Clipping Diário - 04/04/2014
Publicado em 04/04/2014
Clipping Diário - 04/04/2014
Cai confiança do comerciante em SC Pesquisa aponta recuo de 5,6% no mês de março em comparação a 2013 Os empresários do comércio catarinense ficaram menos confiantes em março, conforme aponta levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC), divulgado ontem. O índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 5,2% na comparação com março do ano passado, recuando de 121,8 pontos para 115,5 no mês passado. Segundo a instituição, na comparação com fevereiro deste ano, esse índice apresentou alta de 1,4%. Mesmo assim, explica a Fecomércio/SC, o Icec segue expressando otimismo dos empresários, principalmente em relação às expectativas de que a economia cresça no médio prazo. No mês passado, a lenta recuperação da economia brasileira influenciou nos investimentos do setor, apresentando um leve recuo de 0,1%, de fevereiro para março. Na comparação anual a queda foi de 6,7% . – Este resultado decorre muito das difíceis condições atuais da economia, com alta dos juros e restrição ao crédito. Mas também indica que os empresários catarinenses, em função de sua expectativa de recuperação da economia, ainda mantêm uma percepção positiva em relação aos investimentos no setor – explica o assessor econômico da Fecomércio, Mauricio Mulinari. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, no âmbito geral, a situação ainda é de pessimismo, associado a pressões inflacionárias persistentes, à desaceleração do ritmo de vendas e à elevação dos juros. Portanto, neste quesito, a percepção dos empresários continua em baixo patamar. O momento atual da economia, para os empresários do comércio catarinense, é de cautela, mesmo que ainda tenham uma visão otimista para o futuro. A persistente pressão inflacionária, as restrições ao crédito e a redução das vendas e das receitas contribuíram para a recorrente queda do Icec, que, se até a metade do ano anterior estava próximo aos 130 pontos, atualmente encontra-se no patamar de 115,5 pontos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-04 Lide: o segundo O Lide Santa Catarina, organização que reúne empresários, profissionais liberais e lideranças comunitárias e políticas, completa hoje um ano. Terá palestras do fundador nacional João Dória Júnior e do governador Raimundo Colombo, às 12h, na Fiesc. Tem hoje 65 empresas filiadas. Já é o segundo maior do Brasil. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 04-04 Economia em análise O Lide, Grupo de Líderes Empresariais, reúne hoje o PIB catarinense, em reunião almoço na Fiesc, com palestras do governador Raimundo Colombo, o presidente do Lide Mundo, João Dória, e do Lide SC, Wilfredo Gomes. A propósito, o cenário do Estado é um pouco menor do que o do Brasil. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-04 Longevidade das empresas O especialista em Inovação e Competitividade Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, será um dos palestrantes da Expogestão, em Joinville, dia 22 de maio. Ele abordará o tema Estratégias e longevidade das empresas, destacando pilares como a preparação da sucessão e definição de estratégias. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-04 Sustentável O Angeloni Supermercados recebeu o prêmio Lide de Varejo 2014 na categoria Sustentabilidade, durante o 2º Fórum Nacional do Varejo. A distinção foi em função de medidas que reduzem o consumo de energia, uso de componentes que não agridem o meio ambiente e maior oferta de produtos da agroecologia. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-04 País tem pior retorno de impostos Brasil ocupa a última posição em ranking que avalia a aplicação dos valores arrecadados em recursos para a sociedade Pela quinta vez consecutiva, o Brasil está entre os países de maior carga tributária, mas continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados à população em termos de saúde, educação, transporte, segurança, saneamento, pavimentação das estradas e outros. É o que mostra o Estudo da relação da carga tributária versus retorno dos recursos à população em termos de qualidade de vida, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O levantamento mensurou os 30 países de maior carga tributária em relação à riqueza gerada – ou Produto Interno Bruto (PIB) – e verifica se os valores arrecadados retornam para a sociedade, através de serviços que visam ao bem-estar da população. Os Estados Unidos ocupam a primeira colocação no ranking, oferecendo melhor retorno aos cidadãos, seguido da Austrália, Coreia do Sul e Irlanda. O