Clipping Diário - 02/08/2016
Publicado em 02/08/2016
Clipping Diário - 02/08/2016
Terça-Feira - 02/08
Geral
Fonte: Varejista
62% das grandes do varejo perderão a liderança do mercado até 2030
Apenas quatro entre dez grandes empresas do varejo estão voltadas ao futuro e à inovação, de acordo com o novo estudo de tendências de mercado da empresa de consultoria Dexi Marketing. O estudo denominado “Trendme”, analisou 190 empresas e levou 18 meses para ser construído com análises de mercado do Brasil, Estados Unidos, Europa e sudeste da Ásia. O estudo será apresentado pelos autores no mês de setembro nas cidades de Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o estudo, 62% das grandes empresas perderão as lideranças do seu segmento de mercado até 2030. O principal motivo, indicado pela pesquisa, será a falta de acompanhamento das tendências e mudanças do mercado. “Estamos acostumados a olhar a história, valorizar o passado e a experiência. Estas grandes empresas, se esforçaram para conseguir a liderança, entretanto, deixam de olhar para o futuro. Por isso, é fundamental entender as tendências e as movimentações do mercado”, explica Sérgio Barbi, Diretor Executivo da Dexi.
O estudo identificou 15 tendências que vão desde a mudança na forma como as pessoas vivem, trabalham, compram até previsões específicas para segmentos como alimentação, moda, tecnologia, design e outros. A seguir, Barbi revela algumas informações sobre as tendências que serão apresentadas nos eventos.
Consumidores procurando alimentação saudável exigirão inovações das empresas
“Identificamos que o mercado de alimentação saudável continuará crescendo e chegará a 21% do total em 2020. Mas a principal tendência do setor não é alimentação saudável, ela não está relacionada com a composição dos alimentos, mas com a forma como as pessoas se relacionam com eles. O centro das atenções está mudando e terá novos critérios de avaliação pelo mercado. A inovação nesse segmento será muito mais complexa”.
“O Techno Fashion chega com potencial de provocar mudanças significativas no mercado em pouquíssimo tempo, e não estamos falando de tecidos. As principais mudanças estarão relacionadas com a forma como as pessoas usam a moda, vários referenciais novos serão incorporados, e com as mudanças nos processos produtivos de roupas e acessórios”.
“A influência da ‘natureza’ na decisão de compra dos consumidores será mais próxima do controle e uso dos recursos naturais. As pessoas estão mudando o foco de atenção”.
“Imagine que o poder de influência que o Vaticano levou um milênio para alcançar, as redes sociais conquistaram em pouco mais de uma década. A era digital está transformando tudo ao nosso redor, principalmente a forma como nos relacionamos. Campanhas de marketing mais efetivas utilizarão mídias diferentes das tradicionais com novas métricas de avaliação de resultado”.
Redes sociais desafiam o marketing com novas métricas e campanhas diferentes
“Os clientes são únicos e a customização é uma das grandes fronteiras para o varejo. Os consumidores querem adaptar os produtos às suas necessidades e a tecnologia é um grande viabilizador”.
“Mais do que vender produtos e serviços, grandes marcas irão criar e gerenciar relacionamentos com os consumidores. Será mais vantajoso para as empresas extrair valor das relações com os clientes do que simplesmente vender algo a alguém. As relações comerciais se tornarão mais complexas, e vantajosas”.
“Boa parte da tecnologia que usamos diariamente é relativamente nova, ainda estamos assimilando o potencial de negócios com tantas novidades. Prepara-se para fazer negócios online, fora das lojas online”.
“Em 2020 teremos mais de 4 bilhões de consumidores online. A internet terá sua atuação ampliada, muito mais produtos e ofertas estarão disponíveis. É melhor se preparar para gerar valor online, e não apenas o volume”.
“A vida na era digital constrói uma enorme e muito valiosa corrente de dados dos clientes. As pessoas deixam rastros digitais por onde passam. Um varejista com visão no futuro, precisará de poucas pistas para antecipar o comportamento do consumidor e criar novas oportunidades de venda”.
