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Clipping Diário - 02/05/2014

Publicado em 02/05/2014
Clipping Diário - 02/05/2014

Leão em 2015 terá presas maiores e mais rigorosas Com reajuste abaixo da inflação nas faixas de contribuição, mais gente sairá da lista de isentos ou terá que desembolsar mais Os brasileiros correm o risco de ter que dividir um pedaço maior de seus ganhos com o Leão no próximo ano. O governo reajustará as faixas de contribuição do Imposto de Renda (IR) em um percentual abaixo ao da inflação. Na prática, significa uma mordida maior na renda, mesmo de quem não receber reajuste real no salário. Repetindo uma fórmula adotada desde 2007, a correção na tabela, anunciada na quarta-feira pela presidente Dilma Rousseff, deve ser de 4,5%, inferior à inflação projetada para 2014, de 6,5%. Ou seja, a régua para isenção e mudança de faixas de contribuição sobe mais lentamente do que reajustes salariais que acompanhem a inflação. Essa diferença tira mais gente do campo de isentos e faz crescer a lista de pagadores. – É um cálculo cruel, que pesa justamente sobre quem ganha menos e deveria estar isento – avalia Cláudio Damasceno, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). O governo se baseia no centro da meta da inflação para corrigir a tabela, mas a alta de preços, na prática, tem superado os 4,5% desde 2010. – Quem está no limite de uma faixa para a outra corre o risco de ser incluído na alíquota mais alta – afirma Damasceno. O Sindifisco, que defende mudança na fórmula usada para correção, calcula que a defasagem na tabela seja de 61,42% desde 1996 – o início da cobrança deveria ser para quem ganha mais de R$ 2.761,54. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tem um processo no Supremo Tribunal Federal pedindo que a tabela seja corrigida pelo IPCA, projeta que 6 milhões de brasileiros incluídos na lista do Leão deveriam estar isentos. O cálculo é feito considerando o teto de isenção atual com o que deveria ser caso a correção das faixas do IR recuperasse as diferenças de outros anos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 02-05    Perfil do trabalhador do varejo As mulheres ocupam 65% das vagas do varejo de SC e o salário médio da categoria é de R$ 1.161,67. Foi isto que apontou pesquisa sobre o perfil dos profissionais do setor encomendada pela Federação dos Trabalhadores no Comércio do Estado (Fecesc) ao Instituto de Pesquisa Catarinense (IPC), de Criciúma. Foram entrevistados 2 mil comerciários em 72 municípios. O presidente da federação, Francisco Alano, disse que os dados serão usados para reivindicar melhorias à categoria.   Cenário preocupante O resultado da pesquisa é preocupante. Apenas 29% atuam há mais de 10 anos no setor e 66% trabalham de zero há três anos, o que retrata alta rotatividade. Sobre educação, 77% disseram não estudar regularmente. Isso coloca em risco a qualidade do atendimento e o futuro desses profissionais porque a tecnologia presente no varejo exige qualificação constante. Também chama a atenção a baixa média salarial, razão pela alta rotatividade e pouca disposição para fazer carreira no setor. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-05   Consumo sobe 4,6% em março Em meio à preocupação com o nível dos reservatórios de água na região Sudeste e a crise no setor energético, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou ontem que o consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,6% em março, ante o mesmo período do último ano, superando a marca de 40.250 GWh. A alta foi registrada em todos os segmentos, com destaque para a indústria, que começa a reverter os sinais de queda na produção, com alta no consumo de 1,3%. No acumulado do trimestre, o setor teve elevação de 0,7%. O crescimento no consumo industrial, segundo a EPE, retomou o patamar de dois anos atrás, com alta acumulada de 1,3% em 12 meses. – Já é possível observar que começam a cessar os efeitos estatísticos da redução das atividades da indústria eletrointensiva, notadamente a metalurgia do alumínio – destaca a Resenha Mensal de consumo, publicada pela instituição.   