Clipping Diário 02/09/2013
Publicado em 02/09/2013
Clipping Diário 02/09/2013
Entrada na bolsa ainda exige cautela
Na contramão de Wall Street, principal referência de preços, que retrocedeu 4,14% por conta de um movimento de realização de lucros, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) emplacou ganho de 3,67% em agosto. Foi o melhor resultado mensal em 2013. O desempenho, porém, poderia ser ainda maior, pois chegou a subir no mês mais de 8%, devolvendo parte do ganho em razão de incertezas nos cenários interno e externo.
Apesar do crescimento da economia brasileira acima do esperado no segundo trimestre, a cautela tende a nortear as transações financeiras neste terceiro trimestre porque, segundo analistas, a atividade econômica deve ter ritmo lento. Em parte, a reação de agosto é atribuída aos preços atraentes dos papéis. Muitos continuam com valores defasados.
O aumento da taxa básica de juro para 9% ao ano e a perspectiva de novas elevações ainda este ano reforçam a atratividade da renda fixa. Assim como o rendimento da caderneta de poupança, todas as modalidades do segmento vão render mais este mês.
Segundo Luís Barone, diretor da Ativa Corretora, é necessário evitar títulos prefixados de longo prazo. Para ele, produtos atrelados à inflação, como Notas do Tesouro Nacional (NTN), ou com isenção do Imposto de Renda, entre as quais Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), são alternativas com chance de retorno mais robusto. Nos fundos de renda fixa, o investidor precisa avaliar o impacto da taxa de administração no resultado final da operação.
Fonte: Diário Catarinense - Marçal Alves Leite
Contribuição sindical em alta
Quando se fala em contribuição sindical, logo vem à mente entidades de trabalhadores. Mas a polêmica, agora, envolve sindicatos patronais. Uma lei que deve ser aprovada em breve no Congresso pode aumentar em até 1.140% a contribuição sindical de empresas. Além disso, prevê a volta da contribuição para pequenas e microempresas. O empresário Hercílio Santinoni, presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Microempreendedores Individuais é contra a taxação do segmento porque vai significar um custo a mais, que pesa muito, especialmente para novos empreendedores. Está prevista a volta da contribuição sindical para a micro e pequena empresa num projeto que é terminativo nas comissões. A gente tem que gritar rápido para que ela possa ser encaminha a plenário para votação, aí a gente pode se defender disse Santinoni. Quanto às demais empresas, as entidades patronais do país, como as confederações do comércio, agropecuária e indústria se uniram para cobrar rejuste dessas contribuições, que estão inalteradas desde 2000. As empresas não querem saber de aumento, mas a pressão é grande. Pela lei, o valor a ser pago por empresas como contribuição sindical obrigatória é de no mínimo R$ 11,40 e no máximo R$ 5.367,94.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Substituição tributária
Para o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barreto, que esteve em Florianópolis para discutir mudança no estatuto da micro e pequena empresa, a substituição tributária é o problema mais preocupante do segmento. Isto porque está afetando o capital de giro das empresas.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Mais afetada
O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, avalia que a indústria é até mais penalizada do que o comércio com a medida. Este é um tema que não tem nada a ver com o governo federal, mas com os governos estaduais, secretários de Fazenda e o Confaz. Não afeta grandes cadeias, mas tira a vantagem da tributação do Simples. SC e PR fizeram uma compensação.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Gorjeta sem ICMS
Bares, restaurantes, hotéis e similares não vão mais pagar ICMS sobre os 10% cobrados como gorjeta. O governo estadual publicou decreto com a nova norma. Para aproveitar o benefício, o estabelecimento deve incluir no cupom fiscal com a descrição “gorjeta” os 10% cobrados pelo serviço. Atende pedido da Fecomércio, feito formalmente em junho.
Fonte: Santa On-line – Coluna Pancho
Saiba onde investir em cenário de juros básicos em ascensão
Em cenário de alta do juro básico -na semana passada, o Banco Central subiu a taxa pela quarta vez seguida, para 9% ao ano, e há previsão de mais altas- é preciso atenção ao escolher os investimentos.
Embora a poupança passe a render mais, simulações ao lado mostram que, em um horizonte mais longo, a caderneta perde para outras alternativas de risco baixo (há sempre uma correlação entre o risco de um investimento e o rendimento previsto: quanto maior o lucro prometido, maior é o risco).
