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Clipping Diário - 03/02/2016

Publicado em 03/02/2016
Clipping Diário - 03/02/2016

Quarta-feira - 03/02 CDL de Florianópolis Fonte: FloripAmanhã
Feira de Orgânicos tem produção credenciada

Produto de qualidade, preço acessível e certificação são os destaque da Feira de Orgânicos Viva a Cidade, que acontece aos sábados no Largo da Alfândega, no Centro da cidade, a partir das 9 horas. A feira integra o projeto Viva a Cidade desde agosto e oferece hortifrútis in natura e produtos orgânicos processados, como pães, biscoitos, geleias, molho de tomate, farinha, arroz, mel e frango. O grande diferencial é que todos os produtos oferecidos têm certificação. Hoje, são oito feirantes com produção nos municípios da região metropolitana e encosta da serra, na área de atuação da Agreco. “A partir do momento em que a Prefeitura credencia esses produtores para a feira, encurta a cadeia de comercialização, oferece mais economia e repassa um produto de qualidade e mais saudável diretamente ao público consumidor”, afirmou o presidente da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), Marius Bagnati, um dos idealizadores dessa nova alternativa de alimentos de qualidade para abastecimento popular em Florianópolis. “Atualmente, há uma série de produtores do interior da Ilha de Santa Catarina que estão impedidos de participar até que tenham concluído o processo de certificação exigido e reconhecido pelo Ministério da Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, acrescentou Marius. Importância do credenciamento Na Grande Florianópolis, informou Charles Lamb, o Bagé, da Cepagro e da Rede Ecovida, há pelo menos 200 hectares em propriedades agroecológicas. A Rede Ecovida de agroecologia, explicou, se estende aos três estados do Sul e compreende 4,5 mil famílias organizadas em 30 núcleos. A Grande Florianópolis é uma dessas regiões e reúne hoje 120 famílias certificadas em processo participativo reconhecido pela legislação brasileira para os orgânicos. Esse processo permite, segundo ele, não só a possibilidade de as famílias comercializarem seus produtos, mas principalmente de preservar seus ambientes de produção no meio rural. Essas famílias conseguem mais saúde para si, já que deixam de mexer com agrotóxicos e adubos sintéticos, e também para os consumidores, que passam a ter um alimento com origem rastreada e procedência certificada. Com a venda direta do produtor, alguns produtos orgânicos ficam com preço comparável ao da produção convencional na prateleira do supermercado. Os maços de verdes, por exemplo, são vendidos por R$ 2,00 na Feira Viva a Cidade. O fiscal agropecuário federal Francisco Van de Casteele, que acompanha a Feira de Orgânicos no Largo da Alfândega, registrou as manifestações do público para que a iniciativa seja ampliada aos dias da semana. “Sempre é um ponto a mais para o consumidor ter acesso a um produto de maior qualidade com preço mais em conta. Sem dúvida, a feira contribui para o fortalecimento de toda essa cadeia do orgânico.” No próximo sábado (6), a Feira não será realizada, devido à programação de Carnaval. No sábado seguinte, o projeto volta maior e com ainda mais novidades. A Feira de Orgânicos é uma ação da Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Executiva de Serviços Públicos (SESP) e Comcap, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, Ministério da Pecuária e Abastecimento (Mapa), Cepagro e organizações privadas e colaborativas que trabalham com recuperação de resíduos orgânicos e com produção e comercialização de produtos agroecológicos. Geral Fonte: Diário Catarinense Greve dos aeroviários atrasa voos no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis Uma greve nacional dos comissários de bordos e pilotos paralisou o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis na manhã desta quarta-feira. Os aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campinas, em São Paulo, Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza também tiveram as atividades comprometidas. Na Capital catarinense, cerca de 150 funcionários cruzaram os braços das 6h às 8h. A preocupação é com o "efeito dominó" que esta paralisação pode causar ao longo do dia. No Hercílio Luz, por exemplo, seis voos que chegariam ou sairiam do aeroporto foram cancelados durante a manhã, outros estavam com atraso entre uma e duas horas, de acordo com o site da Infraero. Veja a situação dos voos aqui. Segundo a Infraero, o check-in era realizado normalmente para todos os voos, mas nenhum avião deixou o pátio até as 8h. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as companhias aéreas tem que fornecer alimentação aos passageiros cujos voos estiverem mais de duas horas atrasados. Qualquer tipo de reclamação pode ser feita pelo número 163. Os aeroviários pedem um reajuste de salário de acordo com a inflação acumulada de dezembro de 2014 a dezembro de 2015, ou seja 11%. As empresas negociam para que esse valor seja parcelado em março e em junho, o que não agrada o sindicato. A categoria afirma que, caso não haja acordo com as empresas, novas paralisações serão realizadas nos próximos dias. Uma nova assembleia está marcada para as 10h desta quarta-feira em várias cidades do país.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Unimed da Grande Florianópolis fecha Pronto Atendimento Para se adequar a crise econômica, a Unimed Grande Florianópolis decidiu realizar algumas mudanças importantes nos seus Serviços Próprios e Hospitalares. Entre os objetivos, está otimizar sua estrutura, mantendo sempre a preocupação com a qualidade no atendimento aos mais de 250 mil clientes e cumprindo as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os Pronto Atendimentos da Trindade e Kobrasol serão fechados. Os pacientes passarão a ser atendidos no Hospital da Unimed em São José e no Posto do centro da Capital. Nota da cooperativa médica dá mais informações: "O Hospital Unimed, que completou um ano de funcionamento em 2015, consolidando-se como referência em alta complexidade e pediatria, irá ampliar significativamente a gama de atendimentos, passando a disponibilizar um Pronto Atendimento adulto e infantil. A mudança trará benefícios aos clientes especialmente nos casos de evolução de quadro, já que o complexo hospitalar conta com uma estrutura completa de atendimento, tecnologia e expertise técnica, tudo reunido em um mesmo local. A Unidade Trindade e a Unidade Kobrasol se mantêm em funcionamento até o final do primeiro trimestre. Os serviços de ambulatório, imagem e cardiologia, até então prestados na Unidade Trindade, passarão a ser oferecidos em outras Unidades próprias da Unimed e também na ampla rede de prestadores credenciados. A mudança acontece de forma gradual. Consultas previamente agendas serão realizadas normalmente até 15/03, assim como os exames de Ultrassom. Os demais exames de imagem e cardiologia permanecem sendo realizados até a primeira semana de fevereiro na Unidade Trindade. Os clientes com consultas agendadas para datas posteriores estão sendo contatados individualmente pelas equipes de Relacionamento com o Cliente da Unimed para encaminhamento dos agendamentos. Com estas adequações, haverá a transferência de endereço das unidades de Pronto Atendimento, que serão realocadas durante o primeiro trimestre deste ano: — 250 mil segurados — O Pronto Atendimento Adulto localizado na Unidade Trindade será deslocado para o Centro de Florianópolis, onde atualmente está localizado o PA Infantil. — O Pronto Atendimento Infantil passará do Centro da Capital para o Hospital Unimed. — O Pronto Atendimento Adulto localizado na Unidade Kobrasol também passará a funcionar no Hospital Unimed. As mudanças ocorrerão ainda no primeiro trimestre deste ano e as comunicações necessárias estão sendo realizadas com cuidado e antecedência aos nossos clientes, que terão toda a atenção das equipes de relacionamento, de forma a assegurar os agendamentos e garantir que não haja qualquer prejuízo aos atendimentos."
