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Clipping Diário - 02/08/2014

Publicado em 02/08/2014
Clipping Diário - 02/08/2014

Liderança...

A Cooperativa Central, com sede em Chapecó, que tem em seu portfólio 800 produtos com a marca Aurora, tem projetos ambiciosos para o futuro. Segundo o presidente Mário Lanznaster pretende passar de R$ 6 bilhões para R$ 12 bilhões o faturamento anual até 2020. A Aurora tem 15 unidades industriais e 70 mil associados, a maioria em Santa Catarina.

... E destaque

Em 2013, a Aurora abateu 14 mil suínos. Projeta 20 mil abates para 2020. Conta hoje com oito unidades de abate de suínos, seis frigoríficos de aves, uma indústria de laticínio, sete fábricas de ração, nove granjas e quatro incubatórios. A Aurora, segunda maior cooperativa agrícola do Brasil, é destaque de capa desta semana da revista Dinheiro Rural.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 02-08 

A polêmica da Lagoa

No próximo dia 7, a prefeitura realiza na Sociedade Amigos da Lagoa reunião pública preparatória para a audiência judicial do dia 13. O encontro visa a esclarecer a decisão da Justiça Federal sobre a aplicação da legislação ambiental na orla da Lagoa da Conceição. Diante de tantos argumentos contraditórios, cabem esclarecimentos sobre o fato e suas consequências. O Ministério Público Federal tem razão em sua inconformidade por mais de sete anos de inação frente a uma decisão judicial. A prefeitura respeita e reconhece isso. No entanto, uma sentença tão abrangente, numa área tão complexa, deve ter seus efeitos muito bem explicados.
Não me esquivarei dessa responsabilidade, como em tantos outros temas da cidade. Precisamos ampliar a fiscalização. Já chamamos todos os concursados em espera para a Floram e autorizamos concurso para mais cem colaboradores para a Secretaria de Meio Ambiente. Temos centenas de processos administrativos de demolição de construções irregulares, com mais de 70 demolições já efetivadas em um ano e meio, inclusive na Lagoa. Já fiscalizamos 3.360 imóveis só na Lagoa sobre o destino do esgoto, notificando os irregulares. Reduzimos o potencial construtivo na região, revogamos dezenas de alvarás em desconformidade com a lei. Fizemos muito, mas ainda é pouco em função da magnitude do desafio. Apresentaremos novo plano de proteção à Lagoa na audiência do dia 13.
No entanto, as situações consolidadas que não impliquem agressão ao meio ambiente devem ser, sim, protegidas, sobretudo para as pessoas mais humildes. Essa posição irei defender com todo vigor. Nossa cultura açoriana por muitos anos foi de construir perto da água, como ocorreu em diversos lugares do mundo.
O bom senso deve prevalecer. A maneira como aplicaremos essa decisão tem uma enorme repercussão em milhares de outros casos. É hora de nos despirmos de vaidades e radicalismos para conjugar a correta aplicação da lei ao senso de humanidade e razoabilidade.
O bom senso deve prevalecer. A maneira como aplicaremos essa decisão tem enorme repercussão em milhares de outros casos.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 02-08 

Está mais seguro

Depois de enfrentar onda de assaltos nas lojas, empresários de São José estão felizes com esta fase de maior segurança. O presidente do Conseg de Campinas e Kobrasol, Nelito Raimundo, diz que o número de assaltos a lojas caiu 80% desde que o policiamento militar foi intensificado. Elogia a gestão do comandante local Emiliano Gesser.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-08 

Varejista quer abrir 20 lojas até dezembro

A Magazine Luiza planeja inaugurar 20 lojas no segundo semestre deste ano. No segundo trimestre, a empresa fechou 10 lojas (uma delas em Santa Catarina) por sobreposição de pontos de venda. Não há expectativa de fechar novas unidades até o fim do ano. A companhia lucrou R$ 26,6 milhões no 2o trimestre, queda 51,3% em relação a 2013.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 02-08 

OTIMISTA, BREGA ALERTA PARA O VOTO EM OUTUBRO

O presidente da Whirlpool Latin America, João Carlos Brega, deu um tom otimista fala a empresários em Joinville. Com desemprego de apenas 5%, o Brasil é o segundo maior mercado do mundo para a multinacional. A companhia mapeia o comportamento do consumidor em mil municípios brasileiros a cada trimestre.
O executivo faz um alerta importante: as eleições para senador e deputado federal são vitais. Brega diz que há um esboço de movimento para o Legislastivo a ser eleito se transformar em um Congresso Constituinte. Destacou que a sua fala expressa ideias pessoais e não representa opiniões da empresa.

OTIMISTA

– Sou um otimista com os pés no chão. Há uma diferença importante entre perda e frustração. Perda foi o que nós, brasileiros, sentimos com a derrota da seleção de futebol para a Alemanha, por sete a um. Frustração é uma percepção que decorre da situação macro. O Brasil poderia estar melhor, mas é necessário reconhecer que tivemos conquistas. O copo está meio cheio ou meio vazio, depende de como se enxerga. Na Whirlpool, não trazemos mais analistas econômicos para dar palestras.

