Clipping Diário 04/10/2013
Publicado em 04/10/2013
Clipping Diário 04/10/2013
Lojistas pressionam bancos Pela segunda vez em três dias, a pensionista Dulcineia Testa, 79 anos, esteve em uma agência do Banco do Brasil no Centro de Florianópolis para tentar receber o benefício. O valor que ultrapassa R$ 1 mil deveria estar nas mãos dela desde o dia 30 de setembro, mas como a pensionista não sabe usar os caixas eletrônicos e não lembra a senha do cartão, não conseguia sacar o dinheiro ontem. Moradora de Palhoça, Dulcineia pegou um ônibus para se deslocar até o Centro da Capital. Ela frequenta a agência onde as atendentes já a conhecem e atendem bem. O problema é que ontem não havia funcionários para auxiliá-la. A pensionista, então, desistiu de retirar o benefício para tentar ajuda em outro ponto de atendimento em Palhoça. – As velhinhas, como eu, não têm culpa pela greve. Agora estou me virando como dá sem o dinheiro – lamentou a idosa. Lideranças da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) se reuniram ontem, em Brasília (DF), para encaminhar um ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pedindo um acordo imediato entre bancários e empresários. A medida é uma forma de evitar que a greve se prolongue até o quinto dia útil do mês, período em que a maioria das empresas fazem o pagamento de salários. – Esta é uma das melhores semanas para o consumo interno. Se a greve alcançar o quinto dia útil, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30% no período – disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 Os transtornos da paralisação Usuários do sistema em Florianópolis reclamam do fechamento de agências e buscam alternativas para quitar débitos Não poderia existir época pior para uma paralisação das agências bancárias do que o início do mês, tempo de pagar contas, impostos e de receber salário e pensões. Na manhã de ontem, a greve dos funcionários de bancos deixou muita gente desnorteada no Centro de Florianópolis. No Pró-cidadão, central de atendimento da prefeitura ao lado da Catedral Metropolitana, as pessoas ficavam no mínimo uma hora na fila de espera para renegociar a dívida do IPTU. De acordo com os atendentes, uma dúvida comum das pessoas que tinham parcelas com valores acima de R$ 2 mil era a de como pagariam o débito deste mês, já que a maioria dos bancos estava fechado e as lotéricas não aceitavam pagamentos a partir deste limite. Um dos prejudicados foi o tecnólogo em artes gráficas Leonidas Dias, 32 anos. Ele estava revoltado por ter de esperar uma hora e meia na fila e não poder quitar sua dívida no local – que tem uma agência da Caixa Federal lacrada pelos grevistas – nem na casa lotérica. A prefeitura responde que o IPTU é um tributo que pode ser pago nos caixas eletrônicos. Apesar de os cartazes anunciarem “Estamos em Greve”, a agência do Itaú na rua Tenente Silveira funcionava normalmente ontem. A informação da gerência foi a de que o banco havia negociado com o Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB) para abrir as portas, com a condição de que os cartazes continuassem colados. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 Tombini vê pouco efeito em avaliação Perspectiva da nota da dívida brasileira baixou de positiva para estável A partir de um diagnóstico de que o Brasil caminha para um “longo período de baixo crescimento”, a agência de classificação financeira Moody’s rebaixou a perspectiva da dívida do Brasil de positiva para estável. A nota foi mantida a mesma, em Baa2, o que define um investimento em títulos da dívida como de risco moderado. No comunicado no qual justifica a decisão, a agência também citou a “deterioração” do nível de endividamento e das contas públicas e a queda de investimentos públicos no país. A Moody’s baseia a revisão em uma previsão de crescimento pouco acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e 2014, enquanto a dívida pública ficará próxima de 60% do PIB, muito acima dos 45% registrados na média pelos países com nota Baa. Em Londres, onde participa de um evento sobre a economia brasileira, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, minimizou o rebaixamento da perspectiva da nota da dívida soberana brasileira pela Moody’s. Tombini preferiu destacar que o “rating” do Brasil foi mantido em grau