Fonte: Economia SC Colombo reconhece desafios, mas diz que SC está preparada para 2016 O governador de Santa Catarina Raimundo Colombo disse nesta terça-feira, dia 2, durante a abertura da 18ª Legislatura da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), que 2016 terá desafios, mas que em comparação com a realidade de outros Estados, Santa Catarina vem conseguindo amenizar os impactos da crise. É resultado de mecanismos de gestão que tem ajudado a reduzir o custeio do Estado, segundo Colombo, o mais baixo do país. Um exemplo é a digitalização e a revisão de 16 mil contratos. Segundo ele, todos estão passando por análises para saber se são realmente necessários e se podem ser renegociados para reduzir despesas. “É um trabalho minucioso e necessário para não alterar a nossa realidade de equilíbrio essencial para Santa Catarina se desenvolver como precisa”, reiterou Colombo. Colombo apresentou um breve balanço de obras e ações do governo ao relatar que 2015 foi um ano de grandes dificuldades financeiras. Um dos reflexos da crise política e econômica que o país atravessa foi a queda na arrecadação do Estado, segundo o governador, mais acentuada a partir do segundo semestre. “Foi um ano desafiador, mas ainda assim conseguimos honrar com nossos compromissos e garantir que o serviço público funcionasse de forma plena, sem prejuízos à população”, observou. Entre as ações de governo, o governador destacou o desempenho da rede pública de saúde. Em relação aos nove primeiros meses de 2014, os 13 hospitais realizaram 87 mil atendimentos o que representa 8,5% a mais em 2015. As cirurgias cresceram 16,95%; e a realização de exames subiu 5,39%. Na área da justiça e cidadania, Colombo citou o modelo de atendimento prisional oferecido pelo Estado, onde mais da metade dos detentos conseguem estudar ou até mesmo exercer uma atividade profissional enquanto cumprem a pena. E na defesa civil, o governador destacou a conclusão do sistema de prevenção às cheias, implantado no Vale do Itajaí. “A sobrelevação das barragens de Taió e Ituporanga, a conclusão do canal extravasor, o radar meteorológico e a interpretação precisa dos dados pelos meteorologistas da Epagri/Ciram permitiram que a Defesa Civil antecipasse cenários e realizasse as manobras nas barragens diminuindo de forma significativa o impacto na vida da comunidade”, completou Colombo.
Fonte: Economia SC Cartões somam mais de R$ 1 trilhão em compras nos últimos 12 meses Os brasileiros movimentaram R$ 1,002 trilhão com cartões de crédito e débito nos últimos 12 meses (de abril de 2014 a março de 2015), de acordo com levantamento da Abecs (Associação das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Apenas no 1º trimestre de 2015, segundo a Abecs, foram movimentados R$ 246,6 bilhões, crescimento de 10,6% em relação aos três primeiros meses de 2014. Os cartões de crédito registraram R$ 156,7 bilhões (alta de 10,1%), e os cartões de débito, R$ 89,9 bilhões (alta de 11,6%). Também no 1º trimestre, o número de transações com cartões foi de 2,6 bilhões, crescimento de 9,6%. Com 1,4 bilhão de transações, os cartões de débito foram mais usados pelos consumidores que os cartões de crédito, que tiveram 1,2 bilhão de transações. O uso de cartão de débito se caracteriza por ter maior participação em compras de menor valor, substituindo diretamente o uso de dinheiro de papel no dia a dia, o que gera mais segurança e conveniência aos consumidores e lojistas. No 1º trimestre, o brasileiro gastou, em média, R$ 40,4[*] em cada transação com cartão de débito. Esse valor é praticamente metade do tíquete médio do cartão de crédito, de R$ 80,6* – as compras à vista no cartão de crédito foram, em média, de R$ 49,2*, e as parceladas sem juros, de R$ 231,3*. A Abecs também registrou aumento de 5,1% nos gastos de brasileiros no exterior, que chegaram a R$ 6,8 bilhões no 1º trimestre. Já os estrangeiros que visitaram o Brasil no período gastaram R$ 3,4 bilhões, valor 14,1% maior que o do 1º trimestre de 2014. Por região Considerado por regiões do Brasil, o valor transacionado em cartões de crédito e débito nesses três primeiros meses do ano teve maior crescimento no Norte (13,1%) e no Nordeste (12,4%) do País, em comparação com o 1º trimestre de 2014, seguidos por Centro-Oeste (11,9%), Sudeste (10,5%) e Sul (9,6%). As regiões Norte e Nordeste também lideraram quando considerada apenas a modalidade de cartão de débito, com crescimento de 18,3% e 15,5%, respectivamente. Em relação ao volume financeiro movimentado por cartões de crédito no Brasil, os destaques foram o Centro-Oeste (alta de 11,2%) e o Nordeste (alta de 11%). Fomento ao consumo Ao longo dos últimos anos, o cartão de crédito tem representado um papel de suma importância para a inclusão financeira da população e o fomento ao consumo no Brasil. No 1º trimestre, segundo levantamento da Abecs, com base em dados do Banco Central, o parcelamento sem juros do cartão respondeu por 50,2% do volume de crédito concedido (recursos livres) para financiar o consumo de bens e serviços – totalizando R$ 86,9 bilhões.
