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Clipping Diário 02/11/2013

Publicado em 02/11/2013
Clipping Diário 02/11/2013

  Dólar retoma nível de seis semanas Embalada por incertezas quanto ao programa de estímulos do Federal Reserve – Fed, o banco central dos EUA –, o dólar avançou com força pelo segundo dia seguido no mundo. A instituição anunciou na última quarta-feira a manutenção das compras mensais de US$ 85 bilhões em títulos do Tesouro do país. Ontem, porém, o Fed indicou uma melhora na atividade econômica dos EUA, provocando suspeitas de investidores sobre o futuro do programa no próximo ano. No Exterior, o euro caiu abaixo de US$ 1,35. No Brasil, o dólar subiu 1,03% no mercado à vista, terminando a semana a R$ 2,2570 – o maior patamar desde 17 de setembro. Em dois dias, a alta foi de 2,82%. No segmento turismo, o dólar encerrou o período a R$ 2,32 no Banco do Brasil e na média de R$ 2,37 nas casas de câmbio. Contrariando Wall Street, que consolidou ganho de 0,45%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou baixa de 0,45% como reflexo do forte movimento de realização de lucros com ações da Petrobras, que haviam avançado com força após a proposta da estatal de mudança no cálculo do reajuste dos combustíveis. Os papéis da Petrobras cederam 2,55% (PN) e 2,79% (PN) na jornada, na qual movimentaram mais de R$ 1,1 bilhão do total de R$ 7,52 bilhões. A queda do Ibovespa foi contida pelo desempenho das ações dos setores de mineração e de siderurgia, que subiram graças à aceleração da atividade industrial na China. Os destaques foram Siderúrgica Nacional ON (5,41%), Gerdau PN (3,67%), Vale ON (3,21%) e Vale PNA (1,85%). Fonte: Diário Catarinense- Economia – 02-11   Há décadas, eles são contratados por comerciantes do Centro de Blumenau para abrir e fechar as vitrines das lojas todos os dias O movimento de carros praticamente cessou. Silêncio. Nas calçadas vazias, poucas pessoas atravessam o lusco-fusco. Úmido, o calçamento ganha novas cores por conta da água que caiu durante quase o dia inteiro. As luminárias pouco contundentes tratam de manter intactos os cantos escuros da Rua XV de Novembro que Euclides Weiler, 61 anos, vê diariamente. Ele faz uma peregrinação noturna. Com gotas de suor brotando na testa, ele segue com um leve balanço à direita a cada passo. O sexagenário é um dos guardiões da XV. Em uma das mãos, pende um molho com 22 chaves preso a um mosquetão. Na outra, um gancho de metal. Inverno ou verão, dia santo ou não, há 20 anos essa é a rotina noturna de Euclides. Cabe a ele e a pelo menos outros dois homens fechar parte das vitrines das lojas à noite e reabri-las logo que o dia ensaia nascer. O trabalho começou empurrado pela necessidade. Recém chegado à cidade, com dois filhos pequenos, a então esposa ficou desempregada. Só o salário dele não era suficiente para mantê-los. Foi caminhando pela Rua XV, à noite, que viu alguém baixando a porta de metal, escondendo uma vitrine. Viu que aquilo poderia trazer renda extra. No dia seguinte, bateu numa loja de móveis. Ofereceu o serviço. Negociou, pediu um valor mais baixo que o concorrente. Conseguiu. Uma vida que acontece nos intervalos Em frente ao jardim farto de Carlos Gomes, começou o primeiro abre-e-fecha. Hoje atende seis lojas e com o extra quase dobra a renda. Por conta de um problema no ombro, eventualmente conta com a ajuda do amigo Paulo Carlos. A vida de Euclides acontece nos intervalos do abrir e fechar. Acorda às 4h50min. Às 6h, já ergue a primeira porta de metal, às margens da Rua 7 de Setembro e ao poucos vai revelando ao dia outras vitrines espalhadas pela Rua XV. Café e um bate-papo preenchem os minutos das 7h às 8h, quando começa o trabalho em uma loja próximo à prefeitura, cuidando do estacionamento. Mais café, bate-papo, idas ao supermercado entre 17h e 20h. No alto da XV, com a noite como companheira, trata de fazer o primeiro rolo afagar o chão. E que assim permanece chaveado até a manhã seguinte. Entre o fechar e abrir, queria um abraço quente e alguém para dar um beijo de boa noite. A solidão desconforta Euclides há 12 anos. Com a companhia da gata cinza, Piti, ele segue vivendo entre o compromisso diário do sobe e desce das portas de ferro. Férias só entre o Natal e Ano-Novo. – É cansativo. Não tem sábado ou domingo. Só não parei mesmo porque é uma renda importante – conta o brusquense Euclides, enquanto sonha com a rádio online que gostaria de abrir e o amor que teima em não bater à porta. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 02-11   Há 30 anos, vitrines do Centro eram fechadas mais tarde O mesmo compromisso que Euclides Weiler carrega há 20 anos é levado, há 30, por Hamilton Lourenço da Silva, 60 anos. Porteiro durante a noite, passou 15 anos abrindo e fechando vitrines na Rua XV de Novembro. Há outros 15, optou por apenas amenhecer no Centro de Blumenau e dividiu o trabalho com um amigo. Neste tempo, a Rua XV mudou, conta Hamilton. Quando não existiam shoppings e a principal via comercial do Centro tinha mais opções de restaurantes e diversão à noite, a rua não ficava tão vazia depois das 19h. Na época, as vitrines eram fechadas mais tarde, depois das 22h. Apesar disso, o porteiro conta que percebeu uma queda no número de arrombamentos às lojas. Ele credita a redução à morte do responsável de uma quadrilha que agia na região. Entretanto, Hamilton ainda considera as portas de metal importantes para evitar os arrombamentos. O trabalho como guardião começou para complementar a renda quando conheceu a viúva do homem que até então fazia o serviço. Com horário alternativo e pouco confortável, foi o único que quis assumir a função. Hoje atende 15 lojas. – É um trabalho importante, mas é muito cansativo. Logo vou passar para outro, mas não sei quando – planeja Hamilton, que também é aposentado. Divididos pelo destino, Euclides trabalha nas lojas na parte alta da Rua XV de Novembro e Hamilton, na baixa. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 02-11    CDL incentiva troca de portas Os lojistas justificam a necessidade de baixar as portas de rolos de metal para dar mais segurança aos comércios. Há alguns anos, a Koerich Moda Masculina fechava a vitrine mais tarde. Porém, após dois arrombamentos e a queda no movimento da Rua XV de Novembro à noite, a decisão foi de usar a porta de metal mais cedo, conta o gerente da loja, Leandro Liedke. Ele sente falta de mais policiamento na região. Para Liedke, a porta de rolo inibe a ação dos ladrões: – Não impede, mas ao menos dificulta a vida deles. Ainda mais aqui na região onde estamos, que fica muito escura à noite. Núcleo da XV quer atrair público e garantir segurança Justamente para ajudar a iluminar a rua e usar as vitrines como atração é que o Núcleo da XV da Câmara de Dirigentes Lojistas incentiva a substituição das portas de metal inteiras pelas vazadas. Marcelo Altoff, coordenador do Núcleo, conta que com as vitrines expostas, a tendência é que mais gente aproveite a rua à noite, naturalmente levando mais segurança. O trabalho tem ganhado adesão, mas ainda encontra resistência. Há quem tenha medo dos arrombamentos ou mesmo não convença os proprietários dos imóveis a fazer o investimento. O Núcleo já fez reuniões com a Polícia Militar cobrando mais segurança, mas a PM justifica as ações proporcionalmente às estatísticas, que seriam baixas. O proprietário da Cia dos Calçados, Sigmundo Krueger, diz que fará a mudança em breve. Desde que chegou à Rua XV, contrata os serviços de Euclides Weiler, de abrir e fechar a vitrine. – A porta de metal vazada continuará me dando segurança e as pessoas ainda poderão ver os produtos expostos – explica Krueger. A PM foi procurada por meio da assessoria de imprensa, mas não retornou até o fechamento da edição. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 02-11    Difícil caminho do desenvolvimento Realmente deve ser estudado o Plano Diretor da cidade, mas os dois lados devem se entender para encontrar o caminho do desenvolvimento. Toda cidade precisa de um desenvolvimento contínuo e perene e isso envolve um pouco de política, dos conselhos, sejam de turismo, esporte ou cultura, das associativas como Convention Bureau, CDL, Fecomércio, ADVB. Todos podem contribuir para os ajustes, porque a continuar desse jeito, o desenvolvimento está comprometido. Poderíamos tranquilamente ser uma cidade com qualificação europeia para receber gente do mundo inteiro. Infelizmente, ainda não é o caso. Fonte: Notícias do Dia - Panorama - 02-11   Sem mar e sem barco Maior prova de que a Ilha está de costas para o mar é o navio ancorado no trapiche do hotel Veleiros ao lado do Iate Clube Veleiros da Ilha. Já vai pra dois anos que a embarcação parou de navegar porque os vizinhos (tá incomodado se retira ôoo) deram queixam na delegacia por causa do barulho na hora do embarque e desembarque das pessoas. Quem se lembra do barco iluminado navegando pelas baías fica até triste com o seu desaparecimento do cenário ilhéu. Promotores de festas, casamentos, coquetéis, lançamentos de livro e aniversários perderam, além de um equipamento náutico, um cartão postal. Seu casco, parapeitos e cabines estão enferrujando e muito possivelmente ali vai afundar como ferro velho. Como a idéia de nos voltarmos pro mar se algum energúmeno de plantão se queixar de que as ondas do mar estão lhe incomodando... tirem o mar! Fonte: Notícias do Dia – Ricardinho Machado - 02-11

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