidade, em Florianópolis, a entidade irá organizar a temática de evolução do município e região através da utilização de tecnologias e mídias contemporâneas, com recursos interativos e incorporação de bens culturais, como objetos e documentos, que ficarão no acervo físico e digital permanente no local. A proposta é que todos os recursos tecnológicos sejam gerados em mídias de última geração, contendo as opções em português, espanhol e inglês. O projeto do novo museu da Capital segue em fase de desenvolvimento, e conforme o Sesc a gestão estratégica do equipamento está sendo desenhada há um ano e será colocada em prática a partir do momento de abertura das portas ao público. O conteúdo da história de Florianópolis, o recorte temático e a sua forma de apresentação são definidos pelo Projeto Executivo Museográfico, em fase de licitação, ou seja, será executado por uma empresa especializada, que será responsável por organizar os conteúdos, mas com a participação de profissionais do Sesc e da Comissão de Acompanhamento de Implantação do Museu da Prefeitura Municipal. A licitação, feita pelo próprio Sesc, está em fase de homologação. “O Museu de Florianópolis está em processo de definição de sua política de acervo, formatação essa estimada inicialmente em período de três anos, a partir da abertura do museu ao público. Neste ínterim, o equipamento não incorporará acervo museológico, portanto, o projeto expográfico é pensado a partir da perspectiva de aquisição temporária de acervo, ou seja, empréstimo”, explica o diretor regional do Sesc em Santa Catarina, Roberto Anastácio Martins. O equipamento também atuará com ações educativas, programação e divulgação cultural. “O Museu de Florianópolis oferecerá à comunidade ações e projetos de preservação e difusão de arte, de cultura e de pensamento que tem como temática a própria cidade”, conclui o diretor. Planejamento para gestão cultural - Entenda como funciona o projeto de desenvolvimento para instalação do Museu da História da Cidade de Florianópolis: 

O Sesc assinou o contrato de cessão onerosa de uso de bem público no dia 27 de março de 2015. A partir da data começou os procedimentos de elaboração do Plano Museológico, do Regimento Interno do Museu e demais documentos de gestão e de natureza museológica. A partir da entrega da obra de restauro pela Prefeitura Municipal será implantado o projeto executivo museográfico do Museu, em fase final de licitação. Esse projeto trata da aplicabilidade das questões museológicas dentro do Museu. É tudo o que tange a demandas técnicas e práticas da museologia. Os itens inerentes são a pesquisa e a produção de conteúdos; a proposta de ocupação dos espaços de acesso público e restritos à equipe de trabalho do Museu e a comunicação dos resultados dos itens anteriores, focando o desenho e a execução da exposição (projeto expográfico). 245 anos de história - De acordo com estudos feitos pelo Sephan, a antiga Casa de Câmara e Cadeia foi construída entre 1771 e 1780, possivelmente com paredes de pedras fixadas com argamassas e óleo de baleia, areia e cal, pelo arquiteto Tomás Francisco da Costa. O imóvel teve a fase de sobrado colonial no século 18 e a fase eclética, iniciada no a partir de 1902. - Atualmente, o que resta na casa do século 18 são o arco de entrada feito de pedra e a porta de madeira, além de uma pequena parte restante do forro. As esquadrias e adornos também foram feitos na fase eclética do imóvel. - O patrimônio tem atualmente dois pavimentos, 10 salas e duas áreas de circulação, em 865,9 m² de área construída. A cor da casa se manteve amarelada para manter a identidade histórica do imóvel. - O projeto de reparo do imóvel prevê um prédio de extensão atrás do Museu da História da Cidade, uma edificação transparente e contemporânea que deve ter três andares. O prédio anexo será feito com uma estrutura metálica e vidro, terá 192 m² e será interligado a casa por um elevador por uma pequena passarela. O espaço terá acessibilidade para portadores de deficiência física, além de sanitários e cafeteria.