Fonte: Economia SC Como economizar com material escolar Volta às aulas é sinônimo de gastos com mochila, cadernos, canetas coloridas e muitos livros para quem tem filhos. O problema é que junto com a listinha extensa de material escolar que toda família recebe, vem também o aumento de alguns itens. Neste ano, a alta do dólar tem pesado no bolso dos consumidores, já que alguns itens, como o papel, por exemplo, são cotados em moeda americana. E mais: além do impacto inflacionário, há também a pesada tributação que incide sobre alguns produtos, que pode chegar até 47%, em alguns casos. “Mais do que nunca, é essencial que os pais planejem muito bem as compras de começo de ano e sejam muito cautelosos antes de adquirir objetos, parcelar parte das compras e ceder ao desejo de compra das crianças e adolescentes”, explica José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz. E para encarar a realidade e não deixar que as compras de material escolar atrapalhem a saúde financeira, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) listou algumas estratégias práticas e eficientes: Pesquise muito Não tem jeito. A solução ideal para encontrar os melhores preços é pesquisar e comparar valores, tanto do item de uma marca específica em lojas diferentes quanto a diferença de um produto de diferentes marcas. Por exemplo: um estojo simples tem diferença de preço enorme, que chega a 100% em alguns casos. Para ajudar nessa missão, o consumidor pode recorrer à internet para pesquisar as melhores condições. Existem sites que comparam preço do mesmo produto em diferentes lojas. Além disso, não poupe esforços na hora da pesquisa. Todos os itens, desde o lápis até os livros didáticos tem variação de preço de loja para loja. “Vai conseguir fugir da alta de preços quem tiver muita paciência para pesquisar e, claro, negociar”, explica Vignoli. Una forças Para aumentar o poder de negociação o consumidor pode usar duas cartadas que funcionam muito bem. A primeira, obviamente, é pagar as compras à vista. “Até as lojas que prometem a compra parcelada sem juros, muitas vezes, embutem os valores no preço do produto. Assim, quando você oferece o pagamento à vista, acaba conseguindo bons descontos”, explica Vignoli. A outra sacada que costuma funcionar é se unir a outras famílias e comprar os materiais no atacado, ou seja, no sistema de comprar diversos itens do mesmo produto de uma vez só. A compra, nesse sistema, costuma ser bem mais vantajosa, mas é preciso ter alguém para dividir, afinal, o consumidor não vai precisar de tantos itens iguais. “Há dois anos uma mãe do colégio da minha filha me chamou para fazer compra com a turma dela que, na época, era composta de três mães. A ideia era comprar o material no atacado e economizar com lápis, caneta, estojo e cadernos escolares. Com esse meu novo grupo, que hoje já tem oito mães, nós, além de economizar nas compras, ainda trocamos livros e outros materiais. Assim, eu, que só tenho uma filha, posso doar os livros para outras mães no ano seguinte e acabo ganhando muita coisa bacana e em bom estado também. Ter uma turma de mães que dão suporte, principalmente nesse começo do ano, quando gastamos muito, é incrível”, relata a diarista Santa Vieira. Iniciativa A história da Santa pode servir de inspiração para outras famílias. Conversar com algumas mães e pais do colégio dos filhos e ir às compras juntas pode ser uma boa solução para economizar. Cultivando esse tipo de relação o consumidor vai gastar menos e ainda fomentar um outro tipo de consumo: o colaborativo. Afinal, ele pode doar os materiais e livros em bom estado para as crianças menores e, de quebra, ganhar o mesmo material daquelas que têm um ou dois anos a mais que seus filhos. Quanto gastar Apesar de a emoção falar alto – afinal, toda mãe quer comprar tudo que o filho precisa -, é importante encarar a compra de material escolar como qualquer outra compra. Por isso, vale calcular quanto pode gastar no mês com esses itens e, depois, fazer uma lista de prioridades. Ou seja, os livros e exigências do colégio são mais importantes do que renovar a mochila das crianças todo ano, certo? Para ajudar no processo, veja o que está em bom estado e pode ser reutilizado do ano anterior. Cuidados Como já dissemos em outras matérias, a influência dos filhos e a chantagem emocional é um perigo. Por isso, o ideal é deixar as crianças em casa quando for comprar o material escolar. Caso não seja possível, afinal, grande parte das crianças faz questão de participar desse momento, converse com eles antes de sair de casa. Explique que o momento é de contenção de gastos e que serão necessárias economias extras e muito foco na hora da compra.
