Clipping Diário 04/09/2013
Publicado em 04/09/2013
Clipping Diário 04/09/2013
Cupom caro
Federações empresariais de Santa Catarina, à frente FCDL e Fampesc, iniciarão nova articulação no governo estadual. Criticam norma da Fazenda de adoção do sistema EF3G, de informação online de cupom fiscal, que exige a compra de uma máquina de R$ 3 mil. Em outros Estados foi adotado um equipamento que custa R$ 600.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira
Perdas (1)
A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) realiza hoje à tarde o 1o Fórum de Prevenção de Perdas no Varejo. Será apresentado estudo nacional e especialistas vão orientar sobre prevenção. O evento é apoiado pela Abras.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Perdas (2)
O estudo que será detalhado no evento da Acats apurou que 55% das perdas em supermercados resultam de quebra operacional e furtos nas lojas. Das quebras operacionais, 36% se referem a produtos com data de validade vencida. As inscrições para o fórum estão esgotadas.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
400 milhões
de dólares é o que a JBS USA pretende captar para rolar dívida no setor financeiro americano. A companhia aguarda avaliação do Cade para comprar a catarinense Seara, que é da Marfrig.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
No Sesi
O Sesi/SC, entidade do Sistema Fiesc, tem novo superintendente desde ontem. Fabrizio Machado Pereira, que dirigia a área de Comunicação e Marketing da federação, assumiu o posto. Sucede Hermes Tomedi, que pediu desligamento para desenvolver outros projetos.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Futuro do varejo
O varejo é o setor da economia que mais cresce no país e o maior empregador, com mais de 7 milhões de vagas ocupadas. Esses dados foram citados em palestra no Lide SC, ontem, por Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, rede de departamento que mais cresce no Brasil, tem 180 lojas e pretende duplicar até 2016. O evento discutiu o futuro do setor. Na foto, o presidente do Angeloni, José Augusto Fretta (E), Rocha, o presidente do Lide SC, Wilfredo Gomes, e o presidente do Lide Comércio, Marcos Gouvêa.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
IMPOSTOS
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina propõe que impostos incidentes sobre aquisições de bens e equipamentos feitas por empresas sejam deduzidos do imposto a pagar, em 12 meses, limitado, em qualquer período, a 50% do valor a pagar.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado
PERDAS
A Acats e a Fecomércio fazem hoje o primeiro fórum de prevenção de perdas no varejo. Em 2012, as perdas nos supermercados brasileiros representaram 1,95% do faturamento do setor, o equivalente a R$ 4,74 bilhões. No ano anterior, tinha sido de 1,96% sobre o total faturado.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado
SALDO DOS PROTESTOS
Pesquisa diz que comércio perdeu R$ 15 bi
Levantamento do professor de Varejo Daniel Plá, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que o comércio de todo o país perdeu R$ 15 bilhões desde o início dos protestos, em junho. Esse valor corresponde ao que não foi vendido no período. As empresas brasileiras também gastaram R$ 70 milhões em segurança adicional – o que inclui contratação de pessoal.
Fonte: Diário Catarinense – Geral
Cesta básica fica mais em conta
A cesta básica alimentar teve uma queda de 3,48% no mês passado na cidade. O custo total foi de R$ 258,74. Os dados são do Departamento de Economia do Instituto Furb, divulgados ontem. Ficaram mais baratos o tomate (-16,19%), a batata inglesa (-11,11%) e a banana (-6,67%). Em compensação, tiveram alta o feijão preto (15,81%), o óleo de soja (9,09%) e o café moído (5,39%).
A relação com o salário mínimo melhorou. Em agosto de 2012, era preciso 41,01% de um salário mínimo da época para comprar os alimentos que formam a cesta. No mês passado, esta relação ficou em 38,16%.
O Índice de Variação Geral de Preços (IVGP) fechou agosto em 0,12%. O saldo ficou abaixo do intervalo esperado, que era entre 0,3% e 0,7%. No acumulado de 12 meses, a alta é de 5,57%. Dos 580 itens pesquisados para aferir o IVGP e organizados em 25 subgrupos, seis deles tiveram alta de preços, 12 permaneceram estáveis e sete variaram negativamente. A expectativa é que, em setembro, o IVGP fique entre 0,3% e 0,7%.
