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Clipping Diário - 04/02/2015

Publicado em 04/02/2015

Florianópolis: Marco dos Santos aponta os destaques do NRF 2015 Omni Channel e smartphones estiveram em evidência na edição deste ano O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis, Marco Aurélio dos Santos, esteve em Nova Iorque entre os dias 11 e 14 de janeiro para prestigiar o NRF Big Show 2015, maior evento de varejo no mundo, que apontou as tendências e soluções tecnológicas para o setor. Segundo o presidente, os palestrantes focaram muito na excelência do atendimento, que deverá ser personalizado de acordo com cada cliente. “Não basta simplesmente nivelar pelo preço. As pessoas estão cada vez mais exigentes e é fundamental atrelar o serviço à venda do produto, com um nível de perfeição muito grande”, explica. O conceito de Omni Channel foi bastante abordado, assim como os diferentes canais de venda e comunicação disponibilizados pelos varejistas aos consumidores. “Dispositivos identificarão o momento em que o cliente entrar na loja, dando as boas-vindas, exibindo as promoções e oferecendo a possibilidade de entregar as compras na data desejada, no local mais adequado. Tudo para oferecer o maior conforto, comodidade e as melhores alternativas ao consumidor”, comenta. As plataformas eletrônicas, principalmente para smartphones, estão em alta, tornando esses aplicativos cada vez mais indispensáveis no dia a dia. E engana-se quem acha que levará muito tempo para as tendências estarem disponíveis no Brasil. “Em um primeiro momento temos a percepção que ainda é uma realidade distante do país. No entanto, grandes empresas com atuação internacional são brasileiras, sendo que muitas são de Florianópolis, com plataformas usadas internacionalmente. Portanto, talvez em breve a gente tenha essa tecnologia disponível e a um preço acessível. É esperar e comprovar essa realidade”.
Fonte: Newsletter FCDL/SC – Semana Lojista- 04-02


Aliás Acabou a paciência do prefeito Cesar Souza Junior. Ele sentiu na pele, ontem pela manhã, o agravamento da imobilidade por conta da falta de sincronia entre os semáforos. E ficou visivelmente incomodado com a demora do Instituto de Planejamento de Florianópolis em providenciar um contrato emergencial para que uma empresa assuma a manutenção e coordenação do sistema. A intenção agora é retirar do Ipuf a coordenação do tráfego de veículos, transferindo-a para a Secretaria de Mobilidade.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 04-02


Entrevista - “Cumprimos nossa obrigação”

O Consórcio Prosul/Concremat, investigado pelo Ministério Público de Contas de SC (MPTC), se manifestou sobre as acusações de que não teria fiscalizado adequadamente as obras da ponte Hercílio Luz quando o Consórcio Florianópolis Monumento, liderado pela Espaço Aberto, operava a restauração. Segundo Celso Magalhães, diretor da Prosul, a fiscalização forneceu as informações sobre o projeto, mas não tinha autorização para ditar como a construtora devia operar no cronograma. O MPTC questiona que as obras na ponte tiveram pouco avanço entre 2012 e 2014. A Prosul/Concremat não era responsável pelo avanço nas obras, uma vez que fiscalizava? Celso Magalhães – A Prosul/Concremat não tem nenhum compromisso com o cronograma da construtora. Nós temos que supervisionar e informar o Deinfra em caso de atraso, se a construtora vai conseguir atender as metas ou não. Estas informações foram todas lançadas no nosso diário de obras, principalmente com ênfase neste período citado. E no próprio processo de rescisão com o Consórcio Florianópolis Monumento, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) cita as anotações deste diário de obras nos autos. Nós cumprimos nossa obrigação de alertar. Não faz parte do nosso trabalho dizer como a construtora deve trabalhar. Nós devemos supervisionar e fazer recomendações, mas a decisão é da construtora. Ela foi alertada e acredito que ela irá elencar os motivos pelos quais não pôde cumprir as recomendações. A Prosul/Concremat teria recebido cerca de R$ 4 milhões entre 2012 e 2014. Para o MPTC isso foi desperdício, já que obra avançou pouco... Magalhães – O nosso trabalho foi realizado neste tempo com qualidade. Tanto foi importante nossa presença ali que, com base nas nossas informações, com ênfase neste período, se construiu as peças que levaram à rescisão contratual com o Consórcio Florianópolis Monumento. Se não tivesse esse nosso trabalho profundo, não teríamos tido elementos suficientes para levar isso à Justiça, feito a rescisão e derrubado a liminar que suspendia as obras na ponte. Desde 2009, quando a construtora começou as obras, até 2014 o avanço foi pouco. Essa rescisão não poderia ter sido antes? Magalhães – Não sei. Nossa função é informar o que está acontecendo. A decisão envolve problemas jurídicos e técnicos que não são da nossa alçada. Nós informávamos sempre o que estava acontecendo. Quando nossa opinião era solicitada, nós dávamos. Se não fosse o nosso trabalho não teria chegado onde chegou, que foi a rescisão.
Fonte: Diário Catarinense – 04-02


