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Clipping Diário - 04/06/2014

Publicado em 04/06/2014
Clipping Diário - 04/06/2014

Unimed perde Tribunal de Justiça julgou improcedente recurso interposto pela Unimed da Grande Florianópolis e manteve decisão favorável aos laboratórios e clínicas de imagem que se posicionaram contra a redução, pela cooperativa médica, de 20% do valor dos serviços prestados. A liminar, deferida em novembro de 2013, foi agora confirmada pelo Tribunal. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 04-06   PIB reunido Já são 10 os nomes fortes do Estado confirmados para o debate sobre tendências e perspectivas do mercado brasileiro, durante o 12º Fórum das Personalidades de Vendas, que a ADVB/SC promove na próxima segunda, no Centrosul. Entre eles Antônio Koerich, Luciano Hang e Denisson Moura de Freitas. Todos já receberam a distinção como destaque empresarial. O presidente da turma, Octavio Lebarbenchon Neto, comanda o bate-papo no evento gratuito que segue com inscrições abertas até esta quinta-feira, no site da entidade. Fonte: Diário Catarinense – Jualiana Wosgraus – 04-06   A modernidade e os parquímetros, Por Valmir H. Piacentini* Contestar a modernidade de um sistema de estacionamento rotativo que se utilize de parquímetros é quase a mesma coisa que preconizar as vantagens do ábaco sobre uma calculadora eletrônica na hora de acertar as contas. Ainda que a comparação pareça exagerada, tanto a calculadora está anos-luz à frente dos rudimentares métodos de cálculo quanto o talão eletrônico de estacionamento está algumas décadas adiante do sistema manual de controle. Não é por acaso que as principais cidades do país e do mundo adotam o parquímetro para regular vagas rotativas. Fosse apenas pela praticidade e pela disponibilidade, o equipamento já estaria em vantagem em relação ao sistema antigo. Mas o rol de benefícios vai além e tem a ver principalmente com a clareza e o controle do que é arrecadado. A título de informação, destacamos que, até dezembro de 2012, quando em vigor o sistema anterior, Florianópolis registrava prejuízos anuais de R$ 3 milhões com o serviço de estacionamento. Com o novo sistema, a cidade receberá quase R$ 5 milhões, limpos, ao ano. Os recursos irão para o Fundo Municipal de Transportes e só poderão ir para obras de melhoria da mobilidade urbana. Deixar de perder 3 para ganhar 5 parece ser um bom negócio. Mas além da clareza e retidão em relação ao que é arrecadado – e, indiretamente, em relação ao que há de recursos disponíveis –, a modernidade do parquímetro trouxe a reboque a modernização do sistema: dos 50 monitores a serviço do sistema antigo, temos hoje 160 trabalhadores. Vale lembrar que o sistema antigo ainda tem contas a ajustar com o Ministério Público por causa de destinação não esclarecida de verbas. Já o atual, da era da modernidade, não terá nada a explicar porque a transparência vem do berço. E Florianópolis passa a ter um serviço de estacionamento moderno, eficiente e rentável. E livre do sorvedouro de recursos que era antes. Fosse apenas pela praticidade e disponibilidade, o equipamento já estaria em vantagem, mas o rol de benefícios vai além. Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 04-06   OTIMISMO E RESULTADOS Luiza Helena Trajano não é mulher de meias palavras. E foi com essa sinceridade, somada à altura da sua posição no cenário varejista nacional, que a presidente do Magazine Luiza arrancou risos e palmas da plateia no encontro do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), em Florianópolis, ontem. Luiza dá a fórmula para crescer Presidente da rede de varejo Magazine Luiza falou da ascensão da classe C e listou motivos para acreditar que o Brasil vai bem Durante a palestra de uma hora, Luiza exibiu um vídeo que resume sua fórmula de sucesso: foco na classe C e no crescimento, sem chorumelas. O filme mostrava uma série de encontros motivacionais realizados ao longo dos anos com vendedores da rede. No primeiro ano, a meta era de R$ 500 milhões. Embalados por paródias de músicas populares, a edição se encerrava com a canção motivacional de 2013, inspirada no sucesso da Copa de 1970, Pra Frente Brasil: “Agora são R$ 10 bilhões, vamos faturar!” Foco nas pessoas na satisfação do cliente A executiva reafirmou a importância que as pessoas e o atendimento ao cliente têm na sua empresa. Tanto que a única parte operacional comandada por Luiza hoje na rede é o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC). – Recebo cerca de 50 emails por semana dos clientes. Geralmente me salvam, dizem