Os cálculos, feitos para a Folha pelo economista Samy Dana, da FGV, consideram aplicações de hoje até 2017, ano em que ocorre o vencimento do título público pós-fixado mais próximo.
As opções mais rentáveis são as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) que pagam 90% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) -isentas de Imposto de Renda.
O investidor que aplicar R$ 10 mil terá, ao final do período, ganho de R$ 3.848.
Uma desvantagem desses investimentos, porém, é o preço, afirma a planejadora financeira Eliane Habib. "Os títulos mais em conta rondam os R$ 3.000 e não oferecem rentabilidade tão atraente."
Além disso, é preciso estar atento a restrições que podem existir em relação a resgates, principalmente se houver uma chance alta de o poupador precisar dos recursos antes do prazo final do papel.
A consultora diz ainda que os títulos do Tesouro Direto também são boas opções, mas, para se beneficiar do cenário de juros em alta, o investidor deve evitar prefixados e optar por pós-fixados.
Nos títulos prefixados, como as LTNs (Letras do Tesouro Nacional) e NTN-Fs (Notas do Tesouro Nacional Série F), a chamada "marcação a mercado" pode corroer o valor dos papéis em caso de venda fora do vencimento.
É que, por esse processo, o preço de revenda do título sofre descontos que acompanham a diferença entre a taxa de juros do momento e a da da data de emissão do papel -então, se o juro sobe, o valor do título cai.
Já os instrumentos pós-fixados têm seu valor atrelado a um indexador. No caso da NTN-B (Notas do Tesouro Nacional Série B) e NTN-B Principal (Notas do
Tesouro Nacional Série B Principal), o indexador é o IPCA -inflação oficial-, o que garante o poder de compra do investidor.
As LFTs (Letras Financeiras do Tesouro) seguem a variação do juro básico (a Selic).
POUPANÇA E FUNDOS
Para Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, quem tradicionalmente aplica na poupança deve continuar, mas não no longo prazo.
"O rendimento anual está empatando com a inflação (6,27% no acumulado de 12 meses até julho). O raciocínio deve ser feito em termos de poder de compra, ou seja, o rendimento menos a inflação. Quem permanecer na poupança por muito tempo vai perder poder de compra."
Os fundos de renda fixa podem ser interessantes neste cenário de alta de juros, mas o investidor deve pesquisar a taxa de administração.
De acordo com a planejadora financeira Eliane Habib, os fundos mais conservadores oferecem bom retorno se tiverem taxa de administração de no máximo 1,5%.
Fonte: Folha de São Paulo On-line
Alta dos juros exige atenção a estoque e preços dos produtos
Com o aumento da taxa básica de juros, empresários devem ter cautela ao tomar empréstimo para formação de estoque: tentar alongar prazos de pagamento com fornecedores e buscar opções em vários bancos.
Em quatro meses, a Selic (taxa básica de juros) subiu 1,75 ponto percentual, chegando a 9% ao ano na última semana.
Como a Selic é usada como referência para demais operações de crédito no país, as empresas deverão sentir um aumento de custo na hora de buscar empréstimos para capital de giro e investimentos.
O crédito para as pequenas empresas também pode ficar mais escasso. Luiz Rabi, economista do Serasa, diz que as pequenas já têm menos opções de financiamento no mercado financeiro, como captação por venda de ações.
Além disso, diz Rabi, como o mercado de capitais está em um momento desfavorável (inclusive com cancelamentos de aberturas de capitais programadas para este ano), é possível que a maior parte do crédito bancário seja destinada a grandes empresas, que acabam sendo preferidas pelos bancos por oferecerem risco menor.
Por isso, o momento é de cautela na realização de investimentos e compras de estoques, inclusive para as vendas de Natal, afirma Celso Grisi, professor de macroeconomia da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras).
O risco é se endividar agora e a demanda não ser suficiente para fechar a conta.
"O empresário deve fazer uma análise do fluxo de caixa antes de ir ao banco. Assim, ele verifica que valor de parcela cabe para a empresa dele", afirma o consultor do Sebrae-SP João Carlos Natal.
O consultor recomenda que os empresários pesquisem em mais de uma instituição para conseguir negociar melhores prazos e taxas.
