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Clipping Diário - 04/11/2015

Publicado em 04/11/2015
Clipping Diário - 04/11/2015

Quarta-feira - 04/11
Fonte: Hora SC Ambulantes protestam e edital para comércio nas praias pode ser suspenso pela Prefeitura de Florianópolis Cerca de 50 vendedores que trabalham nas praias de Florianópolis protestaram na manhã desta terça-feira (3) no trapiche da Avenida Beira-Mar Norte e na prefeitura, contra alteração no edital para comércio ambulante na próxima temporada. Na última quinta-feira, 29, a Administração Pública retirou do texto a cláusula que privilegiava a experiência dos comerciantes após determinação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) assinada pelo juiz Hélio do Valle Pereira — quem apresentasse documentação comprovando atuação no ramo nos últimos cinco anos teria maior pontuação. A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) agora estuda suspensão do processo licitatório, cuja inscrição tem prazo final fixado na próxima sexta-feira, por meio de apelação da Procuradoria-Geral do Município. A ação civil pública do MP-SC, que prevê suspensão e readequação de dois itens do edital, "sustenta que os critérios propostos ferem a isonomia, pontuando de maneira desarrazoada aqueles que já exerceram a mesma função anteriormente". Na prática, o órgão quer que ambulantes novatos e experientes tenham a mesma pontuação no processo, que é público e, portanto, direito de todos. O não-cumprimento acarreta multa diária de R$ 1 mil à prefeitura. — A municipalidade, em tal contexto, valoriza aqueles licitantes que revelem que em temporadas passadas já exercitaram a mesma atribuição. Existe intuitiva racionalidade nessa postura só que, como em quase tudo, se deve ter um juízo crítico, de maneira a confrontá-la com a possibilidade de outros valores também relevantes não estarem sendo amesquinhados — argumenta em relação ao prejuízo da impessoalidade no processo o juiz Hélio. Profissionalização Mas segundo o presidente da Associação de Comerciantes de Beira de Praia de Florianópolis (Ascopraf), Luciano Medeiros de Oliveira, a determinação é arbitrária. — Isso lima a profissionalização de quem trabalha na areia há anos e fez os cursos exigidos pela prefeitura [de Recursos Humanos, Educação Ambiental, Empreendedorismo e Manipulação de Alimentos]. A praia ficará cheia de amadores. Só a união dos comerciantes pode resolver isso, e continuaremos lutando até o fim da semana — defende Luciano, que tem tenda na Cachoeira do Bom Jesus há 12 anos e representa aproximadamente 1,2 mil ambulantes na Capital. Rodrigo Carpes, que também tem tenda em Canasvieiras, no Norte da Ilha, há 10 anos, reconhece que há espaço para todos, inclusive para quem é de fora, mas diz que a ação é injusta com os nativos. — Essa atividade nasceu como uma alternativa para os pescadores. Na "entressafra" do verão, vendemos na praia. Só queremos continuar trabalhando e honrando o investimento já feito. — Deveriam aumentar as vagas se quisessem dar entrada para migrantes. Quem sabe eles não são superiores? — indaga Leandro Bertoldi Filho, que tem um carrinho de bebidas em Jurerê Internacional. Impasse Depois da concentração em frente ao Koxixos, os ambulantes foram até à prefeitura de Florianópolis, onde se reuniram com representantes do gabinete do prefeito, Câmara de Vereadores e Sesp. A Administração escutou os representantes das principais praias da Capital e justificou a retirada da cláusula: — Publicamos a errata devido à preocupação das consequências de não se cumprir a determinação [do MP-SC]. Estamos do lado dos ambulantes. Vamos buscar a melhor solução para isso, até porque estamos mantendo e aperfeiçoando os editais a cada ano — garante o Secretário Executivo de Serviços Públicos, Aldo Martins. Nova reunião entre Sesp, Procuradoria-Geral do Município e Ascopraf está marcada para a tarde desta quarta-feira. O prazo para recurso é de 15 dias. O processo * Interessados têm, a princípio, até 6 de novembro para comparecer a uma das agências do Pró-Cidadão com documentação exigida nos editais (disponíveis emwww.pmf.sc.gov.br). A permissão dá direito à atuação em local específico e intransferível até o dia 15 de março de 2016; * Selecionados poderão comercializar, na faixa de areia, milho verde, coco verde, caldo de cana, suco industrializado, água, refrigerante, cerveja em lata, energético, coquetéis, caipirinha e salgado industrializado, além de aluguel de cadeira e guarda-sol; * Apenas microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte poderão atuar em tendas ou carrinhos de coquetel; * A venda em caixas-térmicas ou locação de cadeiras e guarda-sóis será concedida exclusivamente a pessoas físicas;

* Quem for atuar na venda de gêneros alimentícios deverá apresentar certificado de Curso de Manipulação de Alimentos, emitido por instituição cadastrada junto à Vigilância Sanitária e realizado nos anos de 2014 ou 2015; * Só é permitida uma inscrição por pessoa, física ou jurídica, e não poderá ocorrer a venda ou aluguel do ponto cadastrado nem mudança de ramo de atividade.