Novo consórcio é contratado pela Infraero A Infraero anunciou ontem que o consórcio segundo colocado na licitação do novo terminal de passageiros do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, assumirá as obras. As empresas S.A Paulista de Construção e Comércio, Isolux Projetos e Instalações Ltda e Corsan Construción S.A já estão contratadas e começam a trabalhar assim que o orçamento da União para 2015 for aprovado. As informações foram repassadas pelo próprio presidente da Infraero, Gustavo do Vale, em reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília. Ele não deu prazos para o reinício da construção do terminal, que deve ter cronograma detalhado apenas depois de todas as definições legais. A construção do novo terminal está parada desde agosto.
Fonte: Diário Catarinense – 04-02


Aeroporto O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, revelou aos membros do Fórum Parlamentar Catarinense que o contrato com a Espaço Aberto para construção do novo terminal do Aeroporto Hercílio Luz foi rescindido em outubro de 2014. Muito grave: nem o governador Raimundo Colombo e nem o prefeito Cesar Souza Junior sabiam desta relevante decisão.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 04-02


Deboche A Infraero continua fechada e, sobretudo, debochando dos catarinenses e de suas autoridades. Fez Raimundo Colombo e Cesar Souza Junior passarem pelo lamentável constrangimento de pedir a ministros e até à presidente Dilma Rousseff a privatização do aeroporto. O pleito é inócuo. Novo contrato já estava assinado. Fizeram papel de bobos.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 04-02


Mudanças A semana começou alvoroçada entre servidores do Sebrae de Santa Catarina. A direção decidiu executar a substituição de seis gerentes e um assessor. O diretor Sérgio Cardoso informou que as alterações visam a melhoria da gestão e que foram nomeados só funcionários de carreira, contemplando os que tiveram mais aprimoramento técnico e acadêmico.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 04-02


Financeiro

Em mais um ano de dificuldades, o setor que sofreu menos foi o financeiro. Basta ver os resultados bilionários dos bancos privados: o Itaú fechou 2014 com lucro líquido de R$ 20 bilhões e o Bradesco, com R$ 15 bilhões. os clientes bancários devem ficar bem atentos para fugir de juros altos, taxas abusivas e serviços que não os favorecem.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 04-02


