Clipping Diário - 03/03/2014
Publicado em 03/03/2014
Clipping Diário - 03/03/2014
Especialista aponta tendências de parques tecnológicos O avanço da economia do conhecimento, com geração de alta renda motiva mais criação de parques ou distritos tecnológicos. Santa Catarina, com tradição no setor de tecnologia da informação, está criando 11. Mas qual é a tendência desses parques? O presidente da divisão europeia da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação (Iaps), Josep Piqué, também CEO do distrito 22@ Barcelona, disse que a primeira tendência é que esses parques sejam conectores internacionais, ou seja, que sejam hubs locais fazendo conexão com o exterior. E a segunda tendência é de que os parques sejam urbanos. Eles são sediados em cidades inteligentes, onde as pessoas possam trabalhar e morar com qualidade. Na sexta-feira, Josep Piqué recebeu a comitiva catarinense da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e do Sebrae-SC e falou à coluna. Coordenador da implantação do distrito tecnológico de Barcelona desde 2000, ele informou que a próxima etapa é a descentralização, ou seja, a cidade vai ganhar novos distritos. A expansão começa com quatro, mas 12 estão previstos. A parceria com Santa Catarina, que está implantando 11 centros de inovação, segue a tendência de conexão com o exterior, visando mercados para ambas as partes. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 03-03 Aeroportos têm recorde no Estado Navegantes e Joinville registram o melhor janeiro desde 2003, enquanto Florianópolis tem queda na movimentação de passageiros O ano começou agitado para os aeroportos de Santa Catarina: Navegantes e Joinville registraram recorde na movimentação de passageiros em janeiro. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os dois terminais tiveram um crescimento de 10,2% e 42,77% em comparação com 2013, respectivamente. C riciúma, no Sul do Estado, também registrou aumento expressivo na movimentação de passageiros. O número de pessoas que embarcaram e desembarcaram no terminal mais do que dobrou no período, passando de 3.316 em 2013 para 6.772 em janeiro deste ano. Apesar do aumento nos demais aeroportos administrados pela Infraero em Santa Catarina, Florianópolis recebeu menos passageiros em janeiro deste ano na comparação com 2013. Conforme as estatísticas, a retração foi de 1,7%. A suspensão de voos regulares de algumas companhias aéreas comerciais é uma das causas que influenciaram o resultado. Em Navegantes, a explicação para a movimentação recorde é o crescimento constante do acesso dos brasileiros às viagens de avião e o desenvolvimento do turismo na região. Entre embarques e desembarques, passaram por Navegantes cerca de 127,9 mil passageiros. Até então, o maior movimento mensal havia sido registrado em julho de 2012, quando 121,3 mil passageiros passaram pelo terminal. Hotelaria sentiu mudanças em Balneário Camboriú O setor hoteleiro de Navegantes e Balneário Camboriú sentiu a mudança: Dirce Fistarol, vice-presidente do Sindisol, sindicato que representa a categoria no Litoral Norte, diz que na cidade que recebe o maior número de turistas na região a quantidade de pessoas que chegou por via aérea foi maior do que em anos anteriores. Com o crescimento do turismo e dos negócios na região, a tendência é que a movimentação do terminal continue a crescer. O aeroporto de Navegantes está incluído no programa de investimentos na aviação regional do governo federal e tem projeto de expansão com uma nova pista na gaveta, aguardando que Infraero e município deem conta de desapropriar a área no entorno para dar início às obras. Em Joinville, a expansão do número de voos se deve a novas linhas com destino a Porto Alegre e Guarulhos, que entraram em operação em setembro de 2013 e tiveram reflexos diretos no aumento de embarques e desembarques nos últimos meses do ano passado. O Instrument Landing System (ILS), aparelho que facilitará manobras de pouso em condições climáticas adversas, também deve ajudar a expansão. O sistema deve ser homologado no início de maio. Para atender ao crescimento, o aeroporto realizou no último ano obras de ampliação, reforma e modernização, com investimentos de R$ 11 milhões. As ações preveem melhorias no terminal de passageiros, no prédio administrativo e no estacionamento. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 03-03 Blumenau entre as maiores A Viacredi, de Blumenau, é a maior cooperativa do Sul do país e a terceira maior do Brasil, de acordo com ranking divulgado ontem pelo Portal de Cooperativismo de Crédito. Além da Viacredi estão na lista das 100 maiores do Brasil as blumenauenses Sicoob Blucredi (73º) e Unicred (84º), além da itajaiense Unicred Litoral (50º). No total, 13 cooperativas de Santa Catarina estão na listagem. O ranking das 100 maiores foi elaborado com dados do Banco Central e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 03-03 Bancos conseguem manter calote sob controle Janeiro foi um teste de resistência para a qualidade do crédito nos bancos brasileiros. Uma prova pela qual as instituições financeiras se