que me admiram como empreendedora, mas também que “você me chamou para ser feliz, mas sua loja está me fazendo muito infeliz!” E isso é bom. Porque na empresa acabam falando só o que você quer ouvir. E quando eu tenho uma linha direta com os clientes, fico sabendo de tudo o que se passa na empresa – disse. Luiza ainda provou por A mais B que seu otimismo está calcado na realidade do Brasil. A começar pelo incremento nas vendas da empresa no primeiro trimestre de 2014: de R$ 800 mil no mesmo período do ano passado saltou para R$ 20,5 milhões em 2014, um dos maiores da história. R$ 20,5 milhões Foi o faturamento da Magazine Luiza no primeiro trimestre de 2014, um dos maiores resultados da história da rede ENTREVISTA Vendas em ano de Copa e um prédio como prêmio O nosso concorrente, as Casas Bahia, tinha propaganda no intervalo do Jornal Nacional. A gente via e não falava mal, falava “que maravilha!”, mas não tinha dinheiro para fazer o mesmo. Aí a gente fez uma parceria com o Faustão. Nunca sonhamos em patrocinar a Copa do Mundo, até porque não é fácil, depende da autorização da Fifa. Em agosto do ano passado, ofereceram a oportunidade de patrocínio para a gente, e meu filho deve ter passado uma semana sem dormir, porque não é barato. Mas como íamos fazer (para pagar)? Nós já tínhamos dado casa, caminhão... O povo adora prêmio. Aí chegaram com a ideia do prédio (a empresa está sorteando dois prédios avaliados em R$ 1 milhão para os clientes). Fiquei impressionada. Hoje eu fui dar uma palestra no Santander, só para executivos de alto nível e chegou uma mulher com um pacote de cupons. A promoção fez mais efeito do que 50 casas que nós já demos. Foi uma sacada de marketing que deu certo. Na Copa, vamos ter 30 dias difíceis de venda. Porque tudo vai parar depois do dia 10. Mão de obra e otimismo Há 10 anos, a gente inaugurou uma loja na cidade de Rio Preto, no interior de São Paulo. Uma loja grande, e naquela época eu ainda ia muito aos processos de seleção. E nessa época a gente teve 2 mil pessoas que ficaram semanas na fila. E quando a gente ia conversar, descobria que era o primeiro emprego delas. Agora, um mês atrás, abrimos a terceira loja em Rio Preto. Apareceram 100 pessoas na fila. Destas, 80% deixaram o emprego para ir trabalhar na Magazine Luiza. O que gera o nosso desenvolvimento são três coisas: crédito, emprego e renda. Em 2012, nós tínhamos cerca de 10 milhões de desempregados. Aí falam assim: mão de obra está difícil. Eu não posso reclamar de uma coisa que vai gerar vendas para mim. A gente terminou o ano agora com 4,9 milhões de desempregados. Isso não é otimismo, é realidade. O salário mínimo mais que triplicou, a renda da família dobrou. E o crédito que era 24%, hoje é cerca de 50% do PIB. Demanda por consumo O pessoal de classe simples quer geladeira frost free de aço inox. Porque os empresários não conhecem, mas este é o nosso mercado. Você bota televisão 50 polegadas com um preço bom, vende. O brasileiro gosta de ter coisa bonita. No Brasil, só 54% da população têm máquina de lavar automática. No Nordeste, esse número cai para 27%. Só 8% tem televisão de tela plana. Ar-condicionado, cai para 1, 2%. infraestrutura O Brasil é um país que vive de consumo, porque o povo ainda não tem o que quer. Parece que o governo gastou muito dinheiro com o consumo, mas não. Quem financia crediário é o banco. O governo simplesmente baixou o IPI, mas ainda foi muito pouco. Agora, infraestrutura é necessária, nós estamos atrasados e não podemos deixar de pensar nisso de jeito nenhum. Mas não precisa tirar de um para botar no outro. Eu quero ajudar a fazer reforma tributária para ajudar a infraestrutura a caminhar. Não gosto de falar que é consumo ou infraestrutura. Nós temos é de lutar para tirar o Custo Brasil. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-06   Lições de gestão de Luiza Helena Uma das principais líderes empresariais do Brasil, a presidente da rede Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, revelou ontem, durante palestra promovida pelo Lide Santa Catarina, diversas estratégias de gestão adotadas pela sua empresa para atingir os resultados planejados. Uma delas é a comunicação das metas anuais aos gestores em um grande evento, com a adaptação de uma música com o número almejado. Outra é a inovação para as premiações e ousadia em campanhas. Para este ano, a rede que tem 740 lojas e 24 mil empregados, está sorteando dois edifícios no primeiro semestre e também é patrocinadora da Copa do Mundo. A manutenção da cultura da empresa, com a qualidade do atendimento, recebe atenção especial da empresária. Ela é a responsável pelo serviço de atendimento ao consumidor. Assim, fica sabendo como está o atendimento na ponta. Neste mundo cada vez mais digital, ela defende vendas pela internet e a continuidade das lojas físicas, estas mais com entretenimento aos clientes. Para ter sucesso no atual cenário, Luiza Helena recomenda qualidade no atendimento e inovação. Ainda sobre o mundo digital, ela afirma que a rede não precisou demitir empregados por não se adaptarem às novas tecnologias de vendas. Segundo ela,todos aprendem rápido. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-06   Sintonia Luiza Helena Trajano, com sua simpatia habitual, aproveitou o evento para promover a sua empresa e a de concorrentes e parceiros, como a rede Koerich e a Intelbras. Entre os poderosos que ouviram a empresária estavam Jorge Freitas (E), César Gomes, Eduardo Gomes, Antônio Koerich, Sérgio Koerich e o presidente do Lide SC, Wilfredo Gomes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-06   No Lide catarinense O presidente do Lide SC, Wilfredo Gomes, quer reforçar o Lide Mulher no Estado, presidido por Sonia Hess, que também está à frente do Lide Mulher do país. Wilfredo convidou a empresária Fernanda Bornhausen Sá para a diretoria do Lide Mulher em SC. Muito ocupada, ela está avaliando. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-06   Pessimismo A Fecomércio SC fez uma pesquisa sobre o cenário econômico no evento do Lide, ontem. A maioria avaliou como regular ou ruim a atual situação econômica. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-06   Projeto dá desconto para adoção de pet Prefeitura de Araquari prevê até 50% de isenção no imposto para quem adotar um animal de rua Ele ainda não foi batizado, mas o charme no olhar e a leveza no andar faz dele um dos cachorros de rua mais populares de Araquari, Norte do Estado. Apesar de não ser de raça sofisticada, o vira-lata já conquistou o carinho dos moradores e poderá ganhar uma casa nova dentro de dois meses. Isso porque a prefeitura aprovou a lei 2917 que dará desconto de até 50% no Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para quem adotar um cachorro ou gato de rua. – Estou confiante que Araquari vai abraçar essa causa. Hoje, há muitos animais abandonados e, muitas vezes, eles ficam feridos e doentes. Há dois anos, a gente não tinha esse tipo de problema na cidade – explica o prefeito João Pedro Woitexem. Elaborada pela vereadora Denise de Almeida, a lei foi aprovada no último dia 15. O objetivo é oferecer um lar para os animais que moram nas ruas de Araquari. No entanto, o poder público e o executivo ainda estão analisando qual será a melhor forma de colocá-la em prática. O desconto que será dado no IPTU, por exemplo, ainda será definido. O procedimento de adoção também está sendo estudado. De acordo com o prefeito, a intenção é criar uma Organização Não Governamental (ONG) para gerenciar o cadastramento das famílias que pretendem adotar animais e fiscalizar se eles são bem tratados. Outro ponto que ainda precisa ser definido é como os cachorros e gatos serão recolhidos das ruas. Uma possibilidade é contar com o apoio da própria população para entregá-los no abrigo até a adoção. Isenção será mantida caso de novas adoções A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Araquari ficará responsável pelo processo de criação da ONG, que poderá contar com o apoio financeiro da prefeitura. – Criar uma ONG é a melhor forma de garantir que os animais serão bem cuidados enquanto aguardam por um novo lar – salienta Woitexem. Com relação ao desconto do IPTU, o prefeito acredita se tratar apenas de mais um incentivo para a adoção de animais de rua. Ele ressalta que a população de Araquari adora gatos e cachorros de rua e que isso pode ser observado nas redes sociais, quando aparecem vários voluntários para abraçar animais sem donos. Woitexem também explica que o desconto sobre o imposto não impactará nas finanças da prefeitura. No entanto, ele será o mesmo para quem adotar mais de um cachorro ou gato, por exemplo. O bônus será mantido enquanto as famílias continuarem fazendo um bem para o mundo animal. A prefeitura ainda não sabe totalizar o número de animais abandonados. Esse dado será apurado depois que a ONG estiver estruturada. O vira-lata de Araquari ganhou o carinho da aposentada Maria Correa, 86 anos, ao se tornar companheiro dela. Apesar de gostar de animais, ela diz que não tem condições de adotá-lo, pois já tem dois cachorros. Vigilante O desconto é muito bom e vale a pena. Quem sabe adotaremos mais um quando o abrigo estiver pronto. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 04-06   Incentivo fará família aumentar Em breve, a família do vigilante Marcos Roberto dos Santos, 49 anos, poderá aumentar. Hoje, ele mora com a esposa, a filha e mais seis cachorros. Apesar de ter adotado o último deles há duas semanas, Santos gostou da lei aprovada para incentivar a adoção de animais. – O desconto é muito bom e vale a pena. Quem sabe adotaremos mais um quando o abrigo estiver pronto. O vigilante explica que teria ainda mais cachorros se pudesse. Dos seis animais que entraram para a família, cinco fora m recolhidos das ruas e apenas um é da raça poodle. – Cada um tem uma história diferente, mas nós amamos todos de forma igual – ressalta. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 04-06   As tentações da Exposuper Expositores que participam de uma das maiores feiras do setor supermercadista do País, que ocorre em Joinville até sexta-feira, apostam em vitrines de encher os olhos – e o estômago – dos visitantes Além de apresentarem soluções, equipamentos e tendências do setor supermercadista, os cerca de 300 expositores de todos os cantos do País presentes na Exposuper 2014 capricham no visual dos estandes com vitrines de encher os olhos – e o estômago – dos visitantes. Grandes distribuidoras brasileiras apostam em espaços gourmet com um cardápio variado de frios e produtos feitos na hora, carta de bebidas e chope gelado. A ideia é oferecer um ambiente tanto para descanso quanto para negócios, onde os supermercadistas convidados podem analisar as propostas da empresa enquanto desfruta dos produtos que ela oferece. Nos 8 mil m² da feira, há espaço, por exemplo, para degustação de cervejas especiais e estandes voltados para, entre outros setores, a panificação e a agricultura familiar, com grande variedade de produtos caseiros, desde vinho até geleias e biscoitos tradicionais. Todas as novidades, porém, são restritas aos supermercadistas, já que a feira não é aberta ao público sem credenciamento prévio. A Exposuper ocorre na Expoville até sexta-feira. A edição deste ano deve reunir 35 mil pessoas no complexo e movimentar até R$ 100 milhões em negócios. Fonte: A Notícia – Economia – 04-06   Aumenta índice de desemprego Taxa no País sobe de 6,2% no quarto trimestre do ano passado para 7,1% entre janeiro e março, mostra IBGE A taxa de desemprego nacional ficou em 7,1% no primeiro trimestre deste ano, acima dos 6,2% dos últimos três meses de 2013, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, primeira pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre mercado de trabalho em todo o País. O resultado é maior do que no levantamento feito somente nas seis regiões metropolitanas, o que já era esperado por analistas, pois são áreas onde há mais competição por mão de obra e renda mais elevada. Porém, o IBGE ressalta que as pesquisas não são comparáveis, pois a PNAD tem abrangência maior e questionário diferente. A região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no País no primeiro trimestre do ano, de 9,3%. Na ponta oposta, o Sul teve a menor no período, de 4,3%. O mercado de trabalho no Brasil mostra migração de pessoas para a inatividade. O contingente de pessoas que deixou o mercado de trabalho no intervalo de um ano (do primeiro trimestre de 2013 para o mesmo período de 2014) cresceu 1,6%. Chegou a 62,6 milhões de pessoas, contra 61,7 milhões de março a janeiro de 2013. Fonte: A Notícia – Economia – 04-06   Apesar da Copa, vendas crescem só 2,4% Crescimento em maio foi considerado baixo, com exceção das TVs, o que reforça os sinais de que o consumo está perdendo força na economia O consumo das famílias, que foi o motor da economia desde 2004 e ficou praticamente estagnado no primeiro trimestre deste ano, continuou fraco em maio, tomando-se o indicador antecedente das vendas do comércio varejista. Exceção ocorre no caso dos televisores e smartphones, cujas vendas estão sendo impulsionadas pela Copa. Para este ano, projeções indicam que o consumo das famílias vai crescer num ritmo igual ou até menor do que o do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, o consumo deve mudar de função. "De potencializador do crescimento, o consumo das famílias neste ano deve evitar que a economia mergulhe numa recessão, ao lado dos gastos do governo", afirma o diretor da GO Associados, Fabio Silveira. Se no passado o consumo das famílias foi o motor, agora ele será a âncora para evitar a recessão, compara Silveira. Por enquanto, ele projeta para 2014 crescimento de 1,5% para o PIB