Procon notifica postos por aumentos abusivos

Multa pode chegar a R$ 6 milhões caso não haja justificativa para os novos preços. Entre os mais altos estão correções de até R$ 0,62 por litro. O Procon de Florianópolis notificou ontem todos os postos de combustíveis da Capital por aumento abusivo no preço da gasolina e diesel. Após reunião entre o órgão de defesa do consumidor e o sindicato da categoria, o reajuste foi acima do praticado pelas distribuidoras de combustível. Em alguns casos verificados pela fiscalização, o aumento chegou a R$ 0,62 por litro na gasolina. Em Florianópolis, são cerca de 120 estabelecimentos. De acordo com o diretor do Procon de Florianópolis, Gabriel Meurer, os postos têm 48 horas para readequar os preços praticados e 10 dias para justificar a alta. O órgão vai exigir entrega da cópia do Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC) dos últimos 12 meses, valor do reajuste aplicado após a entrada em vigor do decreto presidencial e as razões para reajustar o valor acima do repassado pelo governo. – Estamos notificando para que apresentem a documentação que justifique o aumento. Ainda não dá para dizer se o valor é abusivo, pois cada estabelecimento tem um custo operacional – diz Meurer.
Sindicato defende que preços são legítimos Se configurar prática abusiva, é cabível multa de R$ 400 a R$ 6 milhões. Luiz Ângelo Sombrio, vice-presidente do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis, afirma que o reajuste está dentro do esperado. Ele explica que em dezembro já houve aumento de R$ 0,03 nos custos e em janeiro, R$ 0,06, o que ficou represado e os revendedores não repassaram aos consumidores: – Mais uma vez estão transformando os revendedores nos vilões. O preço do custo médio da gasolina em Florianópolis varia entre R$ 2,90 e R$ 2,95. E a margem de lucro tem que girar em torno de 20%, o que daria num preço na bomba em torno de R$ 3,54. Sombrio ressalta ainda que o aumento na base de cálculo do ICMS (veja tabela ao lado) também resultou em acréscimo de R$ 0,04 no valor do litro do diesel e da gasolina. De acordo com Gabriel Meurer, os postos são livres para estipular os preços, mas o Código de Defesa do Consumidor considera prática abusiva elevar o valor sem justa causa. O Procon de Santa Catarina orientou os Procons municipais a solicitar notas fiscais e cópia do Livro de Movimentação de Combustíveis dos revendedores.
Fonte: Diário Catarinense – 04-02


Bom momento para comprar Shoppings de Joinville queimam estoques. Descontos ao consumidor podem passar dos 70%. O consumidor que for às compras nos shoppings de Joinville a partir desta quinta-feira vai encontrar preços e promoções mais amigáveis. Neste início de mês acontece a temporada de liquidações dos centros comerciais da cidade. São peças de vestuário, sapatos, acessórios, artigos esportivos e decoração com descontos que podem passar dos 70%. A expectativa é de que as vendas aumentem cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2014. No Garten Shopping, onde os descontos duram até o dia 8, a intenção dos lojistas é acelerar a queima de estoques para a entrada das novas coleções. Michael Domingues, superintendente do empreendimento, explica que esta é a principal razão da liquidação. – As marcas estão mais adiantadas no lançamento de seus produtos, por isso antecipamos os descontos para que o lojista consiga mostrar as novidades logo que os produtos entram na loja. No Shopping Mueller, a expectativa é de que o fluxo de pessoas aumente 40% neste período. Durante os dias de liquidação, que vai de 5 a 12 de fevereiro, a expectativa é de que as vendas também tenham acréscimo, de 35%. Para quem quiser economizar e ainda assim não ficar por fora das tendências para o verão, o Mueller vai contar ainda com um canal em suas redes sociais para consultoria de moda com a estilista Josane Muriel. Diariamente, serão postadas fotos com looks montados pela profissional e conteúdos relacionados ao tema. – É a hora de aproveitar os descontos para comprar peças clássicas que nunca saem da moda, como o jeans, saia-lápis, camisas em cores preta e branca e blazers – diz a consultora. O Shopping Cidade das Flores e o comércio de rua de Joinville escolheram esperar um pouco mais. Neles, as promoções só devem começar no dia 18 de fevereiro.
Fonte: A Notícia – Economia- 04-02 

Têxteis negociam A primeira rodada de negociação entre sindicatos patronal e de trabalhadores do setor têxtil de Joinville está agendada para sexta-feira, dia 6, em busca de acordo coletivo, incluindo reajuste salarial para a categoria. O Sinditex pede a inflação dos últimos 12 meses mais 5% de aumento real.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 04-02


