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Clipping Diário - 03/09/2014

Publicado em 03/09/2014

REPRESSÃO

As intervenções dos policiais da Deic contra a criminalidade, o tráfico de entorpecentes e o contrabando revelam a importância do serviço de inteligência. A equipe do delegado Akira Sato mostra serviço e transmite um clima de mais segurança para a população. Que atuem com o máximo rigor também contra os receptadores de comércio ilícito.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 03-09 

AEROPORTO

Os senadores Casildo Maldaner (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) acionaram a metralhadora na tribuna do Senado contra as sucessivas protelações das obras do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Maldaner pediu audiência ao presidente da Infraero e vai com dirigentes da Acif cobrar uma posição da estatal. Atrasos, diga-se, escandalosos.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 03-09 

PASSARELA DA PONTE

MP-SC pede à Justiça que Deinfra pague multa. O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) entrou ontem com uma ação para exigir o pagamento de multa pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) por descumprimento de uma liminar da Justiça de 16 de agosto.
O documento exigia uma série de medidas para garantir as condições mínimas de seguranças nas pontes Pedro Campos e Colombo Salles, em Florianópolis, o que, segundo o MP, não aconteceu dentro do prazo previsto. A multa diária é R$ 10 mil ao órgão e para o presidente do Deinfra, Paulo Meller.
A interdição da passarela norte da Ponte Colombo Salles, ação que tinha prazo de 48 horas para acontecer, foi feita de forma precária, segundo o promotor Daniel Paladino: – A oficial esteve no local no dia 25 de agosto e constatou que foi colocada somente uma placa de alumínio que já havia sido violada. Isso caracterizou o descumprimento. Hoje esteve lá de novo e pelo que me adiantaram o problema continua – explicou Paladino.
O promotor destacou que vai conferir todos todos os prazos e não vai se contentar com coisas mal feitas.
Por meio da assessoria de imprensa, o Deinfra disse que cumpriu as exigências dentro do prazo estipulado, inclusive tendo anexado fotos dos procedimentos ao processo, e que prosseguem as inspeções nas estruturas – iniciadas em agosto. Elas devem estar concluídas no final do ano. JUIZ DÁ PRAZO PARA MELHORIAS A passarela sul da Ponte Pedro Ivo Campos, única em condições de receber pedestres e ciclistas, também deve receber melhorias, segundo determinação judicial. O magistrado Luiz Antônio Fornerolli deu um prazo de 60 dias para que a limpeza, pintura, sinalização e iluminação sejam adequadas.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 03-09

IPTU

Considerando o propósito de dar transparência total na questão do aumento do IPTU e fortalecer o diálogo com os segmentos interessados, conforme sugestão desta coluna, o secretário da Fazenda de Florianópolis, Júlio Cesar Marcelino Jr., receberá hoje para uma reunião técnica as entidades que compõem a comissão para análise e discussão do assunto. A ordem do prefeito é fechar um tipo de acordo e acabar com a polêmica.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 03-09

DISPUTA POR RECURSOS

SC tenta acelerar ação sobre royalties - GOVERNADOR EM EXERCÍCIO busca agendar reunião em Brasília para colocar na pauta do Supremo Tribunal Federal processo que se arrasta desde 1991 e pode resultar em mais verbas para o Estado provenientes da exploração de petróleo no oceano.
Um julgamento que se arrasta desde 1991 é a principal missão do desembargador Nelson Schaefer Martins no período de pouco mais de um mês em que ocupará interinamente o cargo de governador do Estado. Sem perspectiva de desfecho, Santa Catarina disputa com o Paraná no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito a receber os royalties pelo petróleo extraído nas águas que banham os dois Estados – uma luta por pelo menos R$ 40 milhões que foram parar nos cofres públicos paranaenses.
O primeiro movimento foi dado logo na segunda-feira, dia em que Martins assumiu o cargo com a licença do governador Raimundo Colombo (PSD) para se dedicar à campanha eleitoral. No mesmo dia, o magistrado partiu para Brasília onde acompanharia a posse do novo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, e tentaria uma audiência com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para pedir que o julgamento da ação seja colocado em pauta. O encontro não foi possível, por causa da agenda de Lewandowski, mas uma nova data está sendo agendada pelo governo estadual.
– Queremos mostrar ao presidente Lewandowski que este é o principal tema para Santa Catarina no Supremo e que precisamos que seja colocado em pauta – afirma o governador em exercício.

