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Clipping Diário 04/11/2013

Publicado em 04/11/2013
Clipping Diário 04/11/2013

CINCO LOJAS EM JOINVILLE A rede de móveis e eletrodomésticos Berlanda planeja abrir mais cinco lojas em Joinville no próximo ano. E outras na região da Grande Florianópolis. O objetivo, para 2014, é inaugurar 20 novas unidades. Também está em obras um novo centro de distribuição, de 12 mil m², em terreno de 101 mil m², em Portobelo, às margens da BR-101. O investimento soma R$ 12 milhões e deve ficar pronto em novembro. Fonte: A Notícia – Cláudio Loetz - 04-11   Os impactos da inadimplência, por Dirlene Costa* É fato que a inadimplência traz preocupações à vida das pessoas, mas os impactos vão além de não conseguir honrar o compromisso assumido, traz problemas de saúde e até profissionais. A situação, se não controlada e solucionada, pode levar a questões mais críticas como o desemprego e a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Um profissional endividado fica tão preocupado em solucionar o problema e, ao mesmo tempo, ansioso pela pressão dos credores, que acaba perdendo o foco do dia a dia das suas atividades. O desempenho começa a ficar comprometido, fica desmotivado e o gestor passa a questionar o trabalho.Com o tempo, a consequência pode ser a perda do emprego. O mesmo ocorre com alguém endividado que está desempregado. Além da busca por uma recolocação, ele fica ansioso pela cobrança e como vai pagar as contas, já que não tem renda, o que agrava ainda mais a situação. O nervosismo compromete a entrevista: o candidato não consegue ter serenidade no processo seletivo, pois seu foco está no endividamento. Por isso, o melhor momento para manter as contas em dia é quando tudo está muito bem. É o momento de criar seu “colchão de segurança” para imprevistos e até um futuro desagradável, como o desemprego. Utilizando o crédito a seu favor, pagando com tranquilidade dentro do seu orçamento e, ao mesmo tempo, economizando. O crédito é um benefício quando bem utilizado. Profissionais que têm uma vida financeira mais equilibrada com certeza são mais produtivos e felizes, pois sabem que têm a liberdade de ir e vir proporcionada pela segurança financeira. Para apoiar neste caminho, deixo algumas dicas: crie visão de médio e longo prazo. Planeje suas compras a crédito; tenha uma reserva de pelo menos seis vezes suas despesas para imprevistos. Está endividado? Procure seus credores e negocie. Faça proposta, procure seu gerente com o total da sua dívida e veja um crédito pessoal. É melhor ter uma dívida do que várias. Até a motivação é diferente para manter o pagamento. Compartilhe sua dificuldade com alguém em quem confie. Grande parte dos inadimplentes não pede ajuda e depois se vê em um beco sem saída. Por fim, transforme o crédito em seu aliado, utilizando-o de forma planejada. Passe a entender e tratar o orçamento como parte da construção da sua carreira e da sua realização corporativa. Fonte: A Notícia – Artigos - 04-11   Calote de dívida externa chega a R$ 6,2 bi Em menos de um ano e meio, investidores internacionais de títulos da dívida externa privada brasileira viram aproximadamente US$ 6,2 bilhões de seu patrimônio ficarem sob risco irremediável de calote. Cinco empresas brasileiras são as responsáveis: a petroleira OGX, o banco Cruzeiro do Sul, a elétrica Rede Energia, o estaleiro OSX e a Lupatech. Fonte: Diário Catarinense- Economia – 04-11   Descontrole dos gastos federais preocupa Entre os números da economia divulgados sexta, o mais preocupante é o rombo de R$ 10,43 bilhões nas contas do governo federal em setembro, considerando receitas e despesas do Tesouro Nacional, INSS e Banco Central. Foi o pior resultado desde dezembro de 2008 e o pior para meses de setembro nos últimos 17 anos. Isso apesar do baixo nível de investimentos da União e da continuidade da oferta limitada de serviços públicos. As receitas caíram 2,6% em setembro e as despesas subiram 14%. O superávit primário do governo (sobra para pagar juros da dívida) de janeiro a setembro somou apenas R$ 27,9 bilhões, 49% menor do que o resultado dos mesmos meses do ano passado. Como o Tesouro precisa apresentar R$ 73 bilhões até o final do ano, terá que arranjar R$ 45,1 bilhões em três meses. A Previdência teve resultado negativo de R$ 11 bilhões e o FAT, que atende ao seguro-desemprego, segue deficitário num período de quase pleno emprego. Isso indica que há irregularidade na concessão do seguro. Os problemas se agravam há tempos. Esse descontrole implica em menos investimentos da União, elevada carga tributária e baixo crescimento do PIB agora e nos próximos anos. Fonte: Diário Catarinense- Estela Benetti – 04-11   Venda de carros em queda O consumidor brasileiro está com menos fôlego financeiro para comprar automóveis. Segundo a federação dos varejistas do setor, a Fenabrave, as vendas caíram 3,4% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2012. No ano, houve queda de 0,7% até outubro, com 3,1 milhões de veículos emplacados. A venda de caminhões teve crescimento de 7,9% mês passado frente ao mesmo de 2012 e de 14,9% no ano. Fonte: Diário Catarinense- Estela Benetti – 04-11   Em busca da excelência na gestão, por Amandio João da Silva Jr.* O Estado de Santa Catarina é reconhecido nacionalmente em razão da sua economia pujante: uma indústria forte e competitiva, o setor de serviços é destaque nacional especialmente através das empresas de tecnologia, e o comércio apresenta índices invejáveis frente a outros Estados. Tudo isso ocorre em razão da preocupação dos empresários em atender às expectativas de clientes, fortalecer a economia local e regional, gerar emprego e renda, mas principalmente em buscar ferramentas de gestão para tornar as empresas cada vez mais competitivas. Nestes novos tempos, uma empresa sem um modelo de gestão é como um barco sem rumo, não sabe onde está e muito menos pra onde deve seguir. O Movimento Catarinense para Excelência (MCE), fundado em 2004 por 34 grandes organizações em Santa Catarina e ligado à Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), tem como missão difundir o Modelo de Excelência na Gestão (MEG) que busca melhoria na gestão das empresas, gerando valor e com alto nível de competitividade. A cada ano, o MCE reconhece as empresas que se destacaram na implantação do MEG, e que obtiveram melhorias na qualidade, produtividade e especialmente competitividade. Em 2013 tivemos a grata surpresa de premiar o maior número de organizações em oito anos do prêmio. Serão reconhecidas 12 organizações em três níveis diferentes, o que demonstra que o trabalho tem gerado frutos. Temos um longo caminho a percorrer. É preciso trabalhar para que tenhamos o apoio do setor público, especialmente investimentos em infraestrutura, desoneração da carga tributária e incentivo ao crescimento do setor produtivo. Com empresas mais competitivas podemos oferecer oportunidades de trabalho, distribuição de renda e melhoria na qualidade de vida. Fonte: Diário Catarinense- Artigos– 04-11   Vem aí o IPTU dos extremos A prefeitura de Florianópolis encaminha amanhã à Câmara de Vereadores o projeto de reajuste do IPTU 2014. Ou como o governo prefere chamar, a proposta de atualização da planta. As mudanças preveem alterações na base de cálculo, a mesma utilizada desde 1998. Também propõe a criação do IPTU social de R$ 20, além de isenções para portadores de doenças graves como câncer e aids. O aumento vai pegar mesmo é na turma caixa-alta, que vive nas regiões mais valorizadas como Beira-Mar Norte (foto), Jurerê Internacional e João Paulo. As diferenças percentuais são tão grandes por conta desta atualização (aumento, em bom português), que a administração evita falar em média. Mas em alguns pode superar os 200%. O projeto foi apresentado aos vereadores na última quinta-feira. E como a raça não perdoa, já tem gente nos corredores da Câmara de Vereadores chamando de IPTU Robin Hood. Fonte: Diário Catarinense- Visor – 04-11   Junta paralisada Durante