TECNOLOGIA

– A Embraco, que pertence ao Grupo Whirlpool, tem mais de mil patentes de inovação depositadas nos Estados Unidos. Este número só é menor do que o de patentes da Petrobras. Nós reconhecemos o apoio do governo federal no campo da tecnologia e inovação. Finep, BNDES, Ministério da Ciência e Tecnologia fazem bom trabalho e tem técnicos competentes. De cada quatro refrigeradores vendidos no mundo, um usa compressor da Embraco.

TEMPO

– Dez por cento de meu tempo dedico a responder aos acionistas e ao comando global da Whirlpool para explicar os fatos que são manchetes dos principais jornais brasileiros. Busco informações em dados para argumentar.

DESEMPENHO

– O segundo trimestre deste ano foi muito ruim. Nós sabíamos disso. Sabíamos que teria Copa do Mundo e que os negócios iriam esfriar. A venda de geladeiras caiu 10% e a de lavadoras recuou 15%. Agora, depois da Copa, vai recuperar.

CUSTO

– Um dos problemas no Brasil é o custo trabalhista. Se pegarmos a China como base, vamos encontrar no México custo 15% mais elevado. No Brasil, na mesma base de comparação, o acréscimo é de 80% em relação aos chineses. O brasileiro trabalha, em média, 285 dias por ano. Os mexicanos, 305.

ECONOMIA

– A Embraco desenvolveu tecnologia para rduzir o consumo de energia em 30%. Há 60 milhões de refrigeradores no Brasil e só um modelo da Brastemp usa esta tecnologia. Há muito a avançar aí.

TRIBUTOS

– Há mais de 140 taxas e impostos em vigor no Brasil. Isso gera litígios em razão da complexidade da legislação. Depois do fumo, o eletrodoméstico é o produto mais taxado.

PIB

– O produto interno bruto (PIB) não cresce nem 2% no próximo ano. A inflação ficará ao redor de 6,5%. O câmbio vai ficar em torno de R$ 2,40. E a taxa de desemprego deve ser semelhante à atual.

CHINA

– A China tem planejamento de longo prazo. Eles seguem planos quinquenais, e isso o Brasil não faz. Sentimos falta de direcionamento. Um fato: somos a única empresa brasileira a produzir lava-louças no País. Dado importante: ao se usar o lava-louça, se consome seis vezes menos do que se lavar à mão, na pia. Isso foi testado.

DESONERAÇÃO

– Muitos se queixam de elevada carga tributária. É preciso perceber que a redução do INSS sobre a folha de pagamentos e a manutenção de IPI reduzido para automóveis, na prática, diminuem a carga tributária.

DESEMPREGO

– O Brasil tem desemprego de 5% em média. É um índice muito bom. A Whirlpool mapeia o perfil de consumo dos moradores de mil municípios brasileiros a cada trimestre. Um percentual tão baixo de desemprego é um ativo muito importante para companhias que vendem para o varejo.

PERSPECTIVAS

– Não espero e não haverá nenhuma mudança disruptiva em 2015, independentemente de quem vencer as eleições presidenciais. A inflação preocupa. E é preciso atacar a expectativa inflacionária e o retorno da indexação de preços.

SEGUNDO DO MUNDO

– No geral, o Brasil é o segundo ou terceiro maior mercado de consumo do mundo. Para nós, da Whirlpool, é o segundo. Só perde para os Estados Unidos. A fábrica em Joinville produz 4,1 milhões de refrigeradores por ano. Isoladamente, é a maior fábrica do mundo.

LEGISLATIVO

– A grande discussão é quem vai ser o próximo senador e quem será eleito para deputado federal. Isso é muito importante. Porque é lá, no Congresso, que se fazem as leis. Importantíssimo observar que já há um movimento na direção de que o Congresso, a ser eleito, seja um Congresso constituinte.
Fonte: A Notícia –Claudio Loetz – 02-08 