Fonte: Diário Catarinense Projeto de lei sobre venda da dívida pública de Florianópolis retorna à Comissão de Constituição e Justiça O projeto de lei 1.424/2015, que trata da venda da dívida pública da prefeitura de Florianópolis, terá de voltar para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores da Capital. O tema estava na pauta de votações desta terça-feira e agora não tem data para retornar ao plenário. Enquanto a base governista espera votar o documento já na próxima semana, a oposição promete alongar o debate. O retorno do documento à CCJ se deu após o vereador Afrânio Boppré (PSOL) apresentar um requerimento sobre um fato novo, que colocaria em xeque a constitucionalidade do projeto. Para basear seu questionamento, Boppré cita uma resolução publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de setembro deste ano que altera as regras das "operações de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" e impediria a continuidade do projeto de lei. O documento apresentado por Boppré na Câmara altera uma resolução mais antiga, de 2001, e inclui um inciso que trata especificamente dos créditos inscritos em dívida ativa, vedando-os, como no caso proposto pela Prefeitura da Capital. Tema polêmico A proposta de venda da dívida partiu da Prefeitura da Capital. Na prática, o Executivo repassaria para uma instituição financeira a incumbência de cobrar a dívida ativa do município, que alcança os valor de R$1,4 bilhão, mediante um adiantamento de R$ 150 milhões para o caixa da prefeitura. Além disso, a cobrança se daria da seguinte forma, de tudo que for arrecada, 80% vai para os cofres da prefeitura e o restante fica para a instituição financeira, que seria escolhida por meio de uma licitação. Um dos críticos da proposta, o vereador Lino Peres (PT) divulgou no último mês em sua página no Facebook uma lista com os maiores devedores do município. O documento foi repassado à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), da qual Peres faz parte, pela própria prefeitura, que mais tarde criticou o vazamento das informações. Sobre o vereador petista afirma que a prefeitura tem total capacidade para fazer as cobranças e não há justificava para o repasse a uma instituição financeira. — O projeto transfere uma atribuição pública para o setor privado. Além disso, ele é claramente inconstitucional — diz. A opinião também é compartilhada pelo vereador Afrânio Boppré (PSOL). Segundo ele, a prefeitura pretende antecipar a entrada de recursos para viabilizar obras no ano de 2016, de olho nas eleições. — Esta também é uma das questões vedadas pela resolução federal de setembro. Não é permitido antecipar receitas de administrações futuras — diz Boppré. Para o líder do governo, vereador Dalmo Meneses (PP), a oposição está no seu papel ao questionar a constitucionalidade do tema. No entanto, diz ele, o projeto passou pela procuradoria-geral do município, que deu aval à questão. Parcelamento de dívidas aprovado Mais cedo nesta terça-feira, os vereadores aprovaram dois projetos de interesse do Executivo. O primeiro deles também trata da dívida pública. Pelo placar de 16 votos a 5 (com duas ausências), foi aprovado o PL 1.428/2015, que amplia de 24 para até 96 meses o parcelamento dos débitos com o município. Votaram contra a proposta os vereadores Lino Peres (PT), Afrânio Boppré (PSOL), Lela (PDT), Pedrão (PP) e Ricardo Camargo Vieira (PR). Procurador-geral de Florianópolis, Alessandro Abreu defendeu a aprovação do projeto sob a argumentação de que ele acaba com os privilégios dos maus pagadores, que muitas vezes se aproveitavam de abonos para deixar de pagar multas e juros. — Todo o projeto foi construído em parceria com o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. Ele atua em três frentes com o núcleo dos grandes devedores (que ajudar a combater a inadimplência), o parcelamento permanente e a criação de câmaras de conciliação — diz Abreu. Empréstimo de R$ 20 milhões O segundo projeto polêmico aprovado na Câmara nesta terça-feira foi a autorização de um empréstimo de R$ 20 milhões junto ao Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina). Na votação em plenário, 16 vereadores votaram a favor e 5 foram contrários. Um dos críticos foi o vereador Pedrão (PP). Segundo ele, o projeto de lei enviado pelo Executivo não passou pelas comissões e foi encaminhado direto para a votação no plenário - argumento questionado pelo líder do governo. Ainda de acordo com Pedrão, a falta de tempo para uma análise mais aprofundada depõe contra o Parlamento. — Não há sequer a lista de ruas que serão contempladas com as obras. É um cheque em branco para o Executivo. O dever do Parlamento é fiscalizar e não estamos fazendo isso — afirmou durante discurso antes da votação.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Ataque à burocracia na Junta Comercial A Junta Comercial do Estado (Jucesc) realiza hoje, em Criciúma, a Jornada da Simplificação, apoiada pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável. A primeira reunião ocorreu em Jaraguá do Sul, e a próxima será amanhã em Florianópolis. A jornada colhe subsídios das prefeituras, empresários, Vigilância Sanitária, bombeiros, Fatma, Fazenda, OAB-SC, Fecam e CRC-SC visando facilitar a criação e o funcionamento de empresas de baixo risco. Um ataque direto à burocracia e incentivo ao empreendedorismo. O projeto irá à Assembleia Legislativa no inicio de 2016. A partir daí seria adotada regra única em todos os municípios.