VARIAÇÕES
Variação (em %)
Mais caros
Alimentos industrializados: 2,37
Material de construção: 1,38
Utensílios para lar: 1,34
Mais baratos
Serviços de recreação: -5,72
Produtos de panifício: -3,23
Medicamentos: -1,84
Fonte: furb.br/ivgp
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Pesquisa revela que catarinenses estão menos endividados
O número de catarinenses com dívidas caiu dois pontos no último mês
As famílias catarinenses passaram o mês de agosto com menos dívidas em comparação a julho. A Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores) divulgada pela Fecomércio-SC (Federeação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina), revelou que o número de catarinenses endividados caiu para 86,5%, ficando 2,2 pontos percentuais a menos que no mês anterior, que era de 88,7%.
Ainda segundo o estudo, na comparação anual houve crescimento, de 2,2 pontos percentuais das dívidas.
As famílias com renda superior a dez salários mínimos continuam sendo as que mais devem no mercado, representando 89,7%. As famílias com renda inferior têm um endividamento de 85,6%.
O cartão de crédito continua liderando os agentes no endividamento catarinense. Ao menos 60,6% dos entrevistados declararam usar essa forma de pagamento nas compras. Em segundo, terceiro e quarto lugar aparecem, respectivamente, os financiamentos de carros, com 12,2%, os carnês, com 10,5%, e os financiamentos de casas com 10%. Apesar da melhora nos níveis dos endividados, a situação ainda é problemática
Apesar da melhora nos níveis dos endividados, a situação ainda é problemática, segundo o economista da Fecomércio-SC, Maurício Mulinari. Para ele, o endividamento familiar aliado à estagnação da renda dos catarinenses, oriunda da inflação ainda elevada, impacta as vendas do varejo, que demonstram um processo de desaceleração. Se o volume de vendas do setor crescia 8,5% ao ano em junho do ano passado, em junho deste ano cresceu 2,94% ao ano, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística).
“Se o varejo vem sentindo o impacto do endividamento em seu volume de vendas, não existe risco de um aumento descontrolado da inadimplência, porque que o grau de comprometimento da renda, apesar de denotar preocupação, não apresenta níveis exagerados. O que fica prejudicada é a capacidade das famílias efetivarem novas compras com o recurso do crédito”, explicou o economista da Fecomércio-SC, Maurício Mulinari.
Fonte: Notícias do Dia On-line
Empresários de Santa Catarina discutem a contribuição do varejo para o país em evento na Capital
O encontro promovido pelo Lide trouxe o CEO da Riachuelo Flávio Rocha que apontou execativas promissoras para o setor nos próximos anos
O mercado varejista tem tudo para ser o setor com as carreiras profissionais mais promissoras da economia brasileira nos próximos anos. Este potencial foi um dos principais assuntos apresentados pelos empresários reunidos no almoço oferecido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) Santa Catarina, ontem em Florianópolis. A contribuição estratégica do varejo para o país foi o tema central da palestra ministrada pelo CEO da Riachuelo, Flávio Rocha.
Além de falar sobre a maneira de trabalho e as estratégias de mercado da rede, Rocha trouxe dados do setor varejista no Brasil, que segundo ele “deixou de ser o coadjuvante para ser a locomotiva da economia no país”. A conclusão comum para a maioria dos empresários é que o varejo contribui ainda mais com a democratização do crédito. Esse fato propicia a incorporação da nova classe média no mercado de consumo. “Ninguém pensava que o varejo teria o título d a maior empresa do mundo”, afirmou o palestrante citando a Walmart.
De acordo com Rocha, a informalidade impede que o setor cresça ainda mais. No varejo formal o desafio é o alto ônus tributário e a concorrência desleal com outros países. Segundo ele, cerca de 40% do setor ainda permanece informal no país e há baixa participação do varejo no PIB (Produto Interno Bruto) do país, 13,7%.
A perspectiva em dez anos é chegar aos 30% de participação no PIB, aumentando a concorrência do Brasil com os países desenvolvidos da Europa e Estados Unidos.
Tecnologia é fundamental
A leitura do código de barras, lançada entre o fim da década de 1970 e início da década de 1980, foi citada como uma revolução tecnológica que mudou a arquitetura da economia. Com ele, as empresas varejistas conquistaram poder de informação, antes dominado pelas indústrias. Porém as empresas que não se adaptaram e não desenvolveram o varejo de alta performance, com organização e tecnologia, se tornaram um gargalo desafiador para os varejistas.
