Clipping Diário - 04/04/2017
Publicado em 04/04/2017
Clipping Diário - 04/04/2017
CDL
Entrevista
Ric Record – Ric Notícias
Data: 03/04
Fonte: Marco dos Santos
Pauta: Desoneração
Guarujá
Data: 04/04
Fonte: Lidomar Bison e Flavio Flores
Pauta: Seminário Pirataria
Notícias do Dia
Diário Catarinense
Hora de Santa Catarina
Geral
Fonte: Exame
IPC-Fipe fecha março com alta de 0,14% puxado por alimentos
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo terminou março com alta de 0,14 por cento depois de queda de 0,08 por cento no mês anterior, puxado principalmente por alimentos, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Os dados divulgados nesta terça-feira mostram que o maior peso no resultado do mês foi exercido pelo grupo Alimentação, cujos preços avançaram 0,34 por cento após queda de 0,69 por cento em fevereiro, exercendo uma influência de 0,0826 ponto percentual.
Na outra ponta, o grupo Transportes apresentou queda de 0,49 por cento, contra recuo nos preços de 0,17 por cento no mês anterior.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço do indicador de 0,12 por cento em março.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: Exame
Segundo lote do FGTS será liberado dia 10 de abril
A partir do próximo dia 10 de abril, segunda-feira que vem, a Caixa vai estar preparada para receber mais 7,7 milhões de trabalhadores nascidos em março, abril e maio que passarão a ter o direito de sacar o dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Eles representam mais de um quarto do total dos que possuem dinheiro nas contas inativas. A Caixa calcula que essa segunda leva de trabalhadores poderão sacar até R$ 11,2 bilhões.
Desde o dia 10 de março, 4,8 trabalhadores que nasceram em janeiro e fevereiro têm direito ao saque. Para eles, estão disponíveis R$ 6,96 bilhões. Todos, independentemente da data de nascimento, podem retirar o dinheiro até o dia 31 de julho.
Valores até R$ 1,5 mil podem ser sacados no autoatendimento, somente com a senha do Cartão Cidadão.
Para valores até R$ 3 mil, o saque pode ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha no autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3 mil, os saques devem ser feitos nas agências da Caixa.
Para facilidade no atendimento, os trabalhadores devem sempre ter em mãos o documento de identificação e Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a rescisão de seu contrato. Para valores acima R$ 10 mil é obrigatória a apresentação de tais documentos.
Tem direito a retirar os recursos das contas inativas o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015, respeitado o calendário publicado pelo banco. Ao todo, 30,2 milhões de brasileiros têm R$ 43,6 bilhões nas contas inativas que podem ser sacados.
O pagamento das contas inativas começou no dia 10 de março e vai até o dia 31 de julho deste ano, de acordo com o mês de aniversário do trabalhador.
Os trabalhadores nascidos em junho, julho e agosto, poderão sacar a partir de 12 de maio; quem faz aniversário em setembro, outubro e novembro, a partir de 16 de junho; os trabalhadores nascidos em dezembro, a partir de 14 de junho.
A Caixa estuda abrir agências neste sábado, dia 8 de abril. Já está certo que o banco abrirá nos sábados 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho.
Por causa do feriado da Semana Santa, na primeira programação, o banco tinha decidido não abrir no sábado neste mês.
No entanto, agora pensa em oferecer atendimentos relacionados ao FGTS: realizar pagamento, solucionar dúvidas, promover acertos de cadastro dos trabalhadores e emitir senha do Cartão Cidadão.
Fonte: Notícias do Dia
Chuva constante acende alerta para combate ao Aedes aegypti em Florianópolis
A chuva constante dos últimos 20 dias em Florianópolis e os resultados das análises dos pontos de monitoramento dos focos do mosquito Aedes aegypti fazem a Vigilância em Saúde retomar o alerta à população sobre o combate ao transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Mesmo com a proximidade do frio, a população deve manter as ações de retirada de qualquer depósito de água que possa se transformar em criadouro para o inseto.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os agentes continuam nas ruas para garantir o monitoramento e o tratamento dos locais onde há infestação. Atualmente, a Capital tem 125 focos do mosquito, sendo 103 deles na área continental. A preocupação é maior pois há mais bairros infestados, como Armação, Fazenda Rio Tavares, Saco Grande e Monte Verde, além de Canasvieiras, Jurerê e Ingleses.