Brasil aparece na 30a colocação, atrás de nações vizinhas, como Uruguai e Argentina, classificados na 13a e 24a posição, respectivamente, em termos de retorno aos contribuintes. – A Bélgica, que tinha uma carga tributária de 44% em 2011 e ocupava a 25a colocação no ranking do estudo anterior, passou a ser o 8a país com melhor retorno à população e reduziu a carga para 30,70%. O Brasil, no entanto, permanece como o último colocado e, apesar de registrar sucessivos recordes de arrecadação de tributos, ainda não oferece condições adequadas para o desenvolvimento da sociedade – observa o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Para medir esse retorno, o IBPT criou o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (IRBES), que mede a contrapartida dada ao contribuinte pelos impostos que paga ao governo federal, estaduais e municipais. Para o estudo, o instituto considerou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012 e a carga tributária do mesmo ano. Contribuintes só lembram de impostos na declaração De acordo com Olenike, os brasileiros se lembram que pagam tributos apenas nesta época de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). – No entanto, mesmo aqueles que são isentos da declaração pagam IPVA, IPTU, taxas de serviços públicos, além dos tributos embutidos em produtos e serviços que consomem durante todo o ano – alerta. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-04 Procon recolhe produtos que estimulam o bullying Entidade de defesa solicitou ontem aos supermercados a retirada dos chocolates em Santa Catarina Com a frase “personalize a embalagem com adesivos e sacaneie os seus amigos” o ovo de Páscoa Bis Xtra, da Lacta, acabou chamando a atenção dos órgãos de defesa do consumidor e foi recolhido dos supermercados. Ontem o Procon-SC enviou comunicado à Associação Catarinense de Supermercados (Acats) determinando o recolhimento do produto das lojas no Estado com o argumento de que o chocolate incitava o bullying entre crianças. Durante a tarde, fiscais do Procon-SC realizaram em Florianópolis uma fiscalização para recolher o produto, mas os itens já haviam sido retirado das prateleiras. A Acats informou que iria orientar os supermercaditas associados a retirar o ovo das lojas. A decisão partiu de um processo aberto pelo Procon do Rio de Janeiro na quarta-feira. De acordo com a Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor do RJ, responsável pelo medida, o produto incitava a discriminação entre crianças e adolescentes. Em nota, o órgão diz que “em épocasem que as questões relativas ao bullying estão sendo discutidas é inadmissível que um produto direcionado a crianças e adolescentes incite a qualquer tipo de violência (como no caso, a verbal) entre eles”. Procurada, a Mondeléz Brasil, empresa responsável pela marca Lacta, afirmou por meio da assessoria de imprensa que “em relação à iniciativa do Procon-RJ envolvendo o ovo Bis Xtra, a companhia informa que já está em contato com o órgão para esclarecer a situação”. A embalagem do Bis Xtra + Chocolate mostra a frase “personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo” e tem adesivos com as expressões “morto de fome”, “nerd”e “nervosinho”. Campanha fere o Código de Defesa do Consumidor De acordo com Elizabete Fernandes, diretora do Procon em Santa Catarina, o pedido de recolhimento do produto no Estado foi baseado no artigo 37, parágrafo 2, do Código de Defesa do Consumidor. – O texto diz que é abusiva toda a forma de publicidade que incita a discriminação e se aproveita do julgamento das crianças – afirmou. Para a psicanalista Idaira Amoretti, a campanha estimula o bullying porque coloca rótulos nas crianças (veja entrevista ao lado). Entenda o caso - O Procon do Rio de Janeiro determinou o recolhimento dos ovos de páscoa Bis Xtra+ na quarta-feira. De acordo com o órgão, a frase “personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo” incita adolescentes e crianças à prática de bullying - De acordo com o Procon, a campanha publicitária do produto e a mensagem transmitida na embalagem estão em desacordo com o artigo 37, parágrafo 2o, do Código de Defesa do Consumidor, por incentivar a discriminação entre crianças e adolescentes - Ontem, o Procon de Santa Catarina enviou comunicado à Associação Catarinense de Supermercados (Acats) solicitando a retirada do produtos das lojas no Estado. Outras polêmicas - Ovo com cerveja – Na Páscoa de 2012, a Skol lançou um ovo de chocolate com recheio de cerveja. Apesar do foco no público adulto, alguns consumidores questionaram a ação, já que os ovos exerceriam uma atração especial nas crianças e adolescentes. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) chegou a fazer uma advertência à marca pela campanha. - Meninos e meninas – O Kinder Ovo criou polêmica nas redes sociais ao lançar uma linha especial em 2013 com embalagens específicas nas cores azul, para meninos, e rosa, para meninas. Internautas acusaram a empresa de sexismo. Na época a empresa afirmou que respeitava as diferentes opiniões e que baseava a elaboração dos produtos em pesquisas com as mães das crianças. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 04-04 O processo de abertura de empresas, por Fabrício Oliveira* A abertura de empresas no Brasil envolve inúmeros desafios, como a dificuldade de conseguir crédito e a burocracia no processo. Somam-se aí os altos impostos e as regulamentações como grandes principais barreiras para o crescimento dos negócios. Neste cenário, desponta a urgência em ajudar aqueles que desejam empreender. Em Santa Catarina, o governo estadual está investindo para facilitar o processo de abertura de empresas. O projeto-piloto da Nova Junta Catarinense, desenvolvido pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), realizado em parceria com a prefeitura de Jaraguá do Sul, permitirá abrir empresas e conceder alvarás em até cinco dias, segundo o grau de risco. Na Nova Junta Catarinense, quando o grau de risco for zero, o que compreende 85% das empresas, a liberação pelos agentes de fiscalização será automática, possibilitando a abertura da empresa e a expedição do alvará em tempo recorde. Jaraguá do Sul saiu na frente ao classificar as atividades de risco. A ideia é ampliar este sistema para mais de 30 cidades neste ano em parceria com a Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A Jucesc está fazendo o diagnóstico e montando cronograma de procedimentos a serem implantados. São medidas objetivas para estimular e facilitar o surgimento de novas empresas. Esta é a nossa contribuição para que se consolide a Nova Economia Catarinense, ação estruturante traçada pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável. A Jucesc tem que ser um fomentador da nova economia, não um entrave burocrático. Nosso desafio é transformar a Nova Junta em um órgão mais célere, transparente e eficaz. É um projeto de futuro que irá alçar Santa Catarina aos padrões internacionais para abertura de novos negócios. *PRESIDENTE DA JUNTA COMERCIAL DE SANTA CATARINA. MORADOR DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ Fonte: Diário Catarinense – Artigos – 04-04 Dinheiro vai, mas não volta De 30 países com maior carga tributária, Brasil é o que menos devolve recursos em benefícios Pela quinta vez consecutiva o Brasil está entre os países de maior carga tributária, mas continua sendo o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados à população em termos de saúde, educação, transporte, segurança, saneamento, pavimentação das estradas e outros. É o que mostra um estudo que compara a carga tributária com o retorno dos recursos aos cidadãos no que se refere a qualidade de vida. O levantamento, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mensurou os 30 países de maior carga tributária em relação à riqueza gerada – ou Produto Interno Bruto (PIB) – e verificou se os valores arrecadados retornam para a sociedade por meio de serviços que visam ao bem-estar da população. Os Estados Unidos ocupam a primeira colocação no ranking, oferecendo melhor retorno aos cidadãos, seguido da Austrália, Coreia do Sul e Irlanda. O Brasil aparece na 30ª colocação, atrás de nações vizinhas como Uruguai e Argentina, classificados na 13ª e 24ª posição, respectivamente. – A Bélgica, que tinha uma carga tributária de 44% em 2011 e ocupava a 25ª colocação no ranking do estudo anterior, passou a ser o oitavo país com melhor retorno à população e reduziu a carga para 30,70%. O Brasil, no entanto, permanece como o último colocado e, apesar de registrar sucessivos recordes de arrecadação de tributos, ainda não oferece condições adequadas para o desenvolvimento da sociedade – observa o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike. Para medir esse retorno, o IBPT criou o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (IRBES), que mede a contrapartida dada ao contribuinte pelos impostos que paga ao governo federal, estaduais e municipais. Para o estudo, o instituto considerou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012 e a carga tributária brasileira do mesmo ano. De acordo com Olenike, os brasileiros lembram que pagam tributos apenas nesta época