Região Sul teve alta de 17,5% no trimestre No consumo doméstico, a alta foi de 10% no trimestre. A empresa destaca ainda que a elevação no consumo residencial é a maior já registrada no período desde o início da pesquisa, em 2004. Na comparação mensal de março de 2014 com o mesmo período do ano passado, a expansão foi de 8,8%. – Esse resultado reflete o expressivo aumento do consumo verificado nos meses de janeiro e fevereiro ocasionado pelo calor atípico nas regiões Sul e Sudeste – informa a EPE. O destaque ficou com a região Sul, que teve alta de 17,5% no consumo do trimestre. Já o Sudeste, que representa metade do consumo residencial do país, a alta foi de 7,8%. Ainda segundo o estudo, a forte elevação também se deve a uma maior posse de aparelhos de ar condicionado pelas famílias. No comércio, a expansão registrada no trimestre foi de 10,8%, também influenciada pelo forte calor durante o período. Nas regiões Sul e Sudeste, a alta no trimestre foi superior a 12%. Em março, o consumo no setor cresceu 8,3%. – O consumo de eletricidade apurado naquele mês foi influenciado por dois fatores conjunturais: ainda as temperaturas excepcionalmente elevadas do verão que se encerrou no mês e o calendário, com a incidência do Carnaval no início daquele mês – explica o documento. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 02-05   POLICIAMENTO NO CENTRO A CDL de Joinville está cobrando mais policiamento no Centro. Depois de um período de relativa tranquilidade, a onda de assaltos voltou e tem assustado os comerciantes e o comando do 8º BPM foi procurado na quarta. A entidade lojista quer a volta de operações especiais também para enfrentamento do consumo de drogas. Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra – 02-05   CDL de cara nova A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau está de logomarca nova. Será exibida a partir da segunda quinzena de maio, quando começa a veicular a campanha casada do Dia dos Namorados e da Copa do Mundo. A nova logo segue padrão da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O desenho é inspirado nas velas da embarcações dos fenícios, civilização conhecida pela facilidade de negociar e vender produtos. Jornal de Santa Catarina - Mercado Aberto| Franscisco Fresard – 01-05   IPTU Tudo indica que na próxima quarta-feira, dia 7 de maio, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça analise a liminar que impediu o reajuste do IPTU em Florianópolis. Vale destacar que o Ministério Público se manifestou pela constitucionalidade da lei. Sendo assim, caso a liminar não seja referendada por 25 desembargadores existe a real condição de cobrança imediata dos valores aplicados e que foram desconsiderados. Dependerá única e exclusivamente do prefeito Cesar Júnior, que ainda não se manifestou aguardando a decisão judicial. Fonte: Notícias do Dia - Paulo Alceu – 01-05   Residências e comércio puxam alta de 6% no consumo de energia no 1º tri Resultado reflete o forte aumento no consumo verificado em janeiro e fevereiro devido ao calor atípico nas regiões Sul e Sudeste, destaca a Empresa de Pesquisa Energética  O consumo de energia elétrica de residências e do comércio puxou o aumento de 6% no consumo total do Brasil no primeiro trimestre, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira. O consumo no País totalizou 121.922 gigawatts-hora (GWh) nos três primeiros meses do ano, com destaque para o segmento residencial, que subiu 10% ante igual período de 2013, e o comercial, com ganho de 10,8%. Segundo a EPE, o resultado reflete o forte aumento verificado em janeiro e fevereiro devido ao calor atípico nas regiões Sul e Sudeste. "O verão de 2014 tem sido considerado como um dos mais quentes da série de medições meteorológicas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, por exemplo, apresentaram seguidamente recordes de calor em janeiro e fevereiro", informou. O segmento industrial registrou o menor crescimento no período, de 0,7%. "Neste trimestre já é possível observar que começam a