Segunda-feira - 07/03 Geral Fonte: Diário Catarinense Oposição e governo definem estratégias com relação a risco de impeachment de Dilma A semana começa com mais dúvidas do que certezas em Brasília. Os blocos de oposição estão divididos na análise sobre o melhor momento para instalar a comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff, enquanto a base aposta em mobilizações de rua e em discursos para defender o governo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ala de oposição do PMDB quer pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela instalação imediata da comissão, de acordo com a eleição realizada em dezembro, com voto secreto e chapa avulsa, em afronta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse método de composição daria maioria aos oposicionistas na análise do impeachment, mas o procedimento foi anulado dias depois pelo STF, que proibiu o voto secreto e a chapa avulsa, atribuindo a formação da comissão aos líderes de bancada, o que dá maioria ao governo. O DEM quer aguardar a publicação do acórdão, prevista para esta semana. Uma reunião nesta segunda-feira, com outros partidos, como PSDB, SD e PPS, deverá encaminhar uma posição. Parlamentares avaliam que o melhor momento de iniciar os trabalhos seria após as manifestações de domingo, contrárias a Dilma. — Temos a informação de que o STF vai publicar o acórdão. A partir disso, vamos reapresentar os embargos. A ideia é instalar a comissão de dezembro — diz o deputado Pauderney Avelino (AM), líder do DEM. Com arestas por aparar, a oposição sinaliza que a instalação deve ficar para o final de março. A ideia do DEM não deixa de ser uma revisão de postura do bloco contrário ao governo que, na sexta-feira, havia anunciado que pressionaria pela análise do impedimento nesta semana. Depois de refletirem, consideraram importante não começar o trabalho com maioria governista. A oposição também estuda como fazer um aditamento ao requerimento de impeachment para incluir informações que estariam na delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Ele implicou Dilma em supostas tentativas de interferir na Lava-Jato. Não está descartada a apresentação de um novo pedido de impeachment com as revelações de Delcídio. Na parcela da oposição do PMDB, a defesa da postura de enfrentamento ao STF será feita em plenário, na sessão de terça-feira. O entendimento é de que houve interferência indevida no Legislativo. Parlamentares alegam que a decisão da Corte sobre o rito foi baseada na leitura equivocada do artigo 188 do regimento da Câmara. — Minha proposta é de que Cunha instale a comissão eleita em dezembro. Se não há acórdão publicado, não há nada a que recorrer — diz Carlos Marun (PMDB-MS), aliado fiel de Cunha. A semana ainda será marcada por decisões partidárias. No PSDB, a ordem é focar críticas e ações para derrubar Dilma. Existe temor de que avançar sobre Lula neste momento poderá ajudar a vitimizá-lo. O PMDB também terá articulações intensas até o próximo sábado, quando será realizada a convenção nacional da sigla. O vice-presidente Michel Temer será reeleito para presidir a agremiação, mas surgirá o debate sobre o rompimento com o governo Dilma. Embora tenha aprovado a tese da ruptura com o PT, os diretórios do Sul não exercem controle sobre as decisões nacionais. Outras regionais reforçarão o clamor pelo desembarque. Contudo, a discussão ficou de fora da pauta oficial da convenção. Aliados defendem que Temer fique fora de Brasília, dedicado apenas ao PMDB, para evitar desgastes e manter distância de Dilma. Pelo lado governista, o PT prepara uma "operação de guerra" em duas vias — uma parlamentar e outra nas ruas. Nos locais em que estiverem Dilma e Lula, haverá militantes e movimentos sociais para defendê-los — a presidente passou o fim de semana em Porto Alegre, onde houve manifestações pró e contra, e nesta segunda-feira entrega moradias do Minha Casa Minha Vida em Caxias do Sul. Deputados e senadores irão às tribunas reforçar o coro. Crescem o discurso de que impeachment é golpe e as críticas ao juiz federal Sergio Moro. — Temos adversários no âmbito político e no Judiciário, que é esse juiz. Ele cedeu à tentação — afirma a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Fonte: Diário Catarinense Empregadores domésticos têm até esta segunda-feira para pagar guia de fevereiro do eSocial O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente ao mês de fevereiro termina nesta segunda-feira. O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores. Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total. No último balanço da Receita Federal, divulgado na sexta-feira, 1.010.204 empregadores domésticos já haviam emitido o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) para pagamento do Simples Doméstico. Desde a adoção do programa, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores — alguns empregadores contratam mais de um empregado. No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Crise enfraquece Dilma Diante de novos indícios de uso indevido de recursos da Petrobras para o caixa-dois de campanhas políticas do partido do governo ao mesmo tempo em que a crise econômica fica mais profunda, cresce o isolamento da presidente Dilma Rousseff. Mais fraca e sem apoio para aprovar medidas que possam reverter a recessão, a presidente é mais pressionada e cresce as chances de sofrer impeachment. Para um número crescente de empresários, a saída da presidente abreviaria a crise. Na foto acima, a presidente na reunião com governadores na última sexta-feira.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Projeto sobre intermodalidade de cargas Ao visitar o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), Glauco José Côrte, o presidente do Badesc, José Caramori, recebeu um pedido de apoio da agência de fomento para o Projeto Intermodalidade SC. Trata-se de um estudo que apontará as necessidades de transporte e logística para o Estado nos próximos 20 anos. O levantamento e as análises serão feitos em parceria entre Fiesc e o Instituto Fraunhofer, de Hamburgo na Alemanha, referência mundial em logística e serviços marítimos. Os cinco portos de SC apoiam o levantamento.
