Clipping Diário - 03/07/2014
Publicado em 03/07/2014
Problemas Peixaria fétida e rua pelo interior do terminal Cidade de Florianópolis. Ambulantes atuando diariamente em frente ao terminal de ônibus, Praça XV, Conselheiro Mafra, Jerônimo Coelho etc. Caminhões-cegonha descarregam em via pública em horário comercial no Itacorubi. A Ponta do Coral liberada para obras particulares. O transporte público é o mesmo do mesmo. É esse o novo Plano Diretor? É o futuro de Florianópolis? Eliane Schurhaus Palhoça Fonte: Diário Catarinense – Diário do Leitor - 03-07 20 anos: o plano é real, Por Victor Alexandre de Souza* Diante de um cenário sem muita esperança para a população brasileira, 20 anos atrás, o então presidente Itamar Franco teve um ato audacioso de convidar um sociólogo para assumir o Ministério da Fazenda. Um ato certamente visionário, pois naquele momento precisávamos de alguém com mais credibilidade que conhecimento técnico. Fernando Henrique Cardoso teve a humildade de convocar algumas das melhores cabeças do país para traçar estratégias e vencer a superinflação que assolava o nosso país. Esse grupo precisava retomar a confiança da população e dos investidores após período de moratória, planos econômicos desastrosos e o impeachment de um presidente, criando um processo transparente sem congelamentos, confiscos e sustos. O plano exigiu uma dose de sacrifício de todos os segmentos, como arrochos salariais, ajuste fiscal rigoroso, aumento de impostos. E apesar daqueles que se colocaram contra tudo por motivos eleitoreiros, o país se encorajou. No quesito social, FHC não esqueceu de diminuir as diferenças causadas pela superinflação, destinando um percentual significativo da arrecadação para fundos sociais, nascendo então as “bolsas”, que tiveram permanência e ampliação pelos governos sucessores. A desindexação promoveu a queda da corrente inflacionária e permitiu aos empreendedores uma visão de futuro, principalmente para as indústrias. Esse plano marcou uma das maiores ações de cidadania promovidas por um governo, que é a condição de manter com dignidade a sua própria família. Não podemos mais manter a inflação longe de nossas vidas se continuarmos apostando em uma sociedade de consumo sem mexer na infraestrutura, sem promover um novo choque de gestão nas contas públicas e sem ter o povo novamente ao lado do país. O desafio continua. A desindexação promoveu a queda da corrente inflacionária e permitiu aos empreendedores uma visão de futuro, principalmente para as indústrias. * VICE-PRESIDENTE DA AEMFLO E DA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE SÃO JOSÉ Fonte: Diário Catarinense – Artigo - 03-07 PARA ENTRAR NO AZUL Evento oferece dicas para organizar finanças pessoais Com foco na educação financeira voltada para mulheres, Udesc promove hoje palestra para tratar sobre controle de gastos O catarinense está endividado. De acordo com o levantamento mais recente da Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina (Fecomércio-SC), 57,8% das famílias no Estado têm dívidas – e 12,1% delas consideram que estão muito endividadas. Em busca de uma solução para essa dificuldade, o Projeto de Valorização Profissional (Projetar) e a Coordenação de Capacitação e Potencialização de Pessoas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) promovem hoje a palestra da consultora financeira e comportamental Paula Cassanho Vaz. O evento tem foco nas mulheres, a partir das 14h, no Plenarinho da Reitoria da universidade, em Florianópolis. Além de oferecer palestras e cursos, Paula atua como coach, empresária e consultora financeira, com foco em soluções para investimentos e proteção familiar. A palestra quer despertar a consciência para a educação financeira. – Eu proponho que as pessoas estabeleçam um propósito, voltem a sonhar. Nosso relacionamento com dinheiro fica mais limitado por uma filosofia meio Zeca Pagodinho. A gente deixa a vida nos levar e não toma as rédeas – diz. Mulheres são mais propensas a gastos A consultora acredita que, em média, mulheres tendem naturalmente a gastar mais que os homens, especialmente por fatores emocionais. Paula ilustra o desafio feminino com o ranking da revista Forbes de 2013, no qual dos 268 milionários listados, apenas 42 são mulheres e somente 16 delas enriqueceram por conta própria. – O empreendedorismo feminino está cada vez mais em alta, estamos melhor posicionadas no mercado. Mesmo assim, poucas mulheres conseguem grande sucesso financeiro – lamenta. Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em todas as capitais do Brasil revela que entre os inadimplentes entrevistados, 52% eram mulheres, para 48% de homens (veja ao lado). A palestra de hoje é uma prévia das jornadas de mentoring para mulheres empreendedoras, cujas inscrições podem ser feitas no site www.udesc.br até o dia 13/07. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 03-07 PREJUÍZO CALCULADO Defesa Civil inicia etapa de reabilitação pós-enchente Após o atendimento emergencial a pelo menos 52 mil desabrigados e desalojados pela enchente da última semana em Santa Catarina, a prioridade das 53 cidades atingidas é a recuperação dos serviços básicos e da infraestrutura. Com a maioria das localidades livres da água, moradores que tiveram que deixar suas casas começam a avaliar os estragos e trabalham para retomar a rotina. A Defesa Civil estima que 1,9 mil pessoas ainda estejam fora de casa após as chuvas. Estimativa do Estado é de que cerca de 1,9 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para casa por causa dos estragos provocados pelas chuvas Os municípios contabilizam com mais precisão o número total de atingidos pelas águas. O diretor de Resposta aos Desastres da Defesa Civil, James Rides da Silva, explica que a prioridade durante a semana passada foi o atendimento direto aos atingidos; agora, os esforços estão concentrados na recuperação dos estragos. Esta etapa é chamada pela Defesa Civil de “reabilitação”. – Quando as pessoas começam a se reorganizar é que temos um panorama mais amplo do que aconteceu. Acredito que o número total de atingidos em SC chegue a 70 mil. Silva afirma que durante 30 dias após o começo da enchente devem ser priorizados serviços básicos como pontes destruídas, serviços de saúde e abastecimento de água. Assinado novo decreto de emergência para pleitear recursos federais Ontem os prefeitos dos municípios atingidos participaram de uma reunião de trabalho da Defesa Civil com a presença do governador Raimundo Colombo e do secretário de Defesa Civil do Estado, Rodrigo Moratelli, em Xanxerê. Na ocasião, o governador assinou um novo Decreto de Emergência para agilizar a liberação de recursos e licitar a recuperação das rodovias estaduais. O texto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado hoje. Segundo o prefeito de Itapiranga, Milton Simon, relata que pelo menos duas pontes do interior foram levadas pela chuva. Na área urbana, a avenida Beira Rio está cheia de rachaduras na pista e dois postos de saúde foram danificados. O custo estimado para recuperar vias e espaços públicos é de R$ 10 milhões. A conta considera os dois dias em que as indústrias ficaram paradas, e os 80 estabelecimentos comerciais atingidos. O prejuízo calculado é o mesmo em Águas de Chapecó, para a recuperação de vias e prédios públicos. Colaborou Daysi Trombeta reportagem@diario.com.br DARCI DEBONA E GABRIEL ROSA | CHAPECÓ Fonte: Diário Catarinense – Geral - 03-07 PREJUÍZO CALCULADO Estradas ainda intransitáveis Além dos alagamentos nas áreas urbanas, o excesso de chuva deixou muitas vias intransitáveis, o que dificulta o acesso, o escoamento da produção e a entrega de ração nas propriedades. O município de Seara por pouco não ficou isolado. O acesso a Xanxerê pela SC-155 está interrompido, assim como o caminho