As estações do outono e inverno são ideais para a intensificação do trabalho de prevenção nas residências e terrenos, conforme a Secretaria. Isso porque os ovos do Aedes aegypti resistem a longos períodos de dessecação, que podem durar até um ano. Para a larva eclodir, basta que o ovo entre em contato novamente com períodos quentes e de chuva.
A prefeitura informou que todas as medidas de bloqueio de transmissão estão sendo tomadas em Florianópolis pelas equipes do Programa de Combate ao Aedes aegypti, incluindo varredura das áreas onde os pacientes com dengue transitam, em busca de focos do mosquito.
O trabalho envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.
A Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde é o canal de comunicação da população para denunciar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue. Os telefones são 3239-1537 e 3239-1569. Há também um espaço da ouvidoria para denúncia on-line, na página da Secretaria de Saúde.
Fonte: Notícias do Dia
Sob pressão de empresários, governo adia decisão sobre salvaguardas trabalhistas
Sob pressão do empresariado, o governo protelou a decisão de apresentar ou não salvaguardas para trabalhadores depois que o presidente Michel Temer sancionou projeto de lei que regulamenta a terceirização no país, na sexta-feira (31).
Segundo a reportagem apurou, cresce no governo a possibilidade de não editar mais uma Medida Provisória para incluir medidas de proteção para os trabalhadores afetados pela terceirização.
Em reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (3), integrantes do governo ponderaram que o texto aprovado pode causar uma onda de "pejotização", o que teria impacto na arrecadação do governo.
Deputados governistas que votaram a favor do texto na Câmara, no entanto, consideraram no encontro que era preciso esperar algum tempo para ver os efeitos práticos do texto aprovado por Temer.
Se realmente a Medida Provisória for descartada, o governo tem ainda duas alternativas para suavizar a lei agora em vigor.
Uma delas é um projeto mais brando que tramita no Senado. A outra é abrandar a nova lei incluindo pontos do texto do Senado no parecer da reforma trabalhista, que está em uma comissão especial na Câmara.
O relator da reforma, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), disse estar à disposição do governo para incluir as salvaguardas em seu texto, mas afirmou não ter sido procurado por nenhum emissário do Planalto desde a sanção do projeto de lei.
Para alguns auxiliares do governo no Congresso, tratar de terceirização na reforma trabalhista pode atrapalhar o seguimento de um tema que já é polêmico.
A equipe econômica deseja incluir pontos como a garantia aos terceirizados dos mesmos serviços de alimentação, transporte e atendimento médico dos contratados diretamente e restrições para evitar que as empresas demitam seus funcionários e os recontratem na sequência como terceirizados.
Ela também quer prever a obrigatoriedade de a "empresa-mãe" fiscalizar se a terceirizadora está cumprindo suas obrigações trabalhistas e previdenciárias. Esse ponto é considerado essencial para evitar queda na arrecadação da Previdência, uma das maiores preocupações do Planalto com a terceirização.
Pela proposta aprovada, por exemplo, a prestadora de serviços não precisa oferecer o benefício a seus funcionários, mesmo que exerçam o mesmo cargo. A salvaguarda que deve ser incluída, no entanto, equipara os benefícios.
A inclusão das mudanças tem como objetivo, além de evitar que o governo seja acusado de promover a precarização do mercado de trabalho, evitar problemas jurídicos pela falta de uma regulamentação mais completa da chamada "pejotização", o que não é feito pelo texto sancionado.
Fonte: Notícias do Dia
Mesmo com operação da Polícia Federal, exportação de carne cresce 4,4% em março
Apesar da Operação Carne Fraca, ação da Polícia Federal que resultou no fechamento de frigoríficos e na suspensão das exportações da carne brasileira para alguns países, as vendas de carnes bovina, suína e de frango para o exterior cresceram em março.
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços, houve alta de 4,4% nas vendas ante março de 2016 segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. O valor total exportado subiu 9% no mesmo período.
Separadamente, as exportações da carne bovina foram as únicas a registrar queda no mês. Houve recuo de 6,1% em relação a março de 2016, segundo o critério da média diária.
Também houve queda de 1,7% na vendas de carne bovina levando-se em conta o valor total exportado em todo o mês¨de março, que ficou em US$ 404 milhões ante US$ 411 milhões em março do ano passado.
Já as vendas de carne suína e de frango cresceram levando-se em conta tanto a média diária (alta de 43,2% para a suína e 7% para a carne de frango) quanto o valor total exportado no mês de março, comparando-se com o mesmo mês do ano passado (alta de 39,4% nas vendas de carne suína e de 11,74% nas de frango).