Fonte: Portal no Varejo
5 APLICAÇÕES DE IOT PARA GANHAR COMPETITIVIDADE NO VAREJO
No sentido mais básico, a Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), é uma rede de objetos físicos conectados e embutidos de sensores. A tecnologia permite usar todos esses dispositivos para comunicar, analisar e compartilhar dados com o mundo físico ao nosso entorno, por meio de redes e plataformas de softwares baseadas em nuvem. No caso do varejo, essas ‘coisas’ incluem tags RFID (Radio-Frequency IDentification) para rastreamento de inventário, contadores de fluxo e outras aplicações inteligentes nas lojas. Vamos focar, particularmente, em cinco áreas que estão trazendo competitividade para as varejistas:
1. A manutenção preditiva de equipamentos é utilizada para gerenciar o uso de energia, prever falhas nos equipamentos e detectar outras questões. Por exemplo, toda mercearia possui uma série de equipamentos complexos, como as unidades de refrigeração e, quando estão embutidos de sensores, é possível prever problemas de manutenção que afetam o consumo de energia, além de identificar as flutuações de temperatura e garantir a integridade dos alimentos.
2. Um dos objetivos da logística inteligente no varejo é transportar a mercadoria de forma mais eficiente, e a IoT pode desempenhar importante papel na manutenção dos meios de transporte, monitoramento e otimização de rotas. Sabemos que, nos últimos anos, muitos varejistas têm utilizado tecnologias de GPS para rastrear e direcionar a frota de caminhões.
3. Quando falamos de inteligência de demanda, estamos tratando de estoques dotados de automação e robótica, com controle de demanda para atender canais tradicionais e online. A Internet das Coisas nos permite monitorar oportunidades de vendas em tempo real e rastrear as vendas perdidas nas lojas. Atualmente, os tradicionais armazéns e centros de distribuição são organizados por corredores e prateleiras com base em uma esquematização predeterminada. Já os armazéns do futuro serão espaços abertos, com pallets automatizados e auto-organizáveis, direcionados pela demanda em tempo real.
4. O consumidor conectado está impactando cada vez mais as lojas físicas e os varejistas entendem que clientes podem verificar preços e inventários das lojas pelos smartphones, à distância. Então, imagine oferecer promoções customizadas e serviços baseados na localização dos clientes dentro das lojas? E se fosse possível identificar os clientes mais leais e oferecer serviços de concierge? Antes, era comum promover campanhas de marketing de massa, com a expectativa de atingir um percentual aceitável com as ofertas. Com a IoT, compreendemos o contexto e identificamos onde e quando o cliente precisa de ajuda, agindo proativamente e com uma taxa de sucesso muito mais alta.
5. Em uma loja inteligente todo o fluxo de compras em shopping centers pode ser analisado pelos varejistas, a fim de entender a jornada de compras dos possíveis clientes. Isso significa substituir pesquisas caras e programas de treinamento de equipes pela inteligência analítica. Com isso, podemos identificar padrões de comportamento dos clientes dentro dos espaços das lojas e atuar em tempo real, direcionando um funcionário para ajudá-los ou analisar as informações para ajustar layouts de lojas, por exemplo. Adicionalmente, permite personalizar a experiência de compra, proporcionando diferentes oportunidades de marketing digital nas lojas, anunciando as ofertas via os dispositivos móveis.
E com o rápido crescimento do e-commerce, varejistas estão interessados em trazer a experiência dos clientes no ambiente digital às lojas. Eles querem ter acesso ao mesmo repertório rico de dados para analytics e alto desempenho no direcionamento das jornadas de compras, oferecendo novas experiências e coletando valiosos dados para prever como consumidores farão suas compras.
A diferenciação virá da habilidade dos varejistas em sentir, entender e agir com inteligência analítica em cima dos dados de IoT. Para tirar o máximo de vantagem dessa nova área promissora, varejistas precisarão focar nas aplicações que mais gerem valor e atendam às necessidades dos clientes.
Fonte: Diário Catarinense
Baleias-Francas começam a chegar ao Litoral de Santa Catarina
As baleias-francas já começam a chegar ao litoral catarinense para ganhar e amamentar os filhotes. Vindas da Geórgia do Sul, ilha próxima às ilhas Malvinas no Sul da América, elas costumam aparecer todos os invernos. Neste ano, até ontem, 47 avistagens desses mamíferos foram registradas, o que gera a expectativa de que neste ano número maior de animais passe por aqui em relação a 2015, quando houve recorde negativo. Os meses de maior presença delas são agosto e setembro.
— Tivemos um número muito baixo de animais ano passado, mas esperamos que com a redução da influência do El Niño nas águas do Atlântico, a migração se normalize — avalia a bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, em Imbituba, Karina Groch.
O El Niño de 2015/2016 foi o segundo mais forte em 66 anos de monitoramento. A principal hipótese é que o fenômeno tenha diminuído a disponibilidade de alimentos no Círculo Polar Antártico, onde elas vivem a maior parte do ano. Menos nutridas, elas podem não engravidar e migrar. Talvez isso explique por que no ano passado todo, apenas 58 foram avistadas no Estado, enquanto que a média dos últimos 10 anos foi 114 animais por temporada.