para Chapecó, pela SC-283 – o desvio tem de ser feito por dentro do município de Arvoredo. O acesso a Concórdia, também pela SC-283, está em meia pista. – Temos pessoas percorrendo até 50, 60 quilômetros a mais em virtude das vias bloqueadas – afirmou a secretária de Desenvolvimento Regional de Seara, Gládis Bizolo dos Santos, durante a reunião em Xanxerê. O governador Raimundo Colombo afirmou que o Estado deve liberar recursos emergenciais para os municípios atingidos, que podem ser utilizados para pagamento de óleo diesel das máquinas utilizadas na recuperação das vias. – A primeira etapa foi o atendimento às famílias, a segunda etapa é restabelecer a mobilidade – esclareceu Colombo durante o encontro. O valor da ajuda, porém, ainda não foi definido, pois a Defesa Civil está elaborando o levantamento das necessidades de cada município. O secretário da Defesa Civil solicitou a máxima agilidade das prefeituras em encaminhar a documentação comprovando as perdas. O objetivo é levar o relatório a Brasília na próxima quarta-feira e obter recursos. Fonte: Diário Catarinense – Geral - 03-07 MAIS ASSALTOS CONTRA COMÉRCIO E PEDESTRES As ocorrências envolvendo estabelecimentos comerciais e pedestres contribuíram para novo avanço no número de assaltos no início deste ano em Joinville. Com divulgação prevista para o início do mês passado, as estatísticas de criminalidade publicadas ontem pela Secretaria de Segurança Pública mostram o registro de 474 roubos em Joinville nos primeiros três meses do ano. No ano passado, foram 340 nesse período. E se a comparação for com o trimestre anterior, do final do ano passado, também teve mais agora: 474 contra 387. Os dados são baseados nos boletins de ocorrência feitos na Polícia Civil. Os assaltos aos comércios dobraram, pulando de 59 para 121 na comparação dos primeiros trimestres deste ano e de 2013. Informações da PM já divulgadas apontavam esse crescimento da criminalidade no início do ano. Nos últimos meses, entidades empresariais vêm cobrando do Estado mais investimentos em segurança, inclusive com exigência de audiência com o governador Colombo. Nesta semana, foi autorizado o convênio das 200 câmeras digitais, com liberação das primeiras 50 em até quatro meses. *** Os assaltos a pedestres também tiveram avanço em Joinville, passando de 108 para 167 na comparação dos trimestres. No caso das residências, uma queda surpreendente, com dez assaltos, o mais baixo dos últimos anos. No começo do ano passado, foram 25. Os roubos a motoristas ficaram no mesmo patamar. E quanto aos furtos, também subiram, passando de 2,1 mil para 2,3 mil. Fonte: A Notícia – Saavedra – 03-07 EMPREENDEDORES Pesquisa da Confederação Nacional dos Jovens Empreendedores, em parceria com o Programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios traça perfil do jovem empreendedor brasileiro. SC ficou em primeiro lugar no ranking. O Estado aparece com 21% do total. Joinville foi o principal núcleo, com 42 ponto. Lages, é o segundo colocado. O sucesso é resultado do trabalho dos núcleos da Acij, Ajorpeme e e CDL. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 03-07 SEGUNDA LOJA DO HIPERMAIS O Grupo Atacado Joinville vai inaugurar sua segunda loja dos supermercados Hipermais em Joinville. A nova unidade, no bairro Vila Nova, vai abrir as portas entre o final de novembro e começo de dezembro, ainda neste ano. O estabelecimento terá 7,2 mil m² de área construída. O terreno tem 16 mil m², revela o empresário Evaldo Rieper. O empreendimento exige investimento de R$ 15 milhões. As construtoras Cassol e CHF fazem os serviços. A unidade terá mix de 12 mil itens à venda para os clientes. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 03-07 IPC acumulado desde o Plano Real é de 296%, calcula a Fipe DENISE ABARCA - O ESTADO DE S.PAULO A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou ontem estudo especial sobre o comportamento da inflação em razão do aniversário de 20 anos do Plano Real. De acordo com a Fipe, entre julho de 1994 e junho de 2014, o IPC acumulou alta de 296,16%. "Se algo custasse R$ 100 em julho de 1994, reajustado pelo IPC hoje custaria R$ 396,16", disse o coordenador do IPC, André Chagas. Segundo ele, a inflação do período, quando comparada àquela acumulada nos 20 anos anteriores ao Plano Real, que atinge a impressionante porcentagem de 40,5 trilhões, parece pouco, o que não é verdade. "Não é pouco. É muito, sobretudo quando comparamos com nossos principais parceiros comerciais", disse. Como exemplo, citou os Estados Unidos, cuja inflação ao consumidor, nos últimos 20 anos, foi de 48,59% em média. Em termos ponderados, nos últimos 20 anos o que mais pesou no bolso do brasileiro foram os gastos com habitação. Com variação acumulada de 361,91% entre julho de 1994 e junho de 2014, o grupo contribuiu com 95,71 pontos porcentuais dentro dos 296,16% do IPC. O grupo com menor participação dentro da inflação do período foi vestuário, com alta de 42,35% e participação de 3,15 pontos. Por item, o tomate lidera a lista das maiores variações acumuladas, com alta de 895%, seguido por médico (835%) e gás de botijão (820%). Para Chagas, ainda que o Plano Real tenha trazido a inflação para níveis muito mais comportados, ele ainda está incompleto. "Faltam muitas reformas e, o mais importante, a questão cultural", disse. O economista vê necessidade de mudança na mentalidade do povo brasileiro na sua relação com a moeda. "Nunca tivemos muito claro o que é ter uma moeda", disse. "Desdenhamos de descontos de 5% e desprezamos moedas de pequeno valor." Para ele, o pano de fundo para uma inflação acumulada em nível tão elevado no período é a falta de confiança na política econômica. Fonte: O Estado de São Paulo – 03-07 Intenção de compras em SP é a menor em 12 anos MÁRCIA DE CHIARA - O ESTADO DE S. PAULO Menos da metade dos consumidores pretende adquirir bens duráveis e semiduráveis entre julho e setembro, aponta pesquisa A fraqueza do consumo sinalizada pelos indicadores de junho de vendas do comércio varejista em geral e também de veículos deve persistir no terceiro trimestre. Menos da metade dos consumidores pretende adquirir bens duráveis e semiduráveis entre julho e setembro deste ano em lojas físicas. Essa é a menor marca de intenção de compras para um 3.º trimestre desde 2002. Isso é o que mostra a Pesquisa Trimestral de Intenção de Consumo do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA). Para o terceiro trimestre, 46,6% dos 500 consumidores consultados na cidade de São Paulo declararam que planejam ir às compras. O resultado é 3,8 pontos menor do que o registrado no 3.º trimestre de 2013 e 6,6 pontos abaixo do 2.º trimestre. Dos 13 segmentos pesquisados, em 7 há retração de intenção de compras no 3.º trimestre na comparação com o mesmo período de 2013. A maior queda (-35,6%) é registrada em telefonia e celulares, seguida pela linha branca (-27,5%) e cine e foto (-21,1%). “As quedas são bastante acentuadas”, afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Provar e responsável pela pesquisa. Em dois segmentos há estabilidade na intenção de compras (eletroeletrônicos e materiais de construção) e, nos quatro restantes, crescimento. O destaque positivo é a intenção de compra de imóveis, que cresceu 125% no período. Segundo Nuno Fuoto, diretor do Provar, o avanço na intenção de comprar imóvel é explicado, em parte, pela queda nos preços. Ressaca. O recuo no consumo também aparece na intenção de compras pela internet: 84,7% dos internautas informaram que planejam ir às compras no 3.º trimestre, em comparação a 89,9% em igual período do ano passado e 85,3% no 2.º trimestre deste ano. Para Pedro Guasti, diretor da e-bit, consultoria especializada em informações sobre comércio eletrônico, o consumidor antecipou as compras de eletroeletrônicos no 2.