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Clipping Diário - 03/05/2017

Publicado em 03/05/2017

Geral
Fonte: Exame Anvisa proíbe venda de produtos de 2 empresas da Carne Fraca A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de produtos de duas empresas paranaenses envolvidas na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março, segundo resolução no Diário Oficial desta quarta-feira. Conforme o documento, a decisão foi tomada após resultados de análises dos Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagro) em produtos de origem animal da Novilho Nobre e da Transmeat, ambas no Paraná. A resolução proíbe a comercialização de hamburguer misto envelopado congelado (carne bovina e frango) da Novilho e hamburguer bovino e congelado da Transmeat.
Fonte: Exame Vendas em lojas físicas caem no país e varejo online cresce 36,2% Enquanto as vendas nas lojas físicas registraram queda em março, o comércio eletrônico registrou aumento de 36,2% na comparação com igual período do ano passado, mostra o relatório “SpendingPulse” publicado pela bandeira de cartões Mastercard. É o maior aumento desde outubro de 2012, de acordo com o estudo. Os dados da Mastercard mostram que as vendas online tiveram aumento de 26% no primeiro trimestre na comparação com a mesma etapa do ano passado. Ao mesmo tempo, o relatório também revela queda de 2% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016, quando registrou baixa de 4,6%. Em março, o volume de vendas totais no varejo físico caiu cerca de 1,6% comparado ao mesmo período de 2016, segundo o relatório. As vendas das regiões Sul e Sudeste registraram as menores quedas. O estudo destaca que setores como supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico tiveram desempenho melhor que a média. No entanto, setores como móveis, eletrodomésticos, vestuário, e combustíveis tiveram desempenho mais fraco. Sobre o desempenho nas regiões brasileiras em março de 2017, o estudo mostra que Sul e Sudeste apresentaram as menores quedas (-0,9%) e (-0,5%), respectivamente, enquanto Norte (-3,3), Nordeste (-3%) e Centro Oeste(-4,1%) tiveram desempenho mais fraco. O diretor de Pesquisa Econômica da Mastercard Advisors, Kamalesh Rao, ressalta no comunicado enviado à imprensa que, embora o ambiente econômico brasileiro apresente desafios, sobretudo por causa da alta taxa de desemprego e deterioração dos salários, a expectativa é de uma “melhora gradativa” no comércio varejista, especialmente no e-commerce.
Fonte: Exame Como o cheiro de uma loja faz o cliente comprar muito mais O que faz um cliente comprar o seu produto? A resposta não é exata como matemática, mas uma coisa é certa: a experiência olfativa ajuda. O cheiro da loja pode conquistar de cara o consumidor ou causar repulsa. A preocupação com o cheiro aumenta quando a palavra-chave no mundo do empreendedorismo é experiência do consumidor. “Sem dúvida, uma loja cheirosa vende mais. A compra é um processo emocional, em que o cliente não adquire só o produto ou serviço, mas também o que aquilo representa para ele”, explica o diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), Mário Rodrigues. É claro que não é só o cheiro que faz o cliente comprar o produto, mas o marketing olfativo é mais uma estratégia para fazer com o que o consumidor permaneça mais tempo na loja e a observe com mais atenção. “Em um ambiente mais confortável, o consumidor toma decisões de compra com mais facilidade. É um processo abstrato, mas que faz toda a diferença”, explica Rodrigues. Pré-requisitos para um marketing olfativo de sucesso Antes de partir para a escolha do cheiro, é essencial que o seu negócio já cumpra alguns requisitos básicos para qualquer empresa dar certo: entregar o que promete, em um espaço que comunique visualmente o que é a marca. “Marketing olfativo é para quem já tem uma marca estabelecida no mercado”, orienta Cibele Paiva, fundadora da empresa de marketing olfativo La Belle Scens. Qualquer tipo de negócio pode ter um cheiro próprio: uma loja de roupas, um hotel, uma academia e até um escritório prestador de serviços. O aroma pode estar no ambiente ou nos produtos. O dono do negócio pode desenvolver um cheiro exclusivo ou escolher um aroma que já exista, mas é importante contar com uma empresa especializada de perfumistas para desenvolver sua estratégia de marketing olfativo. Como escolher o cheiro ideal? Para escolher o cheiro certo com a ajuda de uma empresa especializada, você precisará responder qual é a missão do seu negócio, seus valores, identidade visual e público-alvo, entre outras questões. “Mais do que um cheirinho gostoso na loja, a aromatização é uma ferramenta de posicionamento de marca”, explica a supervisora de vendas da Básico Aroma, Vanessa Morh. A aromatização do ambiente pode ser feita manualmente, por meio de um spray para borrifar, ou automatizada, por meio de equipamentos. Há produtos de aromatização cujo litro custa a partir de 100 reais, mas os preços variam bastante conforme o projeto. O processo de desenvolvimento do cheiro leva no mínimo um mês e exige teste antes de ser implementado.