cessar os efeitos estatísticos da redução das atividades da indústria eletrointensiva, notadamente a metalurgia do alumínio. Ainda se sentem os reflexos do panorama adverso que enfrenta a indústria do metal leve, preços deprimidos da commodity no mercado internacional e preço elevado da energia no mercado doméstico." Apenas em março, o consumo de energia subiu 4,6% no Brasil, sendo alta de 8,8% no segmento residencial, 8,3% no comercial, e recuo de 0,3% no industrial. Fonte: O Estado de São Paulo – 02-05   Feirão de imóveis da Caixa começa amanhã em 13 cidades A décima edição do Feirão Caixa da Casa Própria será realizada a partir de amanhã (2) até o dia 25 de maio em 13 cidades. Nesse período, quem contratar o financiamento imobiliário poderá optar por pagar a primeira parcela somente em janeiro de 2015. Segundo o banco, essa condição vale para os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) realizados durante os feirões ou nas agências. A primeira cidade a receber o feirão será São Paulo, de 2 a 4 de maio. Depois, o feirão terá continuidade, entre os dias 16 e 18, em mais oito cidades: Brasília, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. O último fim de semana do evento será de 23 a 25 nas cidades de Campinas (SP), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS) e Uberlândia (MG). O Feirão Caixa da Casa Própria contará com mais de 1.400 parceiros. São cerca de 560 construtoras e 500 correspondentes imobiliários, além de 340 imobiliárias, que ocuparão os estandes do evento. Mais de mil novos empreendimentos estarão com as suas unidades em oferta nas 13 cidades. A previsão inicial é de que o número de imóveis ofertados ao longo dos três finais de semana de realização do evento seja superior a 300 mil. Para requerer o crédito no feirão é preciso levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da Caixa ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana. O prazo para o financiamento imobiliário da Caixa é de até 35 anos e as taxas de juros são a partir de 4,5% ao ano, variando de acordo com a renda do tomador e o valor financiado. O simulador habitacional da Caixa tem uma nova funcionalidade que permite ao cliente saber quanto pode financiar antes de definir o valor do imóvel. Os interessados podem realizar as simulações do crédito imobiliário no endereço www.caixa.gov.br. Cerca de 407 mil pessoas passaram pelo feirão no ano passado, quando foram fechados R$ 14 bilhões em negócios.  Até o dia 28 de março deste ano, a Caixa assinou mais de 349 mil contratos habitacionais, no valor total de R$ 25,32 bilhões em financiamentos. O valor médio diário em financiamentos atingiu R$ 429,23 milhões e o número de contratos assinados por dia chegou a 5,9 mil. Para imóveis novos foram destinados 61% de todo o montante contratado no período, o que corresponde a R$ 15,44 bilhões. Somente pelo Programa Minha Casa, Minha Vida foram contratados 3,36 milhões de unidades habitacionais desde o seu lançamento até março de 2014. Destas, mais de 1,6 milhão de moradias já foram entregues. Fonte: Valor Econômico – 02-05   Crédito cresce menos em março O mercado de crédito voltou a crescer em março, deixando para trás o período sazonalmente mais fraco de começo de ano. Mas o avanço em 12 meses tornou-se um pouco mais fraco, em linha com as expectativas do Banco Central de acomodação deste que foi um dos principais fatores de sustentação do crescimento econômico nos últimos anos. Em março, o crédito bancário aumentou 1%, comparado com o mês imediatamente anterior. Com isso, chegou a um volume total de R$ 2,759 trilhões, cifra que equivale a 55,9% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para os 12 meses encerrados em março. Em período correspondente de fevereiro, essa fatia era de 55,8% do PIB. O ritmo mais forte em março ocorreu depois de dois meses seguidos mornos, com alta de 0,5% em fevereiro e de apenas 0,1% em janeiro. Fatores sazonais reduzem a demanda por empréstimos no começo do ano, sobretudo pelas empresas. Em termos anuais, porém, os dados mostram uma leve