A intensidade do El Ninõ também estaria influenciando o comportamento das baleias da espécie jubarte, que, ao contrário das francas, vieram em maior número ao litoral catarinense no ano passado. O Estado é ponto de passagem para os recifes do arquipélago Abrolhos, na Bahia. O que também aumentou foram os encalhes e mortes desses animais, situação registrada acima da média em todo o Brasil.
— Diferente de outros anos, elas têm procurado áreas mais costeiras e o número de acidentes com redes também aumentou — explica Adriana Colosio, pesquisadora do Instituto Baleia Jubarte, na Bahia.
Até ontem, o Instituto Baleia Jubarte contabilizava 31 encalhes na costa brasileira, sendo quatro em Santa Catarina. Além das jubartes, o Projeto Baleia Franca em SC, contabiliza um encalhe de baleia da espécie bryde neste ano.
Não só problemas naturais
Além da influência do El Niño sobre a disponibilidade de alimentos, grupos de ambientalistas também chamam a a atenção para ações de origem humana como causa da alteração do comportamento e aumento da mortalidade. Luiz Faroani, coordenador de ações da organização não governamental Instituto Sea Shepherd - atuante em SC no processo de proibição do turismo embarcado no Sul de Santa Catarina, ressalta que a própria intensidade do El Niño é um resultado de ações humanas, como a poluição.
— Temos ainda o fluxo intenso de navios na costa brasileira e na região da APA da Baleia Franca. Sem falar nas ações de pesca, que sempre emaranham algumas baleias — ressalta Faraoni.
O Coletivo SOS Baleia Franca, grupo organizado de pessoas que busca chamar a atenção para a situação das baleias em SC, aponta que 18 baleias morreram no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em 2015 - a maioria da espécie jubartes. Três delas por colisão contra embarcações e seis presas em redes de pesca.
Adriana aponta que as jubartes evitam lugares com muita poluição sonora e águas turvas. Mas além de ruído, as embarcações também resultam em atropelamentos das baleias, preocupação que contempla SC com relação ao Porto de Imbituba e o berçário das baleias francas.
— As baleias, e principalmente a baleia franca, são muito lentas. Um navio em velocidade inadequada pode facilmente atropelar um animal mais próximo da superfície. Bastaria ter uma política de redução da velocidade — salienta o pesquisador Paulo César Lopes, do Laboratório de Animais Aquáticos (Lamaq) da Universidade Federal de Santa Catarina.
Mas para estabelecer uma relação direta dessas ações humanas e do El Niño com o comportamento das baleias de forma científica é preciso tempo de estudo e análise de dados. O que deve ocorrer nos próximos anos.
Fonte: Diário Catarinense
Mudanças na aposentadoria geram reação de especialistas e sindicatos
A decisão do governo interino de Michel Temer de impor mudanças mais drásticas para quem tiver até 50 anos quando a reforma da Previdência entrar em vigor é a mais nova polêmica sobre o tema. Se a decisão de fato se confirmar, contribuintes com 49 anos, por exemplo, terão de trabalhar até os 65 se forem homens e até os 62, no caso de mulheres, independentemente do tempo de contribuição que acumularem.
Pela proposta em análise no Planalto, só terão direito a regras de transição pessoas com 50 anos ou mais — e ainda assim, para se aposentar terão de pagar uma espécie de "pedágio" de 40% a 50% a ser acrescido ao tempo que ainda restar de contribuição. Significa o seguinte: se faltar um ano para a aposentadoria, será preciso permanecer na ativa por pelo menos mais cinco ou seis meses.
No caso de pessoas com idade inferior a 50 anos, a situação pode se complicar. Uma mulher com 49 anos de idade e 26 anos de contribuição, por exemplo, precisará trabalhar mais 13 anos para se aposentar. Hoje, seriam necessários oito anos.
Em entrevistas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tem argumentado que o sistema previdenciário ficará inviável na próxima década e que existe risco real de faltar dinheiro para pagar os aposentados se nada for feito. Segundo estimativas do governo interino, o rombo na Previdência pode chegar a R$ 146 bilhões neste ano e a R$ 180 bilhões em 2017.
Padilha também tem afirmado que as mudanças deverão atingir tanto trabalhadores do setor privado quanto funcionários públicos. Mas, até agora, não foram divulgados detalhes da proposta. A reforma deve passar ser debatida no Congresso apenas em 2017.