Fonte: Notícias do Dia Maior contratação da PMSC não é suficiente para cobrir déficit histórico na corporação Os 950 novos soldados certamente darão fôlego necessário para a segurança pública catarinense. O contingente chega num momento de crescentes índices de criminalidade e de baixa confiabilidade nas forças de segurança. A resposta é política. E revela também que o governo prioriza a Segurança Pública em detrimento de outras pastas. Mesmo assim, o novo contingente que entrou nesta terça-feira (2), não será capaz de superar os 13 mil PMs que o Estado dispunha em 1987, quando a população era de três milhões de habitantes. Atualmente, Santa Catarina conta com 10.268 policiais militares na ativa e poderia chegar a 11.218 com a incorporação dos 950 novos soldados. No entanto, a expectativa é de que até o final do ano, 500 policiais deixem a corporação por conta, principalmente, do prazo para se aposentar. Em 2016, segundo dados da Aprasc (Associação dos Praças de Santa Catarina), 881 PMs deixaram a corporação, a maioria foi para a reserva. “Fizemos o concurso no ano passado e chamamos a primeira turma ainda no ano passado. Resolvemos antecipar um pouco e aumentar o número [de policias] exatamente pelos desafios que a segurança pública tem representado todos os dias para nós”, afirmou o governador Raimundo Colombo (PSD) após a solenidade da aula inaugural no Centro de Formação da PM. Segundo Colombo, até o fim de seu governo novos concursos deverão ser abertos, e que essa terá que ser uma prática mantida após a sua gestão. “Nos próximos cinco anos, em todos eles terão que haver concursos. Nossa capacidade de formação é essa, limite de 950. Esse número é um pouco maior do que tivemos de saídas”, afirmou. O secretário de Estado de Segurança Pública, César Grubba, afirmou que o incremento de pessoal é a principal demanda do setor. “Só nesse governo foram mais de 5.000 novos policiais contratados. Com essa nova turma, começamos a ter incorporação de novos efetivos”, disse. O secretário ainda pontuou que a segurança pública “é apenas um dos braços do Estado” e que também depende da ação de outras pastas. Efetivo em ritmo de aposentadoria Nos próximos cinco anos, a expectativa é de que cerca de 2.500 policiais militares estejam em idade para ingressar na reserva remunerada da corporação, que atualmente conta com 8.703 inativos. Para o presidente da Aprasc, Edson Fortuna, a contratação de mais efetivo chega em boa hora, mas que a formação de novos soldados tem que ser permanente. “Nós vínhamos avisando desde 2009 que o efetivo da Segurança Pública entraria em colapso a partir de 2014. Isso porque a maioria ingressou no serviço no final dos anos 1980. A nossa expectativa é que daqui a cinco anos se aposente uma média de 500 policiais por ano”, afirmou. No entanto, o incremento da nova turma, quando espalhada pelo Estado, não deve representar um reforço de 10% do efetivo em atividade diária. “Se não houver novas inclusões, quando chegar em 2021 estaremos enxugando gelo”, pontuou Fortuna. PM EM NÚMEROS - 10.268 policiais na ativa
- 8.703 na reserva remunerada
- 950 novos a partir de dezembro
- 881 saíram em 2016
- 500 devem sair até o fim deste ano,
Fonte: Notícias do Dia Ministério Público Federal denuncia por estelionato 26 médicos do Hospital Universitário O MPF (Ministério Público Federal) denunciou nesta terça (2), 26 médicos do HU (Hospital Universitário) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) por estelionato. Segundo a denúncia, eles batiam ponto no HU, mas ao invés de atender nas emergências, ministravam aulas em universidades particulares ou atendiam em clínicas. O inquérito foi instaurado pela PF (Polícia Federal) em 2015, quando foi deflagrada a Operação Onipresença para investigar médicos que não cumpriam a carga horária de trabalho nas emergências do hospital. Antes da denúncia do MPF entrar no caso, a PF indiciou 27 profissionais. O procurador federal João Marques Brandão Neto individualizou as acusações de 26 servidores e pediu mais informações à PF para analisar o 27º acusado. De acordo com o procurador, não ficou muito claro na investigação a conduta do último suspeito. Brandão Neto quer saber se ele abandonava a emergência para ministrar aulas. “Ele é médico e professor”, afirmou o procurador, que não divulgou os nomes dos médicos porque o processo, com cerca de 18 mil páginas, tramita em segredo de Justiça. A denúncia foi protocolada ontem e irá para o gabinete da juíza federal Simone Barbizan Fortes. Antes de a juíza se manifestar, os réus têm direito à defesa prévia. Durante o inquérito policial, dez médicos apresentaram defesa prévia. “No entanto, as alegações dos advogados não foram suficientes para derrubar a investigação”, disse o procurador federal. Entenda o caso A Operação Onipresença foi deflagrada no dia 9 de junho de 2015, após a Polícia Federal investigar o cotidiano profissional de 32 médicos do Hospital Universitário. Deste total, 27 apresentaram indícios de irregularidades. Na época, os policiais cumpriram 52 mandados de busca e apreensão em hospitais, clínicas e faculdades nas cidades de Florianópolis, Criciúma, Tubarão e Itajaí. Durante a fase de inquérito policial, 84 testemunhas foram ouvidas. Alguns servidores do hospital foram à PF prestar depoimento expontaneamente. As investigações nasceram de uma denúncia dentro do HU de que os médicos abandonavam os plantões para trabalhar em consultas particulares. De acordo com a investigação da PF, este esquema funcionava há pelo menos cinco anos e causou um prejuízo de R$ 36,1 milhões à União.