Tendência
O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do ministério, Herlon Brandão, disse que já havia uma “tendência” de queda nas exportações da carne bovina desde o início de 2017, antes de a operação da PF ser deflagrada.
Segundo Brandão, de janeiro a março, as vendas externas do produto caíram 5,1% pela média diária em relação ao primeiro trimestre de 2016 (de US$ 18,7 milhões para US$ 17,2 milhões). O valor total exportado caiu 1,99% no mesmo período (de US$ 1,104 bilhão para US$ 1,082 bilhão).
Impacto
Logo após a Operação Carne Fraca, o ministério chegou a detectar queda na média diária exportada de todas as carnes, mas segundo o diretor, a situação foi superada.
“Notamos uma menor média diária na quarta semana [de março], logo após a operação. A média exportada, que vinha se mantendo em US$ 60 milhões diários, ficou próxima de US$ 50 milhões. Essa média menor pode ter denotado alguma cautela do mercado, mas não impactou”, disse Brandão.
Para ele, os danos causados pela descoberta de fraudes na produção e comercialização de carnes foram revertidos. “O governo conseguiu reverter todos os principais mercados: União Europeia, Egito, Irã, Japão, Coreia do Sul. A análise é que o pior passou. Foi um susto, mas notamos que rapidamente os embarques se normalizaram e ainda encerrou o mês com crescimento na exportação de carnes”, declarou o diretor em entrevista para a divulgação dos dados da balança comercial de março.
Fonte: Economia SC
Balança comercial tem superávit de US$ 7,14 bilhões
A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 7,145 bilhões em março. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de março de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, dia 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços. No primeiro trimestre deste ano, a balança acumula superávit de US$ 14,424 bilhões.
A balança comercial tem superávit quando as exportações – que são vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as importações – que são as compras do país também no exterior.
Em março, as exportações brasileiras ficaram em US$ 20, 085 bilhões, superando os US$ 12,940 bilhões em importações. As exportações cresceram 20,1% em relação a março de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante fevereiro deste ano, a alta foi de 1,6%.
As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro deste ano, também segundo o critério da média diária.
Exportações
Do lado das exportações, os destaques em março foram as vendas de minério de ferro (alta de 186,7% na comparação com março de 2016), hidrocarbonetos (170,9%), óleos combustíveis (161,7%), petróleo bruto (145,9%), borracha sintética (111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), tubos flexíveis de ferro e aço (94,6%), veículos de carga (67,1%), açúcar refinado (51,5%), automóveis de passageiros (47%), carne suína (33,4%) e soja em grão (15,6%).
Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (14,4%), bens intermediários (10,6%) e bens de consumo (1%). Por outro lado, houve queda na aquisição de bens de capital (10,5%).
Fonte: Economia SC
Governo volta a cobrar impostos da folha de pagamento
O governo federal anunciou na última quarta-feira (29) o fim da desoneração da folha de pagamento para 56 setores da economia. A mudança faz parte do pacote de medidas que busca cobrir o rombo fiscal no valor de R$ 58 bilhões no orçamento.
Para o comércio varejista,o benefício já havia sido praticamente extinto em 2015 na gestão do ministro da Fazenda Joaquim Levy, com a elevação das alíquotas de contribuição para 2,5%. A desoneração só se tornou vantajosa para empresas que tenham a folha de pagamento superior a 12,5% do faturamento bruto.
No comércio catarinense, a folha de pagamento responde, na média, a 5,8% do faturamento bruto, e se entende que, quando esse percentual ultrapassa 10%, as empresas comerciais já se encontram numa situação crítica para sua saúde financeira.
A Fecomércio SC avalia que o percentual mínimo de 12,5% é irreal e só restou a parte considerável das empresas do setor voltar à modalidade que onera em 20% a folha de pagamentos. A entidade ainda alerta que após a sanção da nova regra, a renúncia para o setor de comércio caiu 85%, sendo o setor mais afetado, e significou R$ 189,6 milhões no ano passado, contra R$ 1,3 bilhão em 2015.
“A opção do governo de não discutir uma ampla reforma tributária que torne o sistema brasileiro mais justo, eficiente e racional, funcionando como um mecanismo de desenvolvimento econômico por meio do direcionamento eficaz do dinheiro público, e não apenas oneroso e indutor de perda de competitividade, como se encontra o atual modelo”, pontua o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. O empresário aponta que o fim dos benefícios é um retrocesso ao crescimento do país.