PARANÁ E PIAUÍ TIVERAM CRITÉRIOS EXCLUSIVOS

A disputa teve início na década de 1980, quando IBGE fez os cálculos que determinaram as áreas marítimas dos Estados. Por terem uma geografia diferenciada, Piauí e Paraná tiveram critérios exclusivos. Esse método é questionado por Santa Catarina desde a gestão de Pedro Ivo Campos (PMDB) como governador. Sem entendimento, em 1991 o então governador Vilson Kleinübing (PFL) patrocinou a ação no STF. Desde então o caso se arrasta.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 03-09

Idosos passaram a gastar mais com produtos que gostam, diz SPC Brasil

Apesar da maior disposição para gastar, 45% sentem dificuldades para encontrar produtos adequados para a sua idade
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal de educação financeira ‘Meu Bolso Feliz’ realizaram uma pesquisa inédita com pessoas acima de 60 anos nas 27 capitais brasileiras revela que o consumidor da terceira idade tem aumentado o seu potencial de consumo e a disposição para gastar mais. De acordo com o levantamento, que foi realizado pessoalmente, os idosos têm mudado suas prioridades de consumo com o passar do tempo e hoje, 41% deles afirmam gastar mais com produtos que desejam do que com itens relacionados às necessidades básicas da casa.
Embora representem um nicho promissor - já que a população idosa deve ultrapassar a marca de 30 milhões de indivíduos em 2025, segundo dados do IBGE - o mercado brasileiro parece não estar plenamente preparado para atender às demandas desses consumidores. Pelo menos 45% dos entrevistados afirmaram enfrentar dificuldades para encontrar produtos destinados ao público de sua idade. Essa impressão é mais notada, especificamente, pelas mulheres (47%) e pelas pessoas entre 70 e 75 anos (51%).
Entre os produtos que esses consumidores mais sentem falta estão roupas (20%), celulares com letras e tecladas maiores (12%), locais que sejam frequentados por pessoas da mesma idade (9%), turismo exclusivo (7%) e produtos de beleza (3%).
"Os consumidores da terceira idade constituem, um importante mercado a ser explorado pelos setores do comércio e de serviços. A pesquisa indica que há uma demanda significativa no setor de moda e vestuário para a terceira idade. Essa parcela da população sente falta de peças não estereotipadas e que não os façam se sentir inadequados para a idade que têm", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Outro desafio para as empresas, mas que pode representar uma oportunidade de expansão dos negócios, é o comércio eletrônico. Pelo menos 7% dos entrevistados da terceira idade já adquiriram o costume de comprar pela internet. É um número ainda reduzido, mas em alguns extratos o percentual aparece com mais força, como entre os idosos que possuem curso superior (26%) e que pertencem as classes A e B (17%).