Fonte: Notícias do Dia Comerciantes negociam boxes da antiga rodoviária de Florianópolis Pontos judicializados em área pública estão à venda ou para alugar Apesar de impedidos pela Justiça de vender, trocar ou fa­zer qualquer movimentação ju­rídica relacionada aos boxes da antiga rodoviária de Florianópo­lis, na confluência das avenidas Mauro Ramos e Hercílio Luz, no Centro da Capital, permissioná­rios seguem negociando de for­ma ilegal pontos comerciais em uma área pública sub judice. A reportagem do Notícias do Dia flagrou dois comerciantes ten­tando negociar pontos judicia­lizados por preços entre R$ 30 mil e R$ 350 mil, em desrespei­to à liminar deferida pelo juiz Laudenir Fernando Petroncini, da 3ªVara da Fazenda Pública, em outubro de 2015, em ação de reintegração de posse ajuizada pela Prefeitura de Florianópolis na tentativa de retomar o imó­vel. A multa para quem descum­prir a decisão e transferir a pos­se ou o direito de uso a terceiros é de R$ 20 mil. Um dos pontos, à venda por R$ 350 mil, ficou exposto por cinco dias no site de vendas OLX, com os dizeres “só che­gar e continuar tocando”. O anúncio foi retirado da rede no dia em que a reportagem contatou Albertinho Agostini, presidente da Acarf (Associa­ção dos Comerciantes da Antiga Rodoviária de Florianópolis) e responsável pelo anúncio. Ou­tro ponto, onde atualmente fun­ciona um salão de beleza, está à venda por R$ 30 mil e é nego­ciado pela filha do presidente da Acarf, Patrine Agostini. O ND também apurou que o andar superior serve de mo­radia, pelo menos para uma fa­mília, a de Patrine, que mora no local com o filho. Ela oferece in­cluso na venda do ponto térreo o segundo e terceiro andares – onde funcionam, respectiva­mente, uma cozinha e uma suíte – para aluguel de uso residen­cial, em desacordo com as de­terminações do TCE/SC (Tribu­nal de Contas do Estado), para que a prefeitura regularizasse e mantivesse controle efetivo so­bre a situação patrimonial do imóvel construído em 1957. Mesmo diante da decisão que não permite negociar os boxes, os permissionários ale­gam não terem sido notificados, mais de quatro meses após o de­ferimento. Isso porque em feve­reiro, em meio à citação contra a Acarf e outras 26 partes, entre pessoas físicas e jurídicas, que segundo a prefeitura seriam os ocupantes responsáveis dos bo­xes que compõem a estrutura, o município “esqueceu” de pagar as custas dos oficiais de Justi­ça responsáveis por intimar os réus, o que paralisou a ação de sua própria autoria. A Procuradoria Jurídica da Prefeitura da Capital foi avi­sada pelo ND que o processo estava parado por falta de pa­gamento das custas, que em ações de reintegração de posse devem ser pagas de forma an­tecipada. A procuradora Mari­na Damasceno dos Santos, que representa o município na ação, pediu à Justiça que calculasse o valor das custas e avisou que a prefeitura “atravessará uma petição nos autos” informando à Justiça “o descumprimento da decisão judicial” e cobrando providências. Prefeito espera fim da ação para licitar área O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) disse que tomou ciência do assunto na semana passada e pediu providências à Procuradoria Geral do Município. “Pedi que a gente não permita, junto com a Justiça, que haja transações econômicas naquele espaço que está sub judice. A prefeitura entrou com a ação, quer retomar a área, sabemos que a questão tramita há muitos anos, mas temos plena convicção que aquele espaço é público, e vamos buscar retomá-lo”, afirmou. Cesar garante ter determinado ainda que a prefeitura comece a ouvir “a sociedade e as pessoas que trabalham ali” para dar forma a um projeto “de comércio popular”. Para ele, a região da antiga rodoviária é “vocacionada” à economia popular. “Num momento de crise, pode ser interessante. Ali também dá para ter área de lazer e cultural. Mesmo assim, acredito que se deva preservar o caráter de economia popular, logicamente com processo licitatório, novo projeto arquitetônico, para revitalizar aquela área”, avaliou. Maior ponto comercial está à venda por R$ 350 mil No dia 24 de fevereiro deste ano, um anúncio no site OLX informava a venda de uma sala de 120 m2 localizada no número 953 da avenida Mauro Ramos. Com diversas fotos da sala, o anúncio – tirado do ar no dia 1o de março - oferecia “a loja completa, com estoque e depósito” e em seguida avisava que é “só chegar e continuar tocando”. No local funciona um bazar de produtos a partir de R$ 1,99. Ao preço de R$ 350 mil, o nome e o telefone do anunciante levaram a reportagem ao presidente da Acarf, Albertinho Agostini, que informa no anúncio ter o ponto há 21 anos. O ND questionou Agostini sobre a venda em prédio alvo de litígio e com determinação judicial para não fazê-lo, sendo ele inclusive presidente da associação que preza pelo interesse dos permissionários. “Não coloquei nada para vender”, disse. Agostini garantiu não ter salas comerciais para negócio na antiga rodoviária. Ao ser confrontado com o anúncio, no qual constam nome e telefone dele, o comerciante voltou a negar. Negou ainda ter outras salas comerciais no prédio, ao contrário do que revelou sua filha, que disse ser o pai dono de nove salas no local.
