Clipping Diário - 03/10/2014
Publicado em 03/10/2014
Clipping Diário - 03/10/2014
Honório Pinheiro Alves é eleito novo presidente da CNDL
O catarinense Roque Pellizzaro (à direita, na foto) será substituído em janeiro, quando assume a presidência do SPC Brasil. O movimento varejista definiu, na tarde desta quinta-feira (10), o novo presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O cearense Francisco Honório Pinheiro Alves foi escolhido para substituir o catarinense Roque Pellizzaro Junior - que assumirá o SPC Brasil em janeirode 2015 - durante os próximos três anos.
Honório Pinheiro foi eleito por aclamação durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brasília (DF). O mandato do novo presidente da CNDL começa no dia 1º de janeiro de 2015. Ainda não há data definida para a cerimônia de posse.
Para o novo líder do movimento lojista, presidir a confederação varejista com a maior capilaridade no Brasil é motivo de alegria e orgulho, mas também de muita responsabilidade. "Quero manter os varejistas unidos e continuar superando desafios. O principal deles é sem dúvida mobilizar as autoridades para que seja criada uma política específica para o comércio, que tem uma importância inquestionável no crescimento do emprego e na arrecadação de recursos", disse Pinheiro.
Perfil
Honório Pinheiro é empresário do ramo supermercadista. É graduado em Administração de Empresas, Direito e Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), pós-graduado em Administração de Empresas pela Unifor e em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro.
No movimento lojista, foi presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza no período de 2005 a 2009, tendo em seu mandato fundado a Faculdade de Tecnologia CDL de Fortaleza e a Loja Conceito, que tem foco na educação e capacitação do comércio local.
Atualmente é presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL/CE) e vice-presidente da CNDL. Também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará e membro do Conselho Administrativo do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). Ocupa também a 17ª cadeira na Academia Cearense de Administração.
Fonte: Portal Adjori/ SC – 03-10
Atentados à sociedade
Um olhar mais detalhado sobre o impacto da nova onda de ataques e consequente decisão de restringir as linhas de ônibus exatamente nos horários de pico revela a face mais cruel dos atentados recentes: viramos reféns não só da violência orquestrada no coração do sistema prisional catarinense, mas também do oportunismo de um sindicato que há muito conduz com mão de ferro quando e como Florianópolis deve parar. Pelo menos 600 mil usuários tiveram sua vida alterada de alguma forma por conta do toque de recolher às avessas imposto à Capital nas últimas três noites. Somente entre as 19h e meia-noite, 1.178 horários deixaram de circular diariamente.
Aliás
Defender a segurança dos motoristas e cobradores no exercício da profissão é papel legítimo do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo. Mas o fato é que, até hoje, nenhum ônibus foi atacado enquanto circulava sob escolta da PM. E a Polícia Militar tem se colocado de prontidão para garantir a segurança no transporte coletivo. Ou seja, nesta eterna queda de braço entre poder público e Sintraturb, quem paga o pato, mais uma vez, é o estudante que não pôde ir à aula nas últimas três noites. Ou o trabalhador que viu sua jornada de trabalho alterada. Sem contar a despesa extra de empresas com vans e táxis para garantir o retorno dos funcionários em segurança.
Prejuízos milionários
Desde 2012, 49 ônibus foram incendiados no Estado, prejuízo de R$ 17,1 milhões às empresas do setor. Só na região metropolitana, 18 viraram cinzas nos últimos dois anos. Cada qual ao custo de R$ 350 mil e sem seguro. Levantamento da FCDL constatou queda de 30% no movimento do comércio na Grande Florianópolis e pelo menos 10% nas demais regiões em que ocorreram atentados.
Diário Catarinense – Visor – 03.10
Em dia
Há pessoas que, ao beberem cerveja, separam um pouquinho para o santo. Há um santo que, mesmo você não querendo, fica com a maior parte da sua cerveja. Neste caso, ele se chama governo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, a carga tributária sobre a cerveja chega a 55,60% do preço total.