Mais consumistas e mais independentes

Ao mesmo tempo em que estão consumindo mais, os consumidores brasileiros da terceira idade têm demonstrado um perfil mais exigente em relação aos produtos que estão adquirindo. Exemplo disso é que mais da metade (52%) da amostra alega dar mais valor à qualidade dos produtos, mesmo que seja preciso pagar mais caro por isso. Outra constatação é que quase um quarto (23%) dos idosos incorporou a experiência de ir às compras como uma atividade de lazer do seu dia a dia.
Seis em cada dez (66%) entrevistados da terceira idade disseram que a vida financeira que levam atualmente é melhor do que há alguns anos. Além disso, 72% da amostra considera sua situação financeira estável ou boa.
Mais independentes e com a expectativa de vida melhor do que há algumas décadas, a maior parte dos brasileiros (64%) chega à terceira idade como a único responsável por suas decisões de compras. É uma parcela considerável, que aumenta para 68% entre as mulheres entrevistas.
"Mesmo considerando as responsabilidades assumidas com o orçamento familiar, eles encontram meios de cumprir suas expectativas de consumo. Com o aumento da expectativa de vida, e a melhora na qualidade de vida dos idosos, o comportamento independente em relação às decisões de consumo será cada vez mais frequente neste grupo", comenta Marcela Kawauti.

Consumo como lazer

Admitir o fato de se ter chegado à terceira idade não parece ser um problema para os consumidores entrevistados: 83% da amostra acredita pertencer a este grupo. Em média, os entrevistados consideram 63 anos como o marco para a entrada na terceira idade.
Aproveitar a vida é considerado por seis em cada dez entrevistados (66%) como a grande prioridade de suas vidas no atual momento. Nesse mesmo sentido, para quase metade (49%) dos idosos ouvidos, neste estágio da vida, aproveitar os momentos consumindo é mais importante do que poupar.
Os entrevistados da terceira idade estão muito bem resolvidos com relação ao modo como preferem passar seu tempo livre. Para 46%, o lazer ficou mais frequente com a chegada da terceira idade e 41% preferem sair a ficar em suas próprias casas. Exemplo disso, é que quase um quinto (18%) dos idosos afirmam gastar parte da renda com alguma atividade física e gastar mais dinheiro com viagens do que antigamente (20%).
O levantamento concluiu que alguns hábitos se tornaram mais frequentes. Mais de um terço (33%) dos idosos disseram investir mais em roupas atualmente para ficarem bonitos e manter uma boa aparência - principalmente os idosos da classe C (37%) - e outros 26% afirmam gastar mais com tratamentos estéticos ou utilizar produtos de beleza para se sentir mais jovens.

Metodologia

O objetivo do estudo foi mapear o perfil e o comportamento de consumo da população brasileira idosa. Para chegar às respostas, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e o portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz' entrevistaram pessoalmente 632 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.
Fonte: Portal Adjori /SC – 02-09 

Ministro Manoel Dias deve revogar a portaria que regula o trabalho no fim de semana Para a Fecomércio SC a regra não se aplica às empresas do comércio. O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, revogará nos próximos dias uma portaria da pasta que regulamenta o trabalho urbano e rural no fim de semana. A pedido de membros do Conselho Nacional de Relações do Trabalho, o ministro também vai propor a criação de um grupo que discuta novas regras sobre o assunto.
A portaria vigente (375/2014) foi editada há seis meses, mas gerou insatisfação, principalmente por parte da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). As entidades reconhecem a necessidade de revisão da norma, mas dizem que a nova portaria é burocrática e dificulta o processo de autorização que as empresas precisam cumprir junto ao Ministério do Trabalho para contratar empregados aos sábados e domingos.
Integrantes do conselho - formado por representantes de entidades empresariais, centrais sindicais e governo - pediram mais tempo para debater a nova portaria, alegando que não foram consultados na época em que foi editada a norma vigente.