Ponto tem sala, cozinha e suíte Uma discreta placa de “passo o ponto” com um número de telefone em frente a um salão de beleza da rua Emílio Blum é a senha para outra irregularidade no prédio da antiga rodoviária. Ao telefonar para o contato, e se apresentar como interessado na sala, a reportagem ouviu que o ponto comercial do andar térreo está à venda por R$ 30 mil e “de lambuja” o comprador ainda recebe pelo mesmo valor o direito de uso de outros dois andares, onde funcionam uma cozinha e uma suíte, de acordo com informações de Patrine Agostini, que negocia o espaço. “Estou vendendo porque vou morar na Irlanda, mas o ponto aqui é muito bom, próximo ao semáforo, à maternidade, ao supermercado, enfim. Eu vendo o ponto por R$ 30 mil, mas são três andares, uma suíte no terceiro andar, cozinha no segundo e o salão no primeiro. Lá em cima é tudo muito antigo e muito velho, mas aqui embaixo reformei tudo no ano passado”, explicou. Ela revelou que mora no terceiro andar. “Você comprando o ponto pode morar no terceiro andar, é tranquilo. Eu mesmo estou morando aqui com meu filho, porque entreguei o apartamento em que morava para viajar à Irlanda”, completou. Patrine disse que o aluguel custa R$ 1.270 e pode ser pago direto com o “proprietário”, que segundo ela se chama Donato e não foi localizado pela reportagem. O ponto do salão de beleza, informou, funciona há 26 anos. Ela está no local desde 2006. Questionada sobre a situação do imóvel, Patrine explicou que a prefeitura entrou com ação para recuperar a área. “A prefeitura está tentando tirar da gente já faz 40 anos, e o processo está rolando. Quando eu entrei também existia o risco de nos tirarem, mas estou aqui há dez anos. Meu pai tem nove salas aqui, ele é o presidente da associação, se quiser conversar com ele... Ele também está alugando, relocando, vendendo... Pode correr o risco de eles te tirarem daqui a 20 anos ou daqui a dois anos”, concluiu.
Fonte: Economia SC Taxa de câmbio do dólar seguirá instável, afirma economista Após um ano de altas expressivas do dólar e muita movimentação política, 2016 não será diferente. Muitas questões de 2015 ainda estão no centro das discussões, como o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ajuste fiscal, desemprego e inflação, entre outras, e influenciam diretamente no câmbio do dólar americano. “O ajuste fiscal proposto pelo governo deve ser observado para sabermos como os mercados reagirão com as propostas de adiar reajuste de servidores e inclusão de novos tributos e a tendência é que tragam menor arrocho na economia”, explica o economista Leandro Gomes, diretor geral da corretora de câmbio Graco Exchange. Em se tratando da moeda americana, as decisões nos EUA também têm grande influência, ressalta o executivo. “O consumo menor, o desemprego e, principalmente, aumento da taxa de juros nos EUA, levarão os investidores a enviar maior volume de recursos para aplicar lá, enxugando a quantidade de dólares e encarecendo a taxação por aqui”, acrescenta. Outras medidas com interferência do governo também têm impacto na variação do câmbio. Por exemplo, quando o Banco Central (BC) anuncia que vai alterar a taxa Selic, os mercados entendem que o governo está se preocupando com a cotação da moeda americana. “Quando o BC sobe a taxa está querendo que os investidores estrangeiros continuem a aplicar no Brasil e que tenha um menor volume de saída de capital especulativo e isso resulta nas oscilações que temos presenciado nos últimos meses”, afirma. Gomes acrescenta que o rebaixamento das notas de investimento no Brasil, como o ocorrido em dezembro em que a agência de riscos Fitch Ratings retirou o selo de bom pagador do país, também deve influenciar na oscilação da moeda americana. “Quando o país perde grau de investimentos, há um forte movimento de cautela dos investidores estrangeiros e as taxas cambiais tendem a disparar de forma marcante”, destaca. “O momento é de muita atenção ao comportamento do mercado para aproveitar as taxas mais baixas do dólar quando elas vierem, o que deve ocorrer quando a situação política ficar melhor definida e quando as reformas fiscais e previdenciárias – que constantemente são anunciadas e não saem do papel – forem finalmente anunciadas”, complementa.