Parece bastante? Esse percentual ainda tende a aumentar já que, às vésperas das eleições, o governo decidiu adiar para 2015 um reajuste já definido na tributação do setor de bebidas frias que inclui cervejas, refrigerantes, refrescos e isotônicos. Desde 2010 o governo vem editando, quase que ano a ano, novas regras para o setor em que ele aplica reajustes escalonados ao longo de três ou quatro anos.
O que isso quer dizer? Vamos imaginar que o governo resolva fazer um reajuste de 16% no percentual de impostos pagos pela cerveja ao longo dos próximos quatro anos, implantando um reajuste de 4% ao ano. Mas, em 2016, ele resolve, como vem resolvendo, implantar um novo reajuste de 9% ao longo de três anos. Aí soma-se os 4% iniciais com estes 3% novos em 2016 e 2017.
Assim o governo vem fazendo desde 2010. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Cervejeira (CervBrasil), a carga tributária das bebidas frias subiu cerca de 30% desde abril de 2013, quatro vezes acima da inflação no mesmo período e três vezes maior que a inflação específica do setor. Assim mesmo, os números da CervBrasil mostram que o setor investiu R$ 15 bilhões no país e, somente no primeiro trimestre deste ano, a produção da bebida cresceu 10,6% em relação ao período de 2013.
Entre 2010 e 2012, a arrecadação da Receita Federal sobre o setor cresceu 82% e passou de R$ 2,75 bilhões para R$ 4,06 bilhões. Neste mesmo período, a produção cervejeira avançou somente 6,79%, passando de 12,8 bilhões de litros em 2010 para 13,7 bilhões de litros em 2012. Vale lembrar que a indústria cervejeira atualmente representa 3% do PIB brasileiro, gera cerca de 3 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos. Mas o santo governo parece estar bastante sedento. A indústria cervejeira atualmente representa 3% do PIB brasileiro.
Diário Catarinense – 03.10
Mercado da moda
Dudalina entra em fusão milionária. AÇÕES DA EMPRESA DE BLUMENAU foram incorporadas à varejista Restoque, que irá repassar 50% do capital aos acionistas da catarinense. Com a operação no valor de R$ 1,75 bilhão, criou-se a maior companhia de moda de alto padrão do país.
A catarinense do setor têxtil Dudalina está envolvida em mais um operação milionária no mercado da moda nacional. A varejista Restoque – dona das marcas Le Lis Blanc, BoBô, John John e Rosa Chá – anunciou ontem que irá incorporar 100% das ações da empresa com sede em Blumenau. A fusão das duas companhias vai criar a maior empresa de moda de alto padrão do país.
Em contrapartida, 50% do capital da Restoque passará aos atuais acionistas da Dudalina. Segundo o comunicado, a operação ainda será submetida à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O valor avaliado da operação entre as duas empresas é de R$ 1,75 bilhão.
Os números combinados das empresas mostram o tamanho do negócio. Somadas, a receita das duas em 2013 foi de R$ 1,149 bilhão (714 milhões da Restoque e 435 milhões da Dudalina). As 206 lojas da Restoque mais as 66 da Dudalina e suas 36 franqueadas, dá um total de 308 pontos próprios de venda das marcas.
Juntas, a intenção é expandir o número para 338 até o fim de 2014. Além disso, as marcas estão presentes em aproximadamente 4 mil lojas em todo o país.
A principal diferença das duas está na forma de produção. A catarinense fabrica 80% de tudo que vende nas marcas Dudalina, Individual e Base – detém seis plantas industriais com capacidade para fabricação de peças de alta qualidade, duas em Blumenau, as outras em Benedito Novo, Presidente Getúlio e Luis Alves, além de uma em Terra Boa, no Paraná.
A Restoque, apesar de ter mais marcas, terceiriza esse trabalho de fabricação.
Diário Catarinense – 03.10
Ostras e mexilhões
Liberado consumo, coleta e venda na Capital. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca liberou ontem a venda e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões cultivados em Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis. Conforme o órgão, dois laudos comprovaram a ausência da toxina diarreica (DSP).