desaceleração do crédito neste começo de ano. Em janeiro e fevereiro, o crédito avançou 14,8% e 14,6%, respectivamente, comparando o volume de operações com os meses respectivos de 2013. Em março, o crescimento foi de 13,7%, medido pelo mesmo critério. "A desaceleração está em linha com nossa projeção de uma certa moderação no mercado de crédito neste ano", disse o chefe do departamento econômico do BC, Túlio Maciel. A projeção do BC é um crescimento de 13% no volume de crédito em 2014, um pouco abaixo do crescimento de 14,7% observado em 2013. Maciel disse que a desaceleração é um reflexo natural do aperto monetário feito pelo Banco Central a partir de abril de 2013. O juro médio das operações de crédito subiu levemente de fevereiro para março, de 21% para 21,1% ao ano. Maciel assinalou que, num prazo de um ano, as taxas cobradas em quase todas as modalidades de crédito sofreram majoração. Em março de 2013, o juro médio cobrado pelos bancos estava em 18,5% ao ano. Os spreads bancários ficaram estáveis em 12,3 pontos percentuais entre fevereiro e março. O crescimento das carteiras de empréstimos bancários continua a ocorrer de maneira mais forte no crédito direcionado, que teve um avanço de 1,4% em março ante o mês imediatamente anterior, o dobro do avanço do crédito livre, que foi de 0,7%. O financiamento de veículos continuou a ter desempenho desfavorável, com uma retração de 1% no mês e de 1,5% num período de 12 meses. Um outro motor no crédito livre a pessoas físicas em anos recentes apresentou desaceleração em março - os empréstimos consignados, que avançaram 15,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2013, esse mercado registrou um crescimento de 17,5%. Em março, houve forte crescimento do cheque especial, com incremento de 6%, o que em tese poderia ser um sinal de deterioração nas condições de financiamento das famílias. Esse mercado, porém, vem registrando fortes oscilações neste começo de ano, com avanço de 8% em janeiro e retração de 8% em fevereiro. No crédito a pessoas jurídicas, as linhas de capital de giro, que respondem por cerca de metade do financiamento às empresas, tiveram uma retração de 0,5%. Sazonalmente o crédito a empresas é mais fraco no início do ano, mas há sinais de uma tendência de queda quando são analisados prazos mais amplos. O crescimento anual dessa modalidade de financiamento recuou de 6% em 2013 para 3% nos 12 meses encerrados em março. O avanço anual do crédito direcionado chega a 23,7%, comparando os estoques em março de 2014 e março de 2013. Mas houve perda de vigor, já que em dezembro o avanço havia sido de 24,5% e, em janeiro, de 25,3%, nos dados anuais. No caso do crédito direcionado a pessoas jurídicas, o destaque foi o financiamento imobiliário, que cresceu 5,3% na comparação entre março e fevereiro, e 35,5%, comparando março deste ano com março do ano passado. "Tivemos em março algumas operações de maior vulto", disse Maciel. "São créditos a incorporadoras, incluindo financiamentos para aquisição de terrenos." Os financiamentos imobiliários a pessoas físicas seguiram como destaque, com avanço de 31,7% nos 12 meses encerrados em março. Mas ocorreu uma leve desaceleração, já que em 2013 o avanço foi de 33,7%. Os índices de inadimplência ficaram estáveis em 3% entre janeiro e fevereiro. Mas a piora num indicador antecedente - os atrasos entre 15 e 90 dias - acendeu uma luz amarela. No crédito livre, esses atrasos subiram de 6,2% para 6,8% nas operações com pessoas físicas, e de 2,4% para 2,8% nos financiamentos a empresas. Maciel disse que ainda é cedo para interpretar os dados de forma definitiva. Em tese, afirmou, pode ser o fim da tendência de queda na inadimplência que ocorre desde meados de 2012, mas também pode ser apenas um comportamento sazonal. Fonte: Valor Econômico – 01-05   Aperto no consumo começa afetar a inadimplência Aumento nos atrasos de pagamentos de dívidas verificado em março podem ser efeito colateral do encarecimento do crédito para conter a inflação; mercado de trabalho aquecido é o que seguraria inadimplência O aperto monetário