Fonte: Notícias do Dia Moradores do Norte da Ilha podem ficar sem água nesta quarta-feira Moradores do Norte da Ilha podem ficar sem água nesta quarta-feira (3). O alerta foi emitido pela Casan, que fará uma manutenção preventiva na subestação de energia elétrica da ETA (Estação de Tratamento de Água) do sistema localizado no bairro Ingleses. Os trabalhos acontecem das 9h ao meio dia, quando a energia será restabelecida e o sistema voltará a operar normalmente. A previsão é que não ocorra desabastecimento, principalmente nos imóveis que têm reserva própria. Mesmo assim moradores de Ingleses, Cachoeira do Bom Jesus, Lagoinha, Ponta das Canas, Canasvieiras, Jurerê, Daniela, Ratones, Vargem Pequena, Vargem do Bom Jesus, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa devem limitar o consumo ao essencial ao longo de todo o dia.
Fonte: Notícias do Dia Colombo diz que venda da Casan era estratégia para início do mandato e afasta privatização Pela primeira vez em solenidade com a presença da imprensa em solo catarinense desde que vieram à tona as delações dos ex-diretores da Odebrecht, nesta terça (2), durante a aula inaugural dos novos 950 PMs, o governador Raimundo Colombo (PSD) voltou a se defender das acusações que pesam contra seu governo no âmbito da Operação Lava Jato. “Não tem conhecimento de caixa 2”, declarou o governador, contrariando o que apontaram os delatores em seus depoimentos. As declarações de Paulo Welzel e Fernando Reis à Justiça apontaram que a Odebrecht teria interesse na privatização da Casan, e que para isso apoiou as campanhas de Raimundo Colombo através de doações via caixa 2 em 2010 e 2014, segundo consta nas delações. Logo da gestão de Raimundo Colombo, em 2011, a Alesc chegou a aprovar a possibilidade da venda de até 49% das ações da estatal sem consulta popular, mas o leilão que teria sido prometido à empreiteira, de fato, nunca chegou a ocorrer. E esse é um dos principais trunfos do governador em sua defesa. “Nós tínhamos dois caminhos para a Casan no início do governo, ela estava perdendo muitos municípios e sem capacidade de investimento. Um era buscar sócios estratégicos e o outro buscar financiamento. Nós deflagramos os dois. A Casan se mostrou inviável de ser vendida porque tinha um passível trabalhista e previdenciário muito alto”, afirmou Colombo. Segundo o governador, a estratégia de vender ativos da companhia teria que ser uma ação de início de governo: “Não há nenhum programa nosso de vender nenhuma ação nem da Casan e nem de nenhuma empresa pública. Isso é uma ação que deve ser feita no início de um governo e não num governo que já vem se encaminhando para o final.”. “Nós conseguimos arrumar financiamentos para viabilizar o setor [a Casan]. Hoje ela tá com um plano bem forte de investimento. Então não há nenhum programa nosso de vender nenhuma ação nem da Casan e nem de nenhuma empresa pública. Isso é uma ação que deve ser feito no início de um governo e não num governo que já vem se encaminhando para o final. Então não pretendo vender nenhuma ação de nenhuma empresa até o final do meu mandato assim como não fizemos nos seis anos de governo. “Nossos advogados estão tratando dessa questão tendo acesso ao processo e todos os fatos serão esclarecidos com absoluta segurança e certeza em todos os seus detalhes.”