Desoneração da folha de pagamentos
Entre 2012 e 2016 a desoneração da folha de pagamento representou uma renúncia fiscal de mais de R$70 bilhões. O governo afirma que o impacto da medida na arrecadação federal será de R$ 4,8 bilhões. A nova regra entra em vigor em 90 dias.
Os setores de transporte rodoviário e ferroviário de passageiros, construção civil e obras de infraestrutura terão os benefícios da desoneração da folha de pagamento mantidos.
Fonte: Economia SC
IPC-S registra crescimento na última semana de março, diz FGV
O IPC-S de 31 de março de 2017 apresentou variação de 0,47%1, 0,08 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,48%, no ano e, 4,55%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,42% para 0,71%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,30 % para 5,45%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,94% para 1,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para 0,71%), Despesas Diversas (0,80% para 0,90%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,18% para -0,11%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (4,62% para 6,15%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,76% para 1,25%), clínica veterinária (0,25% para 1,26%) e passagem aérea (-12,19% para -6,58%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Transportes (-0,03% para -0,30%), Comunicação (-0,77% para -0,95%) e Vestuário (0,12% para 0,11%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (-1,22% para -1,93%), tarifa de telefone residencial (-2,96% para -3,55%) e blusa feminina (-0,74% para -1,18%), respectivamente.
Fonte: Economia SC
PIB tem queda de 0,3% em janeiro, diz FGV
O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,3% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi publicada hoje (3) pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, esse foi o resultado menos negativo dos últimos 22 meses, de acordo com a FGV.
A queda foi de 0,06% na comparação com dezembro. No trimestre encerrado em janeiro, houve quedas de 0,22% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2016 e de 1,1% em relação ao trimestre que terminou em janeiro de 2016.
Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, os principais destaques positivos foram os setores de extrativa mineral (7,5%) e eletricidade (5,7%). Contribuíram para a queda de 1,1% do PIB os setores da construção (-6,5%) e transportes (-5,1%).
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias caiu 2,6% no trimestre que acabou em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Já a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve queda de 3,9% no período.
Fonte: Floripa News
Santa Catarina terá 100% de cobertura por radares meteorológicos em 2017
O território catarinense terá 100% de cobertura por radares meteorológicos ainda neste ano, resultado da compra de dois novos equipamentos, um para a região Oeste do Estado e outro para o Sul. “É um grande avanço. Atingir 100% de cobertura em nosso território vai facilitar e intensificar o trabalho de emissão de alertas e de gestão de risco”, afirma o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, que está nos Estados Unidos em visita oficial à empresa fabricante do radar que vai operar no Sul de SC.
Os novos radares vão complementar o trabalho do equipamento já em operação em Lontras, na região do Vale do Itajaí. Instalado em 2014, o radar do Vale cobre 192 municípios catarinenses (77% do território do Estado).
Para o governador Raimundo Colombo, os novos radares fazem parte de um investimento fundamental que vai garantir informações precisas, rápidas e atualizadas. “E agora vamos trabalhar com estas informações para proteger os catarinenses de forma ainda mais eficiente”, acrescenta. Colombo lembra que também está em fase de implantação em SC um serviço pioneiro de envio de alertas por SMS. Um projeto piloto está em andamento em 20 cidades e a previsão é que, a partir de agosto, o serviço passe a ser oferecido para todo o estado.
Radar do Oeste - Chapecó
Um modelo semelhante ao de Lontras será instalado em Chapecó, ainda no primeiro semestre deste ano. Hoje está em construção a torre com 17 metros de altura, que abrigará o equipamento no Bairro Desbravador. E as peças do novo radar, 13 toneladas de ferramentas, já estão no Porto de Itajaí, aguardando o desembaraço aduaneiro para serem transportadas até Chapecó. O investimento do Governo do Estado, por meio da secretaria de Estado da Defesa Civil, é de R$ 12,8 milhões, somando a torre o próprio equipamento.
Fabricado na Alemanha, o radar do Oeste vai cobrir 138 municípios catarinenses (43% do território do Estado). O gerente de monitoramento e alerta da Defesa Civil, Frederico Rudorff, explica que os radares meteorológicos são utilizados na chamada de previsão de curtíssimo prazo. “A antecipação depende do sistema meteorológico monitorado e varia entre poucos minutos e até três horas de antecedência”, destaca.