Revisar os custos da empresa e apresentar bons planos na hora de procurar um financiamento também são pontos a favor da obtenção de melhores condições, diz o consultor Maurício Galhardo, da Praxis Business.
DEMANDA
Outro fator que deve ser levando em conta é uma possível redução do consumo.
Com o orçamento já comprometido com o pagamento de dívidas (21,5% da renda das famílias brasileiras, segundo dados do Banco Central) e crédito mais caro, a população tende a consumir menos, diz Paulo Feldmann, presidente do conselho da pequena empresa da Fecomercio-SP.
Além disso, aplicações como a poupança e alguns títulos do Tesouro aumentaram sua rentabilidade com a taxa de juros. Assim, consumidores são estimulados a poupar em vez de consumir.
As empresas devem estar atentas principalmente ao estabelecer preços: de um lado, seus custos tendem a aumentar e pressionar os preços para cima, enquanto, de outro, a economia mais fraca faz com que elas sejam incentivadas a reduzir esses valores.
Fonte: Folha de São Paulo On-line
Cooperativas e órgãos do governo são opções para juros menores
Pela dificuldade que tinha de conseguir capital de giro, no começo do ano a transportadora Full Time, de São Paulo, teve de deixar de aceitar pedidos de clientes com os quais não conseguia arcar.
O diretor comercial Thiago Martins, 29, diz que, desde a criação da empresa, há cinco anos, precisa de empréstimos com frequência, devido às características do negócio.
"Nosso custo [com gasolina e frota, por exemplo] é pago à vista, mas geralmente recebemos dos clientes após 30 dias. Um banco convencional não entende isso."
Além das dificuldades de conseguir financiamento, a empresa pagava taxas de juros de cerca de 4% ao mês nas operações que realizava, diz Marcelo Wagner, 33, diretor comercial.
Por indicação de uma funcionária, decidiram procurar uma cooperativa de crédito, em busca de menores taxas e agilidade, diz.
Segundo Marcelo, a vantagem é que a cooperativa tem conhecimento sobre o setor. Depois de associados ao Sicredi, a empresa financia a empresa pagando taxas de cerca de 2% ao mês em operações como antecipação de recebíveis, diz Wagner.
Substituir financiamentos mais caros por linhas de crédito específicas para pequenas empresas, como as do BNDES, são uma forma de conseguir diminuir os custos da empresa, explica Paulo Feldmann, presidente do conselho da pequena empresa da Fecomercio-SP.
Foi o que fez Alfredo Bonduki, 53, da Linhas Bonfio, que produz fios e linhas para costura.
Para tentar alongar os prazos de financiamentos que a empresa conseguia nos bancos de varejo, passou a usar também linhas oferecidas pela Desenvolve SP, agência de desenvolvimento do Estado de São Paulo, que atua com recursos próprios e do BNDES. "As taxas são fixas e corrigidas pelo IPC-Fipe, que fica mais baixo que a Selic."
Usando crédito da instituição desde 2009, a empresa financiou três ampliações em unidades de produção e varejo e fez dois empréstimos para capital de giro.
Bonduki conta que dois dos financiamentos já foram quitados. Segundo ele, operações que custariam cerca de 18% ao ano foram feitas com juros de 12% ao ano.
Fonte: Folha de São Paulo On-line
Mercado aumenta estimativa para o PIB pela 1ª vez desde fevereiro
O mercado aumentou a estimativa de crescimento da economia do país neste ano pela 1º vez desde fevereiro. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (2), o PIB (Produto Interno Bruto) deve fechar o ano com alta de 2,32%, ante estimativa de 2,2% na semana passada.
Na sexta (30), a divulgação do crescimento da economia do país no segundo semestre veio acima das expectativas dos investidores, com alta de 1,5% no segundo trimestre, a maior alta desde o começo de 2010.
Porém, a previsão do PIB para o próximo ano foi reduzida, de 2,40% para 2,30%.
Juros
Segundo o Boletim Focus, os juros devem subir para 9,5% até o final do ano. O BC elevou na semana passada a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 9% ao ano, repetindo o comunicado utilizado nas duas últimas reuniões, o que foi interpretado pelo mercado como um sinal de que elevará novamente a taxa em 0,5 ponto percentual na próxima reunião, em outubro.
Entretanto, a mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, mudou para este ano, indicando um maior aperto monetário. A projeção agora é de que a Selic encerrará 2013 a 10%, ante 9,75% na pesquisa anterior. Mas em relação a 2014, a projeção foi mantida em 10%.
