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Clipping Diário - 04/05/2017

Publicado em 04/05/2017
Clipping Diário - 04/05/2017

Geral
Fonte: Exame Preço de imóvel residencial sobe 0,7% em um ano, diz FipeZap O preço médio de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras ficou estável em 7.696 reais por metro quadrado em abril, mas acumula alta de 0,69 por cento em 12 meses, mostrou pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap. Conforme o levantamento, nove dos 20 municípios analisados apresentaram queda no valor médio do metro quadrado residencial ante março, sendo Fortaleza (-0,54 por cento), Rio de Janeiro (-0,4 por cento), Niterói (-0,36 por cento) e Recife (-0,29 por cento) os que registraram as maiores baixas. Em um ano, Goiânia é a cidade que apresentou o maior recuo nominal de preço (-3,5 por cento), seguida por Niterói (-2,48 por cento), Rio de Janeiro (2,07 por cento), Fortaleza (-1,55 por cento), Distrito Federal (-1,18 por cento) e Recife (-0,22 por cento). Considerando a inflação de 0,2 por cento projetada pelo Boletim Focus do Banco Central para o mês de abril, o valor médio do metro quadrado residencial acumulou queda real de 3,32 por cento nos últimos 12 meses, de acordo com o FipeZap. Ainda segundo a pesquisa, Rio de Janeiro continuou liderando o ranking de cidades com imóveis residenciais mais caros, com uma média de 10.180 reais por metro quadrado. São Paulo apareceu na segunda posição, com 8.680 reais por metro quadrado. Na outra ponta, os destaques entre os municípios mais baratos foram Contagem (MG) (3.519 reais) e Goiânia (4.106 reais).
Fonte: Exame IPC-Fipe acelera alta a 0,61% em abril com peso na alimentação Os preços de alimentos pesaram com força e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo acelerou a alta em abril a 0,61 por cento, ante 0,14 por cento em março, informou nesta quinta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O principal peso sobre o resultado do mês foi exercido pelo grupo Alimentação, com alta de 1,12 por cento sobre 0,34 por cento em março, com um peso de 0,2747 ponto percentual. Os preços de Saúde também tiveram forte alta, de 1,66 por cento em abril, enquanto a inflação de Habitação atingiu 0,44 por cento. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: Exame Pedidos de falência caem 15% nos primeiros 4 meses de 2017 O número de pedidos de falência caiu 15% no país nos primeiros quatro meses de 2017, em comparação a igual período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve elevação de 0,2%. Os dados divulgados hoje (3) são da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e tem abrangência nacional. A quantidade de falências decretadas no primeiro quadrimestre foi 1,6% menor do que o registrado em igual período de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, houve elevação de 11,5%. “É possível que as empresas passem a revelar melhores resultados dos indicadores de solvência, uma vez superado o período de baixa atividade econômica, restrição ao crédito, redução do consumo e outros fatores. A tendência é de recuperação da capacidade das empresas arcarem com seus compromissos financeiros”, disse a empresa, em nota. A Boa Vista SCPC reune informações comerciais e cadastrais de mais de 130 milhões de empresas e consumidores. O número de pedidos de recuperação judicial no primeiro quadrimestre tiveram forte recuo, de 28,3%. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, ocorreu elevação de 3,7%. A quantidade de recuperações judiciais decretadas também caiu nos primeiros quatro meses, com retração de 18,5% em relação ao mesmo período de 2016. Já no acumulado dos últimos 12 meses, houve elevação de 12%.
Fonte: Notícias do Dia Renan opera contra governo e reforma trabalhista deve atrasar no Senado O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), autorizou acordo com a oposição ao presidente Michel Temer para que a reforma trabalhista passe por mais uma comissão na Casa, sem regime de urgência, o que deve atrasar a tramitação de uma das principais bandeiras do governo. Caso o acordo seja firmado, a reforma trabalhista passará, de saída, pela CCJ, presidida pelo senador Edison Lobão (PMDB-MA), próximo ao líder do PMDB Renan Calheiros (AL), que tem feito oposição aberta às reformas do governo. Isso pode significar um risco a Temer porque Renan poderia influenciar a escolha do relator para a proposta no colegiado. Segundo a reportagem apurou, a ordem de Temer era levar a voto o regime de urgência para a proposta somente se houvesse ampla maioria para a aprovação em plenário, o que não se desenhou nesta semana. Nesta terça-feira (2), em reunião de líderes sem a presença de Renan, havia ficado decidido que, ao contrário do que o peemedebista queria, a reforma trabalhista passaria apenas por duas comissões no Senado: CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e CAS (Comissão de Assuntos Sociais), na tentativa de acelerar ao máximo sua aprovação, mesmo sem a urgência. Renan, porém, operou e conseguiu que o governo cedesse ao acordo. No início da tarde desta quarta-feira (3), o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que comanda a Casa na ausência de Eunicio -afastado por motivos médicos- telefonou ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e sugeriu o acordo: a reforma trabalhista passaria por CCJ, CAS e CAE, nessa ordem, desde que a oposição desistisse de votar requerimentos em plenário para que, além da CCJ, fosse incluída a Comissão de Direitos Humanos. Randolfe conversou com Renan e senadores do PT, que sinalizaram aceitar a proposta de três comissões. "O papel do Renan tem sido assegurar que o rolo compressor do governo enganche", disse Randolfe. Mais cedo, Renan havia se reunido em seu gabinete com o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e dito que fazia questão que a proposta passasse pela CCJ. Rota de colisão com Temer Em rota de colisão com o governo Temer, Renan tem enfrentado articulações de colegas de bancada para que ele deixe a liderança do PMDB no Senado. A ordem no Planalto, porém, é ter cautela. Temer escalou Jucá mais uma vez para atuar como bombeiro diante de articulações de senadores do partido contrários à manutenção de Renan no posto. Auxiliares do presidente dizem que Renan, por ora, não deve sair do cargo. Nas palavras de um assessor de Temer, "quanto menos marola para o governo, melhor". A ordem no Planalto, portanto, é "monitorar e atender" às demandas de Renan, observando de perto suas articulações diante da tramitação da reforma trabalhista antes de tomar uma decisão definitiva. Questionado por jornalistas sobre a bancada do PMDB corroborar sua opinião contra a reforma, Renan fez uma ameaça. "Você só é líder de bancada quando verbaliza o pensamento majoritário. Agora, se for incompatível defender os trabalhadores no exercício da liderança do PMDB, vocês não duvidem do que é que vai acontecer". Articulação contra a reforma trabalhista Nesta quarta, Renan recebeu pela segunda vez em uma semana parlamentares e representantes das centrais sindicais para articular contra a reforma trabalhista. O líder do PMDB fez um discurso forte contra o governo Temer, chamando-o de "essa gente". Ele repetiu que a reforma é um "desmonte" e disse ainda que a "mobilização social" terá "reflexos no Senado". "Não podemos permitir que esse desmonte se faça no calendário que essa gente quer", afirmou Renan.
Fonte: Notícias do Dia Médicos do HU denunciados pelo MPF continuam trabalhando Os 26 médicos do HU (Hospital Universitário) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal) por estelionato – eles são acusados de registrar o ponto no hospital e no mesmo período trabalhar em clínicas ou universidades particulares -, continuam atuando na unidade, conforme Maria de Lourdes Rovaris, superintendente do hospital. “Como a denúncia tramita em segredo de Justiça e não cabe a nós julgar, nenhum profissional foi afastado do hospital até o momento. Não temos informações sobre a investigação e por isso estamos evitando se manifestar sobre isso”, afirmou. Questionada sobre ter acesso aos nomes dos profissionais, Maria de Lourdes disse que em 2015, quando a PF (Polícia Federal) solicitou alguns documentos, ela teve acesso aos nomes, mas que não sabe quais continuam na investigação. “Nunca recebi nenhuma denúncia interna. A UFSC abriu um processo administrativo, que também corre em sigilo. Vamos aguardar a determinação dos autos e seus encaminhamentos”, completou a superintendente do HU. A denúncia foi protocolada pelo MPF na última terça-feira (2). O inquérito foi instaurado pela PF em 2015, quando foi deflagrada a Operação Onipresença para investigar médicos que não cumpriam a carga horária de trabalho nas emergências do HU. A PF indiciou 27 profissionais. A denúncia do MPF foi para o gabinete da juíza federal Simone Barbizan Fortes. Antes de a juíza se manifestar, os réus têm direito à defesa prévia. Durante o inquérito policial, dez médicos apresentaram defesa prévia. ENTENDA O CASO A Operação Onipresença foi deflagrada no dia 9 de junho de 2015, após a Polícia Federal investigar o cotidiano profissional de 32 médicos do HU. Deste total, 27 apresentaram indícios de irregularidades. Na época, os policiais cumpriram 52 mandados de busca e apreensão em hospitais, clínicas e faculdades nas cidades de Florianópolis, Criciúma, Tubarão e Itajaí. Durante a fase de inquérito policial, 84 testemunhas foram ouvidas. As investigações nasceram de uma denúncia dentro do HU de que os médicos abandonavam os plantões para trabalhar em consultas particulares. Conforme a Polícia Federal, este esquema funcionava há pelo menos cinco anos e causou prejuízo de R$ 36,1 milhões à União.