Fonte: Diário Catarinense Déficit no armazenamento de grãos preocupa cooperativas em SC Por um lado, a notícia é boa: a safra de grãos deste ano em SC é 14% maior do que a do ano passado, levando-se em conta as principais culturas, milho, soja e arroz. Por outro, é ruim: com falta de espaço para armazenagem, até mesmo em colheitas menos volumosas, os produtores e cooperativas do Estado têm tido que gastar com alternativas para guardar os grãos. Na Cooperalfa a situação vivida é considerada histórica. Como não pode se recusar a comprar a produção dos associados, a cooperativa do Oeste do Estado precisou investir neste ano R$ 1 milhão apenas em armazenagem extra, feita geralmente com silobags, um tubo de plástico flexível. Os 39 armazéns e silos próprios têm capacidade máxima para 13 milhões de sacas. Contudo, em 2017, a Alfa deve receber um total de 19 milhões. A Coopercampos, no Oeste, também prevê enfrentar problemas de armazenamento. A estimativa de colheita é de 591 mil toneladas de grãos, enquanto a cooperativa tem espaço para 590 mil. Para dar conta de guardar, será preciso recorrer a armazéns de terceiros, o que implica em aumento de custos. — Quando o preço estava mais alto, o produtor segurou o milho. Depois o valor baixou ainda mais e aí mesmo que não venderam e virou estoque — diz Nelson Cruz, gerente operacional da Coopercampos. Problema antigo A falta de espaço adequado para guardar a produção é um velho problema no país, e Santa Catarina não foge à regra. Hoje, a capacidade de armazenamento no Estado é de 4,7 milhões de toneladas, enquanto a necessidade é de 5,2 milhões de toneladas segundo cálculo da Secretaria da Agricultura. Para estimular a construção de novos armazéns, o Estado criou em 2004 o Programa Armazenar, que subsidia até 1,75% dos juros em financiamentos. Desde então, foram apoiados cerca de 80 projetos, tanto de cooperativas quanto de produtores individuais. A estimativa da secretaria é de que a capacidade de armazenagem tenha aumentado em aproximadamente 500 mil toneladas nesse período. No entanto, a alta dos juros nos últimos dois anos tornou inócuo o programa. — Quando os juros eram 3% ou 3,5%, até 4%, era atraente para o produtor. Agora está em 8,5%, 9%, então não está valendo a pena. Por isso, estamos buscando readequar o programa para a realidade atual, só que ainda não há uma definição. Provavelmente vamos focar nos menores [produtores] — afirma o secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa. O secretário ressalta que o programa não foi suspenso e que quem faz pedido de subsídio segue sendo atendido.
Fonte: Diário Catarinense CCJ aprova a extinção da pensão vitalícia a ex-governadores de SC A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de SC (Alesc) aprovou na manhã desta terça-feira a proposta de emenda à Constituição que acaba com a pensão a ex-governadores catarinenses. A PEC 003 de 2011, de autoria do deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT), revoga o artigo 195 da constituição de SC que prevê pagamento vitalício a ex-governadores. Em matéria recente, o DC mostrou que o Estado gasta R$ 3,7 milhões por ano com pensões desse tipo. Atualmente, oito ex-governadores e três viúvas recebem a pensão vitalícia em SC – entre eles Leonel Pavan, que exerceu o cargo por nove meses. São R$ 30,4 mil pagos a cada um e R$ 15 mil a cada uma das viúvas, totalizando R$ 288.768 por mês e R$ 3,7 milhões por ano – com o 13º salário. Um levantamento do G1 revelou que outros 15 Estados também pagam pensões a ex-chefes do executivo. O projeto de 2011 foi desengavetado neste ano após a apresentação de uma proposta parecida (PEC 001/2017), de autoria do deputado Kennedy Nunes (PSD). O texto de Kennedy, contudo, não propõe a extinção da pensão, mas a concessão do benefício de forma proporcional ao tempo do mandato exercido pelo chefe do poder executivo. A CCJ decidiu por acolher a proposta mais antiga, de Baldissera, de forma unânime. A Comissão também acatou uma emenda do deputado Maurício Eskudlark (PR), que determina o pagamento de auxílio médico caso o governador desenvolva doença, no exercício do cargo, que implique em afastamento. O texto será avaliado nesta quarta-feira pela Comissão de Finanças. Só depois de aprovado nesta última instância, será submetido à votação dos paralamentares. Se aprovada, a lei não retroage, ou seja, não retira os direitos que quem já recebe o benefício, mas impede que futuros governadores tenham esse direito.