º trimestre. “É a ressaca pós-Copa.” Para Felisoni, há dois fatores que são os principais responsáveis pela freada nas compras. Um deles é a elevação nas taxas de juros. Em maio de 2013, o juro ao consumidor estava em 61,59% ao ano e, em maio deste ano, subiu para 71,94%. São mais de dez pontos porcentuais de diferença que pesam nas compras a prazo. Aliás, a pesquisa mostra que caiu a intenção de uso de crédito para consumo: 68,3% no 3.º trimestre deste ano, em comparação a 77,1% em igual período de 2013. Outro fator que reduz a intenção de compras é o medo do desemprego que cresceu entre os entrevistados. Fora isso, Felisoni aponta a acomodação que houve na massa de renda real, outro pilar do consumo. “Nem a eleição deve reanimar o consumo no 3.º trimestre”, prevê Felisoni. De acordo com as suas projeções, as vendas no varejo devem crescer neste ano entre 1,5% e 1,7%, ante 3,7% em 2013. Fonte: O Estado de São Paulo – 03-07 Brasileiros estão gastando mais com a Copa, dizem pesquisas Nas 12 cidades que estão sediando jogos da Copa do Mundo, os eventos estão impulsionando o consumo, avaliam o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Pesquisa realizada pelas duas entidades apurou que nas cidades-sede, 72% dos entrevistados têm a intenção de assumir gastos extras durante o mundial, principalmente com alimentação e bebidas. Isso representa um contingente de mais de 14 milhões de consumidores dispostos a gastar mais durante este período de partidas entre as principais seleções do mundo, e isso considerando somente as localidades que estão recebendo os jogos. Na lista dos itens mais citados quanto à intenção de compras, o primeiro lugar é ocupado pelos refrigerantes (84%). Na segunda posição ficaram os salgadinhos e tira-gostos (50%) e, em seguida, churrasco (40%) e cervejas (39%). Os brasileiros também pretendem ter gastos extras com roupas e acessórios temáticos, como uniformes da seleção, camisas com as cores do Brasil, bonés, bandeiras, cornetas, lembrados por 45% da amostra. Em seguida, estão os gastos com decoração (40%), apostas em bolões (29%), despesas com assinatura de TV a cabo (20%) e aquisição de novos aparelhos de TV (19%). SPC e CNDL apuraram, também, que parcela de 58% dos entrevistados não se planejou para os pequenos gastos do período. Outros 27% afirmaram ter feito uma reserva para cobrir os gastos e fatia de 9% admitiu que acabará gastando mais do que efetivamente pode. "Muitas vezes, no calor das comemorações, o consumidor não se preocupa com os pequenos gastos, que, acumulados, podem comprometer o orçamento", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. A pesquisa buscou mapear as expectativas e primeiras impressões e identificar alterações nos padrões de consumo em função do mundial. Para isso, o SPC Brasil e a CNDL ouviram 2.558 pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais e acima de 18 anos entre os dias 13 e 18 de junho (primeira semana do mundial) nas 12 cidades-sede. A margem de erro é de no máximo dois pontos porcentuais para um intervalo de confiança a 95%. Alta de preços A pesquisa apurou, ainda, que os consumidores perceberam aumento nos preços praticados pelos comerciantes e prestadores de serviços neste período de Copa. Parcela de 93% das pessoas ouvidas disse ter notado altas nos valores cobrados por hotéis e pousadas. Para 80% do entrevistados, os preços subiram nos bares. Outros 78% disseram ter verificado alta de preços nos restaurantes. Os supermercados foram lembrados por 57% dos entrevistados. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o levantamento constata que o aumento de gastos do brasileiro no período da Copa é restrito a setores específicos da economia, como supermercados (alimentação e bebidas), serviços de bares e restaurantes e produtos temáticos. "O mundial impulsiona a economia, mas de modo muito concentrado. Enquanto alguns setores do comércio e serviços devem lucrar com o aumento da procura, outros, como os bens de maior valor agregado, devem registrar prejuízos. A Copa do Mundo não aquece a economia como um todo", avalia Pellizzaro Junior. Aprovação Segundo a pesquisa, 41% dos brasileiros são favoráveis à realização da Copa do Mundo no Brasil, sobretudo os moradores de Manaus (56%) e Natal (55%). Outros 19% são indiferentes e 38%, contrários. Os que menos apoiam a realização da Copa são os moradores de Porto Alegre (46%), Belo Horizonte (44%), Curitiba (44%) e São Paulo (43%). Mais ou menos envolvidos, o fato é que 53% dos entrevistados disseram estar bastante envolvidos com a competição, considerando sua vivência e a participação no evento. Moradores do Recife (61%) e Manaus (59%) são os mais participativos. Os cidadãos de Belo Horizonte (44%) e de Porto Alegre (46%) são os menos motivados com a Copa. Quando estimulados a avaliar a Copa do Mundo de zero a dez, metade da amostra atribuiu nota igual ou superior a sete para o mundial, com destaque para os residentes de Manaus (70%) e Natal (71%). Os menos entusiasmados são os moradores de Belo Horizonte e Curitiba, com 29% e 26%, respectivamente, atribuindo nota que varia entre um e quatro para a competição. Para 41% dos entrevistados, a realização da Copa superou as expectativas, principalmente para os residentes de Manaus (54%) e Natal (53%). Por outro lado, 21% dos paulistanos e 14% dos cariocas pensam que o mundial está abaixo do esperado. De acordo com o estudo, 83% dos entrevistados disseram que assistiram ou assistiriam a pelo menos uma partida do mundial, sendo que 59% pretendiam ver não apenas os jogos do Brasil, como também os de outras seleções. Para a maioria dos brasileiros, acompanhar os jogos da Copa do Mundo significa estar na companhia de amigos e familiares, tanto que parcela de 58% do público consultado revelou a intenção de assistir a alguma partida em casa, com outras pessoas. Fatia de 23% dos entrevistados prefere acompanhar as partidas em bares, restaurantes ou ambientes similares e 9%, nos próprios estádios. (Fonte: Revista Exame) Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 03-07 FGV: Consumidor acredita em inflação de 7,4% nos próximos 12 meses Por Ana Conceição | Valor SÃO PAULO - Os consumidores brasileiros acreditam que a inflação vai aumentar nos próximos 12 meses, de acordo com o Indicador de Expectativas Inflacionárias, da Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação mediana projetada pelo brasileiro aumentou de 7,2% em maio para 7,4% em junho. A expectativa de inflação do consumidor está bem acima daquela dos analistas de mercado. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a mediana das estimativas desses agentes para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 5,91% para os próximos 12 meses. De acordo com a FGV, a mediana das estimativas dos consumidores para a inflação em 12 meses está em 7% ou mais desde abril do ano passado e essa expectativa tem se deteriorado. Em junho de 2013, 32,2% deles estimavam a inflação entre 7% e 8%, no mês passado, esse percentual foi de 34,1%. Ao mesmo tempo, 10,8% viam a inflação subindo entre 10% e 12% nos 12 meses à frente, e agora esse percentual é de 14,4%. Enquanto isso caiu a fatia dos que preveem inflação mais baixa. O percentual daqueles que veem os preços subindo até 5% em 12 meses caiu de 9,4% para 5,3% dos consumidores. “O aumento da expectativa no mês de junho reverte a queda observada no mês anterior e aproxima a leitura atual para o maior valor observado no passado recente da série, de 7,5 no mês de abril. A tendência é de manutenção das expectativas de inflação em níveis elevados acompanhando o índice acumulado do IPCA em 12 meses”, afirma, em nota, o economista Angelo Polydoro, da FGV/Ibre. O indicador de expectativas inflacionárias passou a ser divulgado pela FGV em junho. O