de investimento – o que identifica baixo risco de inadimplência. Com isso, segundo Tombini, duas das três maiores agências indicam que o Brasil é grau de investimento. Moody’s aponta redução da confiança de investidores Para o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos, a redução pela agência não causou surpresa. – Existe perspectiva de melhora dos indicadores? Não. Assim como não há sinalização do ministro da Fazenda (Guido Mantega) e da presidente Dilma (Rousseff) de que haverá uma melhora – afirmou Santos, acrescentado que entende ser difícil a Moody’s rebaixar a nota de crédito do país. Ainda de acordo com o comunicado, a agência vê deterioração na qualidade de relatórios das contas públicas e repasses contínuos do Tesouro para apoiar aumento de empréstimos ofertados por bancos públicos. A Moody’s também aponta a redução da confiança dos investidores estrangeiros na economia brasileira. A agência americana avisa que não hesitará em reduzir não apenas a perspectiva, mas a nota do Brasil no caso de uma combinação de fatores como um crescimento inferior a 3% após 2014, taxa de juros básicos de dois dígitos e uma elevação dos empréstimos do Tesouro aos bancos públicos, o que aumentará o peso da dívida. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 Geladeira e fogão ainda têm desconto no preço O consumidor ainda consegue comprar geladeira e fogão com desconto. Isso porque o aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos eletrodomésticos, que começou a valer no dia 30 de setembro, deve demorar entre 15 dias e um mês para chegar aos produtos à venda nas lojas, segundo a Eletros. No entanto, a Fecomercio garante que o varejo não deverá repassar a alta do imposto para o consumidor. Segundo o assessor da federação Fábio Pina, o impacto no custo dos produtos será pequeno e, por isso, o comércio conseguirá manter os preços. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 Caixa Econômica concede R$ 100 bi A Caixa Econômica Federal concedeu R$ 100,1 bilhões em crédito imobiliário entre janeiro e setembro, alta de 35,4% sobre igual período de 2012. O montante corresponde a 94% do total do crédito imobiliário executado pela instituição no ano passado. Segundo o banco estatal, a expectativa é que até o fim do ano os financiamentos imobiliários somem mais de R$ 130 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 Pedidos de falência recuam no Brasil Os pedidos de falência recuaram 2,1% no mês de setembro em relação a agosto, informa a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Foi a segunda queda mensal no indicador. Na comparação com setembro de 2012, contudo, houve alta de 12,8%. No acumulado do ano, foi registrada queda de 4,8% nos pedidos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-10 PIB baixo Orlando Marques afirmou que o baixo crescimento da economia afeta o mercado publicitário. Em 2012 cresceu 7%, este ano, até julho, avançou 3,5%. Daniel Araújo, da Abap-SC, disse que o cenário é semelhante no Estado. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-10 Bovespa fecha com baixa de 1,15% A redução da perspectiva de nota da dívida do Brasil, de positiva para estável, pela agência de classificação de risco Moody’s intensificou a retração dos investidores brasileiros, já cautelosos diante do impasse sobre o orçamento dos Estados Unidos no Congresso norte-americano. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 1,15% e volume de R$ 5,288 bilhões. A avaliação da Moody’s da economia do país, segundo analistas, afeta diretamente os investimentos de estrangeiros, que podem reduzir as aplicações no pregão, no qual integram o maior grupo de acionistas. Conforme dados divulgados ontem pela BM&F Bovespa, o capital externo aumentou sua participação de 42% em agosto para 46% em setembro, enquanto a fatia dos investidores institucionais (segunda posição) mostrou recuo de 34% para 32% no período. Uma eventual diminuição dos estrangeiros, porém, por tabela, afasta parte de investidores domésticos. O mercado perde liquidez (perspectiva de negócio) como um todo, o que também tem reflexo na contenção dos preços das ações. O ambiente de aversão do risco persistiu em Wall Street devido à paralisação parcial do governo e à ausência de acordo sobre o orçamento daquele país. Influenciado pelo impasse do orçamento no Congresso dos EUA, o dólar caiu novamente frente as demais moedas. O euro superou US$ 1,36 no mercado internacional. No Brasil, no entanto, pesou a decisão da Moody’s, e a moeda norte-americana acabou recuperando o patamar de R$ 2,20. A cotação avançou 0,41% no mercado à vista, no qual terminou a R$ 2,2030. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 04-10 50 mil discos piratas apreendidos Na operação da Polícia Militar também foi preso em flagrante Luiz Carlos Plínio de Miranda, 46 anos. Ele é considerado um dos principais fornecedores da região do Vale do Itajaí e do Norte do Estado. O serviço de inteligência da Polícia Militar prendeu em flagrante na tarde de ontem, na zona Oeste de Joinville, um dos principais fornecedores de mídias piratas da região Norte do Estado. Na fábrica clandestina que Luiz Carlos Plínio de Miranda, 46 anos, mantinha nos fundos da casa em que mora no bairro Vila Nova, foram apreendidos 50 mil CDs e DVDs, entre mídias virgens e piratas. Desses, 30 mil já haviam se tornado cópias. Segundo o aspirante da PM Ricardo Vidal, o local que tinha cerca de 80 gravadores, poderia piratear cerca de 60 mil mídias por mês. Os policiais militares também apuraram que Luiz Carlos seria fornecedor do camelódromo de Balneário Camboriú, no Litoral Norte. A PM chegou ao suspeito após receber uma denúncia. De acordo com o aspirante Vidal, Luiz Carlos era monitorado há pelo menos três meses, época em que ainda morava no Morro do Meio, também na zona Oeste de Joinville. Ele teria se mudado para a rua Alex Adolpho Henrique Vogelsanger, no Vila Nova, após perceber que estava sendo vigiado. Conforme a PM, Luiz Carlos tem uma condenação por receptação e está em liberdade condicional. Ele deixou o Presídio Regional de Joinville em março deste ano, após cumprir três meses em regime fechado. Luiz Carlos deve responder por violação de direito autoral, que é um crime inafiançável. Caso seja condenado, o suspeito pode pegar mais de quatro anos de prisão. Fonte: A Notícia – 04-10 Encontro Nacional O presidente do Sindilojas Blumenau, Emilio Schramm, está no Rio de Janeiro para a reunião preparatória do próximo Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a ser realizado ano que vem em Belo Horizonte. Busca informações para a organização do evento de 2016, que será em Blumenau e deve reunir mais de 1,2 mil pessoas. Fonte: Jornal de Santa Catarina - Mercado Aberto – 04-10 Comércio diz que greve de bancários pode derrubar vendas CNDL estima que as vendas podem cair até 30% caso a paralisação dure até quinto dia útil do mês, quando a maioria das empresas faz os pagamentos A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) afirma que o comércio está sofrendo com a paralisação dos bancos e pede que haja um acordo entre trabalhadores e empresários. Em nota à imprensa, a entidade cita que os varejistas temem que a greve se prolongue até o quinto dia útil do mês, quando a maioria das empresas executa as folhas de pagamento. Se isso ocorrer, as perdas para o varejo podem chegar até 30% no período, estima a confederação. A paralisação da categoria completa ao 15º dia. Diante desse cenário, lideranças da CNDL decidiram encaminhar um ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pedindo um acordo imediato entre bancários e empresários. "É neste exato momento, em que milhões de consumidores recorrem aos bancos para sacar dinheiro, pagar boletos e compensar cheques. É um dos maiores momentos para o consumo interno. Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30% no período", avalia o presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Júnior. "A greve dos bancários vem prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que atualmente se encontra em uma situação delicada e precisa de estímulos para retomar o crescimento", cita a nota da CNDL. No material enviado à Febraban, a confederação afirma que o direito de greve é legítimo, mas não pode deixar de prestar os serviços básicos e essenciais à população. "As micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias por conta da carga tributária excessiva e pela pesada folha de pagamento e não podem ficar reféns desta paralisação", disse Pellizzaro Junior. Fonte: O Estadão On-line – 04-10 Número de famílias endividadas