Cobrança diferenciada para pagamento no cartão opõe Ministério da Justiça e BC

Um projeto de decreto legislativo do senador Roberto Requião (PMDB-PR) suspende uma resolução que proibia a fixação de preços.
Regulador do mercado de cartões, o Banco Central (BC) é contrário à restrição de cobrança diferenciada por entender que a regra gera distorções em termos de eficiência e concorrência.
BRASÍLIA - Os senadores vão analisar na próxima semana, durante as votações do chamado esforço concentrado, um tema que tem deixado em lados opostos o Ministério da Justiça e o Banco Central: a cobrança de preços diferentes no comércio para pagamentos em dinheiro ou no cartão, feitos à vista.
Um projeto de decreto legislativo do senador Roberto Requião (PMDB-PR) suspende uma resolução aprovada, em 1989, pelo extinto Conselho Nacional de Defesa do Consumidor (CNDC), que proibia a fixação de preços diferentes.
O Ministério da Justiça acampa o entendimento dos órgãos de defesa do consumidor, que sempre foram contrários à diferenciação de preços e reagem toda vez que há movimentação no Congresso para aprovar qualquer projeto permitindo essa prática. Se a Lei permitir a diferenciação, avaliam, não haverá desconto para pagamento em dinheiro e os preços serão ainda maiores, especialmente para quem usa cartão de crédito.
"Seria um retrocesso depois que massificamos o uso do cartão, inclusive para classes de baixa renda. Vamos ter de voltar a incentivar o uso do dinheiro, com todos os riscos de carregar grandes quantias?", questiona Juliana Pereira, titular da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon).
No Brasil, pela "regra do não sobrepreço", é vedado ao comerciante cobrar um preço maior do consumidor que usar o cartão. Também é proibido dar descontos aos usuários de outros meios, como o dinheiro vivo, que não sejam oferecidos aos portadores do cartão.
Regulador do mercado de cartões, o Banco Central (BC) é contrário à restrição de cobrança diferenciada por entender que a regra gera distorções em termos de eficiência e concorrência. A regra de não sobrepreço, diz o BC, implica em subsídio implícito de quem não usa o cartão em favor daqueles que usam a modalidade de pagamento. Em um estudo de 2010, o BC calculou que uma família que usa dinheiro e outros instrumentos (como o cartão de débito, por exemplo) transferiu uma média de R$ 97 por ano aos titulares de cartões de crédito. O subsídio que cada família de renda alta que usa cartão de crédito recebeu chegou a R$ 301 por ano.
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) é contra a mudança. "O comerciante troca a inadimplência de outras formas de pagamento por risco zero com o cartão de crédito. O lojista tem esse benefício, não pode querer passar o ônus para o consumidor", diz o diretor executivo da Abecs, Ricardo Vieira.
Incentivo exagerado. O professor de economia da Universidade Católica de Brasília, Wilfredo Maldonado, diz que outro efeito da restrição ao preço diferenciado é o incentivo para se utilizar com mais frequência um instrumento que não necessariamente é o mais barato para a população. "A não diferenciação incentiva o uso exagerado do cartão de crédito no Brasil", diz. Ele orientou o trabalho de conclusão de doutorado de Marcos Valli Jorge, funcionário do Departamento de Operações Bancárias e Sistema de Pagamentos do BC.
A conclusão do estudo demonstra que o bem-estar dos consumidores pode ser maior no equilíbrio com preços diferenciados do que sob uma regra de não-diferenciação.
Os lojistas transferem para o preço de todas as mercadorias o porcentual de 2,5% a 4,5% que as empresas de cartão de crédito cobram por mês. "Os comerciantes não absorvem custo algum. Tudo é repassado para o valor do produto. Mesmo sendo um custo produzido somente para as vendas feitas por meio do cartão, todos os consumidores pagam a conta", explica o advogado da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Cácito Esteves. Para o setor, a diferenciação daria mais transparência nas taxas de financiamento nas vendas parceladas, maior poder de negociação aos estabelecimentos e um novo ponto de equilíbrio no crescimento do mercado de cartões, dependendo do comportamento dos estabelecimentos e dos consumidores.
Esteves diz que Reino Unido, Austrália, Suécia, Suíça, Holanda, México e Estados Unidos (dependendo de legislação estadual) permitem a prática de preços diferenciados. O resultado, segundo ele, são preços mais baixos para quem usa dinheiro.
Fonte: O Estado de São Paulo – 02-08 

Via Varejo transfere 12 lojas para Casa & Vídeo por determinação do Cade

A Via Varejo fechou a venda do direito de exploração de 12 lojas no Estado do Rio de Janeiro para a rede Casa & Vídeo, no âmbito da determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que se desfizesse de 74 pontos de venda.
Conforme documento submetido pelas empresas ao órgão antitruste, o negócio com a Casa & Vídeo envolve a transferência dos contratos de locação e de determinados ativos fixos de duas unidades da Via Varejo em Duque de Caxias, duas em Nova Iguaçu e duas em São Gonçalo, além de uma loja, cada, nas cidades de São João do Meriti, Magé, Itaguaí, Nilópolis, Barra do Piraí e Nova Friburgo.
A operação, que ainda não foi apreciada pelo Cade, não teve o valor revelado.
O órgão antitruste impôs no ano passado a venda de 74 unidades da Via Varejo para aprovar a associação entre suas bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, anunciada no fim de 2009.
Questionada pela Reuters, a Via Varejo se limitou a dizer que o negócio com a Casa & Vídeo integra a venda de 42 unidades do total exigido pelo Cade, acrescentando ter encerrado a atividade das 32 restantes durante o segundo trimestre. A Casa & Vídeo não retornou os pedidos de comentários.
Em dezembro passado, o rival Magazine Luiza já havia anunciado acordo para ficar com 15 pontos da Via Varejo no âmbito do acordo fechado pela companhia com o Cade, por R$ 10,98 milhões. O negócio contemplava 13 unidades no Estado de São Paulo e duas em Minas Gerais.
As lojas compradas pelo Magazine Luiza e Casa & Vídeo somam 27 pontos. A Via Varejo não especificou os compradores das demais unidades vendidas por determinação do Cade.
Fonte: Folha de São Paulo – 02-08

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