A decisão por Chapecó para receber o aparelho foi estratégica. Além de ampliar a cobertura de municípios catarinenses, o radar ajudará a identificar massas que entram no Estado pelo Paraguai e pela Argentina, apontando, por exemplo, a velocidade e a intensidade de frentes frias antes delas entrarem em Santa Catarina.
Radar Sul
Diferente dos outros dois radares meteorológicos, o radar que vai operar na região Sul de Santa Catarina é um equipamento móvel. Fabricado nos Estados Unidos, ele vai atender 52 municípios, tendo como base a cidade de Araranguá. O investimento do Governo do Estado, por meio da Defesa Civil, é de R$ 3,4 milhões. Os recursos são do programa Pacto por SC, financiados pelo Banco do Brasil. O secretário Moratelli lembra que o radar também poderá ser temporariamente deslocado, caso necessário, para outras regiões. A carreta tem 263 cm de largura e 564 cm de comprimento. A altura da base até o topo da radome (que protege a antena) é de 350cm.
Moratelli e equipe técnica da Defesa Civil estão acompanhando testes e treinamentos para operação com o novo radar, na sede da fábrica nos Estados Unidos, até a próxima quinta-feira, 6.
“Com os três radares em operação, seremos o único Estado do país com cobertura plena de radares meteorológicos. Isso é um marco para nós da secretaria porque possibilita mobilizar toda a estrutura de Defesa Civil preventivamente. Também melhora a preparação da equipe; auxilia na operação das barragens no Vale do Itajaí e auxilia outros setores que atuam nos eventos também”, destaca o secretário Moratelli.
Frequência de operação dos radares da Defesa Civil
Radares banda S operam com comprimentos de onda entre 8-15 cm e freqüência de 2-4 GHz. Nesta faixa as ondas do radar não são facilmente atenuadas, sendo especialmente útil para observação meteorológica em curto e longo alcance. Os radares banda S são mais caros e precisam de antenas e motores grandes. No radar de Lontras a antena tem um diâmetro de 8,5 m. O alcance de um radar banda S é de 180-200 km para observação quantitativa e de até 400 km para vigilância de longo alcance. (Radar do Vale - Lontras; radar do Oeste - Chapecó).
Radares banda X operam com comprimentos de onda entre 2,5-4 cm e frequência entre 8-12 GHz. Por ter comprimento de onda menor, os radares banda X são mais sensíveis e podem detectar partículas menores. Estes radares são frequentemente utilizados para pesquisa e apresentam melhor desempenho para detectar precipitação leve e neve. Por serem menores e mais leves podem ser fabricados como unidades transportáveis, como é o caso deste radar que está sendo adquirido. O alcance do radar banda X é entre 100 e 150 km. (Radar do Sul - Móvel).
Fonte: De Olho na Ilha
Ministério Público cobra da prefeitura a lista dos 50 maiores devedores de Florianópolis
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) encaminhou ofício cobrando do prefeito de Florianópolis o cumprimento das obrigações assumidas quando da adesão do Município ao Programa Saúde Fiscal. Entre as obrigações está o encaminhamento da lista dos 50 maiores devedores do Município à 20ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital para que seja possibilitada a responsabilização penal destes pelo crime de sonegação de impostos. O ofício foi encaminhado via correio e recebido pela Prefeitura na quinta-feira (30/3).
"Não obstante inúmeros contatos realizados, ofícios expedidos e informações recebidas, ainda não se chegou a um dado seguro dos 50 maiores devedores da Prefeitura Municipal e dos respectivos lançamentos tributários, a fim de possibilitar, ao Ministério Público, a análise das condutas e de eventual tipificação criminosa", ressalta no ofício a Promotora de Justiça Rosangela Zanatta, com atuação na área da ordem tributária na Comarca da Capital.
Lembra a Promotora de Justiça no documento que o combate à sonegação fiscal, mais do que medida de caráter repressivo penal, é instrumento voltado ao fortalecimento dos pilares do Estado Democrático, em especial ao desenvolvimento de uma sociedade livre, justa e solidária, à redução das desigualdades sociais e à consecução do bem-estar social.
Rosangela Zanatta requer, ainda, especial atenção quanto às obrigações assumidas pelo Município ao aderir ao programa, que incluem: a realização de ajustes para dar confiabilidade ao sistema de dados tributários, seja de pessoal, estrutural ou softwares; revisão a legislação do processo administrativo tributário e do conselho de contribuintes, a fim de agilizar o andamento dos feitos; e avaliação urgente do andamento de todos os processos administrativos tributários que estejam com exigibilidade de crédito suspensa.
