Clipping Diário 02/12/2013
Publicado em 02/12/2013
Clipping Diário 02/12/2013
Comércio atende em horário especial de Natal Começa hoje o horário especial de Natal sugerido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) aos estabelecimentos comerciais. O esquema divulgado pela CDL é uma sugestão e a decisão de aderir à proposta é de cada comerciante. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Geral - 02-12 Estoque menor já indica desconfiança do comércio O prenúncio de que o comércio terá um desempenho mais modesto em 2013 minou a confiança dos empresários do setor e já se reflete numa percepção de demanda menor neste Natal. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta expansão de 6,1% nos estoques do varejo para o quarto trimestre, ante igual período do ano anterior. Em 2012, os comerciantes ampliaram seus estoques em 8,3%, no mesmo tipo de comparação. Nos últimos três meses do ano, os varejistas costumam reforçar os estoques para atender ao aumento da demanda. Mas a confiança dos empresários se manteve abaixo do nível observado em 2012, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), e o porcentual dos que apontam que a demanda está fraca tem crescido Em novembro deste ano, chegava a 18,9% entre os participantes da Sondagem do Comércio, ante 12,8% em igual período do ano passado. Segundo o economista da CNC Fábio Bentes, responsável pela pesquisa sobre os estoques, a expectativa de crescimento do varejo neste Natal é de 5%, dada a elevada correlação entre as vendas e os estoques. Caso esse resultado se confirme, ficará abaixo da expansão de 8,1% de igual período de 2012. "O que está atrapalhando o consumo é o encarecimento do crédito", avaliou Bentes. As previsões de um Natal mais fraco em 2013 vão ao encontro das análises que projetam desempenho pior do comércio no resultado do ano. Segundo o economista Paulo Neves, da LCA Consultores, as vendas devem crescer 4,5%, ante 8,4% no ano passado. E 2014 deve reservar tempos ainda mais difíceis aos varejistas. Neves projeta expansão de 4% no ano que vem, numa prova de que a desaceleração não será temporária, mas sim uma prévia do que está por vir. Outros tempos Depois de anos de consumo em alta, os juros mais elevados, a inflação beirando o limite superior da meta do governo (o teto é de 6,5% em 12 meses) e o menor crescimento dos rendimentos reais dos trabalhadores afastaram o comércio de resultados de dois dígitos, como em 2010. Naquele ano, as vendas cresceram 10,9% ante 2011, quando já tinha havido aumento de 9,1% - números que o comércio deve deixar para trás. O entendimento é de que o setor tende a se acomodar em um nível mais baixo de expansão nos próximos anos, de acordo com o que o próprio ritmo da economia conseguirá sustentar. "Estamos em outro momento agora. Um crescimento entre 4% e 6% será um ritmo mais normal para o comércio", aponta o economista e superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo. Se encarecimento do crédito, inflação e limitação no crescimento da renda já dificultam a vida dos varejistas, a demanda desenha um cenário ainda menos animador. Ou seja, a preocupação demonstrada pelos empresários nas sondagens tem fundamento. Segundo Campelo, havia muito desejo de consumo reprimido na primeira década dos anos 2000, mas o crescimento das vendas amparado nessa lacuna chegou ao limite. "Já houve saciedade, não há mais muita defasagem. Então, a venda de bens de consumo e de outros segmentos vai crescer em linha com a economia", avalia o economista da FGV. Essa saturação deve afetar principalmente o segmento de bens de consumo duráveis, aposta Neves, da LCA. Mas setores importantes como os hipermercados e supermercados e o de vestuário também devem perder força, acrescenta. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já divulgou dados das vendas no comércio até setembro. Segundo o instituto, o crescimento em 2013 está em 3,9%. Em 12 meses, a expansão é de 4,8%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: O Estado de São Paulo – 02-12 Presentes 'genéricos' deixam Natal mais barato No de fim de ano, aproveitando a empolgação das festas e a chegada do 13º salário dos consumidores, fabricantes fazem lançamentos de produtos que podem custar mais do que o dobro de modelos similares ou anteriores. Para consultores financeiros ouvidos pela Folha, essa é uma armadilha que pode levar ao endividamento exagerado ou impedir a pessoa de comprar outros itens. Por exemplo: segundo pesquisa feita pela Folha, o preço do recém-lançado iPhone 5S vai de R$ 1.299 a R$ 2.799. (veja condições ao lado) e o do videogame Playstation 4 está em R$ 3.999. Mas nas lojas também é possível encontrar produtos similares a esses, como o Motorola X (R$ 1.499) e o Playstation 3 (R$ 989), por valores que permitiriam ao consumidor ter recursos sobrando para mais presentes. Para Roberto Vertamatti, diretor de economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), as diferenças de preço são maiores nos eletrônicos, que, por causa dos impostos de importação, têm valores de lançamento que chegam a até quatro vezes os de modelos mais antigos ou similares fabricados no Brasil. Na avaliação de Vertamatti, o consumidor deve, antes de comprar um produto eletrônico, verificar se realmente precisa de todos os recursos oferecidos pelo aparelho. O ímpeto consumista no fim de ano é outro problema. Para Otto Nogami, professor de economia do Insper, instituto de ensino e pesquisa, é um erro comum nessa época comprar os presentes caros da moda. "Além disso, aquisições de valor elevado nunca devem ser feitas perto das datas festivas, pois os valores ficam inflacionados." Nogami diz também que o planejamento do gasto com presentes deve ser feito a partir de alguns passos básicos. Primeiro, é preciso determinar o valor exato disponível para as compras, já descontado o valor das contas fixas (dívidas, viagens, festas, reservas e