A Junta Comercial passa por várias reformas na gestão do atual presidente, André Bazzo. Apoiado pelo secretário-geral, o auditor fiscal André Rezende, e por um conselho com 22 vogais, executa mudanças na sede e na atuação do órgão. A instituição registra 8,1 mil serviços por semana. Neste ano foram 369 mil procedimentos. Os serviços ficaram mais ágeis: 90 minutos para registrar uma empresa e um dia para fechamento. Santa Catarina tem hoje 2,2 mil empresas com capital superior a R$ 5 milhões. Elas geram mais de 50% dos empregos e 50% dos tributos do Estado. Receberam todas um comunicado da Junta sobre adoção da Via Azul, uma etiqueta que identifica os processos e impõe que sejam atendidos em 48 horas. Em apenas quatro meses, 1.015 processos foram beneficiados com o Selo Azul. Outra inovação: aplicativo nos celulares que informa online onde se encontra o processo da empresa. Até agora já foram feitas 920 mil consultas. Assim, a nova direção da Junta comprova que a burocracia pode ser reduzida com informatização, modernização e vontade política.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Locação nas praias cresce até 40% em Santa Catarina Guto Kuerten Este promete ser o verão dos estrangeiros no litoral catarinense e a crise deve passar longe do segmento de locação de imóveis. O que se espera é que os empresários não exagerem nos preços de serviços para que esses visitantes voltem nas próximas temporadas. A procura por locação está entre 20% e 40% maior agora do que no mesmo período do ano passado. — Se eu tivesse mais três condomínios com 60 apartamentos cada, eu alugaria tudo. Está muito boa a procura, algo absurdo — comemora Analice Oliveira, que faz locação no balneário de Ingleses, Norte da Ilha de SC, e registra maior procura por argentinos, paraguaios e uruguaios. Segundo ela, os brasileiros estão com muito medo de gastar. Rodrigo Deggan, da imobiliária Central do Imóvel, de Balneário Camboriú, diz que a procura por imóveis para locação está 20% a 30% superior a do ano passado neste período. A maioria vem do Paraguai, Uruguai e da Argentina. O preço por período de 10 dias varia de R$ 300 por dia até R$ 1,5 mil. Ele diz que o fato de SC oferecer mais segurança do que o Rio de Janeiro pesa na decisão da escolha pelo Estado. Em Bombinhas, a situação e semelhante. Carol Souza, da Imobiliária Rota do Sol, diz que a procura está 30% maior, a maioria vem da Argentina e o nível de ocupação será alto.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Brasil está à venda", afirma o presidente do conselho da BR Food Ao falar para investidores americanos nesta segunda-feira, em Nova York, o empresário Abilio Diniz, presidente do conselho da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, disse que em toda a sua vida, nunca brigou para ser o maior, mas o melhor. E a BRF está seguindo este caminho. Afirmou que o "Brasil está à venda" porque o dólar está cotado em R$ 4 quando deveria estar em R$ 3,5. Disse também que não há crise econômica no país, mas uma crise política.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Indignação com a divulgação da lista dos 500 maiores devedores do município Foi um dos mais concorridos encontros da Comissão de Constituição Justiça da Câmara de Vereadores no ano. Entidades empresarias como Sinduscon e advogados de contribuintes acompanharam a reunião para manifestar a indignação com a divulgação da lista dos 500 maiores devedores do município. Reivindicam uma sindicância para apurar o descaminho do documento que deveria ser de uso interno. Querem também a retirada da lista da internet e uma retratação do vereador responsável pela divulgação.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Iluminação pública eficiente na Beira-Mar de São José O projeto implantado na Beira-Mar de São José foi o vencedor do prêmio nacional de iluminação pública eficiente, realizado pela Associação da Indústria de Iluminação, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A avenida possui 102 postes com luminárias de tecnologia LED e uma central inteligente que permite monitorar e controlar o sistema de forma remota, oferecendo rapidez na manutenção. A pontes Anita Garibaldi, em Laguna, e Colombo Salles e Pedro Ivo, na Capital, também foram premiadas.