de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). – No entanto, mesmo aqueles que são isentos da declaração pagam IPVA, IPTU, taxas de serviços públicos, além dos tributos embutidos em produtos e serviços que consomem durante todo o ano – alerta. O RANKING Confira quais os países com maior carga tributária dão mais retorno dos valores arrecadados em forma de benefícios à população: 1º - Estados Unidos 2º - Austrália 3º - Coreia do Sul 4º - Irlanda 5º - Suíça 6º - Japão 7º - Canadá 8º - Bélgica 9º - Nova Zelândia 10º - Israel 11º - Eslováquia 12º - Espanha 13º - Uruguai 14º - Alemanha 15º - Islândia 16º - Grécia 17º - Reino Unido 18º - República Tcheca 19º - Eslovênia 20º - Noruega 21º - Luxemburgo 22º - Áustria 23º - Suécia 24º - Argentina 25º - Hungria 26º - Finlândia 27º - Itália 28º - Dinamarca 29º - França 30º - Brasil Fonte: Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) Fonte: Jornal de Santa Catarina - Economia – 04-04 Falência cai 12,6% em março O Indicador de Falências e Recuperações, divulgado ontem pela Serasa Experian, mostrou que em março foram efetuados 132 pedidos de falência no país queda de 12,6% sobre os 151 requerimentos de fevereiro. Em relação a março de 2013, que registrou 157 pedidos, a retração é de 15,9%.A Serasa informou ainda que em março foram feitas 53 solicitações de recuperação judicial, queda de 18,5% na comparação com fevereiro. As micro e pequenas empresas lideraram os pedidos (21), seguidas pelas médias (17) e grandes (15). Fonte: Jornal de Santa Catarina - Economia – 04-04 Pequenas empresas buscam mais crédito em cooperativas Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. O volume de recursos e o total das operações de crédito para pequenos negócios aumentaram mais nessas instituições do que nos bancos, apontam dados do Banco Central, compilados pelo Sebrae. As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013, volume 24% superior ao total liberado no ano anterior -R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja um parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo. Nas 185 instituições que participam de um projeto do Sebrae de fomento a boas práticas nas cooperativas de crédito, o aumento foi ainda mais significativo: quase 29%, o equivalente à concessão de R$ 6,5 bilhões em 2013, ante R$ 5,1 bilhões do ano anterior. "Micro e pequenas empresas vêm conseguindo tornar o serviço financeiro um aliado estratégico na hora de expandir ou modernizar um determinado negócio", afirma Carlos Alberto dos Santos, diretor-técnico do Sebrae. Para ele, as cooperativas de crédito atuam de forma mais "harmônica" por entender melhor como funcionam os pequenos negócios. O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos "intercâmbios técnicos" para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois de feito esse "diagnóstico", as cooperativas oferecem os serviços que melhor encaixam à realidade do segmento. Segundo o Sebrae, a iniciativa beneficia mais de 200 mil pequenos negócios direta ou indiretamente em todo o País. Cláudio Halley, superintendente de gestão estratégica do Bancoob, o banco das cooperativas do Sicoob, lembra que as cooperativas só receberam autorização do órgão regulador para aceitar empresas entre os associados há dez anos. Hoje, dos 2,6 milhões de associados que a rede Sicoob possui, 293 mil são pessoas jurídicas, quase a totalidade micro e pequenas empresas. A ampliação do portfólio tem por objetivo fazer com que as empresas deixem a movimentação do fluxo financeiro apenas nas cooperativas, sem necessidade de recorrer a um banco. O Sicoob, por exemplo, já oferece aos associados PJ a emissão de boletos de cobrança bancária e a custódia de cheques. A instituição trabalha para entrar ainda neste ano no mercado das maquininhas de comunicação entre lojas e a bandeira do cartão, como a Rede e a Cielo. Nos últimos três anos, desde que passou a integrar o projeto do Sebrae, o Sicoob Saromcredi, no município de São Roque de Minas (MG), aumentou em mais de 70% o número de associados pessoas jurídicas. O sistema cooperativo conta com agências em mais de seis cidades do Oeste de Minas, que atendem a empresas desde 2004. "Naquela época, a cooperativa sequer tinha produtos adequados às empresas de pequeno porte. Descobrimos o microcrédito. Foi um aprendizado tanto internamente, para a cooperativa, quanto para as empresas", conta João Carlos Leite, presidente da Saromcredi. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-04 Inflação da Páscoa fica abaixo da média Preços dos produtos consumidos nessa época tiveram alta de 2,84% em 12 meses, enquanto a inflação do período ficou em 6,09% A inflação média dos artigos típicos da época de Páscoa ficou abaixo da inflação oficial. A alta acumulada em 12 meses dos artigos de Páscoa ficou em 2,84%, enquanto a inflação acumulada no mesmo período foi de 6,09%, de acordo com o índice de preços medido pela Fundação Getúlio Vargas (IPC/FGV). Boa notícia: preços de artigos de Páscoa subiram menos que a média. Em 2013, o consumidor pagou em média 48% mais caro pelos produtos utilizados no almoço de Pácoa em comparação ao ano de 2012. Apesar da alta menor, o prato principal dos brasileiros na Páscoa (pescados frescos) subiu o dobro da inflação (12,71%). A variação foi similar à verificada no período de 2012 para 2013. Outros complementos do almoço de Páscoa também subiram mais que a inflação acumulada até março de 2014: atum (15,83%), couve (13,80%), ovos (7,89%), azeite (7,67%) e azeitona em conserva (7,50%). Em contrapartida, os preços de itens tradicionais como bacalhau (3,02%) e bombons e chocolates (1,16%) avançaram menos que a inflação e, portanto, não apresentaram aumento real. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-04 Conta de luz deve subir entre 8% e 9% em 2015 Empréstimo de R$ 8 bi feito às distribuidoras vai pesar no bolso do consumidor A conta de luz de todos os consumidores do País vai subir em 2015 para bancar parte do pacote de socorro às distribuidoras de energia, anunciado em março. Será criado um encargo na tarifa para pagar o empréstimo de R$ 8 bilhões às distribuidoras de energia. O reajuste para o cliente final será de 8% a 9%, segundo fontes ligadas à operação. A operação foi montada pelo governo para impedir que o gasto com energia gerada pelas térmicas, acionadas durante a estiagem, contamine a tarifa neste ano e reduza o desconto médio de 20% concedido pela presidente Dilma Rousseff em 2012. Na prática, além do aumento autorizado anualmente para cada distribuidora, que depende da qualidade do atendimento e dos gastos das empresas com energia, todo consumidor terá um aumento padrão, adicional. Nesta quinta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs normas para regulamentar o empréstimo, que será intermediado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A câmara deverá criar uma conta especificamente para repassar os recursos captados com os bancos para as empresas do setor. Para dar segurança à operação, o empréstimo será pago feito por meio de um encargo específico, que será incluído na tarifa em 2015 Mas, diferentemente dos encargos tradicionais, que passam por um fundo setorial administrado pela Eletrobrás, o dinheiro recolhido será repassado diretamente à conta criada para a operação e depois aos bancos. Gestor. Relator da proposta, o diretor da Aneel André Pepitone informou que a CCEE vai selecionar um banco para ser o gestor da conta. "Isso é a blindagem que dará segurança ao banco que fizer o aporte e ao pagamento dessa operação." A conta vai arrecadar recursos em 2015, e o recolhimento do encargo será dividido de forma igual entre os consumidores. O valor será incluído no preço da energia. "Por ser uma política pública, isso será rateado por todos", disse. Os bancos que financiarem a operação serão pagos durante 2016 e 2017, ou seja, o prazo de carência deve ser de cerca de um ano e meio. A proposta ficará em audiência pública por 10 dias, mas não deve sofrer alterações. Custo. O objetivo do empréstimo é pagar as despesas das distribuidoras com a compra de energia no mercado de curto prazo e com as usinas térmicas neste ano e, assim, evitar um aumento imediato nas tarifas. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que a situação das distribuidoras era crítica. "Essa solução me parece bastante adequada, pois se tomou o cuidado de blindar o empréstimo para não agregar riscos à CCEE e seus associados." Para haver tempo de viabilizar os empréstimos, a Aneel decidiu adiar o pagamento da energia consumida em fevereiro no mercado de curto prazo. As distribuidoras teriam de pagar cerca de R$ 4 bilhões no dia 9, mas terão até os dias 28 e 29 para arranjar os recursos. Fonte: O Estado de São Paulo – 04-04 Com juros e inflação em alta, atividade do varejo cai 3,3% em março O movimento de consumidores nas lojas de varejo diminuiu 3,3% em março, na comparação com fevereiro, feitos os ajustes sazonais, de acordo com levantamento da Serasa Experian. No confronto com março de 2013, a queda foi de 1,6%. No primeiro trimestre, contudo, houve aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda do movimento em março foi creditada ao feriado de