Fonte: Agência Brasil Inflação para famílias com renda mais baixa acumula taxa de 11,42% em 12 meses A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 1,91% em janeiro deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é superior ao registrado em dezembro de 2015 (0,97%). Em 12 meses, o IPC-C1 acumula 11,42%. As taxa medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda. O IPC-BR teve taxas de 1,78% em janeiro e 10,59% em 12 meses. Entre as classes de despesa que tiveram os maiores aumentos de preços estão transportes e alimentação. Os gastos com transportes subiram 4,02% em janeiro, puxados pelo aumento das tarifas dos ônibus urbanos (6,11%). A alimentação teve inflação de 2,63%, principalmente devido à alta de preços de hortaliças e legumes (19,99%). Também registrou inflação acima da média a classe de despesa educação, leitura e recreação (3,73%). As demais classes tiveram as seguintes taxas: despesas diversas (1,8%), habitação (1,04%), vestuário (0,39%), saúde e cuidados pessoais (0,38%) e comunicação (0,34%).
Fonte: Folha de S.Paulo Apesar de dólar caro, indústria brasileira é pouco competitiva A forte desvalorização do real e a recessão têm sido insuficientes para reduzir de forma relevante o custo da mão de obra na indústria e elevar a competitividade do setor no exterior. O chamado CUT (Custo Unitário do Trabalho) da indústria caiu 27,5% de janeiro para novembro de 2015, segundo cálculo do BC com base nos dados do IBGE. O CUT é um índice relevante para medir a competitividade da indústria, porque aponta o custo do trabalho para produzir uma unidade de bem industrial. No seu cálculo, é utilizado o índice de folha de pagamentos da indústria do IBGE, ponderado pelo índice de produção física e pela taxa de câmbio. Até agora, no entanto, a redução do custo do trabalho é muito pequena quando comparada ao significativo aumento dessa despesa, que ocorreu nos anos Lula. O CUT na indústria em novembro de 2015, último dado disponível, ainda é 158% superior ao de dezembro de 2002, antes de o PT assumir o poder. Vários fatores incentivaram o aumento do custo do trabalho, principalmente entre 2003 e o fim de 2012, como os significativos reajustes do salário mínimo e o forte crescimento do PIB. "A desvalorização do câmbio sempre traz alguma competitividade, mas não é sustentável. O efeito vai acabar quando a moeda brasileira estabilizar. A indústria não vai melhorar sem mais produtividade", diz Renato Fonseca, gerente-executivo da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Nas últimas décadas, a indústria brasileira encontra muita dificuldade para elevar sua produtividade, por causa de má gestão, infraestrutura precária e baixa qualificação dos trabalhadores. Para José Marcio Camargo, especialista em trabalho do PUC-RJ, o forte aumento do preço dos serviços acabou impactando todos os salários do país, inclusive da indústria, por causa da disputa por trabalhadores entre os dois setores e do peso de serviços como educação e saúde no orçamento das famílias. Ele acredita que o custo do trabalho na indústria só vai cair significativamente quando os preços do serviços subirem em ritmo compatível ou até menor que os produtos industriais e agrícolas. Para o professor Naércio Menezes, do Insper, o custo do trabalho na indústria hoje não é alto e apenas voltou aos patamares de 1994. "Tudo depende do período de comparação", diz. O levantamento do BC efetivamente aponta que o custo unitário do trabalho na indústria em novembro de 2015 estava apenas 4,4% maior do que em janeiro de 1994. Naércio explica que, entre 1995 e 2003, houve forte queda do salário no Brasil por causa do desequilíbrio externo e do fraco crescimento da economia nos últimos anos do governo FHC. A economista Patrícia Pelatieri, especialista do Dieese, também contesta a tese de que o custo elevado do trabalho é um dos fatores que mais pesa na competitividade da indústria no exterior. Ela afirma que o custo brasileiro do trabalho sempre foi baixo pelo menos em na comparação com outros países latino-americanos.