A interdição de coleta, venda e consumo continua apenas para a comunidade de Caieira da Barra do Sul, também na Capital. Os exames laboratoriais são feitos pelo Laboratório Láqua-Itajaí a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina. As outras áreas de cultivo no Litoral estão liberadas.
Para suspender a interdição da Caieira são necessários dois exames consecutivos e com laudos negativos que atestem a ausência de DSP nos moluscos ou na água.
A toxina é produzida por microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Os últimos episódios de proliferação de DSP foram registrados em 2007 e 2008.
A DSP causa diarreia, náusea, vômito e dor abdominal após a ingestão de moluscos contaminados.
Diário Catarinense – 03.10
Economize na feira: 12 produtos com preços em queda
Se privilegiados na hora de ir às compras, estes itens podem diminuir seus gastos; frutas, em geral, devem ficar ainda mais caras. Como adiantamos por aqui, os preços dos produtos vendidos aos feirantes em São Paulo subiram, em média, 2,67% em setembro. Apesar disso, alguns alimentos ficaram bem mais baratos no último mês e mantêm tendência de baixa em outubro.
No gráfico abaixo, você confere 12 itens que, se privilegiados na hora de fazer a feira, podem diminuir seus gastos – é uma relação que vai deixar muito vegetariano contente. Na lista está também, em porcentagem, quão mais baratos esses alimentos ficaram no último mês.
Agora você confere o hipnotizante gif de uma pizza de bacon para animar também o dia de quem não é vegetariano: Bem, retomando ao assunto dos preços na feira, a principal causa da alta média do Índice Ceagesp é a mesma que aflige boa parte dos paulistas: a falta de chuvas e problemas de abastecimento – informa boletim divulgado nesta quinta, 2, pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
Na análise do Ceagesp, o preço das frutas, principal causador do encarecimento médio em setembro, pode subir ainda mais daqui em diante. No último mês, elas ficaram, em média, 5,52% mais caras. Ao contrário de legumes e verduras, as frutas dependem muito de chuva e não se dão bem com irrigação artificial.
O Índice Ceagesp é composto por uma cesta de 150 produtos, entre frutas, legumes, verduras e peixes (esses últimos ainda não foram atingidos pela falta d’água). O índice mede a variação dos preços praticados no atacado. E a variação desses custos aos feirantes é repassada ao consumidor final: eu, tu, eles; nós, vós, eles. Boas compras!
O Estado de SP – 03.10
Greve fecha mais de 40% das agências bancárias do país, segundo sindicato
A adesão à greve nacional dos bancários cresceu no terceiro dia de paralisação. Em todo o país, 9.379 agências não funcionaram nesta quinta-feira (2), um aumento de 22,2% em relação ao dia anterior.
De acordo com a Contraf-CUT, a confederação nacional que representa a categoria, o número representa 40,8% do total das unidades bancárias no Brasil.
O presidente da entidade, Carlos Cordeiro, diz que a paralisação mostra a união da categoria. "É essa a resposta dos bancários ao silêncio da Fenaban [Federação Nacional de Bancos]", afirmou. "Os bancários só sairão dessa greve com maiores avanços no salário, na valorização do piso e na melhoria das condições de trabalho."
Procurada pela Folha, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não se pronunciou sobre a greve. A entidade afirma apenas que está confiante "na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva" e que os consumidores devem buscar outras modalidades de atendimento durante a paralisação, como os caixas eletrônicos, sites dos bancos e aplicativos de celular.
Em São Paulo, os trabalhadores de todas as agências da avenida Paulista, principal centro financeiro da cidade, aderiram a greve. Entretanto, o movimento perdeu força na avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Na terça, 27 das 38 unidades bancárias visitadas pela Folha estavam fechadas. Dois dias depois, só os trabalhadores das agências das estatais Caixa e do Banco do Brasil continuam mobilizados.
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, atribuiu o fato a uma mudança de estratégia da greve. "Nós priorizamos os locais que têm causam um impacto maior no negócio dos bancos. Ontem, por exemplo, decidimos que o foco seria a região da Paulista e as casas de câmbio", afirmou.