Fonte: Notícias do Dia Prefeitura diz que zoneamento não permite aeroporto em Ratones, em Florianópolis Com base em um parecer do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), que aponta que o terreno de 217 hectares no bairro Ratones não está apto a receber o condomínio aeronáutico da Costa Esmeralda, a comissão de moradores do bairro pretende esclarecer qual será o destino do empreendimento durante a audiência pública marcada para esta quinta-feira (4), às 19h, no salão da Igreja Nossa Senhora dos Remédios. A audiência foi pedida pela Câmara de Vereadores e contará com a presença de representantes do município e da empresa. >>Construção de aeroparque de 217 hectares preocupa moradores de Ratones Emitido em 2016 pela área técnica do Ipuf, o parecer DSV 0254/2016 aponta que por se tratar de AUE (Área de Urbanização Especial), o local não comportaria atividades de transporte aéreo. Segundo o parecer, tal zoneamento seria destinado a “projeto amplo, que reserva setor predominante para preservação ambiental e adensa a área remanescente, criando novas centralidades caracterizadas pela mescla de funções e espaços humanizados”. No entanto, segundo os moradores, na época a SMDU (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento) não considerou a observação do parecer e se valeu apenas dos argumentos de um ofício (OE-260/Ipuf/GAB/16) encaminhado à Costa Esmeralda, no qual o órgão alertava sobre a possível revisão do zoneamento por conta da elaboração do novo Plano Diretor. No mesmo ofício, o Ipuf orientou o empreendedor a concluir os estudos ambientais e a realizar audiência pública na comunidade. A empresa argumenta que o empreendimento já tem viabilidade emitida pelo município, que teria sido expedida pela SMDU. “O empreendimento requereu consulta de viabilidade à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, a qual emitiu viabilidade específica para o projeto após consultar os órgãos pertinentes, inclusive o Ipuf” diz documento encaminhado pela assessoria da Costa Esmeralda. “Penso que a audiência servirá para esclarecer os aspectos legais que não estão sendo respeitados. Pelo Plano Diretor (lei 482/2014), a área em questão é zoneada como AUE e neste zoneamento não é permitido construção deste tipo de empreendimento. O problema é que a SMDU deu viabilidade a revelia da lei. Isso tem que ser apurado”, afirma Flávio de Mori, da Amora (Associação dos Moradores de Ratones). Plano Diretor será revisado Com base no Plano Diretor de 2014, que deve passar por nova revisão nos próximos meses, o zoneamento da área prevista para o aeroporto é AUE. Mas, segundo apontam as associações que representam os moradores nas discussões do novo Plano Diretor, a proposta é de zoneamento ainda mais restritivo, estabelecendo APP (Área de Preservação Permanente) e APL (Área de Preservação Limitada) para o espaço onde está previsto o aeródromo. Consultada sobre qual é a real situação da viabilidade da área prevista para o aeroparque, a Prefeitura de Florianópolis informou que por se tratar de AUE o projeto não pode prosseguir naquele local. “Diante da atual legislação sobre o tema, o projeto citado não pode ser iniciado em função do zoneamento daquela região não permitir, segundo laudo técnico emitido pelo Ipuf em junho de 2016”, informou o município. Em fevereiro deste ano, cerca de dez hectares dentro dos limites previstos para o empreendimento foram incendiados de forma criminosa, segundo laudo do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). O PROJETO Área total do terreno: 217,56 hectares
Área de intervenção: 47,3 hectares
Área construída (Adm/complexo de lazer): 15 mil m²
Pista de pouso: 1.119 m x 23 m
Pátio de aeronaves: 20 mil m²
Volume de operações: 5 mil por ano
Volume máximo de operações aéreas: 24 por dia
Tipo de operação: Visual
Período das operações: Diurno
Costa Esmeralda já possui condomínios aeronáuticos semelhantes em Porto Belo, Búzios (RJ) e Natal (RN)
Fonte: Notícias do Dia Texto-base da Reforma da Previdência é aprovado na comissão especial da Câmara O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado na noite desta quarta-feira (3) na comissão especial que discute o assunto na Câmara. Depois de muitas mudanças e recuos, além da troca de membros do colegiado contrários à reforma, o parecer do relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) foi aprovado por 23 votos a favor e 14 contra. O governo trabalhava com pelo menos 22 votos favoráveis. Dez partidos orientaram seus deputados a votar contra a reforma, inclusive PSB, SD, Pros e PHS, legendas que integram a base do governo. O texto de Maia altera pontos centrais da proposta original, encaminhada pelo governo do presidente Michel Temer no final do ano passado. Algumas dessas alterações foram definidas após queda de braço entre as equipes política e econômica do governo. Ainda serão apreciados destaques, ou seja, propostas de mudanças no texto aprovado que foram feitas por bancadas ou por deputados, individualmente. Até o último minuto -e até com a sessão marcada para votação em andamento-, o relator fez mudanças no texto. Nesta quarta, instantes após anunciar um benefício aos agentes penitenciários, que poderia equiparar as regras de aposentadoria deles às dos policiais federais, o relator voltou atrás. Do lado de fora do Congresso, os agentes protestaram. Do lado de dentro a gritaria contra o recuo coube aos integrantes da "bancada da bala". A justificativa do relator foi que parlamentares alegaram que o Legislativo estava atendendo o pedido de um grupo que fez um movimento "contra a lei brasileira", ao invadir o Ministério da Justiça na tarde desta terça-feira (2). Na noite de terça, Maia já havia feito uma alteração, beneficiando os cerca de 500 policiais legislativos que atuam na Câmara e no Senado, como a Folha de S.Paulo mostrou nesta madrugada. Essa categoria passou a ter as mesmas regras dos policiais federais, com idade reduzida para aposentadoria. NOVA PREVIDÊNCIA A primeira grande mudança do relatório em relação à proposta original do governo foi a diferenciação da idade mínima de aposentadoria da mulher na regra geral. O relatório propõe 62 anos para elas e 65 anos para eles. O tempo de contribuição de 25 anos foi mantido para os dois gêneros. A regra vale para trabalhadores urbanos