Posição da Fecomércio

Para a Fecomércio SC, mesmo que o texto da portaria não defina a sua abrangência, restringindo-se a mencionar que é necessária a solicitação de autorização, a regra não se aplica às empresas do comércio.
A abertura do comércio aos domingos e feriados possui regulamentação específica, prevista na Lei nº 10.101/2000, que posteriormente teve seu texto alterado pela Lei nº 11.603/2007, e que autoriza o funcionamento das empresas, desde que respeitadas as legislações municipal e trabalhista. Desta forma, a atividade comercial não está sujeita à portaria do Ministério do Trabalho e Emprego.
Fonte: Portal Adjori /SC – 03-09

Serviços do Brasil têm contração em agosto pela 1ª vez desde janeiro, mostra PMI

A atividade de serviços do Brasil voltou a registrar contração em agosto após seis meses de expansão, pela taxa mais forte em dois anos e com redução de empregos, apontou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta quarta-feira.
O Markit informou que o PMI de serviços do Brasil recuou a 49,2 em agosto ante 50,2 em julho, ficando pela primeira vez desde janeiro abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.
O resultado ofuscou parcialmente o retorno da indústria ao terreno de crescimento em agosto após quatro meses de retração. O PMI Composto manteve-se abaixo da marca de 50, a 49,6, mas teve pequena melhora em relação a julho, quando registrou a menor taxa em 23 meses, de 49,3.
Vários entrevistados atribuíram a queda na atividade de serviços "ao estado de depressão do mercado em geral", segundo o Markit, destacando que houve queda nas categorias de Hotéis e Restaurantes e de Aluguéis e Atividades de Negócios.
O Brasil entrou em recessão técnica no primeiro semestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) recuando 0,2 e 0,6 por cento no primeiro e no segundo trimestres, respectivamente.
Embora o volume de novos negócios recebidos pelo setor de serviços tenha crescido pelo 24º mês seguido em agosto, a taxa de crescimento desacelerou para o nível mais fraco desde agosto do ano passado.
Na tentativa de reduzir os custos, as empresas do setor de serviços reduziram o número de funcionários pela primeira vez desde fevereiro de 2013, ainda que de maneira marginal. Todos os subsetores registraram redução, exceto os de Hotéis e Restaurantes e os de Outros Serviços.
Já as pressões inflacionárias se intensificaram em agosto, com os preços tanto de insumos quanto de venda avançando pela taxa mais rápida desde março.
As empresas de serviços também mostraram piora do sentimento em relação à atividade no próximo ano, com o Índice de Expectativa atingindo o nível mais fraco na história da pesquisa.
"Isso sugere continuidade do cenário desafiador para a atividade no segundo semestre", destacou o economista-chefe do HSBC, André Lóes.
As expectativas foram melhores no subsetor de Transporte e Armazenamento, mas houve indicação de pessimismo pelas empresas de Hotéis e Restaurantes e de Correios e Telecomunicações.
Fonte: O Estado de São Paulo – 03-09