ficou estável em 52,6% em setembro O total de famílias endividadas ficou praticamente estável em número absolutos, passando de 1,888 milhão em agosto para 1,885 milhão no mês setembro. O número de famílias paulistanas endividadas em setembro permaneceu igual ao resultado do mês de agosto, apurou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O índice se manteve em 52,6% nos dois meses. "A estabilidade apontada no indicador está relacionada à redução dos índices inflacionários nos meses de julho e agosto, aliviando o orçamento das famílias paulistanas", avaliam os economistas da instituição. Já o aumento da Selic, segundo a FecomercioSP, diminuiu o ímpeto das famílias de buscar novos financiamentos. O total de famílias endividadas ficou praticamente estável em número absolutos, passando de 1,888 milhão em agosto para 1,885 milhão no mês setembro. O volume de endividados cresceu entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, ao passar para 57,6%, de 56,3%. O endividamento entre as famílias com renda superior foi de 37,9% em setembro, uma queda comparada a agosto (42%). Em setembro, 13,9% das famílias da capital paulista tinham contas em atraso, queda na comparação com agosto (17,4%). O cartão de crédito aparece como principal tipo de dívida , usado por 68,1% das famílias analisadas. Na sequência estão carnês (20,4%), financiamento de carro (17,8%), crédito pessoal (13,5%), financiamento de casa (10,2%) e cheque especial (7,9%). Fonte: O Estadão On-line – 04-10 Contratações de crédito imobiliário da Caixa atingem R$ 100 bilhões A Caixa Econômica Federal atingiu R$ 100,1 bilhões em contratações do crédito imobiliário, no acumu lado do ano até setembro. A cifra é 35,4% superior à registrada em igual período do ano passado, segundo comunicado divulgado há instantes. O número de contratos assinados até setembro já ultrapassou 1,4 milhão, o que corresponde a mais de 5,6 mil contratados fechados por dia. Do montante contratado até aqui, R$ 33,1 bilhões foram contratados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); R$ 45,3 bilhões por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); e R$ 14,1 bilhões do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O financiamento para a compra de imóveis novos corresponde a R$ 64,5 bilhões, o equivalente a 64% do total do crédito imobiliário concedido pela Caixa no período. Por sua vez, o crédito para compra de imóveis usados so mou R$ 35,5 bilhões. O LTV (“Loan to value”), cálculo que relaciona o montante do empréstimo com o valor da garantia, se mantém em 70%, correspondendo a 73% até setembro de 2013. Além disso, do total contratado, R$ 59,6 bilhões foram destinados ao financiamento para aquisição ou construção de imóveis por pessoas físicas, ao passo que R$ 40,4 bilhões foram contratados para financiar a produção de empreendimentos. A participação do financiamento à produção no total do crédito imobiliário da Caixa tem crescido nos últimos anos. Em 2007, correspondia a 14% do total do crédito imobiliário, enquanto que em 2013 representa 40% desse montante. O banco manteve a projeção de que, até o final de 2013, atingirá R$ 130 bilhões em financiamentos imobiliários. No comunicado, a Caixa também divulgou que a idade dos tomadores de crédito imobiliário vem se redu zindo nos últimos anos. Observando a carteira total, 44% desses clientes têm menos de 35 anos. Considerando apenas os contratos de financiamento habitacional firmados em 2013, esse percentual é de 57%. Fonte: Valor Econômico – 04-10 Estímulo a crédito exige cuidado, diz FMI Medidas para estimular o crédito precisam ser tomadas com cuidado, levando em conta as características de cada país, em muito casos combinando políticas voltadas para a oferta e a demanda de empréstimos e financiamentos, diz relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem. Fonte: Valor Econômico – 04-10 Salário mínimo precisaria ser de R$ 2.621,70, diz Dieese De acordo com o cálculo feito pelo Dieese, o salário mínimo para suprir as necessidades básicas do brasileiro precisaria ser 4 vezes maior do que é hoje Supermercado do Pão de Açúcar Valor do salário mínimo necessário caiu pelo quinto mês consecutivo São Paulo - O salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas no Brasil deveria ser de R$ 2.621,70, de