Fonte: G1 Após avaliar eSocial nesta quarta, Receita não descarta adotar 'plano B' Maior dificuldade é para emitir guia de pagamento de tributos a domésticos. Prazo para pagamento acaba nesta sexta, mas não será adiado, diz órgão. A Receita Federal fará nesta quarta-feira (4) uma nova avaliação do eSocial, o Simples Doméstico, que unifica o pagamento dos tributos devidos aos empregados domésticos, como FGTS e INSS. Isso porque o programa vem apresentando falhas na hora de o patrão do empregado doméstico emitir a guia de pagamento. Na véspera, o órgão não descartou a possibilidade de levar adiante um "plano de contingência", mas garantiu que não vai prorrogar o prazo de pagamento dos tributos dos empregados domésticos - que acaba na próxima sexta-feira (6). Se a falha persistir, o órgão informará, ao meio-dia desta quarta, se adotará alguma alternativa para permitir a emissão das guias de pagamento. Teve algum problema ao emitir o guia? Envie seu relato para o VC no G1
"As pessoas não precisam se preocupar. Não vamos deixar as pessoas sem a possibilidade de poder pagar. Se tem algum lugar que se preocupa com o pagamento de impostos é a Receita Federal. Acreditamos que a evolução vai ser exponencial. Se não acontecer, vamos aplicar uma alternativa. Um plano. Vamos estudar qual é a alternativa mais fácil de cumprir sua obrigação. A Receita não vai deixar os contribuintes sem alternativa de pagar", disse nesta terça-feira o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins. São muitos os relatos de empregadores que estão enfrentando dificuldades. Segundo a Receita,134.740 guias de pagamento foram emitidas até as 17h desta terça-feira, o equivalente a pouco menos de 13% dos empregados cadastrados. De acordo com Martins, 1,13 milhão de patrões já estão cadastrados no site do eSocial, ao mesmo tempo em que 1,16 milhão de empregados domésticos também estão com cadastro finalizado. A diferença, de 33 mil empregados a mais, refere-se aos patrões que têm mais de um empregado doméstico. Dificuldades na emissão da guia O subsecretário de Fiscalização avaliou que a maior dificuldade, neste momento, trata-se da emissão da guia para o pagamento. De acordo com ele, já foram encerradas as folhas de pagamento de 711 mil domésticos, ou seja, pouco mais de 60% dos 1,16 milhão empregados cadastrados no eSocial.
Fonte: De Olho na Ilha Profissionais das UPAS e do SAMU vão paralisar os serviços a partir das 7h desta quarta-feira Paralisação organizada pelo Sintrasem vai durar 24 horas A Secretaria de Saúde foi comunicada oficialmente pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) sobre paralisação marcada para iniciar às 7h desta quarta-feira, 4, com duração de 24 horas, nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e no Sderviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A informação foi confirmada ao DeOlhoNaIlha pelo Sintrasem. Depois de diversas reuniões com o objetivo de negociar as melhores condições para regulamentação da carga horária dos profissionais de urgência e emergência da Capital, a categoria não aceitou a proposta recente da Prefeitura: manter a carga horária, os salários e as gratificações como estão. Os representantes do sindicato exigem a redução de carga horária para 30 horas. As secretarias da Fazenda e da Administração estão analisando o impacto financeiro da proposta feita pela categoria, mas alega que não há margem no exercício de 2015 para aumento da folha de pagamento – em especial após a publicação do decreto 15.351, publicado na última quinta-feira, 29, com cortes na despesa pública do município.