Embora reconheçam os problemas da Previdência, especialistas ouvidos por ZH consideram as saídas apontadas duras demais. Para Jane Berwanger, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, dificilmente as propostas terão aval do Legislativo:
— São medidas tão extremas que não se sustentam. Quem, no Congresso, vai querer se indispor com os eleitores para aprovar isso?
O professor de Direito Previdenciário Everson da Silva Camargo, da Unisinos, concorda e lembra que não é de hoje que se propõe idade mínima para a aposentadoria. Até agora, nenhum projeto do tipo avançou. Na avaliação dele, a solução é "desproporcional" — o ideal seria um escalonamento da idade mínima, com regras de transição mais suaves:
— É claro que é preciso um balizador, mas impor idade mínima de 65 anos logo no início é um exagero, ainda mais sem prever transição para quem tem menos de 50 anos. Isso vai dificultar muito a aposentadoria de todos.
As alterações sinalizadas pelo Planalto também foram recebidas com críticas por sindicalistas. O presidente da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB) no Estado, Guiomar Vidor, qualificou a proposta como "descabida". As centrais sindicais preparam manifestações em todas as capitais no próximo dia 16 — o local em Porto Alegre ainda não foi definido. Os protestos terão como alvo a reforma da Previdência e a flexibilização das leis trabalhistas.
— Este governo não tem legitimidade para propor uma reforma radical como essa. Não concordamos com as medidas e vamos fazer o possível para impedi-las. Estudos mostram que não existe déficit previdenciário. O problema é que o dinheiro da Previdência vem sendo usado para outros fins — disse Vidor.
A direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado também participará e, para o secretário de comunicação da entidade, Ademir José Wiederkehr, não há necessidade de reforma.
Fonte: Diário Catarinense
Vereadores aprovam, mas gratuidade do transporte coletivo para grávidas pode não virar lei
Os vereadores da Capital aprovaram nesta segunda-feira, em segunda votação, o projeto de lei que determina gratuidade no transporte público a grávidas durante o acompanhamento médico pré-natal. A proposta, ainda de 2013, é do vereador Tiago Silva (PMDB) e, apesar de aprovada agora na Câmara, ainda precisa da sanção do prefeito para virar lei no município. Sem um número oficial de beneficiadas, o governo propõe mudanças no texto e alega que o projeto é inconstitucional.
— Por se tratar de orçamento, o Legislativo não tem competência para legislar sobre. O projeto precisa partir do Executivo, caso contrário é inconstitucional — afirma o secretário da Fazenda, André Bazzo.
Segundo ele, o governo deve vetar o projeto e propor uma mudança na origem do texto para viabilizar a lei.
— Não somos contra, até porque o projeto não tem custos altos. Propomos que o vereador faça um indicativo ao Executivo e o governo transforme a indicação em projeto para enviar à Câmara novamente — sugere o secretário, ao alegar que o projeto pode ser votado e sancionado ainda em agosto.
O autor da proposta, porém, discorda da interpretação do governo e afirma que trabalhará para derrubar o veto do prefeito.
— Não estou legislando sobre orçamento, mas sobre direito da criança à saúde. É totalmente constitucional a proposta — alega o vereador Tiago Silva.
Facilidade
No sexto mês de gravidez, a estudante Lauren dos Santos Barros, 18 anos, pega ônibus de segunda a sexta-feira para ir da Costeira ao Centro e vice-versa. Ela utiliza o vale-transporte com tarifa convencional e paga por viagem R$ 3,34 no cartão. Gasta, assim, R$ 33,40 por semana e R$ 133,60 ao final dos 30 dias do mês.
Desempregada, com o marido ganhando um salário mínimo, Lauren gostou de ser informada pela reportagem da Hora do projeto de lei que prevê conceder gratuidade no transporte público coletivo da Capital para as mulheres grávidas que moram na cidade.
— Não sabia desse projeto, que vai ia ser ótimo se for aprovado, porque vou conseguir economizar um bom dinheiro — observa.
Projeto pode beneficiar 1 mil mulheres
Caso aprovado, o autor do projeto afirma que a proposta vai beneficiar cerca de 1 mil mulheres em Florianópolis, que se encaixam nos critérios do benefício. Segundo o texto, as gestantes devem ter uma renda máxima de dois salários mínimos, comprovante de agenda médica pré-natal e ser moradora de Florianópolis.
A gratuidade refere-se a 11 deslocamentos de ida e volta a serem utilizados durante o período gestacional para a realização de exames pré-natais. O Ministério da Saúda estabelece que sejam realizadas no mínimo seis consultas
Segundo o projeto, é por meio das consultas e exames que é possível identificar problemas como hipertensão,anemia, infecção urinária e doenças como Aids e sífilis que podem prejudicar a gravidez e a formação do bebê.