Na Vila Mariana, os bancos privados mantém o trabalho em ritmo normal. A aposentada Maria de Jesus é cliente do Banco do Brasil e se surpreendeu ao encontrar a agência sem expediente. "Não sabia. Agora sou obrigada a ir em outro branco", disse. Ainda assim, os poucos funcionários presentes tentavam auxiliar. "No que a gente pode ajudar, a gente ajuda aqui de fora [área dos caixas eletrônicos]", afirmou um bancário que pediu para não ser identificado.
Reivindicações
Para encerrar a paralisação, a categoria demanda um reajuste de 12,5%, o que inclui 5,8% acima da inflação medida pelo INPC (6,35% no acumulado em 12 meses), piso salarial de R$ 2.979,25, 14º salário e outros benefícios.
A proposta dos bancos, que foi rejeitada pelos trabalhadores, prevê correção salarial de 7,35%, com aumento real de 0,94%.
Folha de SP – 03.10
Carrefour faz manual sobre como tratar pessoas LGBT em lojas
Em meio a uma onda de discussões a respeito da homofobia – levantadas, principalmente, depois de declarações do presidenciável Levy Fidelix (PRTB) – viralizou na internet um manual em que o Carrefour orienta seus funcionários a tratar com respeito as pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).
"A discriminação e posturas intolerantes por parte de qualquer pessoa, seja colaborador, cliente ou qualquer público, não estão em sintonia com os valores da empresa", diz o texto.
No material – que vai em direção completamente oposta ao que defendeu o candidato do PRTB – a rede varejistacomunica que travestis e transexuais "podem e devem" trabalhar ali e que seria contra os princípios do grupo "discriminar uma pessoa com base em orientação sexual ou identidade de gênero".
O manual informa, por exemplo, que pessoas do mesmo sexo podem se beijar em público como qualquer outro casal e que travestis e transexuais devem ser tratados pelo nome pelo qual se apresentam (e não o que está registrado no documento).
Para o caso de essas pessoas serem colaboradores da companhia, o nome escolhido deve, inclusive, vir no crachá. "É uma questão de respeito e independe de decisão judicial ou cirurgia para mudança de sexo", diz o texto.
De acordo com Paulo Pianez, diretor de responsabilidade social e sustentabilidade do Carrefour Brasil, o documento é divulgado internamente desde 2012 e faz parte do processo de "materializar" (ou seja: colocar em prática) a política de diversidade da empresa, que aborda não só a questão sexual, mas também racial, de gênero e estética.
Ele conta que o tema é um dos 10 princípios básicos do código de ética mundial da companhia, reformulado em 2010. "Há um manual mais teórico que diz o que é cada uma das diversidades e como abordá-las e também um material objetivo que traz exemplos de como tratar isso dentro das situações que acontecem nas lojas, que é esse que está sendo compartilhado na internet", explica.
Essa conscientização é feita através de treinamentos ministrados aos diretores, gerentes e coordenadores da rede. Estes últimos é que replicam os conceitos para todas as unidades do Carrefour.
"O manual funciona como um instrumento de gestão desses princípios no dia a dia da empresa. Temos mais de 65 mil funcionários e recebemos milhões de pessoas todos os meses. Essa é uma amostra fiel do que é a sociedade brasileira", afirma.
Segundo Pianez, as cartilhas ficam disponíveis nas lojas da companhia para serem consultadas quando necessário, mas o objetivo é conseguir que esses valores "façam parte do modelo mental de todas as pessoas dentro do Carrefour para que a tolerância seja praticada".
Na opinião do diretor, o manual ter vindo à tona justo em um momento em que a homofobia é amplamente discutida no país "só reforça a necessidade de o Brasil estar mais atento e ter políticas concretas em relação ao assunto".
"Durante muito tempo esse tema foi tratado como tabu, mas agora ele tem que ser encarado de frente. [As pessoas LGBT] são profissionais excepcionais e não podem ser tratadas de forma diferente por conta de uma coisa que faz parte da vida delas", disse.
O Carrefour também faz parte de um fórum que reúne cerca de 70 empresas para a promoção dos direitos LGBT, promovido pelo Instituo Ethos.
Portal Gouvêa de Souza – 03.10