visita que fará a Joinville depois de amanhã, o secretário licenciado Paulo Bornhausen vai ser cobrado sobre a situação da Junta Comercial do Estado, que se encontra em quase paralisia. Não tem recursos para manutenção nem pessoal para atender as empresas. O presidente da Associação Empresarial (ACIJ), Mário Cesar Aguiar, vai cobrar ação urgente do governo. Além disso, a burocracia da Junta chega a ser irritante. Fonte: Diário Catarinense- Moacir Pereira – 04-11   Expectativa com ações da Petrobras Apesar da reação de blue chips que estavam com preços defasados, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) empacou na semana passada no nível de 54 mil pontos. Mesmo assim, investidores recuperaram ânimo, especialmente quanto ao setor petroleiro. O pedido de recuperação judicial da OGX Petróleo aprofundou perdas, mas trouxe alívio por sair do índice. Quarta em peso na carteira, a ação da petroleira de Eike teve forte vaivém, que distorcia a evolução do conjunto do mercado. Mas a recuperação das ações da Petrobras foi o grande destaque: subiram com força após a proposta de gatilho no reajuste dos combustíveis. Mesmo com realização de lucros no término da semana, Petrobras PN reverteu perdas em 2013, quando passou a indicar 1,74% de alta. Petrobras ON, porém, mostra baixa de 2,61% desde janeiro. Maior blue chip do pregão, a ação da Vale fechou a semana com expressivas altas, motivadas por dados sobre o crescimento industrial na China. Mas os papéis da Vale amargam no ano perdas de 12,72% (ON) e de 18,15% (PNA). Também os títulos do setor de siderurgia reagiram no embalo da melhora dos indicadores na China. Siderúrgica Nacional ON ampliou para 8,35% o ganho em 2013, e Gerdau PN alcança valorização de 18,04% – quase o dobro da taxa básica de juro, de 9,5% e base para o retorno das aplicações de renda fixa. Banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve anunciou na semana passada a manutenção dos estímulos, mas nos dias seguintes o dólar subiu com força devido à volta dos rumores de redução do programa. Tudo por conta da melhora na atividade econômica dos EUA. Fonte: Diário Catarinense- Mercado em Dia – 04-11   Aumento da gasolina está imprevisível Se havia dúvidas se o governo estava de fato dividido sobre o aumento da gasolina, neste final de semana um novo episódio evidenciou a falta de consenso. Incomodado com a informação, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, de que a presidente Dilma Rousseff autorizou a criação de um gatilho para reajustar o preço dos derivados de petróleo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu um desmentido ao Palácio do Planalto. E levou. Numa iniciativa pouco usual – Dilma costuma desautorizar auxiliares, mas internamente – a presidente determinou que sua assessoria desmentisse oficialmente, em nota, o suposto aval ao mecanismo de reajuste automático de preços. Conforme a nota, "nenhum documento sobre esse tema sequer chegou à Presidência da República". Inicia um "desmentido" de informação publicada no sábado, 2, pelo jornal O Estado de S. Paulo. – Ele (Mantega) ficou incomodado porque apareceu como derrotado no caso. Não chegou nenhum papel para a presidente, mas está decidido na cabeça dela – reiterou o comunicado. Sob pressão dos índices de inflação, Mantega resiste à adoção de um mecanismo permanente de reajuste dos preços do diesel e da gasolina. Criticou abertamente o anúncio da Petrobras sobre os planos para reajustes sistemáticos dos derivados, disse que a medida estava em estudo e afirmou que não poderia ser tomada uma decisão "de afogadilho". Mas Dilma resolveu o embate interno em favor dos argumentos da presidente da Petrobras, Graça Foster, pela adoção de um novo sistema de reajustes. Ainda falta, porém, a definição do modelo. Dilma teria concordado com reajustes duas ou três vezes ao ano. Presidente da Petrobras insiste em reajuste Em entrevista publicada neste domingo no jornal O Estado de S.Paulo, a presidente da Petrobras, Graça Foster, voltou a defender