Programa Saúde Fiscal dos Municípios: criado pelo Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária do MPSC propõe um conjunto de ações que tem por escopo atuar em parceria com os Municípios Catarinenses a partir das seguintes premissas: cobrança adequada de tributos, estruturação dos setores de fiscalização tributária e obrigação dos funcionários públicos de comunicaram ao Ministério Público a existência de crime de ação pública.
A Prefeitura de Florianópolis deve se manifestar esta semana sobre o assunto.
Fonte: Varejista
Seis características sobre os hábitos de compra da população acima de 60
Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos, mais que triplicará, chegando a 88,9 milhões de brasileiros (39,2% da população). Ou seja, o Brasil está no momento de proporcionar mudanças e novas oportunidades de negócios em muitos segmentos, pois a população está envelhecendo em uma velocidade muito rápida, o que trará um grande impacto sobre os sistemas de saúde e outros, com elevação de custos e do uso dos serviços.
Pensando neste futuro cenário, a SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo decidiu levantar informações sobre os atuais hábitos de compra da população com idade superior a 60 anos. “Realizamos este estudo para analisar os fatores que levam este público a consumir, que aspectos eles mais prezam em suas compras e a presença do varejo digital entre essa população. Além disso, avaliamos a experiência de compra e os aspectos mais valorizados no consumo de produtos e serviços”, Comenta Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
O estudo da SBVC contou com 434 entrevistados numa pesquisa quantitativa, realizada em parceria com a AGP Pesquisas Estatísticas, revelando que 86,4% dos 60+ afirmaram que eles mesmos são o elemento responsável pelo controle das finanças e decisões de compra em sua residência. Outros 8,8% afirmaram que o cônjuge toma as principais decisões de consumo, fazendo com que menos de 5% da amostra total dependa de terceiros.
Na média da população entrevistada, o item mais importante no orçamento mensal são os gastos com mantimentos (R$ 892), seguidos por Moradia (R$ 805) e Saúde (R$ 758). Isso significa um dispêndio médio de R$ 2488 mensais somente para os itens considerados básicos. É importante ressaltar que o consumo se dá em uma ampla variedade de canais: 55% dos entrevistados costumam ir semanalmente a redes de hipermercados ou supermercados, 52% ao mercado local e 62% às lojas de hortifrúti. Apenas 21% costumam ir toda semana à feira livre (sendo que 32% afirmam nunca frequentar esse canal) e apenas 5% vão a armazéns toda semana (56% nunca utilizam esse canal de compras). Percebe-se que o consumidor com mais de 60 anos, ao mesmo tempo em que utiliza super e hipermercados, tradicionais e de vizinhança, em seu mix de consumo, também vai aos hortifrútis para o abastecimento de itens perecíveis.
Sobre a experiência no ponto de venda dos supermercados, os consumidores 60+ não a consideram tão positiva e o fator principal para isso, são as grandes filas nos caixas (84,2% no caso dos super/hiper, 69,2% nos mercados locais). Nos shopping centers, esse item foi o segundo maior motivo de críticas, com 52,6% de citações. Além disso, a falta de atendimento também foi citada de forma recorrente como um fator prejudicial à experiência de compra, com 52,6% de menções em supermercados e hipermercados, 23,1% nos mercados locais e 21,1% nos shopping centers.
Lojas cheias, filas também são aspectos que atrapalham bastante a experiência de compra, pois dificultam o deslocamento pelo PDV e a finalização bem sucedida do pagamento. “O que mais nos chamou a atenção neste estudo é o fato de que itens relacionados exclusivamente à experiência de consumidores 60+, como a disponibilidade de áreas de descanso, elevadores, escadas rolantes e produtos desenvolvidos para esse público, são muito menos relevantes para a satisfação dos clientes do que itens que também são importantes para clientes de outras faixas etárias, como caixa sem filas”, ressalta Eduardo Terra.
Confira os seis principais destaques do estudo:
1) Os fatores que mais prejudicam a experiência nas lojas físicas para a população acima de 60 anos são os mesmos que valem para o consumidor em geral: filas, atendimento ruim e lojas cheias. Itens tradicionalmente relacionados a este público, como escadas e falta de espaço para descanso, aparecem com muito menos relevância na lista de fatores.