para frear o consumo e conter a inflação, ancorado na alta da taxa básica de juros, pode ser o motivo do movimento de inflexão nas linhas de inadimplência do crédito no país. Segundo especialistas, o efeito gradual do aumento da Selic, em ciclo de alta desde abril do ano passado, é uma das causas apontadas para explicar o repique verificado em março nos indicadores de atraso no pagamento de dívidas de 15 a 90 dias. Para eles, o mercado de trabalho aquecido é o que tem evitado males maiores à capacidade de pagamento dos tomadores. Segundo dados do Banco Central (BC), na categoria crédito livre para a pessoa física, 6,8% das operações apresentavam atraso em março, contra 6,2% na medição feita no mês anterior. Entre as empresas, também houve deterioração no período; de 2,4% para 2,8%.  “Usando a linguagem do BC, a inadimplência está estável mas com viés de alta”, parafraseia Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Pela métrica usada no mercado, só é considerado inadimplente quem tem dívida em aberto há mais de 90 dias.  Para Luiz Rabi, há quatro variáveis que afetam claramente a inadimplência do consumidor: a taxa de juros, a inflação, o comprometimento da renda com pagamento de dívidas e o desemprego. “Nesse momento, as duas primeiras estão jogando contra a capacidade do tomador de honrar seus compromissos em dia”, contextualiza.  A Selic 3,75 pontos percentuais mais alta do que há um ano encarece o crédito, dificultando a contratação de novas dívidas para quitar passivos antigos, enquanto a inflação corrói o poder de pagamento dos salários. “A inadimplência ainda segue estabilizada porque o mercado de trabalho continua aquecido”, acredita Rabi. O economista da Serasa Experian conta, entretanto, que variações de curtíssimo prazo podem ser afetadas pela sazonalidade. Ele lembra que o mês de março, por fechar o primeiro trimestre, carrega parte de dívidas natalinas e de gastos com impostos e materiais escolares típicos do início de ano.  Com ele concorda Thiago Souza, analista do setor bancário da XP Investimentos. “Não dá para concluir muita coisa de uma avaliação mensal. Tem a questão da Selic, que influencia negativamente a capacidade de honrar compromissos, e a inflação. Mas vale acompanhar os próximos dados para ver se o atraso se transforma em inadimplência”.  Para Souza, a subida dos juros começa a afetar o consumo mais nitidamente. Isso pode afetar a taxa de desemprego nos próximos meses o que tem mantido a inadimplência controlada.  Apesar disso, o indício parece não preocupar os bancos, que vêm diminuindo suas provisões para o devedor duvidoso (PDD) nos últimos meses. No Santander, o recuo dessa conta ao fim de março foi de 30,4%, em comparação há um ano. O Bradesco, por sua vez, reservou 8% a menos para a provisão. Já o Itaú Unibanco destinava R$ 4,25 bilhões para essa linha no fim de março, volume 13,9% inferior do que há um ano. No mesmo período, a carteira total de crédito cresceu 11,4%. “Os bancos estão diminuindo a provisão por terem mudado o perfil da carteira de crédito para segmentos mais seguros. Tiraram o foco do financiamento de veículos, por exemplo, e migraram para o mobiliário”, conta Souza, da XP. No entendimento dele, a maior parte da redução das provisões já passou. “Se tiver variação nessa linha até o fim do ano, será algo marginal. Acredito que ficará estável até o fim do ano”.  Na divulgação dos resultados do Itaú, quarta-feira, o banco previu para os próximos trimestres uma pequena queda da inadimplência da sua carteira de crédito. A expansão latino-americana do banco deve ajudar nesse projeto. “Em comparação com o mundo, temos uma inadimplência bem alta. Em países como o Chile, por exemplo, o indicador chega a ser três vezes menor”. Fonte: Brasil Econômico – 02-05   Empresa administra Casas Bahia e Pontofrio e cresceu 57% em comparação a 2013 A Via Varejo S.A., empresa que administra as marcas Casas Bahia e Pontofrio, divulga os resultados do primeiro trimestre de 2014 e informa que atingiu lucro líquido de R$ 179 milhões no período. O valor representa