Para José Augusto Fretta, presidente do Lide SC Comércio e Varejo e do Grupo Angeloni, os varejistas precisam ser otimistas. “O crescimento está diretamente ligado ao alto desempenho e eficiência operacional, só vai ter destaque e permanecer no mercado quem tem alta performance”, opinou.
O presidente do Lide SC Wilfredo Gomes avaliou o mercado catarinense e acredita que por não haver uma grande metrópole em Santa Catarina, o setor atende bem todos os municípios. Para ele, o varejo do Estado está descentralizado e o futuro é promissor. “Santa Catarina vive um bom momento, mas a ilegalidade na economia é uma erva daninha que vai crescendo e pode nos matar se não combatermos”, afirmou.
Conheça mais o Lide
O Lide é formado por líderes empresariais de corporações nacionais e internacionais, que promove a integração entre empresas, organizações e entidades privadas, por meio de programas de debates, fóruns e iniciativas de apoio à sustentabilidade, educação e responsabilidade social. O Lide Santa Catarina nasceu em março deste ano e este foi o terceiro encontro no Estado. Ainda para este ano está programado uma palestra com o diretor da Google e outros dois fóruns. A organização hoje conta com mais de 50 filiados, os mais recentes são a Fiesc e Jaimes Almeida Junior, proprietário do Grupo Almeida Junior. A meta até o fim do ano é chegar aos 100 filiados.
Fonte: Notícias do Dia on-line
Economia de recursos é vantagem para competir com os importados
As empresas do setor metalmecânico e de material elétrico de Santa Catarina estão apostando na reciclagem de materiais e na sustentabilidade dos processos para também baratear custos e assim competir com os produtos importados, principalmente da China e da Índia. Esse é o cenário apresentado pelo presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (Simec), Dirceu Gasparini.
De acordo com ele, o setor enfrenta alguns gargalos, como a infraestrutura deficitária, a alta carga de impostos do país e a falta de mão de obra.
– A saída é importar alguns componentes mais baratos e focar a produção no que dá resultado positivo, melhorando a produtividade – acredita.
Outra saída é a aplicação de mais tecnologia nos produtos. O sindicalista afirma porém que o setor ainda terá bons resultados devido à expansão de obras para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Ele só não sabe se esse ciclo continuará após os eventos.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Bovespa recua com temores de ataques
O interesse em realizar lucros predominou na Bolsa de São Paulo (Bovespa), que encerrou com baixa de 0,4% e giro financeiro de R$ 7,33 bilhões. Diante de temores de eventual ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria, os investidores optaram pela venda de ações, principalmente de papéis que haviam disparado na véspera como reflexo da reação da atividade industrial na China.
As ações da Vale conseguiram fechar com discretos ganhos, mas os demais papéis dos setores de mineração e de siderurgia puxaram as perdas. Os títulos da Petrobras caíram 1,54% (ON) e 0,94% (PN), enquanto os da OGX Petróleo subiram 5% na jornada.
A Bolsa de Nova York (Nyse) registrou alta de 0,16%, e a Nasdaq avançou 0,63%, apesar da apreensão com possível conflito no Oriente Médio. Mesmo assim, pesou mais em Wall Street indicadores econômicos, como um crescimento acima do esperado nas vendas de materiais de construção, além dos números favoráveis sobre a indústria chinesa, que haviam sido anunciados na véspera. O petróleo subiu quase 1%, encostando em US$ 109 por barril.
Após subir na maior parte da jornada, o dólar fechou com baixa de 0,54%, cotado a R$ 2,36 no mercado à vista. O Banco Central (BC) promoveu um leilão de swap cambial tradicional, no qual fechou contratos na quantia de US$ 498,2 milhões. O BC conseguiu derrubar o dólar comercial, mas no turismo os preços apresentaram evolução diferenciada, recuando para R$ 2,43 no Banco do Brasil e subindo para média de R$ 2,53 nas casas de câmbio.
Fonte: Diário Catarinense – Marçal Alves Leite
Estoques altos derrubam a produção da indústria em julho
Estoques elevados e confiança dos empresários em baixa -somados ao temor de mais custo, mais inflação e menos consumo provocados pela alta do dólar- levaram a produção da indústria a cair mais que o previsto em julho.