a política de convergência de preços entre o mercado internacional e o nacional, com reajustes automáticos no mecanismo conhecido como gatilho. – Trabalhamos para haver convergência de preços, e essa metodologia vem para mostrar aos investidores e agências de risco que temos previsibilidade, e isso é importante. Preciso mostrar previsibilidade de caixa. Nossos ativos são bons, fartos e exigem investimento – destacou. Graça também afirmou que está reduzindo os custos, essencialmente com a diminuição no nível de estoque. A presidente da Petrobras afirmou que "não aceita" cortar o cafezinho, a festa de Natal, mas que havia previsão de cortes de R$ 3,8 bilhões no ano. Fonte: Diário Catarinense- Economia – 04-11   Comércio oferece 1,6 mil vagas Lojas de Blumenau buscam candidatos que gostem de lidar com o público para reforçar equipes Gostar de lidar com pessoas, ter 18 anos ou mais e disponibilidade de horário são três pré-requisitos básicos para boa parte das 1.615 vagas de trabalho abertas (veja na tabela) no comércio da cidade. A maioria é para reforçar as equipes de vendas, estoques e atendimento nas lojas de rua e shoppings até o fim do ano, período de maior movimento para o setor. A expectativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina é de que as vendas deste ano tenham um crescimento de 2% em relação às do Natal de 2012. O posto do Sine de Blumenau começa a partir de hoje a fazer as entrevistas específicas para as contratações, conta a supervisora da unidade, Sandra Regina Alves da Silva Schatz. Boa parte das vagas exigem 18 anos ou mais e disponibilidade horário, por conta das jornadas estendidas que as lojas fazem entre novembro e dezembro para atender à demanda, detalha a supervisora. A coordenadora diz que o nível de escolaridade exigido pelas empresas contratantes está mais flexível que no ano passado. Se antes era obrigatório ter o Ensino Médio completo para quase todas as funções, agora há mais exceções. Para fiscal de loja, por exemplo, o candidato deve ter experiência na função e pelo menos Ensino Fundamental concluído. – As empresas estavam com tanta dificuldade em contratar que acabaram revendo algumas exigências – explica Sandra. Dinamismo, simpatia e, em alguns casos, experiência de vida, acabam pesando mais na hora de contratar diante da escassez de mão de obra, afirma Paulo Cesar Lopes, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Para uma possível efetivação, contam o desempenho do funcionário e a vontade de evoluir profissionalmente: – Se a pessoa tiver força de vontade para crescer e atender bem, sendo simpática e agradável, há sempre uma chance grande de efetivação. A falta de experiência na função também não é mais capaz de desclassificar o candidato durante a seleção, garante Rodrigo Gil, subgerente da loja Polishop. Para ele, o fundamental é a pessoa gostar de trabalhar com atendimento e ser proativa. O desempenho durante os três meses de trabalho temporário – de novembro a janeiro– serve como teste para efetivação. – Se a pessoa se der muito bem, vou querer ela no nosso quadro fixo. É um bom período para testar as habilidades dela – afirma. Novas lojas devem gerar mais 300 vagas O saldo de vagas está equilibrado entre lojas de rua e de shoppings. Juntos, os três grandes centros de comércios da cidade têm 790 postos de trabalho temporário abertos. Porém, o Shopping Park Europeu estima que ainda serão abertas mais 120 vagas com contrato por período determinado até dezembro. Somando-se a estas, outros 300 postos de trabalho devem ser abertos para atender à demanda gerada por 20 novas lojas com estreia prevista para os próximos meses. No país, a expectativa é de contratar 233 mil trabalhadores temporários para o período de Natal, aponta a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em Blumenau, a CDL estima que há 800 vagas abertas só para o comércio de rua. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 04-11   Mercado financeiro eleva aposta de inflação em 2013, para 5,85% Estimativa para o IPCA de outubro, índice que será divulgado nesta semana, permaneceu em 0,57% Na semana de divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a pesquisa de mercado Focus, publicada pelo Banco Central nesta segunda-feira, 4, revelou leve alta nas estimativas para inflação. O maior destaque foi a mediana para o IPCA de 2013, que passou de 5,83% para 5,85%. Há quatro semanas estava em 5,82%. Já para 2014, a mediana das previsões para a inflação permaneceu em 5,92% de uma semana para outra, enquanto a taxa vista um mês atrás era de 5,95%. A Focus revelou também que, no caso da mediana das estimativas suavizadas à frente para a inflação acumulada em 12 meses, houve uma leve desaceleração de 6,22% para 6,21%. Há quatro semanas, estava em 6,23%. Para o dado que sairá esta semana, os analistas também mantiveram suas projeções. A estimativa para o IPCA de outubro permaneceu em 0,57%, patamar da semana passada. A taxa é levemente maior do que a esperada um mês atrás, de 0,56%. No caso da mediana das estimativas para o índice em novembro, houve manutenção da taxa de 0,67% ante o porcentual de 0,65% registrado quatro semanas antes. Entre os profissionais que mais acertam as previsões para o médio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, o IPCA de 2013 deverá ficar em 5,88% como já estava a taxa vista uma semana antes - quatro semanas atrás, estava em 5,80%. No caso de 2014, porém, esse mesmo grupo revisou com bastante ênfase a expectativa para a inflação oficial do ano que vem, passando de 5,74% para 5,60% esta semana. Um mês atrás, a projeção era de 6,17%. Selic Depois das revisões para dois dígitos vista após última a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e ainda distante do próximo encontro, analistas consultados mantiveram suas estimativas para a taxa básica de juros, a Selic. A previsão para o final de 2013 ficou estacionada em 10,00% ao ano. Um mês antes a taxa prevista era de 9,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 9,50% ao ano. No caso de 2014, a Focus revelou que a mediana das previsões para os juros básicos da economia seguiu em 10,25% de uma semana para outra ante taxa de 9,75% vista quatro semanas atrás. Sem mudanças nas estimativas, foram mantidas as médias deste ano (8,38%) e também a média para 2014 (10,25%). Um mês antes, essas taxas estavam, respectivamente em 8,34% e 9,75% ao ano. Câmbio Todas as projeções para o câmbio ficaram congeladas mais uma semana na pesquisa do BC. A mediana das estimativas para o câmbio para ao final de 2013 ficou em R$ 2,25, como já constava uma semana antes - um mês atrás, a expectativa mediana era de uma cotação de R$ 2,30. Para o fim de 2014, as previsões para o dólar também ficaram estancadas, em R$ 2,40, como na semana anterior e quatro semanas atrás. Com isso, o câmbio médio para 2013 seguiu em R$ 2,16 (um mês antes era de R$ 2,17). Para 2014, foi detectado um leve ajuste, com a mediana das estimativas passando de R$ 2,34 para R$ 2,32 - quatro semanas atrás, estava em R$ 2,37. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-11   Dólar encarece itens da ceia de Natal A alta do dólar neste ano encareceu alguns itens tradicionais das festas de fim de ano, como vinhos e frutas importados e panetones. O preço do vinho trazido do exterior subiu de 8% a 12% em relação ao do Natal de 2012, o que fez da bebida a maior vítima da valorização da moeda americana, de acordo com a ABBA (Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas). Além disso, houve queda de 7% a 10% no volume de importação. Nesse cenário, segundo estimativa da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a venda de vinhos importados deve encolher 1,2%. Ainda de acordo com a Abras, o preço das frutas importadas aumentou 10,1%, em média, na comparação com o Natal do ano passado. E o panetone deve ficar 6% mais caro, segundo projeção da Apas (Associação Paulista de Supermercados). O motivo é que o trigo, principal matéria-prima do produto, é negociado em mercados