Fonte: SPC Brasil Saiba como agir em caso de perda ou roubo de documentos durante o Carnaval SPC Brasil possui serviço em que os cidadãos podem cadastrar seus documentos a fim de evitar fraudes

Os feriados prolongados são épocas propícias para as pessoas perderem seus documentos ou serem roubadas. Durante o Carnaval, todo cuidado é pouco, mas ainda assim é comum deixar de tomar cuidados essenciais. Cair na mão de golpistas é fácil e basta perder a carteira de identidade ou o CPF para ser vítima de tentativa de fraude, conhecida como roubo de identidade. Em caso de roubo, primeiramente é necessário que a vítima realize o Boletim de Ocorrência (B.O.) – no estado de São Paulo pode ser feito também pela internet através do site da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Além de fazer o B.O., quem teve um documento roubado ou perdido no Carnaval pode utilizar o “SPC Alerta de Documentos”, serviço do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que dá ao consumidor a oportunidade de manter seus documentos em segurança. Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos. Com isso, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais são informados do problema, evitando os problemas decorrentes de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC para a concessão de crédito. Além disso, o SPC Brasil também disponibiliza o SPC Avisa, para a prevenção de fraudes e constrangimento. Ao contratá-lo, o consumidor recebe informações sempre que seu nome for incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil, seja por e-mail ou SMS. Para consultar o Posto de Atendimento do SPC Brasil mais próximo de sua residência, o consumidor deve acessar a página: SPC Brasil
Fonte: CNC Confiança do empresário do comércio aumenta 4,4% em janeiro de 2016 O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou 80,9 pontos em janeiro – um aumento de 4,4% em relação a dezembro do ano passado, quando atingiu a mínima histórica. O resultado foi influenciado por variações positivas nas expectativas futuras dos empresários, porém a queda de 23% na comparação com janeiro de 2015 ainda reflete a deterioração do mercado de trabalho e a retração do comércio ao longo do ano passado.

“Apesar do resultado positivo em janeiro, permanecem ausentes fatores que indiquem uma retomada do crescimento da atividade do comércio no curto prazo”, afirma a economista da CNC Izis Janote Ferreira. Para o fechamento de 2015 a Confederação prevê queda de 4,1% nas vendas do varejo restrito. Já no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção, a previsão é de queda de 7,5%. Expectativas e intenção de investir melhoram O subíndice que mede as expectativas futuras do empresário do comércio alcançou 120,8 pontos, mantendo-se acima da zona de indiferença (100 pontos). Na passagem do mês, o componente registrou aumento de 5,5% – o segundo crescimento consecutivo. A evolução positiva nas expectativas foi determinada pela melhora dos três itens mensurados – economia, setor e empresa –, sendo que as perspectivas em relação à economia foram as que apresentaram maior crescimento mensal: 9,0%. Apesar do resultado positivo em janeiro, as expectativas acumulam queda de 11,5% na comparação anual. Na avaliação dos 6 mil empresários entrevistados, as intenções de investimentos também melhoraram. O subíndice registrou aumento de 4,2% na comparação mensal, influenciado pelas intenções de contratação (+11,4%) e de investimentos na empresa (+0,3%). A percepção dos empresários em relação aos estoques, que ao longo de 2015 acumulou queda de 8,2%, na passagem de dezembro para janeiro manteve-se estável. Para 30,3% dos empresários consultados os estoques ainda estão acima do nível adequado. No mês passado esse percentual era de 30,7%. A avaliação dos empresários do comércio em relação às condições correntes segue na zona negativa, com 40,3 pontos, numa escala de 0 a 200. Esse subíndice teve queda de 1,5% na comparação mensal, sendo a menor retração observada nos últimos seis meses. No ano, esse componente acumulou queda de 46,6%, e para 94,4% dos comerciantes do varejo a economia piorou na passagem de 2015 para 2016.

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