— O levantamento do Bolsa Família e da renda per capita aponta 2 mil gestantes por ano na Capital. Estimamos que metade delas se encaixam nos critérios do projeto — afirma o vereador Tiago Silva.
A Secretaria de Saúde está fazendo, a pedido da Hora, o levantamento do número de gestantes atendidas pelo SUS em Florianópolis, que deverá ser informado na manhã desta terça-feira. O secretário de Mobilidade Urbana, Vinícios Coferri, disse que não há um levantamento de custos do projeto para o município. Ele aguarda a definição da constitucionalidade e o número oficial de gestantes beneficiadas.
Fonte: Diário Catarinense
Sem verba, Hemosc suspende coletas externas de sangue
Os sete hemocentros e as três unidades de coleta que compõem o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) suspenderam nesta segunda-feira as coletas externas de sangue e os cadastros de novos doadores de medula óssea. A medida ocorre por conta de falta de repasses do governo do Estado.
Em Blumenau, a suspensão afeta a coleta externa feita em Itajaí, onde eram registrados em média 60 doadores por semana. Nos últimos dois meses, o serviço já havia sido reduzido para três vezes por mês por redução de custos. Cada doação equivale a uma bolsa que varia de 400 ml a 470 ml cada. Com isso, o impacto deve ser de pelo menos 24 litros de sangue a menos por semana caso o serviço siga interrompido.
Já o cadastro de doadores de medula, que também foi suspenso, tem em média 150 novos candidatos por mês no Hemosc de Blumenau. A coleta externa, procedimento que foi suspenso, é quando o Hemosc envia equipes para recolher doações em outros locais. As doações regulares na sede do Hemosc continuam sendo feitas normalmente. Por mês, a instituição registra em média 1,9 mil doadores de sangue em Blumenau.
O Hospital Santa Isabel é a unidade hospitalar do município que mais recebe as bolsas de doações. Segundo o setor de captação do hemocentro da cidade, o estoque hoje está adequado em todos os tipos sanguíneos. Para quem quer doar sangue, a opção é se dirigir às unidades do Hemosc. Já os registros de novos doadores de medula são feitos apenas no caso de familiares. A suspensão de serviços afetou também o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), de Florianópolis.
Repasse de R$ 12 milhões é esperança para trégua
O alvo da interrupção dos serviços é a dívida do governo do Estado com a Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece), que segundo a instituição chegaria a R$ 55 milhões. Em reunião na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde se comprometeu a depositar R$ 18 milhões ao longo do mês de agosto.
A Fahece espera R$ 12 milhões, valor que equivale a uma parcela mensal do Hemosc e uma do Cepon, para até quinta-feira, e promete retomar os serviços paralisados ontem já na sexta se isso ocorrer. Outros R$ 6 milhões são esperados para até o dia 15 e, a partir daí, a esperança da fundação é de que os repasses mensais de R$ 12 milhões sejam pagos regularmente todo dia 4. Os valores pendentes a fundação pretende renegociar com o Estado até o fim do ano.
A Secretaria de Estado da Saúde, no entanto, informou por e-mail que propôs “o repasse integral no começo de cada mês e ao longo do mês de agosto o repasse adicional do valor correspondente à meia cota mensal”, sem dar datas para o pagamento.
— Os serviços foram interrompidos absolutamente por falta de recurso. Esgotamos todas as nossas capacidades de endividamento e não podemos assumir mais despesas extras se não tivermos a segurança do dinheiro em caixa — argumenta o presidente da Fahece, José Augusto de Oliveira.
Entenda o caso
A Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon (Fahece) cobra do governo do Estado valores de repasses mensais que não estariam sendo pagos integralmente nos últimos meses. Por mês, o Hemosc recebe cerca de R$ 6,1 milhões e o Cepon, R$ 5,9 milhões. Sem o dinheiro, a Fahece decidiu suspender as coletas de sangue feitas fora do Hemosc.
Nas contas da instituição, o valor da dívida chegaria a R$ 55 milhões, mas a prioridade neste momento é que o Estado regularize os repasses dos próximos meses.
Na semana passada, um acordo definiu que a Secretaria de Estado da Saúde depositaria R$ 18 milhões ao longo do mês de agosto. A Fahece espera um repasse de R$ 12 milhões até o dia 4 para retomar os serviços interrompidos ontem.
Os demais valores cobrados a fundação pretende negociar com o Estado até o fim do ano.