2) 70% dos consumidores 60+ já fizeram compras online e 23,9% já compraram via smartphone. Trata-se de um público já inserido no universo digital. A imagem da população acima de 60 anos “analfabeto digital” é praticamente um mito, perto da atual realidade.
3) Em um primeiro momento, o consumidor 60+ não percebe que a loja não tem produtos específicos para ele. Somente quando estimulado é que ele faz avaliações relativamente baixas a respeito do assunto.
4) Segurança e confiabilidade dos sites ainda são entraves às compras online, assim como acontece com a população em geral.
5) Os consumidores 60+ continuam desejando o “touch and feel” do varejo físico.
6) Ao mesmo tempo em que é importante investir em produtos para este público, é fundamental atacar os pontos de atrito do processo de compra em lojas físicas – que são os mesmos pontos de atrito para todos os consumidores, independente da idade.
Fonte: Varejista
Cerca de 1,3 milhão de empresas precisam se adaptar à nova versão da NF-e
erca de 1,3 milhão de empresas emissoras de Notas Fiscais eletrônicas (NF-e) no Brasil terão que se adaptar à nova versão do documento fiscal. Desde que a NF-e foi instituída no país em 2005, já foram autorizadas aproximadamente 16 bilhões de notas fiscais eletrônicas.
A partir de 1º de junho, a versão 4.00 da NF-e entra em vigor no ambiente de homologação, onde são feitos os testes. A partir de 1º de agosto, ela passa a valer no ambiente de produção. Dia 6 de novembro, será desativada a versão 3.10 da NF-e, e as empresas que não migrarem para a 4.00 não conseguirão mais emitir a nota eletrônica.
Essa mudança de versão do documento fiscal eletrônico exige adaptações rápidas dos usuários na busca por soluções mais completas, que façam a emissão dos documentos eletrônicos e ainda agreguem outros benefícios aos negócios, como funcionalidades de controle e gestão.
"Uma ferramenta mais completa garante a emissão correta dos documentos fiscais, sem problemas com o Fisco, e ainda soma outras vantagens para o dia a dia dos empreendedores, proporcionando uma visão mais ampla da empresa e um planejamento mais eficiente", afirma a consultora de negócios do sistema myrp, Karine Gresser.
Ela enfatiza que as empresas precisam se antecipar a esses prazos para não ter falhas na emissão. “É importante procurar uma solução especializada, que faça essas atualizações de versão sempre de forma automática, de acordo com a legislação, e ainda ofereça recursos que facilitem a gestão dos empreendedores”, acrescenta Gresser.
Fonte: Administradores
Sebrae lança competição para startups de turismo e gera soluções tecnológicas a empresas do setor
Em um mundo cada vez mais conectado, com turistas e viajantes que acessam aplicativos, redes sociais e informações on line na hora de viajar, estar no ambiente digital passou a ser obrigatório para o turismo brasileiro. E é essa a discussão que o Sebrae vai levar para o principal evento do setor no continente latino-americano, o WTM Latin America 2017 & 47º Encontro Comercial Braztoa, que acontecem de 4 a 6 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. Em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), o Sebrae vai participar do painel Inovações Nossas de Cada Dia, no dia 4, das 16h às 17h15.
Até o fim de 2018, o Sebrae vai investir R$ 55 milhões em aproximadamente 70 projetos de Turismo Inteligente em 19 estados brasileiros. A ideia é possibilitar que os pequenos negócios atendidos pelo projeto estejam imersos em soluções tecnológicas inovadoras e estruturas turísticas diferenciadas que facilitem a interação e integração do visitante antes, durante e depois da viagem, incrementando a qualidade de sua experiência com o destino.
“Turistas conectados que buscam informações on line, mas querem experiências reais nos destinos que visitam, é o perfil do turista que tende a predominar no Brasil e no exterior. Hoje, toda a programação de uma viagem começa e termina com pesquisas na internet. Estar bem posicionado nesse mundo virtual é condição para ser encontrado mais facilmente pelos turistas”, diz a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes. Para ela, o turismo brasileiro vai avançar somente a partir de uma convergência de esforços na estruturação de sua base, o que tem sido o foco de atuação do Sebrae.
Durante o debate, ao lado da presidente da Braztoa, Magda Nassar, e convidados do ecossistema de investimento em startups, a gerente adjunta da unidade de Comércio e Serviços do Sebrae, Ana Clévia Guerreiro, vai apresentar o projeto Turismo Inteligente, uma nova abordagem do Sebrae no atendimento a empresas brasileiras do segmento do turismo. Eles também vão falar sobre como as startups podem contribuir para o setor turístico e debater com os empresários os motivos para investirem em novos modelos de negócios.