e o consumo, mas com possibilidade de que consumo tenha desempenho ainda mais fraco. Resultados das vendas financiadas do comércio varejista da cidade de São Paulo em maio confirmam a cautela do consumidor. Em maio, o número de consultas para compras a prazo aumentou, em média, 2,4% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o mesmo número de dias úteis, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) "Todo mundo está com pé atrás", diz o economista da ACSP, Emílio Alfieri. Ele ressalta que os consumidores estão dando preferência às compras de menor valor e pagas à vista. Tanto é que em maio as consultas para pagamento com cheque cresceram 6% na média diária em relação a 2013. Dias úteis. A perda de fôlego do varejo no trimestre é confirmada pela pesquisa nacional de atividade do comércio varejista da Serasa Experian. Desde dezembro do ano passado as consultas para vendas financiadas estão desacelerando no indicador acumulado em 12 meses. Em abril, o último dado disponível, esse crescimento estava em 2,9%, depois de ter encerrado fevereiro e março em 4,2% e 3,1%, respectivamente. Em abril de 2013, o indicador em 12 meses crescia 9,3%. "As vendas devem continuar desacelerando em 12 meses", prevê o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Inflação em alta, procura por crédito desacelerando por causa do aperto no orçamento doméstico e da elevação dos juros e a queda generalizada nos índices de confiança do consumidor são os fatores que, na avaliação dos economistas, estão jogando um balde de água fria no consumo das famílias. Além disso, Rabi lembra que junho terá menor número de dias úteis por causa dos feriados nos dias de jogos da Copa do Mundo. "O segundo trimestre está perdido em termos de consumo, que deve ficar estagnado", diz Silveira, da GO. "Só a vendas de televisores e de bebidas poderão se sair bem nesse período", alerta Rabi. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-06   Em momento de ‘PIB pequeno’, Copa é ‘janela de oportunidades’, diz Gilberto Carvalho Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que a Copa será oportunidade para desenvolver o turismo BRASÍLIA - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira, 3, que a Copa do Mundo é uma "janela de oportunidades" em um momento de "PIB pequeno" para o País. Conforme divulgou na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2013. Dentro do Palácio do Planalto, assessores palacianos já se conformam que a presidente Dilma terminará seu mandato presidencial tendo a alta de 2,7% registrada logo no primeiro ano (2011) como a mais elevada de seu período. Considerando o período republicano, o governo Dilma corre o risco de registrar taxas de crescimento do PIB apenas superiores às eras Fernando Collor e Floriano Peixoto. "A Copa é um belo pretexto, mais uma janela de oportunidades. Eu acho que inclusive num momento de crise internacional, num momento de PIB pequeno que nós temos, é um chamado que nós temos para desenvolver um setor (de turismo) que tem uma enorme potencialidade, indústria limpa e uma área que significa inclusive a cara do Brasil", discursou Carvalho, ao falar na abertura de seminário sobre turismo e hospitalidade, no Palácio do Planalto. "Porque quando um estrangeiro nos visita, o primeiro lugar que ele vai (depois de deixar o aeroporto) é hotel ou restaurante. E ali está a primeira cara, impressão do País", prosseguiu o ministro. Carvalho destacou que, entre 2012 e 2016, devem ser construídos 420 novos empreendimentos hoteleiros no País, mas considerou o número "pouco" para a nossa realidade. "É um setor que definitivamente tem de se tornar uma indústria, um setor econômico capaz de, de fato, estar ao alcance no nível da potencialidade de desenvolvimento que temos no Brasil", avaliou. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-06   Preço das TVs cai com a proximidade da Copa e derruba a inflação Vendas abaixo do esperado levam comércio a desovar estoques com redução de preços há quatro semanas consecutivas SÃO PAULO - Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo, mais baratos ficam os aparelhos de televisão. O preço dos televisores vem caindo e, há pelo menos quatro semanas, o item aparece como uma das maiores influências de baixa dos principais índices de inflação do País, como o IPC-S, o IPC-Fipe e o IGP-M.  Varejo estaria realizando promoções na tentativa de reduzir estoques Na avaliação de especialistas, existe a possibilidade de as vendas de TVs estarem abaixo do esperado e, por isso, o varejo estaria realizando promoções na tentativa de reduzir os estoques.   