Perdas do comércio com feriados podem chegar a R$ 15,5 bilhões, mostra pesquisa da CNC O impacto dos feriados sobre a lucratividade do comércio brasileiro em 2015 deverá alcançar R$ 15,5 bilhões neste ano – resultado 22,5% maior que o de 2014, já descontada a expectativa de inflação prevista para 2015. Além do menor número de dias úteis no ano corrente, contribui para o agravamento das perdas decorrentes do maior número de feriados a crescente relação folha de pagamento/receita operacional no comércio brasileiro em curso desde 2009. No ano passado, além do meio expediente na quarta-feira de cinzas (5 de março) e também em 15 de novembro, um sábado, outros sete feriados nacionais integrais ocorreram em dias úteis para o comércio. Em 2015 o maior número de interrupções ocorrerá em função de dez feriados integrais entre segundas e sextas-feiras, além do meio expediente da quarta-feira de cinzas (em 18 de fevereiro). Além de perdas parciais de vendas – parte dessas transações são concretizadas antes ou após os dias não úteis –, o fechamento dos estabelecimentos ou a opção pela abertura das lojas em dias não úteis compromete a lucratividade do setor por meio da elevação extraordinária dos custos trabalhistas decorrentes das operações nesses dias. Estimativas da CNC baseadas nos dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, apontam para a primeira queda do varejo ampliado nos últimos dez anos. Por outro lado, no ano passado a ocupação e o rendimento médio real dos trabalhadores formais do comércio cresceram 2,0% e 1,8%, respectivamente, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged). Ou seja, a massa de rendimentos do setor acusou expansão maior (3,8%) que o volume de vendas em 2014, mantendo, portanto, a tendência de crescimento da relação folha de pagamentos/receita operacional líquida em curso desde 2009.
Fonte: Portal Adjori/SC – 04-02


Prazo para entrega da declaração do IR começa em 2 de março O prazo para o contribuinte entregar a declaração do Imposto de Renda começa em 2 de março e vai até 30 de abril, segundo regras anunciadas nesta quarta-feira (4) pela Receita Federal. É obrigada a apresentar a declaração a pessoa física residente no Brasil que recebeu no ano passado rendimentos tributáveis acima de R$ 26.816,55 –valor corrigido em 4,5% em relação ao de 2014. São obrigados a entregar a declaração quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha superior a R$ 40 mil. Também é obrigatória a declaração para quem teve, em qualquer mês de 2014, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, informou a Receita.
Internet A declaração deve ser feita por meio de computador ou de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Pelo computador, o contribuinte tem duas opções. Pode baixar o Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2015, disponível na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br ). Ou também fazer a declaração online, na própria página da Receita, na opção "Declaração IRPF 2015 on-line". Pelo tablet ou smartphone, é possível baixar o aplicativo do IRPF (disponível nas lojas de aplicativos Google play ou App Store) e acessar o serviço "Fazer Declaração". Não é mais permitida a entrega do Imposto de Renda por meio físico nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.
Rascunho Os contribuintes poderão contar com a ferramenta lançada pela Receita no ano passado para facilitar o preenchimento da declaração, chamada deRascunho. Por meio do rascunho, presente no aplicativo da Receita para celulares e tablets, é possível preencher previamente a declaração ao longo do ano, e não apenas no período de entrega do documento ao fisco. O contribuinte pode organizar os dados da declaração, num documento à parte daquele que será enviado à Receita. No momento do envio da declaração, ele poderá importar as informações do rascunho, fazer a finalização da declaração e então transmiti-la à Receita. Outra opção para o contribuinte é a declaração pré-preenchida, que está em vigor desde o ano passado. Por meio dela, os valores da declaração são inseridos pela Receita e o contribuinte precisa conferir e confirmá-los. O contribuinte que não entregar o documento dentro do prazo estabelecido estará sujeito a multa de 1% por mês calculado sobre o valor total do imposto devido, ainda que já integralmente pago. A multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e como valor máximo 20% sobre o imposto.
Quem deve declarar Está obrigado* a declarar quem, em 2014... · Recebeu rendimentos tributáveis (ex.: salário, aposentadoria, aluguéis) acima de R$ 26.816,55
· Recebeu rendimentos isentos (juros de poupança, FGTS), não tributáveis (seguro de veículo roubado/furtado, indenização em PDV) ou tributados apenas na fonte (13º salário, ganhos com aplicação financeira, prêmios de loterias) acima de R$ 40 mil**
· Teve a posse ou propriedade, em 31/12, de bens ou direitos (imóveis, terrenos, veículos) acima de R$ 300 mil**
· Obteve ganho de capital na venda de bens e direitos sujeito ao IR
· Realizou operações em Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas
· Teve receita bruta de atividade rural acima de R$ 134.082,40**
· Deseja compensar, nesta declaração ou nas próximas, prejuízos de anos anteriores com atividade rural
· Optou pela isenção do IR sobre o ganho de capital obtido na venda de imóveis residenciais ao usar o dinheiro integralmente na compra de imóveis residenciais no país no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda
· Passou, em qualquer mês, à condição de residente no país e estava nessa situação em 31/12
(*) Basta estar enquadrado em qualquer uma das hipóteses
(**) Valores ainda não definidos pela Receita Federal
Fonte: Folha de São Paulo – 04-02