internacionais, portanto, em dólar, que subiu ao longo do ano. Mas poderia ser pior, afirmam economistas. ALÍVIO RECENTE É que, embora o dólar comercial, referência para exportação e importação, tenha subido 19,85% no ano até 21 de agosto, mês em que os lojistas iniciam as encomendas de importados, a moeda caiu 7,76% desde então (até sexta-feira passada). Assim, o alívio recente ameniza um pouco o impacto da alta anterior, mas não é suficiente para neutralizá-lo. COMO PAGAR MENOS Para fugir dos preços mais altos, economistas consultados pela Folha afirmam que planejamento é a chave. "Estabeleça um limite para os gastos do fim de ano e atenha-se a ele", diz Willian Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas). O consultor financeiro Erasmo Vieira acrescenta que, dentro do orçamento, é preciso ter jogo de cintura. "Ao optar por um vinho caro, é preciso compensar esse valor comprando um peixe mais barato, por exemplo". Os preços dos brinquedos importados também estarão mais elevados no Natal deste ano. "Em média, de 10% a 15%, podendo chegar até a 30%", afirma Marcelo Mouawad, diretor comercial da Semaan Brinquedos, tradicional loja da rua 25 de Março, endereço de comércio popular em São Paulo. Fonte: Folha de São Paulo – 04-11   Empreendedor deve verificar se sobra é "real" antes de fazer aplicação   Antes de decidir por eventuais aplicações, pequenos empreendedores precisam descobrir se os recursos disponíveis são, de fato, sobras que não farão falta ao negócio. Se não são, por exemplo, capital de giro. "É preciso entender bem o que é essa sobra. Nas pequenas, é muito difícil ter sobra", afirma o professor de finanças do Ibmec, José Kobori. Um segundo passo, segundo os consultores, é identificar se o montante destinado à aplicação não poderia ser reinvestido no negócio -tanto na estrutura como em capital de giro (que permitam elevar estoques para ganhar competitividade, por exemplo). Investimentos financeiros surgiriam apenas após essas duas etapas, ou nos casos em que é preciso somar recursos para fazer eventuais reformas. Para as sobras "reais", Kobori vê como alternativa fundos de investimento que apliquem a maior parte em títulos do governo, com baixo risco. O educador financeiro Walter Police indica os CDBs (Certificado de Depósito Bancário), que têm a mesma garantia da poupança -até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). "Falta conhecimento sobre o valor do dinheiro no tempo. Eles [os empreendedores] ficam na gestão do hoje", afirma a professora da Fundação Dom Cabral, Virginia Isabel Oliveira, que também é dona de uma loja. No Sebrae, a procura por conselhos financeiros em geral acontece quando há aperto, não quando há sobras, como quando é preciso fazer um empréstimo. Dos poucos casos que atendeu, o consultor João Carlos Natal, lembra de dois empreendedores que aplicaram dinheiro da empresa em títulos de capitalização e em previdência privada. "É um indício de que a gente precisa investir em educação financeira", diz Police. Uma saída para evitar custos com consultoria, quando há sobras, é que os donos procurem qualificação em cursos de finanças. Outro caminho é propor a um consultor a remuneração pela eficiência que ele atingir Fonte: Folha de São Paulo – 04-11   Brasil é 3º do mundo em gasto com juro Mapa de indicadores fiscais elaborado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra o gasto do Brasil com juros da dívida pública como o terceiro maior do mundo. Entre dados coletados de praticamente todos os países, a despesa brasileira, equivalente a 5,7% da renda nacional, só perde para a da Grécia, mergulhada em crise financeira, e a do Líbano, cujas finanças são abaladas pelos custos de guerra. Os números reunidos são, na maioria, de 2011. De lá para cá, os pagamentos aos credores da dívida pública caíram para 4,9% do Produto Interno Bruto, mas o país continua encabeçando rankings globais de taxas de juros. A anomalia das contas brasileiras ajuda a entender por que, em relatório publicado na semana