Análise: Montadoras se fiam no IPI para reverter quadro no fim de ano
O setor industrial recuou 2% em relação a junho, e a expectativa de um novo recuo em agosto são o prenúncio de que o PIB favorável do segundo trimestre ficou para trás.
Com pátios lotados, as montadoras, por exemplo, produziram 5,4% menos de junho para julho. Foi o setor que mais contribui para a queda da indústria (leia texto ao lado).
O resultado fez consultorias e bancos revisaram suas projeções para o terceiro trimestre. Relatório de Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco, diz que a produção industrial em julho reforça expectativa de retração do PIB. O banco prevê queda de 0,5% de junho a agosto.
O Itaú também passou a estimar um recuo de 0,5% -antes, a projeção era de estabilidade. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, porém, afirma que é precipitado falar em retração no terceiro trimestre.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) havia chegado a declarar que "o fundo do poço foi superado", ao comemorar a alta de 1,5% do PIB no segundo trimestre. "Daqui para frente é expansão."
Esse "efeito gangorra" da indústria é explicado, em parte, pelo fato de que no primeiro semestre ela ficou muito dependente de setores estimulados pelo governo.
É o caso de veículos (IPI reduzido) e máquinas e equipamentos (com juros do BNDES abaixo da inflação).
Tal ação do Estado, diz Aurélio Bicalho, economista do Itaú, explica que a produção suba muito num mês e recue no outro: consumidores e empresários antecipam suas compras para não
perder o benefício. O efeito negativo é que se formam estoques, já que é difícil prever como o consumo vai se comportar.
"É um ano de uma volatilidade muito grande, como não se via nos últimos dez anos", disse André Macedo, economista do IBGE.
Macedo cita como causas da piora da indústria o consumo mais fraco (pela desaceleração da renda e do emprego e pela inflação) e o crédito mais escasso e caro.
O dólar valorizado, diz, não mostrou ainda seu potencial de melhorar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. Bicalho prevê tal efeito só em 2014.
Um possível primeiro sinal negativo da alta do dólar, porém, pode ser a queda de 10,7% da indústria farmacêutica, segundo Macedo. Trata-se de um ramo que depende muito de matérias-primas e insumos importados, cujos custos subiram.
Fonte: Folha de São Paulo On-line
Brasil perde 8 posições em ranking das economias mais competitivas do mundo
O pessimismo com a economia do Brasil e a piora em alguns indicadores, como o desempenho das contas públicas, levaram o Brasil a perder oito posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) deste ano.
Entre 2012 e 2013, o país caiu da 48ª para a 56ª posição - entre 148 nações.
México, Costa Rica e África do Sul, que tinham nota inferior à brasileira um ano antes, são exemplos de países que passaram à frente.
O índice mescla dados estatísticos, como expectativa de vida, matrículas do ensino básico e inflação, com a opinião de 2.000 executivos do país sobre problemas que emperram os negócios.
São 12 os tópicos analisados, como infraestrutura, inovação e sofisticação dos negócios. Em 11 deles, o Brasil perdeu pontos. Só conseguiu manter o 9º lugar no item tamanho de mercado.
Responsável por analisar os dados do Brasil, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral --entidade associada ao WEF-- diz que o país teve uma avaliação negativa tanto nos dados estatísticos quanto na percepção dos executivos.
"A estatística é olhar o passado e as entrevistas são o que pensam os que tomam decisões futuras", diz Arruda. "A percepção é que as coisas não estão tão ruins mas poderiam estar melhores".
Os dados são dois terços da nota. Neste conceito, o Brasil perdeu pontos principalmente na gestão econômica, tópico composto exclusivamente por informações estatísticas. O Brasil caiu 13 posições, de 62º para 75º.
A pesquisa captou que o endividamento do governo aumentou e a poupança doméstica encolheu, o que afetou o desempenho do país, apesar da inflação em 2012 (5,84%) ter cedido em relação à de 2011 (6,5%).
Os itens em que o Brasil mais perdeu, contudo, são eficiência do mercado de trabalho (de 69º para 92º) e eficiência do mercado de bens (de 104º para 123º). A opinião dos executivos representa de 80% a 70% da nota. Os executivos foram entrevistados entre fevereiro e abril deste ano.
Arruda afirma que a percepção é que o Brasil não fez reformas durante a bonança, como flexibilizações no mercado de trabalho, e agora isso é mais difícil. Além disso, observa que o país tem avaliação negativa em itens relacionados à burocracia, como os procedimentos aduaneiros.