De acordo com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado na quinta-feira (29) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), as televisões ficaram mais baratas em abril (0,49%) e em maio (1,63%). Neste mês, o item aparece como a terceira maior influência de queda do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), componente do IGP-M, atrás apenas de produtos do grupo de alimentos.  A medição semanal do IPC-S reforça a percepção de que o movimento de deflação dos televisores está acelerando. De acordo com a FGV, a retração no preço acentuou a queda de 0,40% percebida na primeira quadrissemana de maio para retração de 1,88%, na quarta medição, divulgada na segunda-feira (02). Entre a segunda e a quarta quadrissemanas do mês, as TVs figuraram na lista de principais influências isoladas de baixa no indicador.   Já de acordo com o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a queda dos preços de TVs na cidade de São Paulo, em maio, foi de 0,85%. Ao longo das três primeiras quadrissemanas, a pesquisa também registrou deflação de 1,96%, 2,31% e 2,78% no item aparelhos de televisão.  No acumulado do ano, segundo a Fipe, os televisores acumulam queda de 5,95%. De janeiro a maio de 2010, período que antecedeu a última Copa do Mundo, a queda nos preços foi de 6,31% no mesmo período.  Para o economista Rafael Costa Lima, da Fipe, o movimento de baixa nos preços dos aparelhos de TV na capital paulista pode ter duas explicações. Um dos motivos levantados é o de que a demanda não estaria tão aquecida quanto o esperado para esta época do ano, por conta da realização do Mundial de Futebol, que começa em junho.  Já o outro argumento citado por Costa Lima é o de que as lojas já estariam promovendo descontos em televisores mais antigos, enquanto os lançamentos estariam com preços mais elevados. "O movimento (de queda) é compatível com as duas histórias. Pode estar ocorrendo ou uma procura menor ou promoções", afirmou. Enquanto as TVs registram deflação, o Índice de Preços ao Consumidor apurado pela Fipe na capital paulista vem desacelerando, mas continuou positivo em maio: 0,25%, após registrar 0,53% em abril. A taxa acumulada em 12 meses é de 5,36%. No ano, o acumulado é de 3,02%.  Em maio, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, considerou que as vendas de TVs no varejo como um todo estão tendo resultados positivos em abril e maio, mas considerou que uma parte dos consumidores havia antecipado as compras para o primeiro trimestre.   Procurado, o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV) afirmou que não poderia se manifestar sobre o assunto porque não realiza pesquisas sobre tendências de preço e, portanto, não tem fundamentos para avaliar o tema.  Fonte: O Estado de São Paulo – 04-06    'Mercado de trabalho continua robusto, para infelicidade da oposição', diz ministra Miriam Belchior, do Planejamento, diz que Dilma criou, em 40 meses, o mesmo número de vagas formais de emprego que FHC em 8 anos BRASÍLIA - O mercado de trabalho brasileiro continua robusto e aquecido, para infelicidade de alguns, e felicidade do povo brasileiro, afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, em entrevista exclusiva ao Estado. Nesta terça-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a taxa média de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), no primeiro trimestre foi de 7,1%, acima dos 5% obtidos com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que será substituída pela Pnad a partir do ano que vem. A oposição ao governo Dilma Rousseff, liderada pelo PSDB, tem afirmado desde cedo que o País não vive "pleno emprego" como diz o governo. "A oposição teme muito esse debate do emprego, essa que é a verdade. O período em que eles conduziram o País foi brutalmente diferente do nosso. A presidente Dilma criou em 40 meses de mandato quase o mesmo número de empregos formais que Fernando Henrique Cardoso em oito anos", afirmou Miriam, que reforçou: "O desemprego continua caindo no Brasil, isso é um fato inquestionável". Na comparação anual, a Pnad Contínua apresentou queda. No primeiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego foi de 8%, em média. Já os últimos três meses de 2013 registraram uma taxa menor (6,2%) do que a verificada no primeiro trimestre de 2014. "Para saber se uma estação de verão está mais quente, eu não posso comparar com o inverno. É preciso comparar verão com verão, e nessa comparação trimestral do emprego, o correto é ver que o primeiro trimestre deste ano registrou queda na comparação com o mesmo período do ano anterior", disse a ministra do Planejamento. Segundo Miriam Belchior, a redução do desemprego foi maior na Pnad Contínua do que na PME. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e 2014, a taxa de desemprego pela Pnad Contínua caiu 11% (de 8% para 7,1%), enquanto que a PME caiu 10% (de 5,6% para 5%). "Isso é o que dá garantia para a economia", disse Miriam, para quem o emprego e a renda tem sido o motor do crescimento brasileiro há 12 anos. "A renda do trabalho cresceu 3,2% em termos reais no ano passado, e o ritmo permanece o mesmo neste ano", disse ela. A ministra defendeu a "regionalização" do emprego no País, fenômeno que, segundo ela, tem se intensificado nos últimos anos. Os dados da Pnad Contínua apontam para taxas de desemprego maiores nas regiões Norte (7,3%) e Nordeste (9,3%) do que nas demais regiões. No Sul, a taxa foi de apenas 4,3% no primeiro trimestre. Já no Centro-Oeste o desemprego representou 5,8% e no Sudeste, 7%.  "Os nordestinos estão voltando para casa e também atraindo muitos sulistas, porque há mais oportunidades de empregos no País como um todo. Os estaleiros e as refinarias estão sendo levantados lá, além de fábricas de alimentos e automóveis. Algumas decisões do governo também foram fundamentais para desconcentrar o desenvolvimento do Brasil, por meio de aumentos de salários e transferências de renda, o que criou mercado consumidor e atraiu empresas de bens duráveis e não duráveis", analisou a ministra do Planejamento.  Questionada sobre a diferença na taxa de desemprego entre gêneros, a ministra Miriam Belchior associou a discrepância (a taxa é menor, em geral, para homens do que é para mulheres) à forma como a sociedade brasileira é estruturada. "Isso reflete ainda nossa sociedade. A diferença é menor no Sul, e maior no Norte. Entendo que é irreversível o movimento de equiparação das mulheres, tanto nas vagas quanto nos salários. Isso está mudando, e vai se acelerar nos próximos anos, porque as mulheres têm nível melhor de estudo. Além disso, o preconceito também vai diminuindo", afirmou ela. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-06    Procon-SP lança Guia de Comércio Eletrônico A Fundação Procon-SP lança o Guia de Comércio Eletrônico, material com dicas e orientações para o consumidor fazer uma compra mais consciente, com informações que ajudam analisar e decidir pela opção mais segura e que atenda a sua expectativa. Fazer compras sem ter que se deslocar e receber as mercadorias em casa traz comodidade e economia de tempo, mas é fundamental conhecer melhor as diversas modalidades de oferta de produtos e serviços que existem atualmente. Também é importante saber quais os cuidados necessários e o que fazer em caso de problema com a transação comercial. O material elaborado pela fundação traz, além de informações sobre as chamadas lojas virtuais, esclarecimentos a respeito de outras formas de vender produtos e serviços pela internet – sites de compras coletivas, que reúnem ofertas de restaurantes, lojas de varejo, clínicas de estética, agências de turismo, teatro e outros, anunciando descontos vantajosos; F-Commerce, nova modalidade que utiliza a rede social Facebook; clubes de compra, sites que apresentam descontos e vantagens apenas para associados; leilão virtual; crowd funding, reunião, através de um site, de um grupo de pessoas que, interessados em por em prática uma ideia, um negócio ou projeto fazem doação em dinheiro; e importação direta. Estão presentes ainda quais os direitos do consumidor que usa estas modalidades: a importância da informação; o direito ao prazo de arrependimento de sete dias; os tipos de garantias; entre outros. O consumidor pode encontrar também esclarecimentos sobre ao que estar atento antes de comprar pela internet, como, por exemplo, a importância de identificar o fornecedor e de buscar referências sobre o estabelecimento, evitar as compras por impulso e observar a segurança eletrônica. Fonte: Portal Varejista– 04-06   Nova lei poderá gerar multas aos pequenos comerciantes Maioria do comércio ainda não se preparou para informar, na nota fiscal, os impostos sobre os produtos vendidos A partir de segunda-feira, os lojistas que não se prepararam para informar ao consumidor o valor total aproximado dos tributos que incidem sobre seus produtos poderão ser multados. E a grande maioria dos pequenos comerciantes corre esse risco, por conta da Lei nº 12.741/2012, conhecida como “Lei de Olho no Imposto”. A determinação começaria a vigorar em junho do ano passado. O governo federal decidiu estender o prazo de