Clipping Diário - 02/05/2015
Publicado em 02/05/2015
Clipping Diário - 02/05/2015
Fonte: Diário Catarinense - Estella Benetti - 02/05
Como escolher bem o presente do Dia das Mães
Decisões mais estudadas em função da situação econômica vão marcar o comportamento dos consumidores na compra de presentes ao Dia das Mães, que será daqui a uma semana. Hoje e amanhã são dias importantes para quem quer pesquisar preços e até antecipar a aquisição para esta que é a segunda data que mais impulsiona vendas no país, só atrás do Natal. Sondagem da Fecomércio e FCDL SC apontou que o gasto médio em presentes, no Estado, será de R$ 176,86 por pessoa contra R$ 188,55 no ano passado, o que indica um gasto 6% menor. Além disso, 70% prometeram fazer pesquisa antes.
Um dos pontos positivos é que 71% comprarão à vista, com dinheiro, o que significa que o consumidor não vai partir para endividamento. Apenas 8,8% pretendem parcelar no cartão de crédito. O perfil da maioria (42%) é classe média, com renda entre R$ 1.510 e R$ 4.007.
Produtos de moda, especialmente confecções e calçados, lideram as compras. Como este é um momento de cautela nos gastos, vale atenção ao gosto da mãe e também a uma escolha de item mais clássico, que poderá ser usado mais vezes.
Dica de especialista
Estar totalmente presente com a mãe por algumas horas, de verdade, valorizar a convivência comum sem ficar olhando para telas de smartphones é o principal conselho do professor de Finanças Pessoais da UFSC e consultor do banco Itaú, Jurandir Sell Macedo, para o Dia das Mães. É o presente mais importante, embora gratuito. Segundo ele, ainda nessa linha, os filhos podem levar as mães para uma refeição fora ou preparar almoço em casa. Para quem têm dívidas a pagar, o especialista é mais incisivo.
– A primeira coisa a considerar é que estamos diante de uma tremenda restrição monetária. Os juros do cartão de crédito e do cheque especial são os mais altos dos últimos 12 anos. Não é hora de fazer dívidas. As mães sofrem quando os filhos estão endividados – alerta ele.
E para quem tem dinheiro
O professor Jurandir Macedo também é firme nas dicas aos que têm dinheiro para presentear as mães. Em primeiro lugar, recomenda prestar atenção às preferências delas. Reforça, da mesma forma, a valorização maior da convivência em família.
Macedo considera joia um presente diferenciado, mas avalia que é um item mais emocional. Tem seu valor porque pode durar 50 anos ou mais, mas não é um investimento, explica ele. No caso de venda, o comprador pagará em função do peso e qualidade do ouro e não pelo design.
Fonte: Diário Catarinense - 02/05
Entenda as razões que fazem de SC o Estado mais igualitário do Brasil
Cidades menores, colonização e acesso à educação destacam os catarinenses no Atlas de Exclusão Social
Dos sete indicadores que compõem a essência do Atlas de Exclusão Social, lançado esta semana em Brasília, Santa Catarina ocupa as melhores posições nos rankings. Bons índices de educação, segurança e distribuição de renda, por exemplo, colocam o Estado entre as regiões mais igualitárias do país. Além disso, é de SC também a cidade que ostenta os melhores índices brasileiros.
Localizada no Vale de Itajaí, de colonização alemã, Pomerode é apontada como a cidade mais igualitária do Brasil. Geógrafo e um dos organizadores do Atlas, Ronnie Aldrin, observa que em 2000, das 100 cidades menos desiguais do Brasil, 14 delas eram de SC. Em 2010, o número subiu para 19.
Entre os indicadores analisados, SC só não ficou entre os melhores em Juventude e Alfabetização. Ricardo Amorim, professor e um dos autores do estudo, explica que são questões pontuais, mas que chamam atenção para indicativos de problemas.
– O estudo serve justamente para mostrar o crescimento econômico e a necessidade de mais programas de distribuição de renda. Devemos prestar atenção nas regiões mais carentes e fazer uma política regional para alterar a desigualdade.
Berço de boas oportunidades
Ricardo Amorim, um dos autores responsáveis pelo estudo cita que o histórico de ocupação de Santa Catarina com níveis sociais mais iguais, deu a oportunidade para a construção de cidades mais igualitárias.
O professor da UFSC Lauro Mattei diz que um conjunto de fatores históricos e de regionalização, como também efetivação das políticas públicas, sistema educacional levam a melhoria das condições de vida no Estado. Diferentemente das metrópoles, as cidades menores, presentes no ranking, não sofrem com o fluxo de migração de pessoas que gera crescimento desordenado e o surgimento de favelas.
– Temos um cenário positivo, comparando com outros Estados. Mas há municípios com indicadores problemáticos – ressalta, citando as regiões do Planalto Serrano e Oeste que apresentam desigualdade de renda.
A secretária de Assistência Social do Estado, Angela Albino, diz que SC tem conseguido alcançar uma melhor distribuição de renda pelo tipo de desenvolvimento econômico, com bons salários aliado a uma distribuição de renda igualitária. Ela lembra, no entanto, que apesar do cenário positivo é preciso enfrentar as desigualdades regionais como focos de pobreza extrema e cerca de 100 mil analfabetos no Estado principalmente nas regiões de Xanxerê e Serra Catarinense.
Fonte: Diário Catarinense - 02/05
Estado registra queda no consumo
RELATÓRIO DA CELESC revela que catarinenses utilizaram 1,5% a menos de carga nos primeiros três meses de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado. Zona rural e indústria foram os setores que registraram maior redução
Preço da energia nas alturas e produção industrial em retração. Não faltam explicações para a queda no consumo energético do primeiro trimestre deste ano no Estado, segundo revela boletim da Celesc. A redução foi de 1,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda que tenha ocorrido um aumento de 3,5% no número de unidades consumidoras. O resultado não era negativo desde 2007.
Os primeiros três meses de 2015 representaram um gasto de 6.191 gigawatt-hora (GWh) no Estado (veja mais ao lado). No primeiro trimestre de 2014, foram 6.287 GWh. Os consumidores de zonas rurais foram os que mais economizaram, com 6,5% de queda. Proprietário de granja em Guatambu, no Oeste do Estado, Mário Fries optou por investir em tecnologia para otimizar a produção e economizar energia.
– Investimos cerca de R$ 3 milhões em um novo sistema de alimentação e climatização da granja de forma automatizada. Além disso, pretendemos no futuro usar os dejetos dos suínos para a produção de gás – diz Fries.
QUEDA NA PRODUÇÃO AJUDOU NA RETRAÇÃO
Para Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), a busca de empresários por novas matrizes, com o gás, ajuda a diminuir a dependência energética, mas a situação da economia também tem dado um empurrão para gastar menos.
– A produção (industrial) teve queda de 8% em janeiro e fevereiro deste ano – destaca.
A última vez que o consumo em SC teve uma queda foi em 2007, quando o resultado ficou em -0,1 na comparação com o trimestre do ano anterior. A súmula da Celesc ainda revela que a concessionária somou 25.358 GWh no acumulado dos 12 meses, encerrados em 31 de março de 2015, sendo que as perdas globais representaram 7,91%.