Fonte: Economia SC CNC já vê recuperação de vagas em 13 segmentos A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostra, por meio de levantamento feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, que a quantidade de vagas fechadas entre janeiro e março de 2017 (-64.378) foi 78% menor do que aquela verificada no mesmo período de 2016 (-303.129). Apesar da retração no total da ocupação formal, a análise dos 25 setores que compõem a força de trabalho do País já permite observar recuperação de vagas em 13 segmentos, na comparação com os três primeiros meses do ano passado. O setor terciário destacou-se pela geração de vagas no comércio atacadista (+5.941) e no comércio e administração de imóveis e valores mobiliários (+2.148). Os setores primário (agropecuária) e secundário (indústria) foram os que mais reverteram o fechamento de vagas. De forma semelhante, dos 15 subsetores que compõem a indústria, oito reverteram os seus saldos negativos. Destacaram-se as indústrias metalúrgica e têxtil, que geraram 1.378 e 13.383 novos postos de trabalho, respectivamente. “A reação de alguns segmentos do mercado de trabalho demonstra o início de uma retomada parcial da empregabilidade, que é o principal entrave para o crescimento do consumo no País”, aponta Fabio Bentes, economista da CNC. “O desempenho mais favorável da agropecuária e da indústria em detrimento do setor terciário está associado ao maior aquecimento da demanda externa. A produção industrial brasileira cresceu 0,3% no início de 2017, e o preço médio das exportações nacionais avançou 21,3% ante o mesmo período do ano passado”, complementa. Geração de postos de trabalho A quantidade de postos de trabalho preenchida por jovens contrastou com o enxugamento de vagas voltadas para trabalhadores mais experientes. No primeiro trimestre de 2017, foram abertas 175,3 mil vagas para pessoas com até 24 anos de idade, número 120% maior do que aquele encontrado no mesmo período de 2016. Por outro lado, 239,7 mil vagas nas demais faixas etárias foram eliminadas no acumulado de 2017, ante 382,9 mil nos três primeiros meses de 2016. A geração de vagas no mercado formal favoreceu os trabalhadores mais qualificados. De janeiro a março de 2017, foram abertas 60,8 mil vagas para empregados com nível superior completo, número 44,4% maior do que no mesmo período de 2016. Entre aqueles com nível superior incompleto houve reversão do saldo negativo do início do ano passado, com 2.308 novas vagas. Observa-se, porém, que, em nove das dez profissões com maior geração de postos de trabalho, o salário médio de admissão percebido em março de 2017 está abaixo da média global de R$ 1.445,33.
Fonte: Portal da Ilha Mercado financeiro reduz para 4,03% projeção para a inflação este ano Agora, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,04% para 4,03%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC), em Brasília. A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa foi reduzida de 4,32% para 4,30%, no quarto ajuste seguido. A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano passou de 0,43% para 0,46%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,5%. Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Fonte: Varejista Digitalização pode ajudar na retomada da indústria nacional Há algum tempo, discutir indústria de transformação no Brasil é discorrer sobre a perda de tamanho do setor na economia nacional. A manufatura, que chegou a representar 35,8% do PIB brasileiro em 1985 (auge da série, iniciada em 1941), atingiu seu ponto mais baixo em 2014, menos de três décadas depois, quando representou apenas 10,9%. Embora haja o diagnóstico, o tratamento ainda é fruto de debates. Uma das possíveis soluções, vista como quase vital para a competitividade, é a adoção das tecnologias digitais no processo fabril. O problema é que, nesse jogo, o País já larga em desvantagem. "Não é o apocalipse, ainda há tempo, mas precisamos escolher logo como iremos atuar", afirma o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Luiz Augusto de Souza Ferreira. Para o executivo da entidade federal, o Brasil está atrasado pelo menos uma década em relação aos líderes da chamada Indústria 4.0, como Alemanha e Estados Unidos, por conta da falta de investimento em inovação nos últimos anos. "Agora, temos que correr uma maratona. Ou se investe em inovação, ou esses 10 anos vão virar 30", projeta Ferreira. Um dos empecilhos para encurtar a distância, por incrível que pareça, ainda é o simples desconhecimento da tendência. No ano passado, pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 42% das empresas brasileiras ainda não reconheciam a importância das tecnologias para a competitividade da indústria. O que, por outro lado, pode até ser visto como positivo, afinal, pelo menos não é uma rejeição ao movimento, o que, em teoria, seria uma barreira muito mais complicada de ser transposta. "A parte boa da história é que a realidade fora do Brasil não é tão diferente assim", argumenta o gerente executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Alguns dos desafios, afirma, são parecidos em todo o mundo, principalmente no que toca a como fazer a inclusão de pequenas e médias empresas no processo. Ambos concordam que, pela inevitabilidade da adoção do novo modelo pelos outros países e o ganho de competitividade que terão, a implantação da manufatura avançada é essencial ao Brasil para conseguir se inserir no mercado internacional no médio prazo. As maiores críticas, porém, residem na falta de um direcionamento estatal para a implantação na indústria 4.0 no Brasil. "Qual vai ser a tendência que vamos seguir? Não sabemos, porque o governo não diz nada. As empresas muitas vezes