saíram bem, a julgar pela estabilidade dos indicadores de inadimplência. Em um mês em que o efeito calendário costuma pesar no orçamento das famílias - com o acúmulo de gastos com escola e tributos (IPVA e IPTU) -, a estabilidade dos calotes na pessoa física traz um bom sinal. Em janeiro, a taxa de inadimplência geral na pessoa física repetiu os 4,4% registrados em dezembro. Considerando-se apenas os recursos de livre aplicação, o que exclui o crédito imobiliário, a taxa passou de 6,7% em dezembro para 6,6%. "A inadimplência foi um dado positivo para os bancos. É um sinal de que as políticas mais restritas de crédito estão funcionando", afirma Wermeson França, economista da LCA Consultores. Por outro lado, as famílias não passaram ao largo do aperto no orçamento típico do período. Prova disso foi o aumento de 7,7% no estoque do cheque especial em janeiro, ante dezembro, a R$ 21,8 bilhões. Essa ajuda emergencial para a gestão de caixa não saiu barata. As contratações na linha cresceram justamente no período em que os juros dessas operações chegaram ao maior nível desde junho de 2012: 153,97% ao ano, segundo o BC. Em dezembro, estavam em 147,93%. Com isso, as dívidas financeiras tendem a pesar mais no orçamento das famílias, potencializando a possibilidade de calotes. O efeito calendário também pressionou os indicadores antecedentes de inadimplência, nota a equipe de análise do Bank of America. "De fato, apesar de uma melhora nas taxas de inadimplência acima de 90 dias no varejo, observamos que a taxa antecedente de inadimplência se deteriorou 30 pontos-base no mês. Isso é atribuível ao impacto de diversos impostos em janeiro, assim como a um efeito comparação ante dezembro, quando o 13º salário é pago", afirmam os analistas do banco. Os atrasos entre 15 e 90 dias na pessoa física, com recursos livres, subiram de 6,2% em dezembro para 6,5% em janeiro. Outro fator que também pesa em prol do calote é o ciclo de aperto monetário, que tem correlação histórica com aumento da taxa de inadimplência. Com o juro básico de 10,75% ao ano, depois de mais um aumento de 0,25 ponto na noite de quarta-feira, era de se esperar que as taxas mais altas pesassem no orçamento das famílias. Não só os bancos têm apostado em linhas de crédito com garantias mais fortes, como consignado e imobiliário, em que a inadimplência é menor, como também têm se mostrado mais seletivos na escolha do tomador. Enquanto o estoque total de operações para pessoa física cresceu 1% no mês, o saldo de financiamento habitacional avançou 1,8% e o de consignado, 1,1%. Um levantamento conduzido pelo BC, a Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito, mostra que no primeiro trimestre os bancos esperam aumento na demanda por crédito, embora devam manter a oferta mais restrita nesse período. Seletividade que vai ajudar no controle de calotes, embora prejudique um avanço nos desembolsos. Fonte: Valor Econômico – 03-03 Buscapé vai criar novo dia de promoções no e-commerce Depois de muitas críticas e elogios, a Black Friday brasileira pode estar com os dias contados. Isso porque boa parte dos organizadores e participantes do evento no Brasil estão se preparando para criar uma nova data de superpromoções para o e-commerce nacional. O Buscapé está organizando o que está sendo chamado oficialmente de “Dia do Consumidor Brasil”. A proposta já está sendo apoiada por vários órgãos ligados ao comércio eletrônico, além de diversos varejistas. De acordo com o comparador de preços, Americanas.com, Casas Bahia, Centauro, Dell, Extra, Magazine Luiza, Marisa, Netshoes, Pontofrio, Ricardo Eletro, Saraiva, Shoptime, Submarino e Walmart.com já estão fazendo parte do grupo que participará do evento e pretendem acabar com a fama de “Black Fraude” que acometeu as versões passadas da Black Friday brasileira. Para engordar as vacas magras O CEO do Buscapé Company, Rodrigo Borer, explicou que o evento, além de comemorar o Dia do Consumidor, servirá ainda para dar um gás ao comércio virtual em um período conhecido pela baixa nas vendas. “Assim como a Black Friday, a data trará inúmeras promoções em lojas online, com descontos expressivos, ajudando a alavancar as vendas no começo do primeiro semestre, período tradicional de retração do consumo”, comentou Rorer. Por ser um comparador de preços e estar disposto a organizar o evento, o Buscapé parece ter mais chances de sucesso nessa grande leva de descontos que o pessoal da Black Friday teve. O comparador mantém um histórico de oscilações de cada produto, o que deve ajudar o consumidor a pegar algumas lojas no flagra. De qualquer maneira, o Dia do Consumidor Brasil acontecerá anualmente, sempre na quarta-feira posterior ao dia 15 de março, o Dia do consumidor propriamente dito, ou nesta data quando cair nesse dia da semana. Até agora, não há mais detalhes sobre a natureza das promoções, faixas de descontos ou que tipos de artigos entrarão nessa leva de promoções. Fonte: Portal Varejista – 03-03 Serviços somam 70% do PIB e sobem acima da inflação Entre as maiores altas, escola, passagens aéreas, lanches fora de casa e consultas médicas Movimento de passageiros no Santos Dumont: preços das passagens aéreas subiram 12,37% só este ano, de acordo com pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas Os serviços, que ganham cada vez mais importância na economia brasileira — já representam quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 — devem continuar a pressionar o orçamento dos brasileiros em 2014. Nos preços ao consumidor, a desaceleração do mercado de trabalho e o reajuste mais moderado do salário mínimo poderiam sugerir um arrefecimento dos valores cobrados por seviços, mas os números apontam o contrário. Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) em 50 serviços pesquisados no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostra que 74% deles tiveram altas acima da inflação de 1,69% no início deste ano. As mensalidades escolares, sobretudo na educação infantil, estão entre as maiores altas, com avanço de 12,45% em janeiro e fevereiro. Passagens aéreas também ficaram 12,37% mais caras. Consultas médicas e sessões de terapia subiram 2,71% e 4,06%, respectivamente. A alta também chegou aos preços de lanches feitos fora de casa: sanduíches, sorvetes, refrigerantes. Para a Tendências Consultoria, a julgar pelos preços de mensalidades escolares e da alimentação fora de casa no início do ano, a inflação continuará pressionada neste ano. Segundo a economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, apesar da alta temporada e do reajuste habitual de preços de mensalidades, as altas no Índice Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em fevereiro surpreenderam: as mensalidades subiram 7,65%. A alimentação fora de casa também chamou a atenção: subiu 1,03%, enquanto a expectativa era de alta de 0,70%. Os preços da refeição em restaurantes já avançaram 9,97% e as mensalidades, 9,11% nos últimos 12 meses, quase o dobro da inflação medida no período de 5,65%. — Ainda que observemos alguma desaceleração, o mercado de trabalho continua muito apertado. Vimos nos últimos anos mudanças muito expressivas. Achamos que os serviços continuarão sendo a principal fonte de pressão da inflação e põem um viés de alta para o fim do ano — afirma Adriana. Alimentação fora puxa preços Para o economista André Braz, da FGV, não existe razão para alimentação fora estar barata: a demanda, que já era grande, aumentará com o fluxo de turistas com a Copa do Mundo. O mercado imobiliário aquecido encarece os preços de aluguéis e os próprios preços de alimentos, que tiveram a maior contribuição para a inflação em 2013, encarecem a refeição fora. No ano passado, mesmo a safra recorde não ajudou a conter os preços dos alimentos, que subiram 8,48%. — Os serviços poderiam vir mais baixos, não fosse pela demanda. O Brasil vai continuar muito requisitado por turistas e haverá uma rigidez para desaceleração de serviços. Os preços de fast food, lanches e restaurantes não devem ceder — afirma Braz. O economista da FGV calcula que os serviços voltam a terminar o ano acima da inflação média, com avanço superior a 7% no IPC. Adriana, da Tendências, estima que o IPCA atinja o pico do ano em junho, na Copa, com alta de 0,87%, impulsionado por passagens aéreas, diárias de hotel e alimentação em bares e restaurantes. Desses, os serviços deverão contribuir com 75% da inflação mensal. O aumento deverá ser diluído nos meses posteriores ao Mundial, mas, de toda forma, nas contas da consultoria, os serviços deverão subir 8,10% no ano, com viés de alta. A valorização do salário mínimo nos últimos dez anos tem aumentado a procura por serviços. No levantamento de Braz, o gasto com empregado doméstico subiu 3,52% no início deste ano. Em 2014, o salário mínimo nacional para empregados domésticos foi reajustado em 6,78% para R$ 724. Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou reajuste de 9% que, se sancionado pelo governador, passará o salário de empregados domésticos para R$ 874,76. — Ainda que a pessoa não receba o mínimo, ela tem o reajuste do salário influenciado pelo mínimo. Serviços têm espaço para continuarem acima da inflação. Dado que vai haver aumento na demanda, não podemos esperar recuo de preços, mas aumento — afirma Braz. Mercado de trabalho ainda aquecido O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, não acha que um reajuste menor do mínimo seja suficiente para reduzir o impulso dos preços de serviços tampouco a sazonalidade. Leal lembra que, em 2012, os serviços subiram 9%, enquanto o salário mínimo teve reajuste de 14,13%. Ano passado, quando a alta do mínimo foi de 9%, o aumento de preço de serviços desacelerou pouco, para 8,74%. Neste ano, em que o reajuste foi de 6,78%, eles devem ficar acima de 8%, Para Leal, a demanda continua sendo o grande impulsionador dos preços. — É intuitivo achar que o salário mínimo mais baixo levaria a serviços com preços mais baixos, mas há mais coisa envolvida nisso, como o mercado de trabalho, que apesar da desaceleração ainda está aquecido. O que vai determinar a trajetória da inflação é o que está resistindo mais, ou seja, os serviços — afirma Leal. Fonte: Portal O Globo – 03-03