vinculados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e para os servidores públicos. A mudança na idade da mulher, e não no tempo de contribuição, privilegia as mais ricas. Para as mulheres de baixa renda, teria mais efeito a redução do tempo de contribuição. Atualmente, é possível se aposentar sem idade mínima, com tempo de contribuição de 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres). Essa modalidade é mais acessada pelos trabalhadores de maior renda, que conseguem se manter mais tempo em empregos formais. Os trabalhadores que recebem menores valores de aposentadoria costumam de aposentar por idade, com 65 anos (homens) e 60 (mulheres), além de 15 anos de contribuição. TRANSIÇÃO A regra de transição, um dos pontos mais criticados na proposta original, foi alterada pelo relator. Na proposta original, ela começava aos 45 anos (mulher) e 50 anos (homem) e tinha um pedágio de 50% sobre o tempo de contribuição restante para a aposentadoria. O parecer estabelece que não haverá um corte de idade para se enquadrar na transição e que o pedágio, para quem pretendia se aposentar por tempo de contribuição, será de 30%. A idade mínima para quem pretendia se aposentar por tempo de contribuição vai começar em 53 anos para mulheres e em 55 para homens. Esse patamar vai subir um ano a cada dois anos a partir de 2020. A idade a ser observada pelo segurado é aquela refente ao ano em que ele termina de cumprir o pedágio. Para quem pretendia se aposentar por idade, a idade exigida dos homens será mantida em 65 anos. Para mulheres, a idade passou dos atuais 60 anos para 62, com o aumento de um ano na idade mínima a cada dois anos, a partir de 2020. O tempo de contribuição, hoje em 15 anos, chegará a 25 anos. Para isso, subirá 6 meses a cada ano, também a partir de 2020. REGRA DE CÁLCULO Para contornar as críticas ao prazo de 49 anos necessários para atingir o valor máximo do benefício, o relator propôs a redução para 40 anos. A solução encontrada, porém, diminui o valor de partida da aposentadoria: quem tiver 65 anos (homem) ou 63 anos (mulher) e 25 anos de contribuição terá direito a 70% da média salarial, e não 76%, como previa o texto original. O percentual de 70% subirá 1,5 ponto percentual de 25 a 30 anos de contribuição; 2 pontos dos 30 aos 35 anos; e 2,5 pontos dos 35 aos 40. Outra mudança que reduz o valor do benefício é que esse novo percentual da regra de cálculo incidirá sobre a média de todas as contribuições do trabalhador desde 1994, em vez de ser calculado em cima das 80% maiores contribuições, como é hoje. APOSENTADORIA RURAL Para o trabalhador rural de economia familiar, a idade mínima de aposentadoria será de 60 anos (homens) e 57 anos (mulheres), com 15 anos de contribuição. A proposta original do governo previa para os trabalhadores rurais as mesmas regras dos trabalhadores urbanos. PENSÃO O relator manterá as pensões vinculadas ao salário mínimo, diferente do que queria o governo. Para quem tiver direito a um valor superior, fica mantida a regra de uma cota de 50%, acrescida de 10% por dependente. O acúmulo de pensão com aposentadoria poderá ocorrer até o limite de dois salários mínimos. Para quem ultrapassar esse valor, será possível optar pelo benefício de maior valor. As pessoas que hoje já acumulam esses benefícios não serão afetadas. SERVIDORES O relator manteve em seu texto um ponto que causou revolta de servidores públicos por dificultar o acesso à integralidade e paridade -ou seja, o direito a aposentar com o salário da ativa e ter o mesmo reajuste dos funcionários públicos em exercício. Os servidores que entraram até 2003, que hoje têm esses dois privilégios, terão que esperar até 62 anos (mulher) e 65 anos (homem) para alcançar a integralidade e a paridade, segundo a regra proposta. Os que quiserem aposentar antes disso têm direito a 100% da média de contribuição. Os funcionários públicos que entraram após 2003 terão direito a 70% da média de contribuição. Esse percentual subirá 1,5 ponto percentual de 25 a 30 anos de contribuição; 2 pontos dos 30 aos 35 anos; e 2,5 pontos dos 35 aos 40. As regras estabelecidas no texto passarão a valer para os Estados 6 meses após a promulgação da PEC, caso eles não tenham aprovado uma reforma própria. PROFESSORES E POLICIAIS Os professores poderão se aposentar aos 60 anos de idade, com 25 anos de contribuição. Os policiais federais e os policiais legislativos terão idade mínima de 55 anos para se aposentar. O tempo de contribuição será de 25 anos para mulheres, com 15 anos de atividade policial, ou 30 anos de contribuição para os homens, com pelo menos 20 anos de atividade policial. O tempo de atividade policial subirá 1 anos a cada 2 anos até chegar a 20 anos para mulheres e 25 para os homens. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL O BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e pessoas com deficiência que têm renda familiar per capita de até 25% do salário mínimo, não será desvinculado do salário mínimo, como pretendia o governo. O texto prevê que a idade mínima, no caso dos idosos, subirá dos atuais 65 anos para 68. A proposta do governo era de 70 anos. Para as pessoas com deficiência, não há um limite de idade. PRÓXIMOS PASSOS A aprovação na comissão especial é apenas o primeiro passo de uma longa jornada de análise de mérito que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) terá pela frente. Para ser aprovada, uma PEC precisa de ao menos 308 votos dos 513 deputados. A expectativa do Palácio do Planalto, que trabalha com corte de indicações e oferta de cargos, é chegar a 320 votos. O governo acredita ser possível conseguir o total até a última semana de maio, possibilitando a votação em plenário na primeira semana de junho. O Palácio do Planalto avalia que, com um texto final definido, fica mais fácil conseguir votos adicionais para a proposta, já que há parlamentares governistas que ainda receavam a possibilidade de recuos nas flexibilizações realizadas. No plenário da Câmara, quando pautado, o texto tem que ser votado em dois turnos. Se aprovado, tem que passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de ir para o plenário. A votação também ocorre em dois turnos e o governo precisa de apoio de 49 dos 81 senadores. Se não houver alterações, o texto é promulgado pelo Congresso. Caso contrário, volta para a Câmara.