Parte da piora do Brasil, porém, se deve a uma mudança na metodologia do indicador, que passou a computar carga tributária sobre a folha de pagamentos neste ano. O Brasil já entrou mal avaliado no quesito, apesar das desonerações do governo.
"Medidas como essa [desonerações] são tidas como paliativas e não para valer. A pesquisa tende avaliar negativamente ações casuísticas", diz Arruda.
O economista André Sacconato, da Brain -- associação que reúne bancos e entidades como a Cetip e BM&FBovespa e que tem como objetivo desenvolver um ambiente favorável de negócios no Brasil --, pondera que se trata de um índice relativo, ou seja, leva em conta o desempenho dos demais países.
"O país não está muito pior do que no ano passado. O mercado de trabalho não piorou desde então. Mas se não melhorou e os outros, sim, o país perde posições", afirma.
A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que o ministro estava em trânsito para a Rússia, onde participa do encontro do G20, e não poderia comentar a pesquisa.
Fonte: Folha de São Paulo On-line
Baixa renda lidera demanda por cartões de crédito no país, diz Serasa
O aumento do número de pessoas empregadas com carteira assinada impulsionou o mercado de cartões de crédito nos últimos anos, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (4) pela Serasa Experian.
Os maiores entusiastas dos cartões de crédito são adultos com média de trinta anos e renda mensal média de R$ 1428,78. O grupo, que representava 12% do total de consumidores brasileiros de cartões de créditos no ano passado, agora equivale a 16% deste mesmo total.
Baixa renda lidera
Segundo a Serasa, a maior demanda de novos cartões de crédito está na baixa renda (cerca de 26% do total), com idades entre 20 e 30 anos e empregos que exijam pouca qualificação ou mesmo informais.
A pesquisa considera de baixa renda os consumidores que recebem até um salário mínimo (R$ 678).
Os números revelaram ainda um crescimento de adesões e participações da classe E, cuja representatividade passou de 6,2%, em 2009, para 16,8% em 2013, num processo crescente a cada ano.
Juros altos podem favorecer aumento de dívidas
Ainda segundo o estudo, cerca de oito em cada dez pessoas buscam por crédito ou serviços em mais de uma instituição.
"Estes cidadãos estariam começando a aprender a lidar com crédito justamente numa modalidade em que os juros são altos. Assim, o risco de terem uma primeira experiência frustrante de crédito não é desprezível", afirma o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.
O levantamento usou informações de 1 milhão de CPFs e fez comparativos entre os primeiros trimestres de 2009 a 2013.
Fonte: Uol Economia
Vendas de material de construção e em supermercados puxam alta de 0,2% na atividade do comércio em agosto
Também houve avanço nos segmentos de combustíveis e de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática
Vendas de material de construção e em supermercados puxam alta de 0,2% na atividade do comércio em agosto Jean
Vendas em supermercados puxaram alta do índiceFoto: Jean Pimentel / Agencia RBS
O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira, 4, pela Serasa Experian, subiu 0,2% em agosto ante julho. O resultado de agosto foi puxado pelos segmentos de material de construção (1,7%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1,6%). Com isso, o movimento dos consumidores nas lojas repetiu o ritmo de avanço de julho.
O indicador tem como base o volume de consultas feitas por estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa. Também houve avanço, em ritmo menor, nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (0,3%) e de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (0,5%). Apresentaram recuo as lojas de veículos, motos e peças (-0,6%) e o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,4%).
Em nota, os economistas da Serasa Experian avaliam que o movimento do segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foi alavancado pela redução dos preços dos gêneros alimentícios. Já a alta do dólar, o aumento dos juros e a queda da confiança dos consumidores afetaram negativamente segmentos movidos a crédito, como o de veículos, motos e peças e o de móveis, eletroeletrônicos e informáticas. Na comparação com agosto do ano passado, o primeiro grupo encolheu 5,7% e o segundo, 4,9%.
Fonte: A Notícia Online
Oferta de acordo com a UE prevê corte de tarifas para 75% dos produtos
Proposta para acordo de livre comércio do Brasil com a UE, que deve ser apresentada até o fim do ano, deixa de fora produtos considerados ‘sensíveis’ para a indústria
O governo já tem pronta a oferta de bens e a estratégia para negociar um acordo de livre comércio com a União Europeia até o fim do ano. A proposta, que será examinada em duas semanas pelo conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), oferece a redução de tarifas de importação para 75% do comércio com os europeus, em dez anos.