Serviço
As coletas externas e os cadastros de doadores de medula óssea foram suspensos ontem, mas as doações nas sedes do Hemosc continuam normalmente. Em Blumenau, o Hemosc fica na Rua Teodoro Holtrup, 40, bairro Vila Nova. O atendimento ocorre de segunda a sexta, das 7h15min às 18h30min, e aos sábados, das 8h15min às 11h. O telefone é (47) 3222-9800.
Fonte: Meio & Mensagem
Consumidor corta lazer, mas mantém beleza
Pode não ser num passeio que o brasileiro irá exibir sua vaidade, afinal, está cortando gastos em lazer, mas não é por isso que deixa de investir em beleza e estética. É o que aponta um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
De acordo com a pesquisa, 13% dos brasileiros estão inadimplentes porque gastaram mais do que podiam com produtos de beleza, 70% fazem compras desnecessárias para cuidar da aparência e 39%, por conta disso, deixaram de poupar – o percentual sobe entre mulheres (51,4%), na faixa etária entre 18 e 34 anos (53,4%) e classe C (42,4%).
Dos que se endividaram por conta de gastos com beleza isso ocorreu por conta de compras de roupas, calçados, acessórios, cosméticos, maquiagem, tratamentos estéticos e odontológicos; 10,8% dos consumidores já deixaram de pagar alguma conta para arcar com cuidados com beleza. Entre as mulheres, o percentual sobre para 14,8% e também é um pouco maior junto à classe C (12,3%).
Entre os que confessaram gastar desnecessariamente com itens de beleza, o percentual é ainda maior entre mulheres (79,2%) e classe C (73%). Os produtos que tiram as pessoas da linha nesse caso são, principalmente, roupas, calçados e acessórios (37,1%), seguidos por cuidados com os cabelos (25,6%) e cosméticos e maquiagem (23,8%). Um número alto de pessoas – 76,9% dos respondentes – disseram já ter comprado algo que nunca usaram ou usaram somente por alguns dias. E para 43,7% dos consumidores gastar mais com produtos e beleza é um recurso para levantar a autoestima em momentos de depressão.
A crise econômica fez os brasileiros cortarem custos em passeios para bares e restaurantes (35,4%), viagens (30,9%) e compra de roupas, acessórios e sapatos (29,2%). Depois, vêm TV por assinatura (19,7%) e em quinto lugar, telefonia fixa e celular (18,8%). Deixar de gastar com produtos de beleza e serviços de estética apareceu como opção para as pessoas somente em 6º lugar, com 16,7% das menções.
Na lista do que fica ou sai da cesta de compras do brasileiro, cinema e teatro (16,5%), despesas do lar (13,9%) e compras de doces, salgadinhos e bebidas (13,2%) estão mais propensos a sair do que academia (11,3%), cosméticos (6,8%) e tratamentos em clínicas de estética (6,4%).
O estudo, feito em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), ouviu 790 consumidores, de ambos os gêneros, todas as classes sociais e estados da Federação, e acima de 18 anos. A margem de erro apontada é de 3,5 pontos percentuais e margem de confiança de 95%.
Fonte: Adnews
Instagram lança "analytics" para perfis empresariais
Há poucos meses o Instagram anunciou a inserção de perfis para empresas na rede social. Agora, ela foi além e lançou o Business Tools, uma espécie de “analytics” para que as marcas contem com informações sobre o desempenho de suas postagens.
Por enquanto, a ferramenta será disponível apenas nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália, mas deve ser liberado para todos os países nos próximos meses.
Segundo o anuncio oficial do Instagram, a novidade permitirá que qualquer empresa, independente de seu tamanho, possa obter insights sobre seus seguidores e postagens e, assim, melhorar seu desempenho de negócio na rede social.
O recurso dará acesso a informações como os posts com mais alcance, os dias da semana e horários de melhor desempenho e a quebra demográfica dos seguidores. Além disso, será possível publicar informações importantes no perfil, como o endereço e contato comercial da empresa.
Fonte: Exame
7 atitudes que fazem você ser um péssimo líder no negócio
Quem já foi funcionário sabe muito bem: a atuação do líder pode ser decisiva para que os empregados decidam ou crescer junto ao empreendedor ou procurar melhores oportunidades de carreira. Ser um bom gestor de pessoas é decisivo para o sucesso empresarial - e não há espaço para atitudes ruins.
Este é um quadro que só tende a ser mais intenso: a liderança ficou ainda mais importante nos dias de hoje, diz o coach, empreendedor e investidor-anjo Fernando Góes, da consultoria Ockam.
“Neste mundo cheio de informações e de serviços similares, o que mais diferencia os empreendimento é a forma de fazer: ou seja, é a cultura da empresa e, consequentemente, a liderança. Quando as novas gerações não encontram um líder que inspire e que defenda um propósito, elas simplesmente mudam de emprego”.