Fonte: Economia SC Balança comercial registra melhor resultado desde 2011 A balança comercial teve superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,996 bilhão em outubro. O resultado é o melhor para o mês desde de 2011, quando houve saldo positivo de US$ 2,362 bilhões. No acumulado do ano, a balança está positiva em US$ 12,244 bilhões, maior saldo para janeiro a outubro desde 2012, quando ocorreu superávit de US$ 17,345 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O saldo positivo de outubro refere-se a US$ 16,049 bilhões em exportações e US$ 14,053 bilhões em importações. No período de janeiro a outubro, as exportações somam US$ 160,5 bilhões. As importações alcançaram 148,3 bilhões. O governo estima que a balança encerrará 2015 com superávit. Um dos motivos para isso é a queda nas importações em ritmo mais acentuado que as exportações. Em outubro, a média diária (volume financeiro negociado por dia útil) das exportações ficou em US$ 764,2 milhões, com queda de 4,1% ante o mesmo mês de 2014 e recuo de 0,6% na comparação com setembro deste ano. Nas importações, a média negociada atingiu US$ 669,2 milhões, com queda de 21,1% em relação à registrada em outubro de 2014 e alta de 6,4% em relação a setembro de 2015. De janeiro a outubro deste ano, a média diária exportada chegou a US$ 771,8 milhões, 15,2% inferior ao mesmo período de 2014. Nas importações, a média diária ficou em US$ 713 milhões em 2015, caindo 22,4% ante a registrada para o período de janeiro a outubro do ano passado. (Agência Brasil)
Fonte: Folha de S.Paulo Caminhoneiros ameaçam greve e preocupam governo federal A presidente Dilma Rousseff está preocupada com uma nova ameaça de greve dos caminhoneiros, programada inicialmente para a próxima segunda-feira (9), e orientou sua equipe a monitorar e iniciar conversas com líderes do movimento para tentar evitar a paralisação. O Planalto teme que a greve cause desabastecimento no país, o que pode agravar ainda mais o quadro de recessão econômica. O ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) já conversou com alguns líderes do setor e obteve deles a informação de que a tentativa de greve está sendo comandada por grupos independentes, o que diminuiria a força do movimento. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), a quem é subordinada a Polícia Rodoviária Federal, também participa do grupo de assessores encarregado de criar uma estratégia para evitar que a paralisação de caminhoneiros ganhe força e crie dificuldades de abastecimento no país. O tema foi objeto de discussão em reunião, nesta terça-feira (3) em Brasília, da presidente com ministros e líderes do governo no Congresso Nacional. A mais recente manifestação do caminhoneiros ocorreu em abril deste ano e durou cinco dias, gerando bloqueios em estradas e prejudicando o abastecimento em algumas cidades. Na ocasião, o movimento perdeu força após o governo prometer intermediar a negociação, com o setor contratante, de uma tabela referencial de preços do frete. Desta vez, a ordem da presidente é monitorar os movimentos para que nenhuma paralisação desse tipo pegue o governo de surpresa. No final de outubro, o Comando Nacional do Transporte, grupo de caminhoneiros que se declara independente de sindicatos, divulgou nota em seus perfis nas redes sociais prometendo greve geral para o dia 9. Segundo o comunicado, os principais movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, como o Vem Pra Rua, o Revoltados Online e o MBL (Movimento Brasil Livre), apoiam a paralisação da classe. Esse apoio é outra preocupação do Planalto, porque pode gerar uma agenda política negativa no momento em que perdeu força, dentro do Congresso, a estratégia da oposição para tentar abrir um processo de impedimento contra a presidente. Reivindicação O grupo de caminhoneiros reivindica desde o início do ano a redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo, salário unificado em todo o país e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos. Querem também ajuda federal para refinanciamento de dívidas de compra de seus veículos. A página do Facebook do Comando Nacional do Transporte conta hoje com cerca de 25,5 mil seguidores.