um crescimento de 57% em comparação ao mesmo intervalo de 2013. A receita bruta de vendas foi de R$ 6,24 bilhões, o que significa 6,1% superior ao mesmo período do ano passado. No conceito mesmas lojas, o aumento foi de 3,6%. A receita líquida totalizou R$ 5,449 bilhões, com crescimento de 5,9%. “O desempenho de vendas do primeiro trimestre está em linha com a estratégia da Via Varejo de buscar, ao longo do ano, maior equilíbrio entre venda e rentabilidade. A Companhia deve dar maior foco em crescimento de vendas nos períodos em que ocorrem os grandes eventos promocionais para o setor de bens duráveis (tais como Dia das Mães, Copa do Mundo, Black Friday e Natal) e que criam oportunidade de gerar maior fluxo nas lojas”, explica Líbano Barroso, diretor presidente da Via Varejo. A estratégia permitiu que a empresa atingisse no período um EBITDA de R$ 485 milhões, 44% superior ao 1T13, com margem EBITDA de 8,9% – aumento de 2,4 p.p. – resultado do aumento do lucro bruto e redução de despesas de vendas e operacionais. As iniciativas implementadas nas áreas de Logística (ex: ferramenta de roteirização de entregas), Marketing (otimização de despesas) e mais disciplina de gastos gerais contribuíram para diminuir 1,1 p.p. as despesas de vendas. Em relação a Despesas Gerais e Administrativas, a redução de 0,8 p.p. advém da redução de despesas de Telefonia e TI. Outras ações de destaque foram a redução de custos com Montagem e Logística e ações de vendas, com a melhoria no mix de produtos e mudança de perfil de consumo para produtos de maior valor agregado. “Vamos continuar trabalhando em processos de sinergias que geram benefícios para nossos clientes. Desta forma, nos tornamos mais eficientes e podemos oferecer melhores condições e preços, fortalecendo nossa competitividade no mercado”, afirma Líbano Barroso. No 1T14, os investimentos da Via Varejo totalizaram R$ 57 milhões, divididos em Novas Lojas (25), Reformas e Conversões de Lojas (13), Infraestrutura (11) e Outros (07). Foram inauguradas 08 lojas no período, sendo quatro no Nordeste (duas em Alagoas, uma em Sergipe e uma no Ceará), duas no Sudeste (Minas Gerais), uma no Centro-Oeste (Goiás) e uma no Norte (Tocantins). A Via Varejo fechou o primeiro trimestre com 1001 unidades das bandeiras Pontofrio (393) e Casas Bahia (608) e presença em 18 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Fonte: Economia SC – 02-05   Pesquisa de Emprego e Desemprego aponta 11% de desempregados em regiões apuradas As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostram que a taxa de desemprego total aumentou de 10,3%, em fevereiro, para os atuais 11,0%.  Em março, o total de desempregados no conjunto das seis regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.294 mil pessoas, 136 mil a mais do que no mês anterior. Foram eliminados 137 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego total aumentou em São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre, manteve–se relativamente estável em Fortaleza e não variou em Salvador. Em relação a março de 2013, a taxa de desemprego aumentou em Belo Horizonte e São Paulo, diminuindo em Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Recife. A taxa de desemprego aberto aumentou de 8,2% para 8,8% e a de desemprego oculto manteve-se relativamente estável, ao passar de 2,1% para 2,2%. A taxa de participação também permaneceu praticamente estável, passando de 59,9% para 59,8%. Em março, o nível de ocupação diminuiu 0,7%. O total de ocupados foi estimado em 18.582 mil pessoas e a população economicamente ativa, em 20.876 mil O nível de ocupação diminuiu em Porto Alegre (-1,5%), Fortaleza (-1,3%), Recife (-1,2%), Belo Horizonte (-0,9%) e São Paulo (-0,5%) e apresentou relativa estabilidade em Salvador (0,2%) Em relação aos setores, a taxa de ocupação teve decréscimo na Indústria de Transformação (-3,1%), na Construção (-1,7%) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-0,7%) e manteve-se estável nos Serviços. Fonte: Economia SC – 02-05

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