Mesmo sabendo dessa importância, há aqueles que continuam com práticas ruins de liderança - às vezes, sem perceber. Afinal, por que há tantos maus gestores por aí?
Segundo Patrícia Atuí, da ActionCOACH, tudo vem do famoso ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. O dono de negócio acha que já sabe tudo que deveria fazer, e que sempre faz melhor do que todos os outros. Quando ele decide sair da própria empresa e buscar seu próprio desenvolvimento, ele finalmente consegue ver como outros empresários usam suas próprias receitas de sucesso. "Por isso, é preciso buscar contatos e conteúdos, seja presencialmente ou pela internet.”
Outra razão para a má gestão de pessoas é, simplesmente, o aperto na agenda (e nas contas). "Os empreendedores fazem tantas coisas que o foco no desenvolvimento do time é negligenciado. Especialmente durante crises econômicas, a gestão de pessoas é muito afetada – os cursos são cortados, por serem considerado algo extra", explica Fernanda Gonçalves, gerente nacional de carreiras do grupo educacional DeVry Brasil. "A falta de desenvolvimento do time só se torna um problema quando fica mais óbvio que ela é a chave da falta de resultados da empresa."
Já deu para perceber que gerir bem o time é fundamental para que seu negócio obtenha sucesso. Então, como perceber que você precisa melhorar como líder? Confira, a seguir, algumas atitudes que transformam o dono da empresa em um péssimo chefe para seus funcionários:
1. Achar que propósito é só uma palavra bonita
Ter uma visão para o negócio é fundamental: ela permite que você e seus funcionários estejam na mesma página quanto à cultura empresarial. Sem um propósito, o empreendedor não esclarece para a equipe quais atitudes ela deve ter diante de tudo que ocorre dentro do empreendimento.
Resultado: o negócio fica às moscas. “Ele acaba não tendo uma retenção da equipe, já que as expectativas não ficam alinhadas. Ele vai se deparar com outros valores e, com isso, tanto ele pode demitir quanto o próprio funcionário pode pedir demissão”, diz Atui, da ActionCOACH.
2. Pensar apenas no resultado
Este é um tipo de chefe muito comum em grandes empresas, mas que também existe no mundo dos pequenos negócios: aqueles líderes que só pensam em metas e resultados. Para obtê-los, podem fazer a equipe trabalhar horas a mais, podem não estimular a cooperação e podem até serem desrespeitosos com seus funcionários.
O dono de empresa pode até fazer um planejamento ambicioso, mas o que realmente inspira é que tais metas tenham um propósito, junto com um ambiente que propicie o desenvolvimento da equipe.
“Há líderes que acham que só ter um plano para crescer e gerar muito dinheiro é suficiente. Mas isso não inspira mais ninguém: as pessoas buscam algo a mais", diz Góes. “A ideia hoje é que, se você trabalha bem a justificativa para chegar aos seus objetivos, o resultado será automaticamente melhor, sem precisar pressionar”, completa o coach da Ockam.
Além disso, pense em qual reconhecimento faz sentido para seu funcionário: nem sempre é um bônus no fim do ano. "Deixar seu empregado sair mais cedo para pegar o filho na escola pode ser mais importante para ele do que apenas retorno financeiro. Esse tipo de bonificação personalizada é a que gera mais engajamento do funcionário com seu negócio", aconselha Gonçalves, do DeVry Brasil.
3. Não deixar os processos empresariais claros
Mesmo que foco demais em metas e resultados seja algo prejudicial, também não dá para ficar apenas no mundo das ideias. O funcionário precisa conhecer o que ele vai fazer dentro do negócio: onde começa e onde termina seu trabalho, e qual parte do processo empresarial está sob sua responsabilidade.
“Os líderes que não se organizam dentro da empresa perdem seus talentos. O funcionário acaba assumindo outras responsabilidades e percebe que a empresa não tem esse controle. Isso gera insatisfação”, diz Atui. Por isso, reserve um tempo para fazer esse planejamento, valorizando cada membro do time.
4. Não separar um tempo para ficar com a equipe
Diante da pressão da rotina de um negócio, muitos líderes acabam não separando um tempo na agenda para conversar com a equipe – seja para trocar avaliações ou apenas para ouvir novas ideias.
Essa atitude pode ser resumida em um conceito: empatia. “A empatia é exercida quando o empreendedor se colocar no lugar do seu funcionário. Uma ferramenta que muitos donos de negócio não usam é dar feedback para o funcionário: colocando tanto o valor que ele tem na empresa quanto para o que ele não anda contribuindo”, diz Atui, da ActionCOACH. O feedback permitirá que seus funcionários aprendam com os erros e melhorem, sentindo-se valorizados.