Fonte: Folha de S.Paulo

Streaming já é mais importante que TV aberta na América Latina Se levada em consideração a população latino-americana que assiste a vídeos on-line, a TV aberta foi destronada pelo conteúdo digital à la carte (incluindo Netflix e YouTube). É o que mostram números levantados pela empresa de pesquisa ComScore divulgados nesta quarta-feira (4) pela agência IMS. Não é novidade que a TV está perdendo espaço para serviços de vídeo por streaming (transmissão em tempo real pela internet), e que, na música, observa-se um processo semelhante. No Brasil, 73% dos entrevistados disseram ver TV aberta, enquanto 82% acessam serviços de vídeo on-line sob demanda. Na América Latina toda, esses números são praticamente os mesmos: 70% TV e 81% vídeo "on demand', respectivamente. "É uma confirmação do que vínhamos observando há algum tempo", disse em entrevista Gaston Taratuta, presidente-executivo da IMS, empresa que tem como clientes companhias que atuam no setor, como os serviços de vídeo on-line Crackle, da Sony, e Vevo. "E os anunciantes investem seu dinheiro de maneira errada [ao pagar por tempo na TV]." Foram entrevistadas 8.376 pessoas por e-mail entre 2 e 10 de setembro. Segundo ele, a importância do vídeo on-line contrasta com o relativamente baixo contingente de pessoas com internet e deve crescer ainda mais nos próximos anos na América Latina. O número de smartphones na região deve passar dos atuais 180 milhões para 650 milhões até 2018, diz. Mercado Crescente De acordo com uma pesquisa da Nielsen Ibope divulgada em julho, 53% dos brasileiros que têm acesso à internet (por sua vez, aproximadamente metade da população, segundo o Comitê Gestor da Internet) acessam conteúdo audiovisual pela rede. Claro que boa parte do conteúdo assistido pelos internautas foi feito originalmente para a TV. Sites de streaming de redes televisivas ao vivo (sejam eles legalizados ou não) são abundantes –e, dada a quantidade de anúncios que carregam, aparentemente prolíficos. O mercado publicitário, que se manteve estável neste ano segundo a Ibope Nielsen, continua apostando fortemente nas telas grandes: no primeiro semestre, 55% do faturamento com publicidade foi para redes de TV aberta. Logo atrás vêm jornais (13%) e TV paga (10%). Em abril, o Ibope anunciou que passaria a medir a audiência de programas de TV não só em aparelhos televisivos de fato, mas também nos sites das emissoras, redes sociais (conteúdo gravado) e outros serviços. A lista de canais com maior número de seguidores no YouTube, por outro lado, é composta quase majoritariamente por estrelas pop (Taylor Swift, Rihanna) e por fenômenos puramente internéticos, como "nigahiga" e PewDiePie. (Veja outro ranking, dos YouTubers mais bem-pagos do mundo, também formado quase que só por gente que nasceu na web) No celular A atividade "multitela", como ver TV e usar o celular ao mesmo tempo, também é crescentemente importante. Segundo a Nielsen Ibope, essa atividade conjunta é o terceiro "momento" mais comum entre usuários de smartphone, atrás só de "enquanto espero" e "antes de dormir". Nos EUA, um estudo publicado nesta terça-feira (2) pela ONG educacional Common Sense Media mostra que adolescentes no país gastam em média 9 horas por dia consumindo conteúdo digital em música ou vídeo. O celular é especialmente importante nesse processo: 80% dos entrevistados preferem o smartphone a qualquer outro aparelho para consumir vídeo. "Cada vez mais cresce o número de internautas que nunca tiveram um computador", diz o executivo. Outra pesquisa, realizada pela Ericsson e publicada em setembro, diz que 39% dos usuários de smartphone em São Paulo assistem a vídeos no transporte urbano, tanto individual quanto coletivo. Para Taratuta, as empresas que anunciam em TV também perdem por não poder filtrar o público-alvo para suas campanhas e não precisam necessariamente criar campanhas específicas para a internet. "Não acho que tenha diferença [entre uma propaganda em vídeo veiculada na TV ou na rede]. Além disso, você pode escolher anunciar para só quem gosta de Shakira ou que tenha entre 30 e 40 anos, por exemplo."
O tempo gasto pelos entrevistados na TV é de 5h30min por semana e, em vídeo na web, 13h36min, acima da média para toda a região estudada.
