Clipping Diário - 04/03/2014
Publicado em 04/03/2014
Clipping Diário - 04/03/2014
Catarinenses estreiam em ranking Lista da revista Forbes inclui três acionistas da multinacional de motores elétricos WEG, de Jaraguá do Sul, entre as maiores fortunas do mundo Pela primeira vez, empresários catarinenses aparecem na lista anual dos homens mais ricos do mundo elaborada pela revista Forbes. E a estreia veio em dose tripla. Os sócios e fundadores da WEG, de Jaraguá do Sul, Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus (viúva do fundador Geraldo Werninghaus) figuram no ranking dos bilionários divulgado pela revista americana ontem com uma fortuna de US$ 1,3 bilhão cada. Somado, o patrimônio dos três bilionários chega a US$ 3,9 bilhões – o que colocaria a WEG na posição de nona maior fortuna entre os brasileiros do ranking. Individualmente, eles aparecem na 23a posição. Mesmo sem Eike Batista, um dos mais frequentes no ranking até então, o Brasil tem agora 65 representantes entre as maiores fortunas mundiais. No ano passado, eram 46 brasileiros no grupo dos mais ricos. Jorge Paulo Lemann, acionista da InBev, é o mais bem colocado na lista global: ocupa a 34a posição, seguido pelo banqueiro Joseph Safra (55a). Ambos perderam postos em relação ao ano passado, quando estavam em 33a e 46a, respectivamente. De Jaraguá do Sul para o mundo A trajetória de sucesso dos sócios da WEG começou em 16 de setembro de 1961, quando o eletricista Werner Ricardo Voigt, o administrador Eggon João da Silva e o mecânico Geraldo Werninghaus abriram, com o capital de três fuscas, a Eletromotores Jaraguá. Mais tarde, a empresa mudou o nome para Eletromotores WEG, uma junção das iniciais dos três fundadores. Além dos motores elétricos, a companhia iniciou a produção de componentes eletroeletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força e distribuição e tintas líquidas e em pó. Com sede em Jaraguá do Sul, mas presença global, a WEG é considerada uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas em ranking da Fundação Dom Cabral, com subsidiárias em 25 países. Os sócios Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus detêm 50,1% da WEG, por meio de uma holding, a WPA Participações e Serviços, mas não trabalham mais na empresa. Eles são reconhecidos por sua discrição e humildade. – Eu falo com varredor de fábrica e com chefe dos engenheiros e para mim é a mesma coisa – afirmou Werner Ricardo Voigt, em um vídeo comemorativo aos 50 anos da empresa. Diário Catarinense – Reportagem Especial – 04-03 Atuação a favor do contribuinte, por Cláudio Gastão da Rosa Filho* 0 aumento do IPTU vinha sendo motivo de angústia em Florianópolis. É certo que o poder público tem o direito de arrecadar e reajustar tributos, mas os critérios de cobrança devem ser claros e precisos. Não foi o que vimos: o noticiário revelou situações que indicaram graves equívocos na nova planta genérica de valores apresentada pela prefeitura, com uma elevação expressiva do imposto que comprometeria o orçamento de muitas famílias. Merece elogios a ação do Sinduscon, da Acif e de outras entidades que prontamente interpuseram medida judicial vitoriosa no TJ-SC, agora endossada pelo STF. Esperava-se a mesma conduta célere, firme e vigorosa por parte da seccional catarinense da OAB, cujo compromisso institucional é a defesa da sociedade. No caso do IPTU, lamentavelmente, nossa entidade somente se pronunciou após decisão liminar que já havia suspendido a cobrança. Em comunicado eivado de contradições, a diretoria declarou-se contrária “a qualquer aumento da carga tributária dos contribuintes”, denunciou que o “aumento do IPTU de Florianópolis feriu o princípio da transparência e publicidade dos atos de gestão”, mas, paradoxalmente, concluiu que o questionamento judicial “levaria à suspensão do benefício obtido pela parcela da população que teve reduzido o valor de seu imposto”. Ou seja, apontou tardiamente as ilegalidades e, o mais grave, optou por não ajuizar ação, lavando as mãos tal qual Pôncio Pilatos. A OAB foi e deve continuar sendo protagonista da nossa história. Esteve na linha de frente da luta pelas Diretas Já e no processo de impeachment do ex-presidente Collor, entre outros momentos decisivos. Ajudar a restabelecer o equilíbrio tributário em favor dos contribuintes é uma missão nobre da qual jamais podemos abdicar. *ADVOGADO CRIMINALISTA. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Diário Catarinense – Artigo – 04-03 Empresários de Cingapura criticam custo Brasil A missão catarinense a Cingapura visitou dois grandes grupos econômicos ontem, o ST Engineering e o CrimsonLogic, e foi surpreendida por uma série de críticas sobre o custo Brasil, que torna muito difícil investir no país. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, que lidera a comitiva, reconheceu os obstáculos. Ele disse que Santa Catarina se esforça para superar esses entraves e está melhor do que a média. Para reafirmar a imagem, convidou os empresários para visitarem o Estado. O executivo Yong Thiam Chong, presidente da ST Electronics, um dos braços do grupo ST Engineering, falou da alta carga tributária, da disputa de investimentos por Estados e cidades e da burocracia para abrir empresas. Ele já recebeu convite para abrir filial no Brasil por parte de governos de outros Estados como São Paulo e Minas e até da prefeitura de Palmas, no Tocantins. A empresa tem escritório em São Paulo e, por enquanto, está interessada em exportar sistemas para controle de cidades e indústrias. Na CrimsonLogic, os alertas vieram sobre a longa demora para abrir empresas no Brasil. Isso porque Cingapura, há sete anos, é a líder do ranking Doing Business do Banco Mundial, sobre facilidades para fazer negócios. O Brasil ficou em 116º lugar em 2013. No país asiático, um empreendedor pode abrir uma firma em quatro horas. Em Santa Catarina, são necessários cerca de quatro meses para abrir uma microempresa que não necessita de licença ambiental. O diretor de tecnologia do grupo, Tan Sian Lip, disse que a empresa se destaca em soluções para governo eletrônico, muitas exportadas para diversos países. Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-03