gastos de janeiro, como impostos e escola). Depois, é preciso fazer a lista das pessoas que serão presenteadas. O passo final é pesquisar muito, tanto buscar a mesma coisa em lojas diferentes como procurar opções distintas de presentes. FORMAS DE COMPRAR Apesar de o comércio eletrônico muitas vezes oferecer preços mais baixos que as lojas físicas, o presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, orienta o consumidor a checar antes da compra qual é o valor do frete cobrado e se o prazo de entrega é razoável. Além disso, ao parcelar o pagamento, é preciso verificar quais são os juros embutidos e se o valor das prestações cabe no bolso. "Vale lembrar que os melhores preços são para quem paga à vista", diz. "Outra dica é usar a internet para pesquisar valores e a idoneidade da loja antes de comprar. E muitas lojas físicas já cobrem os preços do e-commerce. Pechinchar sempre é indicado." (COLABOROU DANIELLE BRANT) Fonte: Folha de São Paulo – 02-12 Economia brasileira encolheu até 0,5% no terceiro trimestre, dizem analistas Economistas projetam, em média, queda de 0,3%, após aumento surpreendente do segundo trimestre. IBGE divulga resultado oficial amanhã Analistas do mercado esperam recuo de até 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), na comparação com o trimestre anterior. Segundo pesquisa da Bloomberg com 24 economistas, a média das projeções é de queda de 0,3%. Já em relação ao terceiro trimestre de 2012, a estimativa é de alta de 2,4%. A possível desaceleração da economia é esperada desde outubro, quando o PIB no segundo trimestre surpreendeu, com alta de 1,5%. Agora, os mesmos fatores que ajudaram a turbinar aquele resultado, como crescimento da agropecuária e aumento de investimento, devem comprometer os dados que serão divulgados pelo IBGE nesta terça-feira. - O terceiro trimestre foi de economia praticamente estagnada. Muito por conta dos setores agropecuário (que teve um primeiro semestre fantástico), mas que recuou, e também na indústria de transformação. Pelo lado da demanda, o principal destaque é a formação bruta de capital fixo (indicador de investimento), que deve recuar, ao passo que o consumo das famílias deve crescer - afirma Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultoria, que prevê recuo menos intenso que a média, de 0,2% frente ao segundo trimestre. O otimismo em relação ao consumo das famílias não é consenso entre os especialistas. Para Alexandre Azara, economista-chefe do Banco Modal, o indicador deve vir fraco, fazendo com que o PIB do terceiro trimestre diminua 0,4% ante o trimestre anterior. A estimativa é baseada no aperto que o crédito tem tido nos últimos meses. - O impulso de crédito é bem menor, com os bancos privados ficando bastante restritivos ao consumidor. Apesar dos bancos públicos terem tomado o lugar, não houve um aumento - analisa Azara. Com revisão de dados, projeção para 3ª trimestre é ‘quase incógnita’ A previsão mais pessimista é da consultoria que, segundo a Bloomberg, tem o maior índice de acertos. Para a MB Associados, o PIB brasileiro vai encolher 0,5% no terceiro trimestre, principalmente por causa do desempenho fraco da indústria e da queda dos serviços. No entanto, Sérgio Vale, economista-chefe da instituição, destaca que todas as estimativas estão mais nebulosas neste trimestre, já que o IBGE deve revisar dados de 2012, para incluir informações da nova Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antecipando-se à divulgação oficial, a presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal espanhol “El Pais” publicada na semana passada, que o PIB do ano passado seria elevado de 0,9% para 1,5%. - O IBGE divulga no terceiro trimestre uma ampla revisão de dados passados, e isso costuma fazer com que os erros de projeção possam ser maiores. Na verdade, e quase uma incógnita o que pode sair do resultado, mas mantenho a percepção de que o terceiro trimestre foi fraco, devendo apresentar queda na margem por causa de indústria e serviços - destaca Vale. O recuo previsto para o terceiro trimestre, no entanto, deve ser um ponto fora da curva, em um ano em que a economia teve resultados trimestrais positivos, ainda que moderados. O risco da chamada recessão técnica - recuo por dois trimestres consecutivos - é baixo, apontam os analistas. Segundo Sérgio Vale, o quatro trimestre deve vir positivo, mas não deve empolgar: - O quatro trimestre deve vir melhor, sim. Esperamos alta de 0,5% na margem (comparação trimestral) e, no ano, de 2,3%. Fonte: O Globo – 02-12 Brasil vive recorrentes crises de confiança, diz Octávio de Barros O Brasil vive recorrentes crises de confiança. “É o país emergente onde se identifica baixíssima tolerância dos investidores por desvios de conduta macroeconômica”, afirmou Octávio de Barros, economista-chefe do banco Bradesco. Barros participa nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, do Seminário Reavaliação do Risco Brasil, promovido pelo Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), Valor, Standard & Poor’s (S&P) e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Em sua apresentação, Barros afirmou que o Brasil é percebido pelos investidores como um país que só avança superficialmente nas reformas. “Os avanços são incrementais e reconhecidos, mas nunca vão até as últimas consequências das reformas”, disse. O economista afirmou que é importante reconhecer que uma maior confiança evitaria uma depreciação tao forte do real e melhoraria os fluxos de capital para o país. “É preciso melhorar a transparência na área fiscal”, afirmou Barros. “Há uma ampla percepção de que o Brasil pode estar gerando passivos ocultos de difícil mensuração.” O economista-chefe do Bradesco afirmou ainda que a formalização da independência do Banco Central (BC) é fundamental. “O país já está maduro em relação a esse tema, a politização da questão já perdeu o sentido.” Fonte: Valor Econômico – 02-12