Fonte: Agência Brasil Receita diz que não prorrogará prazo para emissão de guia do Simples Doméstico A Receita Federal informou nesta terça-feira (3) que não prorrogará o prazo para emissão da Guia Única do Simples Doméstico. O documento está disponível desde domingo (1°) no site eSocial, mas a geração apresentou falhas por três dias consecutivos. Segundo o subsecretário de Fiscalização da Receita, Iágaro Martins, o sistema é monitorado e passa por ajustes desde domingo. A expectativa da Receita é que, após novas correções, o sistema atinja amanhã (4) uma velocidade que permita emitir a totalidade das guias até quinta-feira (5), um dia antes do prazo final para pagamento sem multa. Caso a estimativa não se concretize, a Receita anunciará um plano de contingenciamento, disse Iágaro. De acordo com a Receita, até o momento, foram emitidas 134.740 guias, o equivalente a 13% do total. Iágaro Martins disse que, na manhã de hoje, a performance do sistema melhorou e houve pico às 11h, com emissão de 34 mil documentos em menos de uma hora. No entanto, no início da tarde, o desempenho voltou a cair, atingindo uma média de 5 mil guias por hora. "Emitimos praticamente 80 mil guias hoje, mais que o dobro do primeiro dia. Nossa expectativa é que a emissão retorne aos patamares que tínhamos pela manhã. Até as 12h de amanhã (4), vamos dizer se conseguiremos entregar com velocidade e então faremos uma nova análise de cenário", afirmou o subsecretário. Ele disse ainda que o contribuinte não deve se preocupar. "As pessoas não precisam se preocupar. Nós não vamos deixá-las sem cumprir sua obrigação." Questionada se o plano envolveria prorrogação de prazo ou outra maneira de emitir a guia, a coordenadora de Tecnologia e Segurança da Informação da Receita, Cláudia Maria Andrade, disse que, por enquanto, essa possibilidade não é cogitada. Segundo ela, o contingenciamento envolveria aspectos de tecnologia e infraestrutura. "Não se está, neste momento, trabalhando com um plano de contingência que seja algo diferente dessas questões internas, de infraestrutura", afirmou. Diretor do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), André de Cesero disse que o problema que afeta a emissão da guia é intermitente. "Às vezes, a cara do erro muda, mas não quer dizer que o sistema não está disponível". Os representantes da Receita Federal disseram ainda que o problema só ocorre no momento de gerar a guia de arrecadação. Segundo o órgão, mais de 711 mil usuários conseguiram completar todas as etapas anteriores à emissão do documento. O subsecretário Iágaro Martins defendeu o eSocial. Segundo ele, apenas o Brasil tem um sistema que permite que todas as obrigações trabalhistas sejam consolidadas em um único documento. "É uma aplicação gigantesca que nós tivemos de desenvolver em quatro meses." Mais cedo, a Associação de Defesa do Consumidor (Proteste) e o Instituto Doméstica Legal defenderam a prrorogação dos prazos para emitir e pagar a guia por meio do sistema da Receita. Na guia do Simples Doméstico estão incluídos os tributos que os patrões de empregados domésticos devem pagar, como a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O documento pode ser pago sem multa até sexta-feira (6). O pagamento pode ser feito em qualquer agência ou canais eletrônicos disponíveis pela rede bancária.
Fonte: Contas Abertas Brasil cai em índice de transparência financeira O Brasil piorou em índice de transparência financeira internacional. Em 2013, ocupou a 29° posição. Já neste ano, subiu para 26° colocação. O estudo classifica jurisdições de acordo com seu sigilo e a escala de suas atividades offshore. De acordo com o estudo, foram realizadas poucas ações para reduzir os laços comerciais com paraísos fiscais. A maioria das ações a nível internacional giraram em torno do desenvolvimento de ligações com outros países do BRIC e tentando rejuvenescer a iniciativa Mercosul. “O Brasil está experimentando atualmente grande tumulto político e econômico, o que pode criar algumas oportunidades para a justiça fiscal por causa da enorme demanda por aumento da receita fiscal, o que pode levar a menos incentivos fiscais para os ricos e as grandes empresas”, apontou a entidade realizou o estudo. O Índice é produzido a cada dois anos e mostra um ranking politicamente neutro. De acordo com a Tax Justice Network (TJN), entidade que produz o estudo, é uma ferramenta para a compreensão sigilo financeiro global, os paraísos fiscais ou jurisdições sigilosas, e os fluxos financeiros ilícitos ou a fuga de capitais. Veja aqui lista completa A edição de 2015 mostrou que os esforços dos países em combater essas práticas cresceram nos últimos anos, na medida em que os governos tentavam responder à indignação pública com a desigualdade e a evasão fiscal. No entanto, nos EUA e na Alemanha, os indicadores pioraram. Os Estados Unidos possuem um dos piores registros de combate à falta de transparência financeira, o que permite que os ricos escapem de impostos ou escondam o seu dinheiro no exterior, segundo o índice. Os EUA tiveram um desempenho pior que o das Ilhas Cayman, de Luxemburgo ou que o dos
Emirados Árabes Unidos, que estão também entre os dez piores classificados. O país norte americano subiu da sexta para a terceira colocação, de 2013 para 2015. Cabe ressaltar que o ranking vai “do menos para o mais transparente”. Entre as razões para a má performance está a decisão de Washington de não compartilhar de um sistema global de troca de informações bancárias. Em oitava posição no ranking global de pior desempenho, a Alemanha é uma “ameaça crescente à transparência financeira”, diz o documento global.