O que deve influenciar a duração do atual ciclo de aperto monetário, para analistas, é o comportamento do câmbio e da economia daqui para a frente.
O mercado aguarda agora a divulgação da ata dessa reunião, na quinta-feira, em busca de mais sinais sobre os próximos passos da política monetária.
Inflação
O momento é de preocupação com a valorização do dólar, dado o potencial impacto sobre os preços.
Diante desse cenário, os economistas ainda elevaram a perspectiva para a inflação neste ano a 5,83%, ante 5,8% na semana anterior. Para 2014, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,84%.
Dólar
O dólar deve fechar o ano cotado a R$ 2,36, segundo estimativas de economistas consultados pelo BC. Na sexta-feira (30), a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,385 na venda.
Veja quais são os presidentes que tiveram 'pibinho'8 fotos
Desde 1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho", quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até diminuiu. Vejam quais são: Leia maisUOL
Fonte: Uol Economia
Inflação tem alta de 0,20% em agosto após deflação em julho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,2% em agosto, depois de avançar 0,16% na terceira semana do mês, em meio à alta dos preços de alimentação, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
Em julho, IPC-S havia registrado deflação de 0,17%. Com o resultado de agosto, o IPC-S acumula alta de 3,32% no ano e de 5,54% nos últimos 12 meses, depois de acumular 5,8% em julho. Na comparação com a terceira semana, o destaque ficou para o grupo alimentação, com avanço de 0,17% após variação positiva de 0,03% na apuração anterior.
Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item frutas, cuja variação passou de queda de 2% para alta 0,03%. Diante de um cenário de inflação ainda elevada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 9% ao ano, indicando que deve manter o atual ritmo de aperto monetário para conter a inflação.
Uma das principais preocupações no momento é a alta recente do dólar e seu potencial impacto sobre a inflação. Tanto que o BC anunciou um programa de leilões cambiais diários com o objetivo de "prover hedge cambial aos agentes econômicos e liquidez ao mercado".
Fonte: Terra - Economia
Notícias Economia
1. Economistas elevam Selic em 2014 a 9,75%
O Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central mostra que a perspectiva para a Selic em 2013 foi mantida em 9,5%, mas agora a projeção para os juros em 2014 saltou para 9,75%, ante 9,50% na pesquisa divulgada há uma semana. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção aumentou para 2,32%, ante 2,20% na semana anterior. A projeção para inflação também subiu. Os economistas elevaram a projeção para o IPCA em 2013 a 5,83%, ante 5,80%
2. OGX confirma que contratou consultorias
Em resposta a questionamento da BM&FBovespa sobre reportagens a respeito da eventual reestruturação da dívida da OGX, a companhia informou que "contratou consultorias para buscar alternativas que permitam melhorar a sua estrutura de capital". Na semana passada, circulou a informação de que Eike Batista anunciaria a contratação da Angra Partners para participar da reestruturação do grupo.
3. MMX venderá ações na MMX Chile
Também na sexta-feira, a MMX Mineração e Metálicos anunciou que assinou um acordo paravenda da totalidade das ações detidas na Minera MMX de Chile (MMX Chile) para a Inversiones Cooper Mining.
4. Petrobras dificulta vida de fornecedores
Com o preço dos combustíveis defasado e necessidade de investir, a Petrobras resolveu secar a torneira em projetos que costumavam ficar mais caros que o previsto. As prestadoras de serviços sentem a mudança. Uma das primeiras prestadoras de serviços a quebrar, em novembro passado, a Tenace, por exemplo, atribuiu a falência, em carta ao mercado, à "danosa relação contratual estabelecida com a Petrobras" e à mudança de postura da estatal.
5. Mercados emergentes e Síria devem atrair atenções do G20
A Cúpula do G20 que será realizada nessa semana em São Petersburgo, na Rússia, deve ter sua atenção monopolizada pelos principais países emergentes, considerados por muito tempo os novos tigres da economia mundial e pela Síria. Os BRICs, grupo de países que já chegou a ser visto como uma alternativa às potências econômicas, chega para a reunião com PIBs em desaceleração e com a maioria das moedas nacionais enfraquecida.