Bancos saem à caça de empresas no crédito

O dilema de como conseguir aumentar o desembolso de crédito para empresas em um cenário econômico ruim encontrou uma resposta pouco ortodoxa em um grande banco nacional. A equipe responsável pelo desenvolvimento de produtos de empréstimos foi despachada, no começo do semestre, para passar alguns dias imersa no dia a dia de uma série de empresas brasileiras, de diferentes setores. A proposta era que identificassem necessidades das companhias que estivessem fora do radar do banco - e respondessem a esses problemas com crédito.
"O crédito para empresas segue o ritmo morno da economia, então precisamos fazer um esforço de provocar as empresas a tomar crédito. O segundo semestre já tende a ser melhor por si só também, historicamente", afirma o executivo autor do programa. "A situação em 2015 não deve ser muito diferente."
Se ainda é cedo para verificar os resultados dessa abordagem, a experiência desse banco é simbólica do momento difícil do crédito para empresas no Brasil. Cálculos do Goldman Sachs mostram que o estoque de operações de crédito livre para empresas encolheu 1,4% em termos reais no acumulado de 12 meses encerrados em julho.
O capital de giro, a segunda maior carteira de crédito a empresas, atrás apenas das linhas do BNDES, foi que puxou esse fraco desempenho. Segundo dados do BC, o estoque de capital de giro cresceu 3,8%, em termos nominais, para R$ 386,9 bilhões, nos 12 meses encerrados em julho. Em julho do ano passado, a expansão tinha sido de 10,4%, na mesma base. A maior parte da desaceleração nominal, que chega a ser retração em termos reais, se concentra em linhas de prazo inferior a 365 dias.
Não à toa os bancos tentam estimular a demanda por crédito nas empresas. Nas últimas semanas, Bradesco e Santander anunciaram um total de R$ 20 bilhões - R$ 10 bilhões cada - em crédito pré-aprovado para empresas de médio e pequeno portes. O dinheiro está em linhas para pagamento de 13º salário, formação de estoques e até, no caso do Bradesco, em uma nova linha de "compror", modalidade em que a empresa usa o crédito para pagar seu fornecedor à vista, e acerta com o banco a prazo, com a primeira parcela apenas em janeiro de 2015.
A dúvida, porém, é quanto desses recursos será usado. No Bradesco, no primeiro semestre, de R$ 28 bilhões de crédito pré-aprovado para pequena e média empresas, apenas 10% foi utilizado. "Nossa expectativa é de um segundo semestre mais aquecido. A preparação para as vendas de fim de ano, maior necessidade de fluxo de caixa e o maior número de dias úteis contribuem para isso", afirma o diretor executivo do Bradesco, Altair de Souza.
Para o executivo, a nova linha de "compror" do banco é uma forma de tentar trazer para o universo bancário operações que hoje são crédito mercantil, entre a empresa e seus fornecedores. No Bradesco, o estoque de crédito para PMEs cresceu 3,7% nos 12 meses encerrados em julho, a R$ 112,2 bilhões. A participação dessa linha na carteira de pessoa jurídica caiu de 26,9% para 25,8%.
O Santander também trabalha com a expectativa de um segundo semestre mais aquecido e admite que, até junho, a demanda por crédito foi menor. "Como há um consumo que está se comportando de uma maneira diferente do que se comportou nos últimos anos, as empresas precisam investir menos e naturalmente vão tomar menos recursos", afirma Paulo Duailibi, superintendente executivo de produtos de varejo do banco. Até junho, o saldo de crédito do banco a empresas grandes cresceu 12,5% em 12 meses, mas a carteira de pequenas e médias empresas teve queda de 12,1% e somou R$ 31,264 bilhões. O banco espera que os segmentos de consumo e de serviços puxem uma retomada.
O avanço das taxas de juros cobradas em empréstimos para pessoas jurídicas também ajuda a explicar a menor demanda. No caso do capital de giro, a taxa média anual saiu de 18% em julho do ano passado para 21,4% em julho deste ano. Em janeiro de 2014, porém, estava em 21,3%, o que sinaliza uma taxa relativamente estável nos últimos sete meses.
Para André Mesquita, vice-presidente de produtos do Banco Indusval & Partners, não há espaço para uma grande escalada das taxas. Com a baixa demanda por empréstimos, cresce a disputa por empresas com bom perfil e os bancos seguram a alta de preços para esse segmento. "O mercado hoje tem uma taxa um pouco mais alta do que no mesmo período do ano passado, mas não é nada que seja significativo", diz.
O Indusval, assim como outros bancos de médio porte, também vê um cenário fraco. "Depois de junho, a demanda arrefeceu bastante. Poucas empresas estão tomando dinheiro, a não ser aquelas que estão em meio de ciclos claros, como as empresas de café", afirma Mesquita. Para ele, houve uma antecipação de empréstimos antes da Copa do Mundo, mas agora o banco adotou uma postura comercial "mais ativa", tentando estimular a tomada de recursos.
"O segundo semestre será um ambiente de desafio para os bancos originarem crédito de boa qualidade", afirma Alexandre Sinzato, diretor de relações com investidores do ABC Brasil. "Há empresas que podem não estar em seu melhor momento agora, mas que representam oportunidades de médio e longo prazos", afirma. Para tanto, tem aumentado prazos em algumas operações.
"Os bancos estão privilegiando operações que ofereçam uma comissão melhor e evitando aquela empresa que toma apenas capital de giro e ponto", diz o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Manoel Felix Cintra Neto.
Fonte: Valor Econômico – 03-09 