Alguns líderes dispensam esse tempo com a equipe por pura falta de planejamento. Outros, porém, são um caso mais grave: não conversam com seus funcionários porque acham que já sabem de tudo - e não aceitam opiniões diferentes.
"O líder precisa conhecer suas virtudes, mas também aquilo em que ele não é bom. É preciso ter humildade para procurar pessoas complementares a ele, sem achar que todos devem ser iguais ao dono. É essa diversidade de especializações que trará o desenvolvimento da empresa", diz Gonçalves.
Isso porque uma empresa diversa é também uma empresa que consegue inovar, completa Góes. “Alguns empreendedores não estão abertos a ouvir e, com isso, não testam as novas ideias que surgem da sua própria equipe. Com o tempo, os empregados começam a pensar que suas opiniões não valem nada para a empresa”.
Já sabemos como isso termina: com o tempo, os melhores funcionários procuram um negócio que realmente os ouça.
5. Tomar os créditos do trabalho para si mesmo (quando convém)
Parece absurdo, mas há chefes que gostam de dizer que tudo no negócio é responsabilidade deles – sem reconhecer os funcionários que mais se destacam.
“Na hora de uma apresentação, por exemplo, ele não dá crédito para as pessoas que merecem, tomando tudo para si mesmo”, resume Goés. “Pior: é muito comum que esses mesmos líderes, na hora de comentar ações que não vão bem, botem a culpa toda nos liderados.”
6. Reter todas as informações da empresa
Não é preciso compartilhar as informações mais confidenciais do seu negócio. Porém, há chefes que não querem compartilhar nada com seus próprios funcionários, sob o argumento de que todo dado divulgado pode enfraquecê-los como dono da informação e, portanto, como chefes.
"Se o dono do negócio sempre centraliza o andamento do negócio, ele não desenvolve nem sua equipe nem o próprio empreendimento. A empresa só cresce com uma boa gestão de pessoas, e não há gestão de pessoas quando seus funcionários não possuem chances de se destacar", diz Gonçalves.
“O pior de privar sua própria equipe de dados é que os funcionários sentem que seu chefe não confia neles”, completa Góes. “Além disso, a equipe também não pode sugerir novas ideias para a companhia, já que não possui os dados necessários, e isso afeta diretamente o empreendimento.”
7. Faltar com a ética e a integridade
Por fim, o que você pensa quando falamos de um dono de empresa sem ética ou sem integridade? Não é preciso pensar em escândalos de corrupção: a má conduta está também nas pequenas coisas. “Não é apenas estar envolvido na Operação Lava Jato. Pode ser combinar acordos e não os cumprir, por exemplo”, diz Góes.
O bom líder é aquele que guia pelo próprio exemplo: seus valores e comportamentos passam para a equipe. "Não ser ético nem íntegro pode ser a mais fatal de todas as atitudes, já que são condutas difíceis de serem desenvolvidas sem uma educação prévia.”
Fonte: Notícias do Dia
Audiência do Plano Diretor de Florianópolis na Sede Insular tem protesto, discussão e polêmica
A audiência pública do Plano Diretor de Florianópolis do distrito da Sede Insular foi realizada na noite desta segunda-feira (1º), no Centro de Cultura e Eventos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A primeira audiência do distrito ocorreu em 30 de junho, no mesmo local.
Segundo a organização, 250 pessoas estiveram presentes na reunião. O distrito inclui os bairros Agronômica, Carvoeira, Centro, Córrego Grande, Costeira do Pirajubaé, Itacorubi, João Paulo, José Mendes, Monte Verde, Pantanal, Saco dos Limões, Saco Grande, Santa Mônica e Trindade, além de comunidades do Maciço do Morro da Cruz e demais áreas altas da região.
No final da audiência, houve discussão na plateia entre arquitetos e representantes de movimentos e distritos - em alguns momentos, foi possível ouvir comentários de um grupo em direção a outro. A moratoria foi um dos temas polêmicos da noite, que contou ainda com manifestação contra o presidente interino Michel Temer e reivindicação da Ponto do Coral 100% Pública.
O calendário de audiências continua na semana que vem. Na terça-feira (9) será realizada a segunda audiência do Distrito Sede Continente. A expectativa do Ipuf e do Núcleo Gestor da prefeitura da Capital é concluir todos os trabalhos e entregar o anteprojeto de lei do plano para análise legislativa logo depois das eleições municipais.