ficam perdidas, porque não têm orientação de para onde seguir", acrescenta o consultor especialista na área digital da PwC, Sérgio Alexandre. Há dúvidas, por exemplo, sobre a viabilidade de conversão das plantas atuais ou se a melhor opção passa pela construção de novas fábricas do zero. Outro dilema consiste na adoção universal ou na escolha de alguns segmentos mais propícios, por exemplo. "Seria uma vantagem atuar por setores como o hospitalar", defende Ferreira, à frente do principal órgão governamental de inteligência para o setor produtivo. Como já atuam com equipamentos com interação máquina-máquina, as empresas do segmento demandariam um percurso menos extenso para a conversão à nova manufatura, na visão do executivo. A agência ainda estuda caminhos como a utilização de empresas nacionais melhor estruturadas, que poderiam criar novas plantas já no modelo da indústria 4.0 e, com isso, impulsionar as demais. Ferreira lamenta que a discussão política ainda seja "analógica" (referindo-se à demora para que diretrizes sejam colocadas em prática) e conta que o principal objetivo da ABDI é o lançamento de um plano nacional para a Indústria 4.0 que sirva, finalmente, de farol para a proliferação do modelo. Qualificação no ensino e capacidade de investimento são os principais desafios O problema da indústria brasileira não é, claro, apenas a falta de um direcionamento para a implantação do novo modelo industrial por aqui. Entre os vários dilemas do País, porém, pelo menos outros dois são citados por empresários e especialistas como entraves para a própria aplicação da indústria 4.0 por aqui: a educação necessária para lidar com as novas tecnologias, e a situação de caixa das empresas. "O que mais preocupa é o nosso ensino. Quando se fala em tecnologia, precisamos de conhecimento", defende o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller. A crítica do dirigente envolve desde a educação básica, com a dificuldade de aprendizado, por exemplo, da língua inglesa, essencial para as tecnologias digitais atuais. No Estado, segundo Müller, a própria entidade tenta balizar a discussão, com a abertura de escolas de Ensino Médio do Sesi, com currículos mais exigentes em algumas áreas e práticas industriais no contra turno. "Sem isso, além da tecnologia de fora, estamos utilizando também pessoas de fora, pois não temos gente preparada aqui", argumenta Müller, referindo-se à quebra de paradigma nas indústrias, que o presidente da Fiergs classifica como "menos braço de obra, mais dedo de obra". Parte importante desse movimento é a formação de profissionais ligados à computação, ciência relativamente recentes em relação a outras áreas do conhecimento. Na visão do diretor da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Sérgio Castelo Branco Soares, porém, o País possui um ecossistema capaz de adequar a formação com o crescimento na demanda, pelo menos em relação ao Ensino Superior. "O planejamento das evoluções tem que andar em paralelo com a formação de Recursos Humanos, e na área da computação é muito comum isso", argumenta o direto. A formação apenas técnica, embora importante, não é suficiente para essa nova era, segundo Soares, pois mudam também as funções dos profissionais, agora demandados a interagir com sensores e dados, além de planejar operações. O diretor projeta, por exemplo, a abertura de cursos de Ciência de Dados nos próximos anos, que consigam atender à nova demanda com investimentos também da indústria nesse processo. É justamente a alocação de recursos pelas empresas, porém, que parece ser a peça mais difícil do quebra-cabeça da implantação das tecnologias digitais no Brasil. Começar do zero ou mesmo transformar fábricas já existentes em unidades prontas para as novas tendências exigem investimentos pesados - cifras que a indústria brasileira alega não ter após seguidos anos de crise no setor. Nesse aspecto, o sonhado plano nacional para a Indústria 4.0 é visto como possível solução para o problema, pois traria, provavelmente, linhas de crédito voltadas à implantação do modelo. Primeiras iniciativas estão saindo do papel Se o Brasil está atrasado em relação à implantação da chamada Indústria 4.0, um contraponto positivo vem da comparação com o próprio País há pouco tempo. Nos últimos dois anos, em especial, uma série de eventos e projetos têm trazido luz ao tema. Um dos principais movimentos, ainda que não diretamente ligado ao modelo, é a construção de um plano nacional de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), prometido para 2017. Financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (Mctic) e pelo Bndes, o plano vem sendo alvo de estudos, workshops e consulta pública desde o ano passado. O projeto é visto, pela indústria, como um primeiro passo que pode destrinchar, depois, a implantação no País da manufatura avançada, que depende da IoT para se tornar viável. "O Estado já está a par do potencial econômico, e a indústria também vem antenada, aproveitando-se disso", argumenta o professor de direito da FGV e especialista em IoT, Eduardo Magrani. Até 2025, lembra o especialista, a tendência deve gerar até US$ 11 trilhões de impacto na economia global. Magrani, porém, ressalta que o Brasil não está no mesmo patamar dos líderes do processo, e ainda precisaria dar mais atenção ao tema, principalmente em relação à segurança dos dados que serão gerados. Mesmo sem os nortes governamentais, experiências pontuais vêm sendo feitas. Nas plantas, grandes empresas nacionais, como a Gerdau, e filiais de multinacionais, como a seção brasileira da Thysenkrupp, já flertam com o novo modelo fabril. Setores inteiros, como a indústria calçadista, também pensam na adequação de suas