Natal deve empregar 138,7 mil temporários em todo o País

A demanda sazonal por emprego no comércio varejista no País deverá levar o setor a oferecer 138,7 mil vagas de fim de ano em 2014, número que corresponde a uma expansão de 0,8% em relação às vagas temporárias criadas para o Natal do ano passado, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com os dados mais recentes do Caged, o comércio varejista acumula um saldo de -78,2 mil postos de trabalho de janeiro a julho deste ano. Portanto, assim como no ano passado, caberá ao emprego temporário de final de ano a reversão do déficit de vagas em 2014. A temporada de contratação compreende os meses de setembro, outubro e, principalmente, novembro, mês que costuma concentrar 65% das contratações temporárias de final de ano.
O Natal é a principal data comemorativa do varejo, com previsão de movimentação financeira de R$ 32,5 bilhões em 2014 – 3,0% a mais que no Natal do ano passado em termos reais, segundo estimativas da própria Confederação. Em 2013 as vendas natalinas cresceram 5,1%. Os maiores aumentos de vendas deverão ocorrer nos segmentos de farmácias e perfumarias (+6,9%) e artigos de usos pessoal e doméstico, como eletrônicos, brinquedos e material esportivo (+7,5%).
Quem mais emprega — Com previsão de criação de 67,6 mil vagas, o ramo de vestuário e calçados deverá responder por quase metade (48,7% do total) das vagas a serem criadas no varejo no final de ano. Dentre os dez segmentos do varejo, o ramo de vestuário e calçados é, historicamente, o mais impactado pelas vendas de final de ano. Em dezembro o faturamento do setor costuma crescer 90% em relação ao mês anterior, devido ao fator sazonal.
O volume de vendas do comércio varejista costuma crescer 35% no último mês do ano. Em relação ao ano passado, no entanto, o crescimento real das vendas de vestuário deverá ser modesto (+0,7%), e o salário médio de admissão deverá ser de aproximadamente R$ 994.
O segmento de hiper e supermercados — maior empregador do comércio varejista — deverá vir em seguida, respondendo por 18,9% (26,1 mil postos) das vagas temporárias a serem criadas. Esse número corresponde a um aumento de 2,7% em relação às vagas temporárias criadas no mesmo período de 2013 (25,5 mil). A expectativa é que as vendas de final de ano nesse segmento subam 3,1% e que o salário seja de R$ 996.
Fonte: Portal Varejista – 03-09

Além da conveniência, consumidores passam a buscar valor, e agora?