acordo com a estimativa mensal do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) - isto é, 3,8 vezes maior do que a remuneração mínima em vigor no país, que é de R$ 678. O cálculo é feito todo mês com base no preço dos produtos da cesta básica no período. A boa notícia é que setembro registrou a quinta queda consecutiva do valor. A redução foi de 2,37% em relação ao valor de agosto, que foi de R$ 2.685,47. O salário mínimo necessário atingiu o pico em abril, quando chegou a valer R$ 2.892,47. Para o início de 2014, o governo propõe um salário mínimo de R$ 722.90. Fonte: Revista Exame – 04-10 Compras de final de ano devem ser as menores em 7 anos Com o orçamento mais apertado e mais preocupado com o emprego, o consumidor reduziu a intenção de compra no último trimestre, quando são feitas as compras de Natal e Dia da Criança, para o nível mais baixo já registrado para esse período nos últimos sete anos. Somente 46,8% dos paulistanos pretendem comprar ao menos um bem durável (geladeira, computador, celular) entre outubro e dezembro deste ano, segundo levantamento do Provar (Programa de Administração do Varejo) da USP, feito com 500 consumidores da capital no início de setembro. No quarto trimestre do ano passado, esse percentual era de 56%. O resultado do comportamento do consumidor deve afetar a expansão do varejo neste ano -o crescimento previsto é de 4%, ante 7,8% do ano passado. Com juros mais altos, a intenção de usar crédito também diminuiu em relação ao terceiro trimestre, segundo mostram os dados do levantamento. "O consumidor está mais cauteloso, já que 21,5% do orçamento da família estão comprometidos com pagamento de crediário. Esse é o segundo maior gasto, só perde para educação", diz o professor Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do programa. No último trimestre de 2012, os gastos com crediário consumiam 18,9% do orçamento doméstico. E, descontados todos os gastos, só sobram 7,3% da renda familiar para consumir. Como o endividamento das famílias também cresce em um ritmo mais acelerado do que a soma dos salários (massa salarial) nos últimos sete anos, a tendência é de planejar mais os gastos, segundo análise do economista Fábio Silveira, da GO Associados. Substituição Isso explica porque a intenção de compra do consumidor é maior em itens de menor valor, como vestuário e calçados (24%) do que com produtos da linha branca (8%), por exemplo. A intenção de gasto com produtos eletroeletrônicos, por exemplo, caiu 26% na comparação do quarto trimestre deste ano com o do ano passado. "O que se percebe é um esgotamento do ciclo de consumo. Deve ser um final de ano mais contido. Além de comprar menos, o consumidor está cada vez mais atrás de preço porque está com menos poder de compra por causa da inflação mais elevada." O estudo do Provar também mostra que há uma correlação de gastos do consumidor, chamado de índice de transferência. "Quando o consumidor precisa gastar com manutenção do carro, por exemplo, deixa de comprar roupa", diz Fouto. Fonte: Portal Varejista – 04-10 Vagas para temporários crescerão em ritmo menor em 2013 O número de contratações para trabalhos temporários no Natal de 2013 deve crescer, mas em ritmo menor do que em anos anteriores. Pesquisa encomendada por entidades ligadas ao setor de mão de obra temporária prevê a criação de 159 mil vagas na indústria e no comércio, 1,3% a mais do que no ano passado. Em 2012, foram contratados 157 mil empregados para o fim do ano, um aumento de quase 7% em relação a 2011. O economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, explica que "as vendas continuam crescendo, mas em um ritmo mais lento, e as empresas precisam regular a quantidade de mão de obra". Segundo a ACSP, a previsão de crescimento para o setor comercial de São Paulo em 2013 varia entre 3% e 5%. O comércio deve absorver 70% dos novos admitidos, principalmente as lojas localizadas em shoppings. A remuneração média esperada no setor oscila entre R$ 750 e R$ 1.250. Já na indústria as principais contratantes serão as fábricas de bens de consumo, que oferecerão salários entre R$ 950 e R$ 1.500. As principais funções procuradas serão as de analista de crédito, vendedor, auxiliar administrativo e auxiliar de departamento financeiro. Fonte: Portal Varejista – 04-10