Fonte: Diário Catarinense Parlamentares de Santa Catarina defendem que valores do ISS fiquem nas cidades do Estado Além das polêmicas envolvendo as reformas trabalhista e da Previdência, a derrubada do veto do presidente Michel Temer (PMDB) à redistribuição igualitária do Imposto Sobre Serviços (ISS) em operações de cartão de crédito, leasing e de planos de saúde tem mobilizado a bancada catarinense no Congresso Nacional nos últimos dias. Segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as cidades catarinenses perdem anualmente R$ 228 milhões em arrecadação, já que hoje o imposto é recolhido no município onde está a sede das operadoras financeiras. São seis cidades que concentram uma arrecadação anual de R$ 6 bilhões, a maioria delas no Estado de São Paulo. Com a mudança, que já havia sido aprovada na Câmara e no Senado, a cobrança do imposto passaria a ocorrer na cidade onde o serviço foi efetivamente prestado. Em 30 de dezembro, o presidente Michel Temer vetou o artigo que tratava desse tema específico, o que surpreendeu os parlamentares. – Observei com surpresa o veto. Isso havia sido costurado no Senado e votado praticamente por unanimidade. Fomos surpreendidos – relembra o senador Dário Berger (PMDB). Na terça-feira, estava marcada uma sessão do Congresso para analisar vetos presidenciais, entre eles o que trata da redistribuição do ISS, porém ela foi suspensa em razão da ausência do presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que passava por exames médicos em São Paulo. A costura política agora é para que o tema vá à votação em 16 de maio, em meio à 20ª Marcha dos Prefeitos a Brasília, o que aumentaria a pressão sobre os parlamentares. A derrubada do veto é tratada como uma questão de honra pelo deputado petista Pedro Uczai. O catarinense tem a redistribuição igualitária do ISS como uma bandeira de longo prazo. Até mesmo um livro sobre o assunto já escreveu. Segundo o parlamentar, a concentração da arrecadação em apenas seis municípios é um ¿crime contra o país¿. – Cidades como Osasco e Barueri ficam com o dinheiro em função de incentivos fiscais. As empresas não fazem nada lá. É um escândalo – opina Uczai. Defesa tem unidade de parlamentares Ao contrário das reformas propostas pelo Executivo, que dividem os parlamentares catarinenses, a derrubada do veto parece ser uma posição de consenso na bancada do Estado. O Diário Catarinense ouviu 12 dos 19 congressistas do Estado e todos se mostraram favoráveis à redistribuição igualitária do ISS. – Se fosse por Santa Catarina, com certeza o veto seria derrubado, mas ainda não dá pra ter uma dimensão do resto – afirma o deputado Marco Tebaldi (PSDB). Fórum Catarinense defende voto nominal Coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, o deputado João Paulo Kleinubing (PSD) diz que a bancada de Santa Catarina preparou e deve apresentar um destaque. É uma medida para que esse veto específico, de número 52/2016, seja discutido e votado em separado, de forma nominal. Normalmente, os vetos são apreciados em bloco e há casos em que os deputados sequer sabem os detalhes do que estão analisando. – Estamos apresentando um destaque para votar especificamente o veto 52. Está ocorrendo uma mobilização pelos municípios para a derrubada do veto. É uma distorção que precisa ser derrubada – afirma Kleinübing. Na terça-feira, a presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Adeliana Dal Pont (PSD), esteve em Brasília com outros prefeitos para se reunir com os parlamentares e pressionar pela derrubada do veto. Voltou ao Estado na quarta com a sensação de que existe a possibilidade de derrotar o governo. – Isso vai ajudar com que as prefeituras tenham um pouco mais de recursos para cumprir as suas obrigações. Visitamos toda a bancada catarinense e estão todos muito comprometidos (com a causa) – afirmou a prefeita Adeliana. Embora haja um clima de otimismo generalizado com a possibilidade de derrubar o veto, alguns parlamentares sabem que não será uma tarefa fácil. O senador Dário Berger cita o histórico de poucos vetos derrubados e o deputado Décio Lima (PT) lembra a necessidade de um quórum elevado (2/3 dos parlamentares) e de uma maioria de votos tanto de deputados quanto senadores.– Não dá para ter previsão. Dois terços (de quórum) sempre é algo muito difícil – diz Décio Lima, lembrando também que a maioria dos parlamentares está com sua atenção voltada às reformas trabalhista e da previdência no momento. O que dizem os catarinenses "Essa é uma luta antiga do municipalismo. De outra forma, beneficia os grandes conglomerados financeiros. acho que é difícil (derrubar o veto), mas eu vou votar e fazer força para que o veto seja derrubado". Dário Berger, senador – PMDB "Vamos votar pela derrubada. A atual forma é injusta para o coletivo dos municípios". Carmen Zanotto, deputada federal – PPS "Vamos derrubar o veto porque isso ajuda a descentralizar os recursos, especialmente para os pequenos municípios de SC. Perdemos mais de R$ 200 milhões todos os anos. Estamos trabalhando para derrubar o veto". Celso