Conta de luz pode aumentar 26% no Sudeste, Centro-Oeste e Sul Decisões tomadas nesta terça-feira (3) pela diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deixaram mais clara a dimensão do aumento que as contas de luz sofrerão este ano.

A agência estimou que as tarifas de energia terão de sofrer um reajuste extraordinário de 19,97% (Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e de 3,89% (Norte e Nordeste) até março para cobrir as despesas do setor elétrico atreladas ao fundo CDE, que não irá mais receber repasses do Tesouro.

Para consumidores do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, ainda há que considerar outro aumento no custo, que é a energia mais cara vinda de Itaipu e que também entrará no reajuste extraordinário. Por isso, para essas regiões, o reajuste pode chegar a 26%.
Além de todo esse aumento, o consumidor terá de enfrentar outro reajuste da tarifa, no momento da revisão ordinária da empresa, que segue calendário programado da Aneel e que leva em consideração, por exemplo, os efeitos da inflação.

As bandeiras tarifárias, sistema novo adotado pelo governo a partir deste ano, também será revisto e deve trazer aumentos.
De acordo com a Aneel, os valores aplicados hoje, de R$ 3 ou R$ 1,5 a cada 100 kWh consumidos, não são suficientes para trazer para o consumidor o que eles chamam de "realismo tarifário".

Para a agência, outros custos que variam mês a mês no setor elétrico também precisam incorporar o sistema das bandeiras, como a compra extra de energia ou o risco hidrológico (diferença entre quantidade prevista para entrega de energia e o que foi realmente entregue pelas usinas).

Essa mudança trará aumentos para os valores hoje vigentes e, mesmo que ainda não tenham sido anunciados os novos valores, a previsão é de que comecem a ser aplicados em março.

Tanto percentuais para pagamento da conta do setor elétrico neste ano (CDE) quanto as mudanças sobre o sistema de bandeiras tarifárias terão de passar por audiência pública ainda este mês.


Cálculos

Para chegar ao valor de gastos previsto para a CDE neste ano, a Aneel estimou as despesas totais em R$ 25,9 bilhões, valor que cai para R$ 21,8 bilhões com receitas ordinárias do setor.

Diante do tamanho do impacto que a revisão extraordinária prevê para a tarifa, a Aneel pretende contabilizar, ao mesmo tempo, algumas medidas que tragam efeito positivo sobre as tarifas.

Entre elas está a contabilização da energia mais barata que virá com a entrega de concessões que não aceitaram renovar seus contratos em 2012 e também a devolução de valores já cobrados nas tarifas que possam ser recolhidos por meio das bandeiras tarifárias.

A devolução, além de reduzir o efeito do reajuste extraordinário, evitará que ocorra cobranças em duplicidade.
Antes da aprovação dos números, o diretor da agência, José Jurhosa, criticou a a decisão do Tesouro de não aportar recursos na CDE, o que diminuiria o impacto para o consumidor.

"Não é o consumidor do setor elétrico que deveria pagar por isso, mas o contribuinte", referindo-se aos programas sociais, como Luz para Todos e tarifa para baixa renda.
Fonte: Folha de São Paulo – 04-02


Indústria e varejo tentam adiar prazo da sacolinha

Às vésperas da entrada em vigor das novas regras para a distribuição de sacolinhas no varejo paulistano, que começam a valer nesta quinta-feira (5), indústria e varejo ainda pressionam a prefeitura para que postergue o prazo em que terão de se adequar. Pela nova determinação, os estabelecimentos comerciais ficam proibidos de distribuir as tradicionais sacolinhas plásticas brancas.
Para substituí-las, a prefeitura liberou a distribuição de um modelo de sacola verde padronizada, que os consumidores só poderão usar para o descarte de lixo seco (como metal, papel e vidro), de modo que seja reconhecida pela coleta seletiva.