retrasada, o FMI discordou da tese do governo Dilma Rousseff segundo a qual a redução do endividamento nos últimos anos abriu espaço para afrouxar a política de controle fiscal. Como aponta a administração petista, a dívida pública brasileira --equivalente a 65% do PIB no mapa do Fundo-- é inferior às de países desenvolvidos como Estados Unidos (103% do PIB), Japão (230%), Alemanha (81%) e França (86%). O mercado credor, no entanto, trata diferentemente os devedores desenvolvidos, que emitem moeda forte, e os demais. Nos quatro países do exemplo, as despesas com juros variam de 0,9% (Japão) a 2,5% do PIB (França). Já no mundo emergente, os governos mais endividados arcam com custos muito maiores. Índia e Egito, além do Brasil, figuram entre os que mais gastam com juros da dívida pública. Não por acaso, o setor público brasileiro, a despeito do afrouxamento fiscal dos últimos anos, é um dos que mais poupam para o abatimento da dívida -outro argumento sempre invocado pela administração petista. Na visão do FMI, porém, ainda é necessário mais aperto nas contas para reduzir a dívida e elevar a credibilidade do devedor. Dessa forma, a conta de juros poderia cair. DIVERGÊNCIAS Há ainda divergências entre o Brasil e o Fundo em torno do cálculo correto das dimensões e da evolução da dívida pública do país. O governo brasileiro tradicionalmente trabalha com o conceito de dívida líquida, ou seja, descontando o valor dos créditos a receber. Por essa metodologia, o endividamento está em queda contínua como proporção do PIB. Já o FMI considera que a evolução da dívida líquida está distorcida pelas manobras contábeis adotadas no Brasil, como a emissão de títulos públicos para injetar mais dinheiro nos bancos estatais. Essa operação não aparece na dívida líquida porque, em tese, os recursos foram emprestados aos bancos. Se considerada a dívida bruta, a melhora do indicador foi interrompida a partir de 2009, justamente quando a área econômica afrouxou o controle fiscal e passou a estimular o crédito para enfrentar os efeitos da crise econômica global. O governo também discorda do cálculo do FMI para a dívida bruta. A conta brasileira deixa de fora os títulos públicos que são utilizados pelo Banco Central para a política monetária. Argumenta-se que esses papéis são vendidos e comprados apenas para regular a quantidade de dinheiro na economia, e não para financiar o Tesouro. Sem eles, a dívida seria de 54,2% do Produto Interno Bruto no mapa do FMI. Fonte: Folha de São Paulo – 04-11   Mercado eleva projeção do IPCA para 5,85% e mantém Selic em 10,0% Os analistas do mercado financeiro elevaram ligeiramente a previsão para a inflação neste ano, mas não mexeram nas projeções para o juro básico da economia. Além disso, mantiveram as estimativas para 2014. A mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 saiu de 5,83% para 5,85%, enquanto para 2014 a aposta seguiu em 5,92%, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, divulgado na manhã desta segunda-feira, 4. A nova estimativa para 2013 ficou, desta forma, acima da “meta informal” do BC, que tem dito que pretende entregar uma inflação em 2013 abaixo da de 2012, que foi de 5,84%. Para chegar aos números expressos no relatório, a autoridade monetária consulta cerca de cem instituições. Na projeção para 12 meses, a aposta para o IPCA diminuiu um pouco, de 5,92% para 5,91%. A estimativa para a inflação de outubro seguiu em 0,57%. Copom Os analistas de mercado também mantiveram suas expectativas para a Selic em 10,0%, ao fim deste ano, e, em 10,25%, ao fim de 2014. Assim, eles esperam que o juro suba 0,5 ponto percentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no fim deste mês, e veem mais uma elevação de 0,25 ponto ao longo do próximo ano. Entre os analistas Top 5, aqueles que mais acertam as previsões no Focus, a mediana de médio prazo para o IPCA em 2013 seguiu em 5,88%, assim como a Selic, em 10,0%. Mas, para 2014, esses analistas veem uma inflação mais baixa (a projeção caiu de 5,74% para 