Maldaner, deputado federal – PMDB "Temos que ter a coragem de derrubar esse veto. Acredito que os outros deputados também sejam sensíveis à questão, porque é o justo. Os prefeitos estão vendendo o almoço para comprar a janta. É um dinheirinho extra". Jorginho Mello, deputado federal – PR "O governo federal não ganhará um real com isso. Não sei que motivos levaram o presidente a vetar. Há uma mobilização pelos municípios para a derrubada desse veto. Do jeito que está, favorece a guerra fiscal no ISS. É uma distorção e precisa ser corrigida". João Paulo Kleinübing, deputado federal – PSD "Vamos derrubar o veto. Eu acho que derruba". João Rodrigues, deputado federal – PSD "Esse é um recurso que tanta falta faz aos municípios. A tendência é que façamos uma bela maioria para finalmente atender essa surrada demanda dos municípios brasileiros". Dalirio Beber, senador – PSDB "Eu vou votar pela derrubada do veto, mas não dá pra ter previsão. Precisa de um quórum significativo e dois terços sempre é algo muito difícil". Décio Lima, deputado federal – PT "Tem uma grande possibilidade da derrubada. É um tema que interessa a todos os municípios. Tenho conversado com vários outros parlamentares e vejo boa possibilidade (de vitória)". Jorge Boeira, deputado federal – PP
Fonte: Diário Catarinense Infrações cometidas em SC já estão disponíveis em app que dá desconto de até 40% nas multas de trânsito Infrações cometidas em Santa Catarina já estão disponíveis em aplicativo gratuito que possibilita pagar multas de trânsito com até 40% de desconto. Agora o app do Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), além de infrações nas rodovias federais, também permite que o condutor cadastrado acesse multas em rodovias estaduais e municipais de SC. O Serpro, responsável técnico do sistema e empresa de TI do governo federal, informa que Santa Catarina é o primeiro Estado em que todos os órgãos autuadores se cadastraram ao sistema. O app do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) dá descontos nas multas de trânsito - desde que o condutor não entre com recurso. A ferramenta é gratuita e pode ser baixada em sistemas Android e iOS, e também está disponível para computadores. O Detran/SC foi um dos primeiros a aderir ao SNE, porém as multas nas rodovias estaduais só foram inseridas na base de dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito em 1º de maio. Além de SC, em mais oito estados é possível ter o desconto de 40% em multas estaduais: Mato Grosso do Sul, Roraima, Alagoas, Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e Minas Gerais.
Além da vantagem do desconto para usuários,a proposta com o SNE é reduzir custos com impressão de papel, já que não haverá necessidade de envio das notificações para as residências pelos órgãos autuadores. :: Fique por dentro Como funciona O condutor precisa baixar o aplicativo disponível para Android e iOS, ou então se cadastrar pelo computador. Para se cadastrar no sistema pelo aplicativo ou site, é preciso criar uma conta pessoal, informando CPF, e-mail, senha, número da CNH e seu código de segurança, além de incluir os dados do veículo, indicando placa e código Renavam do automóvel. Após se cadastrar no aplicativo, o usuário logado pode inserir os seus veículos e receber infrações aplicadas pelos órgãos que aderiram à solução. Caso cometa uma infração em algum estado que não aderiu ao sistema, condutor irá receber notificação pelos Correios. Quem pode se cadastrar Qualquer pessoa que possua CNH, porém a disponibilização de multas depende se o órgão atuador aderiu ao sistema. No caso de infrações cometidas em SC, todas estarão disponíveis no app desde que não tenham vencido. Direito ao desconto Para obter o desconto de 40% a pessoa precisa estar cadastrada no sistema e, ainda, reconhecer o cometimento da infração, não podendo apresentar defesa prévia nem recurso. Caso a pessoa opte por apresentar recurso, vai deixar de ter o direito ao desconto de 40%, mas continua podendo pagar a multa com 20% de desconto até a data de vencimento, como funciona nas notificações impressas. Se não pagar até o vencimento, vai ser cobrado o valor integral. Sem notificações pelos Correios Para receber as notificações de infrações, o usuário precisa se logar no sistema. Ele não irá receber notificações por email, por exemplo. Depois de cadastrado, o infrator não irá mais receber as notificações pelos Correios. Caso decida se descadastrar então volta a receber as notificações impressas. O condutor pode inserir ou excluir os veículos a qualquer momento. Pagamento Após o cadastro, é possível conhecer detalhes de cada multa, reconhecer a infração, fazer a opção pelo desconto de 40% no valor das multas e copiar o código de pagamento. O pagamento não é feito pelo aplicativo, apenas é gerado o código para ser pago em caixas eletrônicos ou pela internet. Transferência de multas Por enquanto só está disponível a opção para imprimir o formulário para fazer a transferência de multas para outro condutor. Porém há planejamento para disponibilizar o processo pelo aplicativo.