6. Maioria dos IPOs no Brasil perderam dinheiro desde 2005
Levantamento divulgado pela Credit Suisse Hedging Griffo mostra que a rentabilidade das ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) realizadas no Brasil desde 2005, corrigida pelo CDI, foi negativa em 15%. A análise considera a rentabilidade que um investidor teria obtido até a data atual se tivesse mantido os papéis comprados na oferta inicial. Entre os setores com desempenho positivo estão telecomunicações, concessões e imóveis, enquanto consumo, empresas financeiras, petróleo e indústria puxaram o desempenho para baixo.
7. Piso para ação é proposta mais madura do novo Ibovespa
Para o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, a criação de um valor mínimo para as ações que compõem o Ibovespa é a proposta mais avançada até o momento nas conversas do grupo de estudo que conduz a reforma do índice. De acordo com o novo critério, as ações da OGX, cotadas na sexta-feira a 0,30 real, poderão ser excluídas do Ibovespa. A nova estrutura do índice será divulgada até 13 de setembro e começará a valer apenas em 2014.
8. Bolsas asiáticas fecham em alta após dados da China
As bolsas asiáticas fecharam em alta hoje depois da divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China. Os avanços foram liderados por Hong Kong e Austrália.
9. Ações de construtoras do Japão sobem com Olimpíadas
No Japão, as ações de companhias de construção e do setor imobiliário saltaram nesta segunda-feira, apoiadas por expectativas em torno da candidatura de Tóquio para sediar as Olimpíadas de 2020. Tóquio, Madri e Istambul são as cidades finalistas para abrigarem os Jogos Olímpicos de 2020. A decisão será tomada no próximo sábado.
10. Estimativa de aporte em rodovias sobe 20%
Um ano depois do anúncio do programa de concessão de rodovias, o governo elevou em 20% a estimativa de investimentos nos trechos a serem entregues à iniciativa privada. O montante passou de 42 bilhões de reais para 50,42 bilhões de reais, segundo estimativas mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Fonte: Portal Exame
Economistas elevam Selic em 2014 a 9,75%
Especialistas mantiveram a perspectiva de que a Selic encerrará este ano a 9,5 por cento mas elevaram a projeção para 2014
Homem contando notas de dinheiro
Notas de Real: para o crescimento do Produto Interno Bruto, a projeção aumentou para 2,32%, ante 2,20% na semana anterior
Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva para aSelic no final de 2014, ao mesmo tempo em que passaram a ver crescimento e inflação maiores neste ano, além de um dólar mais alto.
A mediana das projeções dos analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Centraldivulgada nesta segunda-feira mostra que a expectativa para a Selic no final deste ano foi mantida em 9,50 por cento. Mas para 2014 subiu a 9,75 por cento, ante 9,50 por cento na semana anterior.
O BC elevou na semana passada a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 9,0 por cento ao ano, repetindo o comunicado utilizado nas duas últimas reuniões, o que foi interpretado pelo mercado como um sinal de que elevará novamente a taxa em 0,5 ponto percentual na próxima reunião, em outubro.
Entretanto, a mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, mudou para este ano, indicando um maior aperto monetário. A projeção agora é de que a Selic encerrará 2013 a 10 por cento, ante 9,75 por cento na pesquisa anterior. Mas em relação a 2014, a projeção foi mantida em 10 por cento.
O que deve influenciar a duração do atual ciclo de aperto monetário, para analistas, é o comportamento do câmbio e da economia daqui para a frente.
mercado aguarda agora a divulgação da ata dessa reunião, na quinta-feira, em busca de mais sinais sobre os próximos passos da política monetária.
Crescimento
No segundo trimestre, a economia brasileira surpreendeu ao crescer 1,5 por cento ante os três primeiros meses do ano, no maior crescimento em mais de três anos. Mas a atividade econômica deve perder fôlego no terceiro trimestre, podendo ficar estagnada ou mesmo mostrar retração.
A perspectiva no Focus para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi elevada a 2,32 por cento, ante 2,20 por cento na pesquisa anterior. Para 2014, entretanto, houve redução a 2,30 por cento, ante 2,40 por cento.
Ao mesmo tempo, o momento é de preocupação com a valorização do dólar, dado o potencial impacto sobre os preços. No Focus, os economistas elevaram a expectativa para o dólar no final deste ano pela quarta semana seguida, para 2,36 reais, ante 2,32 reais.