De acordo com a entidade, até US$ 32 trilhões de capital privado foram “escondidos” em paraísos fiscais, onde a taxação é baixa ou nula. Os fluxos financeiros ilícitos no exterior são estimados em mais de US$ 1 trilhão anualmente. Só a África perdeu esse montante desde 1970, com a prática de suas elites endinheiradas de transferir o capital para o exterior. Conforme a TJN, os países falharam em promover a transparência ou em bloquear informações sobre transações de multinacionais que migraram lucros para outras localizadas como forma de escapar de altos impostos. Na tentativa de combater a evasão fiscal, a União Europeia passou a exigir que grandes empresas forneçam dados financeiros discriminados por países. O governo de Barack Obama tem tentado junto ao governo da Suíça obter informações sobre americanos que tentam evitar as taxas nos EUA, mas a performance da maior economia do mundo deixa bastante a desejar quando ela própria tem de fazer a lição de casa, afirma a entidade britânica. Os piores, dentro dos EUA, são os Estados de Delaware, Wyoming e Nevada, conforme a TJN.
Fonte: Adjori SC Litoral catarinense deve contratar 50% a menos para atender turistas no verão Fecomércio SC realizou pesquisa que mostra que 4 mil vagas devem ser criadas no setor comércio de bens, serviços e turismo, metade do ano anterior Com previsão de receber pelo menos oito milhões de turistas no verão, 30% a mais do que o ano passado, o litoral catarinense prepara-se para uma temporada histórica em termos de número de visitantes. Mesmo com a expectativa de um verão bastante movimentado, a contratação de trabalhadores temporários para atender essa demanda deve ter queda de 50%, conforme indica pesquisa da Fecomércio SC. A estimativa é que sejam criadas 4 mil vagas no comércio de bens, serviços e turismo até fevereiro de 2016, metade do saldo obtido em 2015, quando foram criadas em torno de 8 mil vagas. Este resultado é ainda mais reduzido se comparado com 2014, que abriu cerca 22 mil vagas. Os empresários que vão reforçar o quadro de funcionários devem preencher as vagas em novembro (84,8% das contratações). O levantamento foi realizado durante os dias 13 e 16 de outubro e contou com a participação de 163 empresários de Itajaí e Florianópolis. O segmento do turismo, como hotéis e restaurantes, deve liderar as contratações. A desvalorização do real encarece o preço da viagem internacional para o turista brasileiro, estimulando-o a viajar dentro do país, e barateia o custo para quem vem de fora. De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, o cenário positivo para o turismo em SC contrasta com a situação econômica em retração. Assim, a cautela vira palavra de ordem para os empresários catarinenses. "A estimativa de um menor número de vagas este ano expressa, principalmente, a desaceleração das vendas do comércio em 2015. Diversos setores da economia vêm sendo prejudicados com o ajuste recessivo, que trouxe o aumento dos impostos, a elevação das taxas de juros e a retração da renda real, fruto da alta inflação. Com a restrição do crédito, o comércio passa por um dos períodos mais complicados desde 2003", explica. Enquanto em julho de 2013 o crescimento do varejo catarinense foi de 3,52%, no mesmo período deste ano o resultado foi de 0,7% no acumulado de 12 meses - julho é o último mês disponível na série histórica do IBGE. Em torno de 15% dos trabalhadores devem ser efetivados após as vendas de Natal e temporada de verão no litoral de SC, segundo o economista da Fecomércio SC, Luciano Córdova. A taxa também é menor que a média histórica de efetivação, a qual gira em torno de 20%.

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