Fonte: Economia SC Comércio de material de construção cai em abril O comércio varejista de material de construção vendeu em todo o país 15% menos em abril em relação a março, mas, no acumulado desde janeiro, o setor ampliou os negócios em 3%. Nos últimos 12 meses, houve queda de 8%. Os dados são de pesquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que apurou o desempenho de 530 lojistas nos últimos cinco dias de abril. Comparado com abril de 2016, o resultado é de estabilidade, segundo a entidade. Em nota, o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, atribuiu o recuo sobre março à concentração de feriados em abril. Ele acrescentou que, tradicionalmente, esse período é de vendas mais modestas. Cartão Reforma A Anamaco manteve a previsão de crescimento de 3% do setor este ano. Destacou as projeções otimistas de crescimento a partir da melhora no acesso ao crédito nos bancos para reforma ou construção e também os incentivos criados pelo governo como, por exemplo, o do Cartão Reforma, em vigor desde a última sexta-feira. O cartão é voltado para famílias de baixa renda que recebem até três salários mínimos (R$ 2,8 mil) com limite de crédito de até R$ 5 mil. A previsão do governo federal é que cerca de 100 mil pessoas sejam beneficiadas na primeira fase do programa, que terá orçamento de R$ 1 bilhão. “Isso deve ter um impacto muito positivo no nosso setor”, disse o presidente da Anamaco. Segundo levantamento da entidade, 65% dos lojistas acreditam que, agora em maio, possam recuperar parte das vendas.
Fonte: Varejista Roupas e sapatos serão os mais buscados para o Dia das Mães Pesquisa de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que 47% dos brasileiros pretendem comprar presente neste Dia das Mães. Entre os itens preferidos, vestuário e calçado segue no topo da lista de presente. "Isso sugere que neste Dia das Mães o comércio deverá vender a mesma quantidade [que no ano passado], ou seja, o crescimento será próximo de zero, com ligeiras variações para mais ou para menos", afirma o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. "Isso não é uma má notícia, pois o empate indica que o pior já passou. O varejo parou de cair para entrar na estabilidade e, posteriormente, iniciar o caminho da recuperação." Os entrevistados que não souberam ou não responderam somaram 3%. Para os consumidores que irão presentear as mães, a pesquisa da ACSP perguntou o que comprarão. Roupas, calçados, bolsas e acessórios são os preferidos de 34% deles. Em segundo lugar estão joias, bijuterias, perfumes e cosméticos (23%). Flores (9%), celulares (4%), eletrodomésticos (4%), TVs (2%) e chocolates (2%). A parcela dos que ainda não sabem o que comprarão subiu de 22% em 2016 para 26% neste ano. "Como há mais indecisos, o lojista tem oportunidade de vender produtos de maior valor, mas para isso terá que fazer uma boa oferta ou oferecer um crédito mais longo. Outra sugestão é investir em marketing e promoções. Há pessoas querendo comprar; elas só não sabem o que", diz Burti. Ele lembra que o Dia das Mães é a segunda data mais forte para o comércio. Pela internet O Dia das Mães, que neste ano será celebrado em 14 de maio, deverá movimentar R$ 1,73 bilhão no e-commerce, alta de 7% ante ao mesmo período em 2016, quando foi registrado R$1,62 bilhão, aponta o monitoramento da Ebit, empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. O tíquete médio deverá registrar elevação de 3,5%, de R$ 402 para R$ 416. Na comparação ante ao ano passado, o número de pedidos deverá subir 3%, de 4,036 milhões para 4,155 milhões. A Ebit estima essa movimentação entre os dias 29 de abril e 13 de maio. O crescimento de 2017 está praticamente em linha com o mesmo período de 2016, quando foi registrando um avanço de 8%. "Apesar da estimativa de crescimento ainda de um dígito, acreditamos que as vendas do segundo semestre deverão ser mais aquecidas por conta da melhora das condições econômicas, da Black Friday e Natal. Os números estão dentro da perspectiva da Ebit, que espera alta de 12% neste ano", diz o CEO da Ebit, Pedro Guasti. Em cinco anos, o faturamento do comércio eletrônico praticamente dobrou durante o Dia das Mães. "Neste curto período de tempo as vendas expandiram de R$ 913 milhões, em 2012, para R$ 1,7 bilhão previsto para 2017", diz. Guasti aponta que neste ano o consumidor apostará em produtos em faixas de preços bem elásticas para presentear as mães. A pesquisa da Ebit aponta que os cinco produtos mais desejados são smartphones, vinhos, perfumes, água de colônia e TV. "Podemos encontrar produtos nesta lista a partir de R$ 50,00", finaliza.