carnaval, que reduziu o número de dias úteis do mês. Mas mesmo sem considerar esse fator o fluxo de consumidores do varejo, de fato, enfraqueceu já que no primeiro trimestre de 2013, o movimento registrou expansão bem maior, de 12,9%. Para a Serasa Experian, essa desaceleração se deve ao encarecimento do crédito, por conta da alta dos juros, à alta da inflação e à baixa disposição dos consumidores em ampliar seus níveis de endividamento. A redução do movimento foi generalizada em todos os segmentos do varejo pesquisados pela Serasa em março, na comparação com fevereiro. A maior queda ocorreu nas lojas de material de construção, de 11,0%, seguida pelos recuos de 5,7% no ramo de veículos, motos e peças, e de 5,0% em móveis, eletroeletrônicos e informática. Também registraram queda os segmentos de combustíveis e lubrificantes (-3,5%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,7%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,7%). No acumulado do primeiro trimestre de 2014, ante o mesmo período em 2013, a atividade varejista cresceu 3,3% liderada pelo setor de combustíveis e lubrificantes (avanço de 4,0%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 3,3%) e material de construção (alta de 2,8%). Por outro lado, houve retração no período nos seguintes ramos: móveis eletroeletrônicos e informática (-0,3%), veículos, motos e peças (-1,2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-2,3%). O indicador de atividade do comércio da Serasa Experian é construído a partir do volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa. Fonte: Valor Econômico – 04-04 Inflação dispara para 6,61% em sites de e-commerce em março O índice e-Flation registrou, em março, inflação de 6,61% nos preços apresentados nos sites de e-commerce, uma alta de 7 p.p. em relação ao mês anterior, em que se registrou deflação de 1,61%, e alta de 6,97 p.p. em relação a março de 2013, quando foi apurado -0,36%. O principal motivo apontado no estudo para a alta é a troca de estação que fez os preços de "Moda e acessórios" subirem e registrarem inflação de 29,98%. Desenvolvido pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce, o indicador tem como proposta monitorar as variações dos preços de produtos ofertados online, acompanhando as tendências no mercado de consumo pela Internet. Seis categorias apresentaram inflação em março, são elas: "Moda e acessórios" (29,98%), "Brinquedos" (2,49%), "Telefonia e celulares" (4,44%), "Medicamentos" (2,03%), "Cine e fotos" (1,60%), "Eletrodomésticos" (1,34%), "Eletroeletrônicos" (1,10%) e "Perfumes e cosméticos" (1,19%). Já as categorias que contabilizaram deflação foram: "Livros" (-0,19%), "Informática" (-0,94%) e "CDs e DVDS" (-1,93%). No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador já contabiliza inflação de 9,17%. Por conta do registro atípico, também foi construído um índice sem levar em consideração a categoria de "Moda e acessórios", no qual o percentual de inflação registrado foi de 1,21% e o acumulado dos últimos 12 meses seria de 4,12%, evidenciando forte influência da categoria no índice geral. "A constante alta dos preços de internet reflete o ocorrido no varejo em lojas físicas, mas em menor proporção por conta da concorrência acirrada no espaço virtual", comenta Claudio Felisoni, presidente do conselho do PROVAR/FIA. O e-Flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês referente à primeira do mês em subsequente. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, resultam no que se chama de "campeões de vendas". Fonte: Portal Varejista – 04-04 Preço de chocolates varia em até 82% na capital O consumidor pode pagar caro pelo chocolate de páscoa se não pesquisar em qual estabelecimento comprar o produto. É o que indica pesquisa do Procon em Florianópolis, sobre as variações dos preços no período anterior à páscoa. O ovo Alpino de 355g teve a maior variação de preços, vai de R$ 27,89 a R$ 50,99, uma diferente de 82% . O ovo de páscoa com a menor variação (9,04%) foi o Ferrero Rocher, com preços de R$35,49 a R$ 38,70 . O ovo do Bem 10, de 170 g, vai de R$ 21,58 a R$32,98, uma variação de 52%. Diferença parecida teve o ovo da Barbie, com preços de R$ 21,59 a R$ 32,98. A caixa de bombom Grandes Sucessos Lacta, de 400 g chegou a variar 80%, com preços de R$ 4,99 a R$ 8,99. O Ferrero Rocher de 187g teve a menor variação entre as caixas (32,9%), mas o Ferrero Rocher Collection, de 156g, variou 50%. A barra de chocolate Hersheys pode custar entre R$2,98 e R$5,15, uma variação de 72%. Todas as barras variaram no mínimo 30%. Fonte: Economia SC – 04-04