Ficarão de fora, agora, produtos considerados "sensíveis", em setores como máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos, químicos, autopeças e automobilístico. A proposta será entregue até outubro aos parceiros do Mercosul - Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
A estratégia, por outro lado, prevê usar como barganha algumas travas do mercado nacional, como abrir mão dos 30 pontos porcentuais adicionais de IPI para automóveis. Outro trunfo do governo será negociado no setor de serviços, mais à frente: liberar as companhias aéreas europeias para fazer voos domésticos no País, exigindo acesso a mercados dos europeus em contrapartida.
Após a avaliação pela Camex, caberá à presidente Dilma Rousseff a "arbitragem final" para acrescentar mais produtos à lista, cuja versão final deve chegar a 85% do comércio bilateral. A União Europeia quer incluir 87% dos produtos, índice próximo ao oferecido na tentativa anterior de acordo, em 2004. Mas negociadores brasileiros avaliam que "dá acordo" se a proposta incluir 85% das linhas.
O Brasil não pretende negociar as concessões de infraestrutura e compra de bens e serviços por estatais. As empresas europeias teriam, no entanto, a possibilidade de oferecer um preço um pouco maior que o dos demais países nas compras públicas para disputar contratos diretamente com o governo brasileiro. Hoje, o governo dá margem de preferência apenas para produtos nacionais.
Indústria. Hoje, a Coalizão Empresarial Brasileira, que reúne 170 organizações privadas, fará uma ampla reunião para debater o tema com o governo. Depois serão realizadas negociações no Mercosul. A Argentina resiste a abrir seu mercado e a Venezuela já avisou que precisará de mais tempo para adaptar-se às regras regionais antes de negociar um acordo com os europeus. Alguns setores, como autopeças, siderurgia e automobilístico, ainda têm dúvidas sobre os benefícios do acordo. Uma nova rodada negociadora UE-Mercosul começaria, na melhor das hipóteses, no início de 2014.
Parte dos empresários pressiona o governo a negociar no Mercosul a apresentação de listas de produtos separadas por países, com ofertas e pedidos nacionais. O acordo "guarda-chuva", formal, incluiria todo o Mercosul, mas os cortes de tarifa e o acesso a mercados seria previsto em listas separadas.
Sem tabus. Os argentinos resistem, mas negociadores informam que "não há tabus" no momento. "É possível examinar dificuldades", diz uma autoridade da área. E dá como exemplo a necessidade de negociar, em velocidades diferentes, bens, serviços, investimentos e compras governamentais. "São caminhos independentes."
O gerente de Relações Internacionais da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Mário Branco, informa que o setor fechou sua lista em 86% das linhas tarifárias, equivalente a US$ 1 bilhão de comércio com a UE em 2012. Alguns produtos de informática e telecomunicações, como notebooks e celulares, ficariam de fora do acordo. "São apenas 5% e poderíamos negociar mais lá na frente."
O diretor de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Klaus Curt Muller, informa que o setor de bens de capital chegou próximo de 80% das linhas tarifárias. E diz que a indústria aceitará a arbitragem de Dilma. "Mas é por conta e risco do governo." A Europa, lembra, é referência na produção de máquinas. "Tem preço, volume e está em recuperação industrial respeitável."
Fonte: O Estadão On-line
Cresce dúvida no mercado sobre as atuações do BC
Exclusivo para assinantesPara ler a matéria completa faça seu login ou cadastre-se
Quase duas semanas após o anúncio pelo Banco Central do programa de leilões diários no mercado de câmbio, o mercado começa a levantar dúvidas sobre como a autoridade monetária vem colocando em prática sua estratégia. Os questionamentos tomaram forma de acordo com que aumentaram especulações sobre possíveis ações paralelas do governo para tentar derrubar a cotação da moeda americana - e sua relação com os leilões extraordinários de swap cambial e de linhas de dólares anunciados pelo BC.
A questão que se coloca é em que medida isso poderia impactar negativamente a credibilidade da estratégia do BC e, portanto, o cumprimento do objetivo de dar previsibilidade e conter especulações no câmbio.
Fonte: Valor Econômico On-line