início das sanções, para dar tempo para os estabelecimentos se adaptarem às novas regras. Contudo, essa adequação só tem sido observada nas empresas maiores. Para os pequenos comerciantes, o custo de adaptação tem sido um entrave, explica Welinton Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil. “Em São Paulo, cerca de 32% dos estabelecimentos varejistas implementaram o sistema. É o estado com maior índice. Para quem paga uma taxa de manutenção às empresas de software dos equipamentos de cupom fiscal, basta pedir uma atualização. Mas algumas sequer possuem o software, o que aumenta o preço da adequação”, explicou Mota. Para os especialistas, há uma falta de informação generalizada sobre a lei. Ela não define, de forma clara, onde o comerciante deve informar os impostos incidentes sobre os produtos, nem a punição a quem descumprir a determinação. É o que comenta Ana Paula Locoselli, assessora jurídica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): “Falta regulamentação para a lei. Ela diz que a informação deve vir no cupom fiscal, mas também admite que esteja em um painel, afixado em local visível, ou em algum meio impresso ou eletrônico. Soube do caso de um hipermercado que disponibilizou um livro com as alíquotas de cada um dos produtos. O empresário quer saber o que vai acontecer se colocar o valor errado, se pode colocar um cartaz informando”. Roberto Nogueira, consultor da presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC), destaca a possibilidade de a medida acabar gerando desinformação. Na medida em que não há a exigência pelo detalhamento dos impostos que compõe o preço do produto, mas somente do valor total aproximado, o consumidor não sabe a quem direcionar a cobrança por um retorno dos tributos em serviços. Ele também critica o peso das penalidades. “Pelo Código de Defesa do Consumidor, aparecem punições absolutamente desproporcionais ao eventual cumprimento de uma obrigação acessória. Aparecem riscos desnecessários de uma lei cujo objetivo não é fiscalizar nem multar, mas produzir uma nova cultura. Esse é um dos problemas que terão de ser equacionados até as vésperas da implementação. Certamente, o governo está discutindo isso em um ambiente qualquer”, comenta. A multa varia de R$ 404 a cerca de R$ 7 milhões. Segundo o Diretor de Fiscalização do Procon de São Paulo, Márcio Marcucci, a penalidade varia de acordo com a gravidade da infração; a quantidade de infrações constatadas no estabelecimento; o porte da empresa; e a reincidência. Ele ressalta o papel que as associações comerciais e entidades de classe tiveram, durante o período de adaptação, no sentido de divulgar a lei aos associados. Para ele, é fundamental que o pequeno empresário consulte seu contador e se adapte às exigências da melhor maneira. A FecomercioSP está elaborando um ofício, a ser enviado para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, destacando a preocupação da entidade com a falta de regulamentação e o início da sanção. Uma audiência pública, que será realizada amanhã, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, gera expectativa no setor. “Vamos ver se o governo vai anunciar algum outro decreto que vá prorrogar a fiscalização ou propor alguma política de informação, para gerar um conhecimento maior da população e do próprio comerciante de regiões interioranas”, afirma Nogueira.  Marcucci avalia que, independentemente das limitações, a Lei 12.741 representa um grande avanço para a cidadania no Brasil: “No congresso, fala-se sempre em reforma tributária. É um reclame de segmentos. Agora, o consumidor vai ser mais um ator, pois saberá quanto está pesando o tributo. Quem trabalha de carteira assinada, já sabe o desconto que tem de imposto de renda. Agora, somado a isso, ele vai ter noção de que 10% a 40% do que compra para sobreviver e vestir é tributo. A ideia é que o consumidor seja mais uma voz a ser ouvida na questão da cidadania”. Impostos que deverão ser informados no documento fiscal ICMS — Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. ISS — Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados. IOF — Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários. PIS/Pasep — Contribuição Social para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. Cofins — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Cide — Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre importação e comercialização de petróleo e derivados, gás natural e derivados, e álcool etílico combustível. Fonte: Brasil Econômico – 04-06

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