Fonte: Agência Brasil Receita vai liberar da malha fina novo lote de restituições do Imposto de Renda A Receita libera da malha fina um novo lote de restituições do Imposto de Renda de pessoas físicas. A consulta será disponibilizada amanhã (8), a partir de 9 horas. Foram contempladas declarações de 2008 e 2015. O crédito bancário para 36.510 contribuintes será realizado no dia 15 próximo, totalizando R$ 110 milhões. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do Imposto de Renda (pessoa física) e situação no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) . Para os contribuintes que permanecem em malha, a Receita sugere que consultem o Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC) ,onde é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Os montantes de restituição para cada exercício e a respectiva taxa Selic aplicada podem ser verificados na tabela abaixo: A Receita informa, ainda, que a restituição ficará disponível nos bancos durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requer por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Exame IPCA para 2016 sobe de 7,57% para 7,59%, aponta Focus O Relatório de Mercado Focus trouxe um novo repuxo das estimativas após a queda vista na semana passada para o IPCA deste ano. No documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 7, a mediana das previsões para a inflação de 2016 apresentou alta ao sair de 7,57% para 7,59%. Segue, portanto, distante do teto da meta deste ano de 6,50%. O BC vem reforçando que continua trabalhando para evitar o índice extrapole esse patamar. Quatro semanas atrás, a mediana na Focus estava em 7,56%. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas permaneceu em 7,95% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 8,13%. No caso de 2017, a previsão ficou congelada em 6,00% pela quarta vez, justamente no teto da meta do ano que vem. Essa barreira, no entanto, já havia sido ultrapassada pelo grupo Top 5 de médio prazo. Entre esses analistas, a perspectiva para a taxa foi mantida em 6,50% como na semana anterior. Um mês antes, essas instituições apontavam para um IPCA de 6,40%. Para a inflação suavizada 12 meses a frente, a mediana também voltou a subir depois da queda da semana passada, saindo de 6,67% para 6,70% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,78%. Para o curto prazo, houve manutenção das expectativas para a taxa para fevereiro de 2016 em 0,95%. Um mês antes, estava em 0,87%. Já para março, a mediana das previsões se manteve em 0,55% de uma semana para a outra - quatro edições atrás da Focus estava em 0,60%. De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Na ata mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom), a instituição informou que houve aumento desses porcentuais nos dois casos em ambos cenários. Uma nova ata está prevista para a próxima quinta-feira e outro RTI deve ser divulgado no fim deste mês. Preços administrados As projeções do mercado financeiro para os preços administrados recuaram no Relatório Focus. Vilões da inflação de 2015, ao subirem 18,07%, a expectativa agora é de que terão alta de 7,40% este ano ante taxa prevista de 7,50% na semana anterior. Quatro semanas atrás, a mediana estava em 7,70%. No caso de 2017, a mediana das expectativas permaneceu em 5,50% pela 13ª semana consecutiva. O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5%. A expectativa do BC é a de que, apenas no primeiro semestre deste ano haja uma desinflação de 2 pontos porcentuais da inflação. Entre outros pontos, a instituição conta com a ajuda dos preços monitorados ou administrados pelo governo. No último Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliados a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017". Na mais recente ata do Comitê de Política Monetária (Copom), a previsão do BC para os administrados saiu de 5,9% para 6,3% e a de 2017 ficou em 5%. No documento, o BC enfatizou a alta dos preços das tarifas de transporte público ocorrida em várias capitais do País. Há a expectativa de que o segmento de energia ainda possa dar um alívio à inflação. Uma nova ata será divulgada esta semana e um novo relatório ainda este mês.

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