Sem dúvida os últimos anos foram muito bons para o varejo. O aumento da renda e incentivos do governo não só aumentaram a confiança dos Consumidores, como trouxeram novos Consumidores para o mercado.
Neste contexto foi possível verificar que, nas grandes regiões metropolitanas, a busca da conveniência se traduziu em busca da proximidade e da agilidade! Ou seja, o consumidor passou a frequentar cada vez mais os mercadinhos de bairro, as padarias e outras opções de compra próximas a sua casa. Mesmo, muitas vezes, pagando um preço mais alto em relação aos distantes e imensos hipermercados e atacarejos.
Nos últimos meses, aparentemente, esta tendência vem perdendo força.
O mercado se retraiu, os Consumidores passaram a enfrentar restrições e a confiança desapareceu! A consequência é que as vendas perderam força!
Para manter o nível de consumo, os Consumidor está buscando algo mais além da conveniência! Pesquisas recentes indicam que o Consumidor passou a buscar "valor" também! Ou seja, os mesmos "produtos de qualidade" a "preços mais baixos". Esta "dobradinha", muitas vezes, só é encontrada nos produtos de marca própria
A questão é: o varejo consegue oferecer conveniência e valor?
Situação semelhante na Europa nos últimos anos, ensejou o fortalecimento do "hard discount" (principalmente varejistas alemães) e trouxe muita dificuldade para o varejo tradicional. No Reino Unido este contexto propiciou, inclusive, uma redução dos preços dos alimentos nos últimos meses.
Por outro lado, no continente europeu a participação dos produtos de marca própria em muitos casos é bem expressiva.
No Brasil o formato "hard discount" nunca prosperou e a participação dos produtos de marca própria no varejo alimentar ainda é bem pequena.
Sem dúvida estamos diante de uma oportunidade! Quem conseguir disponibilizar "valor" para o Consumidor pode prosperar exatamente como o "hard discount" na Europa neste momento.
Eduardo de Araujo Santos possui larga experiência em Consultoria de Gestão no desenvolvimento de iniciativas para gestão, redução e prevenção de perdas de inventário, revisão de processos operacionais e desenvolvimento de abordagens analíticas, logística reversa, rastreabilidade de insumos e produtos, gestão de riscos operacionais e segurança química, complementados com um sólido background em finanças.
Fonte: Portal Varejista – 03-09 

Copom anuncia taxa Selic para os próximos 45 dias

A estimativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é que a taxa só volte a subir em 2015, encerrando o período em 11,75% ao ano.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia hoje, dia 3, a taxa básica de juros, a Selic, para os próximos 45 dias. Atualmente, a Selic está em 11% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro é que não haja alterações no valor este ano. A estimativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é que a taxa só volte a subir em 2015, encerrando o período em 11,75% ao ano.
Ontem, dia 2, no primeiro dia da reunião do Copom, chefes de departamento do BC apresentaram uma análise da conjuntura nacional, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.
Hoje à tarde, na segunda parte da reunião, estarão presentes os diretores e o presidente do BC, Alexandre Tombini. O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas também participa, mas sem direito a voto. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.
Este ano, a Selic subiu em janeiro, fevereiro e abril, quando foi ajustada de 10,75% ao ano para 11% ao ano. Nas reuniões de maio e julho, a Selic foi mantida no atual patamar. O Copom realiza oito reuniões por ano, ainda faltam duas, em outubro e dezembro.
A Selic é usada como instrumento para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida pode aliviar o controle sobre a inflação.
Se o comitê mantiver a Selic no atual patamar, a explicação é que as elevações anteriores foram suficientes para gerar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.
O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta é 4,5%, com limite superior de 6,5%. A expectativa de instituições financeiras é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,27%, este ano. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC – 03-09 

Pedidos de falências crescem em agosto

Dos 149 requerimentos de falência efetuados em agosto, 82 foram de micro e pequenas empresas, 36 de médias e 31 de grandes. De acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em agosto de 2014, foram realizados 149 pedidos de falência em todo o país, representando uma alta de 5,7% em relação aos 141 requerimentos efetuados em julho deste ano. Na comparação com agosto de 2013, o número de pedidos de falência foi o mesmo (149).
Dos 149 requerimentos de falência efetuados em agosto de 2014, 82 foram de micro e pequenas empresas, 36 de médias e 31 de grandes. De acordo com economistas da Serasa Experian, o processo recessivo que se instalou na economia brasileira tem prejudicado a geração de caixa das empresas, colocando-as em dificuldades para honrar compromissos financeiros junto aos seus credores. Além disto, o custo do crédito mais elevado também impõe dificuldades adicionais, favorecendo o aumento dos pedidos de falências.
As recuperações judiciais requeridas apresentaram aumento de 4,8% em agosto de 2014, quando comparadas com o mês anterior. Foram 65 solicitações realizadas no oitavo mês deste ano, contra 62 em julho. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 38 pedidos, seguidos pelas médias (16), e pelas grandes empresas (11).
Fonte: Economia SC – 03-09

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