Diante desse cenário, os economistas ainda elevaram a perspectiva para a inflação neste ano a 5,83 por cento, ante 5,80 por cento na semana anterior. Para 2014, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,84 por cento.
Enquanto isso, a projeção para a inflação em 12 meses foi elevada pela nona vez seguida, a 6,12 por cento, ante 6,08 por cento.
Fonte: Portal Exame
Projeção para crescimento da economia sobe para 2,32%
A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia subiu, este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,20% para 2,32%. Já a projeção para 2014 caiu, de 2,40% para 2,30%.
Na última sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período anterior. Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior.
A estimativa das instituições financeiras para a expansão da produção industrial foi mantida em 2,11%, este ano, e ajustada de 2,90% para 3%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35%, este ano, e ajustada de 34,70% para 34,85%, no próximo ano.
A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 77 bilhões este ano e passou de US$ 78,55 bilhões para US$ 78,90 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 2,32 para R$ 2,36, ao final deste ano, e de R$ 2,38 para R$ 2,40, no fim de 2014.
Fonte: Economia
Brasil recupera prestígio internacional e pode atrair novos investidores
Maior confiança vai injetar mais dólares no Brasil, o que pode baixar preço da moeda
Brasil: resultados da economia repercutiram em sites estrangeirosReprodução/Internet
Os números positivos da economia brasileira divulgados na última semana tiveram grande repercussão positiva na imprensa internacional, que apontou um cenário de retomada no crescimento que pode atrair investidores estrangeiros de volta ao País.
Na última sexta-feira (30), a revista norte-americana Forbes chamou de “agradável surpresa” o avanço de 1,5% da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, o que superou as expectativas de 0,9% dos analistas.
A publicação cita que o aumento de 6,9% nas exportações bem maior que o das importações (0,9%) e a recuperação do consumo contribuíram para o resultado positivo. Com isso, indicou que os economistas já estão revendo as previsões no aumento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano de 2,2% para R$ 2,7%.
— O Brasil salvou este ano com um segundo trimestre surpreendentemente forte.
Para o site Yahoo! Finance, a recuperação da economia do Brasil “excedeu as mais otimistas expectativas do mercado” e foi influenciada pelo crescimento no segundo trimestre do setor agrícola (3,9%), industrial (2%) e de
serviços (0,8%).
A rede britânica BBC, por sua vez, comentou que a decisão do governo em aumentar a taxa básica de juros para 9%, realizada na última quarta-feira (28), pode ajudar o Brasil no controle da inflação e também reforçar a confiança dos investidores, segundo um relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado nesta semana.
Brasil na frente dos países ricos
Os bons resultados da economia divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta semana colocaram o Brasil na terceira colocação de uma lista que trouxe países emergentes e nações desenvolvidas como Alemanha, Estados Unidos e Japão (veja ranking abaixo).
Com o avanço de 1,5% no PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre deste ano, o Brasil ficou à frente de potências como Coreia do Sul (1,1%), Reino Unido (0,6%) e França (0,5%), ficando atrás apenas de Indonésia (2,6%)
e China (1,7%).
Recuperação da economia
O crescimento do País acima do esperado, a inflação abaixo do teto oficial e a recuperação do real ante o dólar, observados na última semana, indicam uma recuperação da economia brasileira.
Com isso, a quantidade de dólares em circulação no Brasil aumenta e a cotação da moeda ante o real tende a cair.
Esse movimento, por sinal, já foi observado na última quarta-feira (28), com a moeda norte-americana caindo pelo segundo dia consecutivo, para R$ 2,35.
A inflação, um dos maiores fantasmas do governo, também desacelerou recentemente. No último IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice teve um avanço de apenas 0,03% em julho e 6,27% nos últimos 12 meses.
Além disso, o aumento da taxa básica de juros (Selic) para 9% ao ano elevou os rendimentos da poupança. Na última sexta-feira (30), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou o bom momento da economia e aponto um crescimento de 4% em 2014.
— O fundo do poço foi superado e, daqui para frente, a trajetória será de crescimento, de modo que poderemos voltar às taxas de crescimento que já tivemos. Estamos na rota da recuperação econômica, porque as medidas tomadas nos últimos anos têm apresentado resultado positivo, com redução dos juros, de tributos e de custos.
Fonte: R7 Economia On-line