5,60%), ao custo de um juro mais alto, em 10,75%, ante 10,50% previstos anteriormente. Fonte: Valor Econômico  – 04-11     Empresas retomam captações com venda de recebíveis a investidores Em meio a um momento de maior restrição no mercado de crédito, as empresas se voltaram à venda de recebíveis a investidores no mercado de capitais como alternativa de captação de recursos. Pelo menos R$ 3,5 bilhões em emissões de títulos com lastro em créditos imobiliários (CRI), do agronegócio (CRA) e fundos que investem em recebíveis (Fidc) estão em andamento, de acordo com levantamento do Valor. Os dados não incluem a emissão de R$ 3,3 bilhões realizada pelo Itaú em outubro. Fonte: Valor Econômico  – 04-11   Economistas mantêm estimativa de Selic mas veem inflação mais alta em 2013 Já a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 foi mantida em 2,50% Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva de continuidade do ajuste das condições monetárias no país, ao mesmo tempo em que elevaram ligeiramente a projeção para a inflação neste ano. A pesquisa Focus do Banco Central nesta segunda-feira mostrou que a estimativa para a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano, em 26 e 27 de novembro, foi mantida em novo aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, encerrando o ano a 10%. Com a inflação ainda em níveis elevados, o BC já sinalizou que seguirá com o aperto dos juros, depois de uma série de altas que levou a taxa básica de juros ao patamar atual de 9,5%. Para 2014, a expectativa no Focus foi mantida em 10,25%. A mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, também manteve a perspectiva de que a Selic encerrará 2013 em 10%. Mas para o próximo ano a projeção foi elevada a 10,75%, ante 10,50% na semana anterior. Inflação Já para a inflação a mediana das projeções aponta estimativa para alta do IPCA deste ano em 5,85%, ante 5,83%. Para 2014, a projeção para a elevação do indicador foi mantida em 5,92%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o Focus mostrou que a projeção de expansão permaneceu em 2,50% para este ano e em 2,13% para 2014. Um dos principais pesos sobre a economia é a indústria, com performance errática neste ano. Em setembro a produção do setor se recuperou de dois meses de fraqueza com avanço de 0,7%, segundo dados do IBGE, mas fechou o terceiro trimestre com retração de 1,4%. No Focus, os economistas veem expansão da indústria neste ano de 1,77%, ante 1,80% na pesquisa anterior. Fonte: O Globo – 04-11     O maior avanço inflacionário ocorreu no grupo alimentação com alta de 1,2%. Valor é quase o dobro da variação em setembro, quando subiu 0,25%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), atingiu 0,48% no fechamento de outubro - quase o dobro da variação verificada no encerramento de setembro, quando o índice alcançou 0,25%. O maior avanço inflacionário ocorreu no grupo alimentação com alta de 1,2%. No término de setembro, a taxa referente aos itens alimentícios havia sido negativa em 0,01% e, na última apuração relativa à terceira prévia de outubro, houve elevação de 0,90%. A segunda maior taxa foi constatada em despesas pessoais com 0,86% ante 0,24% em setembro e 0,67% no último levantamento. No grupo saúde, o índice apresentou 0,46%, o que representa um decréscimo em comparação a setembro (0,72%) e ligeiro acréscimo sobre a terceira prévia (0,41%). Em habitação houve alta de 0,17%, taxa inferior à medida em setembro (0,28%) e um pouco acima da apuração passada (0,15%). No grupo transportes, o índice ficou praticamente estável com 0,14% ante 0,12% em setembro e 0,13%, na terceira prévia. Em vestuário, o índice passou de uma alta de 1,11% em setembro para variação negativa de 0,19%. Na mediação passada, os preços também haviam recuado na média em 0,03%. E, em educação, o mês de outubro fechou em alta de 0,12% ante 0,13% na terceira prévia e 0,09%, no encerramento de setembro. Fonte: Brasil Econômico – 04-11

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