Fonte: Administradores Likes não vendem e você precisa parar de focar sua estratégia somente neles Pesquisa americana confirma que os famosos “likes” não se convertem em vendas. Especialista acredita que as marcas precisam aprofundar na estratégia para conseguir valer o investimento Uma palavra capaz de resumir o sucesso das campanhas online é “envolvimento”. E envolver um cliente é muito mais do que simplesmente ligá-lo a um produto ou serviço. Trata-se de uma série de abordagens que permitirão sua página gerar lucros a longo prazo. Algo distante da lógica ultrapassada de que é preciso fazer tudo para ter o maior número possível de seguidores. Um pensamento que, de fato, não se traduz em aumento real de vendas. Um estudo publicado no Journal of Marketing Research e recentemente divulgado pelo site de negócios Entrepreneur.com confirma uma máxima já difundida no mercado de marketing digital: Likes no Facebook ou Instagram não são traduzidos diretamente em compras. "A maioria das empresas pensa que essas interações sociais levarão a mais fidelidade de clientes e leads mais rentáveis. Isso não é necessariamente o caso. Os seguidores raramente postam na página de uma marca por conta própria e, normalmente, só vê uma fração do conteúdo do Facebook da marca, a menos que sejam alvo de publicidade paga", indica o professor assistente de Marketing Daniel Mochon, da Tulane University, nos Estados Unidos. O estudo não representa uma novidade para Celso Fortes, diretor executivo da agência digital Novos Elementos. O especialista em marketing digital está há uma década no mercado online e já entregou mais de uma centenas de projetos online. Ele enxerga que a associação “like-venda” é um exagero promovido até por boa parte das agências e freelancers. "Muitos prometem mundos e fundos para conseguir novos contratos. É preciso saber elaborar a estratégia de comunicação com sabedoria. A mídia digital realmente é uma ferramenta capaz de tirar muitas empresas da crise. Tudo isso com baixo custo, alta conversão, publico qualificado e segmentado, fidelização e velocidade. No entanto, se a pessoa seguir com a mentalidade corporativa de falar somente sobre aquilo que é interessante para a companhia e não naquilo que é do interesse do consumidor, já era", crítica. Confira abaixo cinco pontos que Celso considera fundamentais para conseguir envolver o consumidor e tornar a campanha digital ainda mais produtiva. 1 - Originalidade - Não é pequeno o número de marcas que investem tempo e dinheiro em ações sem originalidade. Volta e meia vemos uma empresa copiar a “receita” de outras campanhas. Um case de sucesso da Coca-Cola vai funcionar bem para quem bebe refrigerante, mas ainda assim será uma espécie de plágio se você o copiar. Se seu projeto estiver desconectado de quem realmente consome o seu produto ou serviço, não vai haver aceitação do público. Portanto, em comunicação digital é preciso se aproximar dos seguidores, entender o que eles querem e oferecer isso. 2 - Faça parte - Se a sua marca está em uma rede social ela precisa ser sociável. Muitas empresas criam uma página no Facebook ou Instagram e se comportam de maneira corporativa. Divulgar balanços, entre outros dados “caretas” é algo que vai afastar os usuários. Eles usam a rede para acessar informações leves e descontraídas. Isto vai requerer que a marca tenha um “comportamento” específico. É preciso apontar como será o “temperamento” da sua página ou seja, qual é a linguagem, o que ela vai publicar ou compartilhar para os demais seguidores. 3 - Proximidade - Sua marca nada mais é do que um reflexo do que seus consumidores pensam de você. Estar perto deles, seja por meio de uma perfil no Facebook, um site ou aplicativo são maneiras de demonstrar disponibilidade. Ter um site desatualizado ou manter uma página no Facebook sem uso é muito ruim. O cliente que não se sente acolhido pela marca, com certeza vai procurar outra empresa que o satisfaça ou atenda mais rápido. 4 - Renovação - É importante manter-se atualizado para atrair novos consumidores. Cuidar da renovação da base de clientes é fundamental para garantir o futuro da companhia e fazer os negócios irem além das conquistas do passado. Por justamente ter uma imagem já consolidada no mercado, esta empresa tradicional terá ainda mais chances de conquistar os novos clientes e passar segurança aos interessados. 5 - Atenção aos problemas - Ter uma página no Facebook ou Instagram é mais um canal para entender o que seus clientes pensam de você. Muitos dos comentários e das mensagens enviadas podem facilitar os atendimentos e até auxiliar em novos processos e rotinas. Sua marca fica ainda mais inteligente e bem informada para poder se destacar de maneira positiva no mercado.

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