índice é retirado da Sondagem do Consumidor, que coleta mensalmente informações de mais de 2.100 brasileiros em sete das principais c apitais do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Recife). Cerca de três quartos desses entrevistados vêm respondendo aos quesitos relacionados às expectativas de inflação. A edição de junho de 2014 foi realizada entre os dias 02 e 23 do mês passado. Fonte: Valor Econômico – 03-07 Atividade do comércio cai em junho, aponta Serasa O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país em caiu 3,2% em junho, em relação a maio e já descontados os fatores sazonais. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Em maio, a alta em relação a abril havia sido de 0,6%. Na comparação com junho de 2013, a alta foi de 0,7%, menor que os 5,2% atingidos em maio. Com estes resultados, o movimento dos consumidores no comércio acumulou, no período de janeiro a junho de 2014, alta de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo os economistas da Serasa Experian, a menor atividade comercial deve-se ao impacto da realização da Copa do Mundo da FIFA, que provocou a decretação de feriados em algumas das cidades sede, bem como a redução do expediente do comércio, gerando redução do volume de negócios para a maioria dos segmentos. Outros fatores que provocaram a diminuição do número de consumidores nas lojas foram: a elevação das taxas de juros; a menor geração de empregos no mercado de trabalho; o baixo índice de confiança dos consumidores e as incertezas com relação à economia. Apenas o segmento tecidos, vestuário, calçados e acessórios não apresentou variação em junho. Os demais segmentos do varejo acusaram queda de movimentação no mês passado: material de construção (-13,1%); combustíveis e lubrificantes (-12,3%); veículos, motos e peças (-6,4%); supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-4,2%) e móveis, eletroeletrônicos e informática (-3,0%). Fonte: Economia SC – 03-07 Investimentos em e-commerce crescem 127% nos últimos dez anos Segundo pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da FGV-SP, o comércio online se consolida como atividade lucrativa Investimentos no setor de e-commerce no Brasil cresceram 127% nos últimos dez anos. Só no ano de 2013, o comércio eletrônico movimentou R$ 28,8 bilhões no país, com previsão de aumento de 20% para 2014, segundo pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Em relação ao ano passado, houve crescimento tanto nas transações entre empresas quando nas de negócio com consumidores. Para os representantes das companhias entrevistadas, o relacionamento com cliente é o aspecto mais importante do comércio eletrônico. Com esse crescimento, muitos novos investidores acreditam que o e-commerce é uma boa forma de iniciar um negócio, principalmente pela facilidade para quem quer comprar. Um exemplo é a Boutique do Homem, uma loja exclusivamente online criada para atender o público masculino em todo o Brasil. Para o diretor da empresa, Norman Neto, essa forma de comércio tem diversos pontos positivos para o cliente. “Primeiro, é fácil de pesquisar e de encontrar exatamente o que você precisa. Outro fator muito interessante é a comodidade de receber o produto em casa, sem precisar se preocupar com nada”, destaca. Outro fator muito positivo do e-commerce fica por conta da possibilidade de as empresas distribuírem seus produtos em outras regiões do país sem que seja necessária a abertura de uma loja física, como apostou a chocolateria curitibana Cuore di Cacao, especializada em chocolates gourmet. “Com o tempo, os turistas que conheceram a nossa marca passaram a nos cobrar uma forma para comprar nossas criações em outras regiões do Brasil. Por isso, resolvemos investir no e-commerce”, conta Bibiana Schneider, sócia-proprietária da Cuore di Cacao. Fonte: Brasil Econômico – 03-07
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