empresas no médio prazo. "Estamos muito acostumados a receber a receita do bolo, e dessa vez não há, é preciso construir uma", argumenta Roberta Ramos, coordenadora do programa Future Footwear, lançado no ano passado pela Abicalçados. A iniciativa, entre outros pontos, busca discutir, entre empresários e especialistas, quais conceitos da indústria 4.0 devem ser adotados pelo setor, além de criar a consciência sobre a necessidade da mudança. Além da aceitação pelas empresas, Roberta conta que o projeto tem sido recebido com bons olhos também por agências do governo, que podem usar o exemplo para replicação em outras cadeias. Inovação ajuda a puxar o desenvolvimento Instrumento de quase todas as fases de crescimento econômico do Brasil a partir do século XX, a indústria ainda é vista como potencial impulsionadora de um desenvolvimento consistente. A situação relativamente paradoxal é que, nos últimos anos, o cenário é o oposto, com a indústria brasileira representando parcelas historicamente baixas do PIB do País. O movimento em si não é estranho - o ganho de peso dos serviços nas economias é visto com naturalidade nos países ricos -, mas se torna mais clamoroso no Brasil por ter chegado antes do esperado. "É muito difícil ter um desenvolvimento acelerado como a gente precisa sem que seja puxado pela indústria", defende o gerente executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. O próprio setor de serviços, argumenta, é influenciado pelo setor primário, já que os serviços mais especializados e de maior valor agregado (como pesquisa, design, tecnologia) estariam atrelados ao crescimento industrial. "A indústria, tradicionalmente, é o setor que gera maior fator multiplicador", complementa Gonçalves. Para conseguir reverter a desindustrialização, as soluções, para os empresários, passam geralmente pela redução do chamado Custo Brasil. Simplificação e redução de impostos, menos encargos trabalhistas e melhoria da logística de escoamento são sempre elencados entre as mudanças mais esperadas pelas indústrias para conseguirem competir com seus rivais estrangeiros. Para pesquisadores, porém, a mudança passaria também por uma mudança de mentalidade. "Em longo prazo, não se pode pensar só em mercado interno. O Brasil é muito grande e tem muito consumo, sim, mas é preciso pensar em exportação e importar outras coisas também", argumenta o pesquisador em economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) Marcel Balassiano, que vê o Brasil como um dos países mais fechados do mundo. "Abrindo-se ao mundo, gera-se avanço tecnológico e uma agenda de busca por sofisticação", concorda o professor da Fundação Dom Cabral (FDC) Hugo Tadeu. Com isso, aumenta-se a produtividade, o que ajuda a equalizar a competição com empresas estrangeiras. O pesquisador ainda atribui o atraso à cabeça dos empresários, voltada a agendas de dependência do poder público - seja por financiamento, seja por proteção. "A mentalidade do executivo brasileiro do setor industrial ainda é de sobrevivência, voltada ao curto prazo, antagônica da que se vê lá fora", analisa. Tadeu afirma entender a situação, por conta do histórico de problemas com câmbio e inflação, por exemplo, mas vê a necessidade de gestão alinhada com os movimentos de busca pela inovação que acontecem no exterior. "Enquanto os outros rumam à Indústria 4.0, o Brasil é como se estivesse na 2.0 ainda, preocupada apenas com qualidade total, o que é muito preocupante", comenta Tadeu. Por conta de tudo isso, um dos principais desafios dos produtos brasileiros é conseguir competir no mercado internacional não pelo menor preço, mas, sim, pela diferenciação. "Não existe outra possibilidade de a indústria brasileira avançar se não for por meio da inovação e de inserir seu produto em uma cadeia de valor internacional", acrescenta o presidente da ABDI, Luiz Augusto de Souza Ferreira.
Fonte: Portal No Varejo Consumo nacional deve movimentar R$ 4,2 trilhões na economia deste ano O consumo nacional deve ser maior neste ano, em relação a 2016. É o que mostra estudo do IPC Maps, feito com base em dados do IBGE. O estudo mostra que o consumo nacional deve ser de R$ 4,2 trilhões neste ano – número R$ 300 bilhões maior do que o registrado no ano passado. Esse valor considera uma expectativa de inflação de 4,36% no ano. Segundo o estudo, os 50 maiores municípios concentram mais de 40% de tudo que é consumido no País. Segundo a pesquisa, ocorre um processo de interiorização do consumo no País. Esse processo alcança 70,15% de tudo que será consumido pelos brasileiros em 2017. Esse movimento ocorre desde 2015, quando a movimentação do consumo fora das Capitais bateu os 70%. Atualmente, resta às capitais estaduais pouco menos de 30% (próximo de R$ 1,3 trilhão) de tudo o que é consumido no País. “Este cenário pode contribuir para se traçar um novo horizonte de oportunidades competitivas para a economia, impulsionando a ocupação da mão-de-obra e o consumo por produtos e serviços”, afirmou Marcos Pazzini, responsável pelo estudo. Setores beneficiados O estudo mostra que os segmentos que devem se beneficiar desse aumento de consumo são os ligados a Manutenção do Lar. Ao todo, 26,7% do consumo dos brasileiros deve ser direcionado para esta área. Nesse sentido, o consumo com materiais de construção deve representar 4,4% do valor total para 2017. Alimentação no domicílio deve representar 11,9% desses gastos. Alimentação fora de casa deve representar 5,2% desses recursos. Outros 1,2% serão direcionados a bebidas. Vestuário confeccionado e calçados devem representar 4,8% do total consumido. Eletrônicos e equipamentos devem tomar 2,3% do total. E móveis e artigos do lar devem ser 1,9% do total do consumo.