Também fica permitida uma versão de sacola cinza, que pode ser reutilizada para outros tipos de resíduo. Ambas deverão trazer impressas as informações sobre descarte consciente e serão feitas de material de fontes renováveis, de custo mais elevado para o varejo.

Alguns supermercadistas já começaram a distribuir, mas o setor estima que nesta quinta nem todos os pontos de venda da cidade terão os novos modelos.

Na indústria de transformação de plásticos, a avaliação é que não foi suficiente o tempo para adequar as linhas de produção à matéria-prima, fornecida pela Braskem, e aos novos padrões de tamanho e resistência. A resolução com os detalhes para a produção da sacola saiu no dia 15.

Representantes do setor dizem ter solicitado à prefeitura que a entrada em vigor seja postergada. Procurada, a prefeitura não se pronunciou.

A Braskem diz que "não há falta de produto e que está preparada para atender a demanda por resinas plásticas tanto de origem renovável como de fontes petroquímicas".


Sem obrigação

Entre supermercadistas, a interpretação é que a norma não os obriga a doar as novas sacolas aos clientes, ou seja, o varejo vai retirar as antigas sacolas brancas para não ser multado, mas não se sente obrigado a oferecer as novas embalagens permitidas.
"O prefeito trouxe uma forma para que a sacola, sempre tão vilanizada, passe a ser o veículo que vai potencializar a reciclagem, mas alguns pontos ainda precisam ser discutidos", diz Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade que representa a cadeia do plástico.

Custo e especificações padronizadas são as principais queixas. O Sindiplast (sindicato do setor), que já entrou na Justiça contra a proibição dos sacos brancos, diz que "recorrerá até as últimas instâncias sobre a possibilidade do município de legislar acerca das sacolas plásticas".
Fonte: Folha de São Paulo – 04-02


Confiança do consumidor brasileiro online é cada vez maior, aponta pesquisa Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (03) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que o brasileiro está mais confiante e seguro com respeito a realização de compras via internet. Os números analisados pelo SPC dão ânimo ao e-commerce brasileiro mesmo com a economia dando sinais de pouco crescimento para o setor em 2015. O estudo avaliou que, em uma escala de zero a dez, o índice médio de satisfação dos consumidores brasileiros que realizam compras online é de 9,3. Além disso, foi possível avaliar que o medo de ser enganado é cada vez menor - apenas 8% dos entrevistados afirmam não comprar pela internet por terem receio de não receber o que foi adquirido. Cerca de 19% dos consumidores virtuais realizaram sua primeira compra pela internet entre 2013 e 2014. Esta parcela aumenta entre as mulheres (23%), consumidores das classes C,D e E (26%) e entre as pessoas sem ensino superior (36%). Já os consumidores que mais compram pela internet são os mais escolarizados, que possuem idade entre 35 e 49 anos e pertencem às classe A e B.

A comodidade é justamente um dos fatores que mais pesam para 74% dos consumidores digitais. Já para metade deles, a maior vantagem de comprar pela internet é o preço baixo, além de proporcionar economia de tempo (33%) e facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes (27%). A pesquisa também revelou que, em 2014, os produtos mais comprados online pelos brasileiros foram eletrônicos (61%), livros (47%), calçados (44%), roupas (42%) e eletrodomésticos (36%). Além disso, o estudo detectou quais os produtos que ainda enfrentam certa resistência do consumidor virtual. Dentre os itens que os internautas nunca comprariam pela internet estão os seguros (25%), artigos para animais de estimação (19%), calçados (17%), roupas (16%) e comida entregue em casa (15%). O estudo elaborado pelo SPC entrevistou 678 pessoas em todas as capitais brasileiras entre os dias 5 e 8 de janeiro deste ano. Todos os participantes realizaram compras pela internet em 2014. A margem de erro da pesquisa é de 3,7 pontos percentuais e o nível de confiança para refletir a realidade é de 95%.
Fonte: Valor Econômico – 04-02

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