Um dos objetivos do projeto Turismo Inteligente é aproximar empreendimentos e empresas turísticas com startups e empresas de TI. Para isso, o Sebrae e a Braztoa vão promover ao longo do ano uma competição entre empreendedores digitais com foco na geração de novos modelos de negócios para a cadeia do turismo. Batizado de Desafio de Inovação Turismo Inteligente, a competição entre startups em estágio de validação ou operação, bem como potenciais empresários com ideias inovadoras para o turismo, acontecerá em etapas classificatórias de maio a agosto, com a grande final em setembro na Feira da ABAV, que também ocorrerá em São Paulo. O Desafio será lançado na WTM Latin America 2017 & 47º Encontro Comercial Braztoa e a previsão é abrir as inscrições no dia 10 de abril, no site da Braztoa.
Fonte: Administradores
Reaberto o prazo para adesão à repatriação de ativos
Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 31-3, a Lei 13.428/2017, que altera a Lei 13.254/2016, que instituiu o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT) de recursos, bens ou direitos de origem lícita, não declarados ou declarados incorretamente, remetidos, mantidos no exterior ou repatriados por residentes ou domiciliados no País.
De acordo com a alteração, o prazo para adesão ao RERCT será reaberto por 120 dias, contados da data da regulamentação para a declaração voluntária da situação patrimonial em 30-6-2016 de ativos, bens e direitos existentes em períodos anteriores a essa data, mediante pagamento de imposto e multa. Para aderir ao novo prazo de repatriação o contribuinte terá 15% de imposto e multa de 20,25%.
As novas disposições inseridas pela Lei 13.428 deverão ser regulamentadas pela Secretaria da Receita Federal em até 30 dias.
Fonte: Administradores
Empresas familiares investem menos em inovação, mas inovam melhor
Uma análise feita por mais de três décadas constatou que que as companhias com valores parentais tem índices de inovações mais bem sucedidos do que empresas públicas ou privadas e esses resultados foram conquistados com um investimento em P&D menor que as outras.
O estudo foi realizado em 42 países e transformado em um artigo publicado pela Harvard Business Review. A publicação aponta que as empresas lideradas por uma cultura familiar tem um cuidado maior com os gastos e uma rede de contatos valiosíssima, que seria fundamental no processo de inovação, aumentando também a eficiência dos projetos e patentes desenvolvidas.
"Estas famílias são muito cautelosas com os investimentos, pois querem evitar qualquer desperdício. Proprietários de empresas familiares podem usar suas poderosas posições de acionista para garantir que os gerentes envolvem apenas em investimentos prudentes", aponta o artigo.
Um bom exemplo do resultado apontado pelo estudo são os sócios Renan Perantoni e Augusto Romão. Renan representa a terceira geração de empreendedores em sua família e Augusto vem de uma linha de médicos. Juntos, os empresários usaram e abusaram de conceitos apontados pelo artigo para montar a ONE Laudos, uma empresa que transmite laudos médicos à distância.
"Sem notar, nós soubemos aproveitar o networking que nos cercava para perceber as oportunidades de mercado e em seguida investir em uma ideia apropriada para o setor. Esta cultura já embutida em nossas vidas foi fundamental para que os negócios tivessem sucesso desde o começo", afirma Renan, que também gere mais duas empresas do mesmo setor médico.
Para eles, também conta o fato dos pais sempre manterem relações com famosos profissionais do mercado, o que na visão deles contribuiu na percepção do que seria realmente útil para o mercado médico. Desse modo, Perantoni e Romão puderam observar o cotidiano de hospitais e suprir a demanda por médicos radiologistas especializados em cardiologia, medicina interna, musculoesquelético, mastologia e neurologia.
"Os problemas variam muito de região para região. Em áreas com poucos recursos, por exemplo, há uma grande dificuldade de se contratar um radiologista, pois a maioria não vai querer se mudar para uma cidade pequena ou do interior. Isso pode gerar um verdadeiro caos na rotina de trabalho da clínica ou do hospital. Nosso trabalho consiste em oferecer uma equipe de subespecialistas durante as 24 horas do dia e online. Assim é possível desafogar ou preencher a demanda sem precisar ter alguém na região", finaliza Augusto Romão.