Fonte: Administradores Balança comercial tem maior desempenho em abril desde 1989 A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 6,969 bilhões em abril. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de abril de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,862 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços. De janeiro a abril deste ano, a balança acumula superávit de US$ 21,387 bilhões. O valor também é o maior da história, superando o recorde de US$ 13,2 bilhões registrado de janeiro a abril de 2016. A balança comercial tem superávit quando as exportações – vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as importações, que são as compras do país também no exterior. No mês de abril, as exportações brasileiras ficaram em US$ 17,686 bilhões, superando os US$ 10,717 bilhões em importações. As exportações cresceram 27,8% em relação a abril de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante março deste ano, houve alta de 12,5%. As importações, por sua vez, cresceram 13,3% na comparação com abril do ano passado e subiram 5,8% em relação a março deste ano, também segundo o critério da média diária. Destaques Altas de preços impulsionaram as exportações, principalmente de itens básicos e semimanufaturados que cresceram 29,2% e 27,5% ante abril de 2016. Entre os básicos, foram destaque as vendas de minério de ferro (alta de 87,6% na comparação com abril de 2016), petróleo bruto (58,6%), minério de cobre (50,9%), carne suína (34,4%), soja em grão (24,2%) e farelo de soja (15,5%). Nos semimanufaturados, produtos como óleo de soja (alta de 173,9%), de ferro e aço (55,5%), ferro fundido (46,1%) e açúcar bruto (44,4%) se destacaram. Entre os manufaturados, cujas vendas aumentaram 25,7% ante abril do ano passado, cresceu a exportação de itens como açúcar refinado (139,1%) e veículos de carga (123,3%). Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e lubrificantes (28,5%), bens intermediários (16,5%) e bens de consumo (6,3%). Por outro lado, caiu a aquisição de bens de capital (-5,9%).
Fonte: Administradores Boleto vencido poderá ser pago em qualquer banco a partir de julho A partir de julho, o novo sistema para pagamentos de boletos começa a funcionar. Com o sistema, o boleto, mesmo vencido, poderá ser pago em qualquer banco. Além disso, o cálculo de juros e multa do boleto atrasado será feito automaticamente, o que reduzirá a necessidade de ir a um guichê de caixa e eliminará a possibilidade de erros no cálculo. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem feito a apresentação do novo sistema para empresas e jornalistas em várias cidades. Hoje, foi a vez de Brasília. Na apresentação, o diretor adjunto de Operações da Febraban, Walter Tadeu, lembra que a nova plataforma vem sendo desenvolvida desde o ano passado, devido ao elevado número de fraudes em boletos. “A Nova Plataforma vai trazer mais segurança”, disse. Ele acrescentou que o sistema atual tem mais de 20 anos de existência. Tadeu explicou que as informações de todos os boletos emitidos pelos bancos estarão nessa nova plataforma única, criada pela federação em parceria com a rede bancária. Na hora de pagar o boleto, esses dados serão checados na plataforma. Se houver divergência de informações, o pagamento não será autorizado e o consumidor só poderá pagar o boleto no banco que emitiu a cobrança, uma vez que somente essa instituição terá condições de fazer as checagens necessárias. A Febraban defende que a nova plataforma vai reduzir fraudes na emissão de boletos de condomínios, escolas e seguradoras, por exemplo. A federação lembra que quadrilhas enviam boletos falsos às casas, que acabam sendo pagos como se fossem verdadeiros, gerando prejuízos. Há também casos de sites maliciosos que emitem “segundas vias” com informações fraudulentas, além de vírus instalados em computadores. O diretor adjunto não soube dizer se os boletos emitidos com esse novo sistema custará mais caro para as empresas que contratam esse serviço dos bancos. Ele disse que como se trata de uma polícia de cada banco, a Febraban não pode comentar sobre o assunto. Cronograma A implantação da nova plataforma seguirá um cronograma: a partir de 10 de julho, para boletos acima de R$ 50 mil; 11 de setembro, superior a R$ 2 mil; 13 de novembro, acima de R$ 200; e em 11 de dezembro, todos os boletos. Segundo o diretor adjunto, esse cronograma é necessário para evitar falhas no sistema.

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