Clipping Diário - 02/04/2014
Publicado em 02/04/2014
Clipping Diário - 02/04/2014
Comércio de Páscoa deverá ser o pior dos últimos quatro anos, afirma SPC A projeção de crescimento é de 3,5% para as vendas a prazo durante o período que antecede a data, que vai de 13 a 19 de abril A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) projetam crescimento de 3,5% para as vendas a prazo na semana da Páscoa, na comparação com o mesmo período do ano passado. Se a projeção se confirmar, este será o resultado mais fraco dos últimos quatro anos. O índice é calculado com base nas consultas para vendas nos sete dias que antecedem o início do feriado de Páscoa, entre o Domingo de Ramos e o Sábado de Aleluia (de 13 a 19 de abril de 2014). Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, apesar de o número ser positivo, ele ainda reflete a tendência de desaquecimento das vendas no varejo, observado ao longo de 2013 e início de 2014, influenciado pela inflação alta, juros altos e pelo menor crescimento da massa salarial. “Mesmo estando sob controle, a inflação é alta e corrói o pode de compra do consumidor. Isso com certeza impacta no resultado das vendas”, explica. A páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes para o varejo nacional em faturamento e em volume de vendas, juntamente com o Natal, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. A data movimenta principalmente o setor de alimentos, como chocolates, vinhos, aves e peixes. Fonte: Portal Adjori/SC – 02-04 Cursos gratuitos de informática e vendas na Grande Florianópolis Podem participar jovens entre 14 e 25 anos e aulas. Cursos gratuitos de informática e vendas na Grande Florianópolis Divulgação/ Estão abertas as inscrições para o Programa Aprender a Fazer, organizado pelo Instituto Nexxera, que oferece aulas gratuitas de vendas e informática profissionalizante. O objetivo é promover cursos de qualificação profissional a pessoas com dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Para participar do curso de informática é preciso ter no mínimo 14 anos e para o de vendas entre 17 a 25 anos. Maiores informações e inscrições pelo site http://www.institutonexxera.org.br/contato/ ou pelo telefone (48) 3223-5649. As aulas de informática acontecem no IFSC em Florianópolis e na Faculdade Municipal de Palhoça. Já o curso de vendas na CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Florianópolis). O programa Aprender a Fazer tem o objetivo de promover cursos de qualificação profissional no intuito de inserir pessoas no mercado de trabalho, contribuindo para a transformação social e a igualdade de oportunidades. Após a formatura, os currículos são cadastrados e encaminhados a empresas parceiras, na intenção de contribuir para o ingresso dos participantes no mundo de trabalho. “Consideramos que a educação é o fator chave de mudança das condições de vida de uma comunidade. Por isso, procuramos intervir positivadamente em realidades que estejam num ambiente de geração de oportunidade a um público desprovido dos mesmos”, explica a responsável pelo programa no Instituto Nexxera, Emanuelle Joaquim. Desde 2008, o programa Aprender a Fazer atende pessoas a partir de 14 anos, a maioria vinda das comunidades de Florianópolis e de Palhoça. A Nexxera já investiu mais de 400 mil reais no projeto, que já beneficiou mais de 600 pessoas. O resultado da primeira edição do programa, em 2008, mostrou que 50% dos jovens que participaram do projeto foram encaminhados ao mercado de trabalho. O programa tem a parceira da CDL de Florianópolis por meio do Núcleo da Mulher Empreendedora, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Secretaria de Assistência Social de Florianópolis, por meio do PROJOVEM, Centro Cultural Escrava Anastácia / Instituto Vilson Groh e Secretaria de educação de Palhoça. Sobre o Instituto Nexxera O Instituto Nexxera foi criado em 2003 pelo Grupo Nexxera, que investe atualmente parte dos seus recursos (3% da receita líquida), em projetos sociais e ambientais nas comunidades de Santa Catarina, região em que a empresa tem sua sede corporativa. Em 2013, o Instituto atendeu cerca de 750 pessoas de forma direta. O Instituto desenvolve ações que buscam atender as principais necessidades das comunidades locais nas áreas de educação, inclusão social e meio ambiente. Esses projetos são elaborados a partir de uma visão sustentável dessas localidades, contrapondo-se a uma metodologia assistencialista, com a premissa do respeito às particularidades dessas regiões. Fonte: Diário Catarinense On-line – DC na Sala de Aula - 02-04 Insegurança Multiplicam-se os assaltos a residências e lojas de pequeno comércio nas comunidades do norte da Ilha de Santa Catarina. Falta policiamento ostensivo e faltam condições para a Polícia. Na área do 8o Distrito Policial há apenas duas viaturas e um investigador. Com esse “aparato” os bandidos chegam a debochar da policia. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 02-04 Pronta para o inverno A rede Gabriela Calçados, sediada em Palhoça e integrante do Grupo Calcenter – mesmo dono da rede Studio Z –, lança a coleção outono-inverno. O ensaio fotográfico para o catálogo foi realizado na Chácara Luíza, em Florianópolis. Além de Santa Catarina, a marca está presente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-04 DESDE 2001 Balança comercial tem março mais fraco Após dois meses de resultados negativos, a balança comercial brasileira teve um tímido superávit em março, de US$ 112 milhões. O saldo é o mais baixo desde 2001. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A economia do país terminou o primeiro trimestre do ano com um déficit comercial de US$ 6,1 bilhões, o maior da história, considerando a série iniciada em 1994. O indicador mostra a diferença entre o que o país exportou e o que comprou de bens do exterior no período. O saldo negativo acumulado este ano supera em 17% o verificado nos três primeiros meses do ano passado, quando o déficit de US$ 5,2 bilhões já havia sido recorde. No ano passado, o déficit comercial do início do ano fora justificado pelo registro em atraso de operações de compra de combustível pela Petrobras, o que acabou inflando os dados da balança. Tal efeito, porém, não ocorreu este ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 02-04 A ARTE DE RECEBER BEM Serviços para cativar clientes Hotéis investem em hospedagem para pets, gastronomia especial para quem tem restrições alimentares e sustentabilidade Para receber melhor e, por que não, cativar novos clientes, os hotéis de Santa Catarina estão se adaptando às tendências de comportamento da sociedade brasileira. Há desde mudanças para receber hóspedes com animais de estimação até gastronomia para quem tem restrições alimentares. Outra adaptação, que já é considerada obrigatória, é alinhar a rotina do hotel a práticas sustentáveis. Sustentabilidade, inclusive, é o tema do 28° Encontro Catarinense de Hoteleiros (Encatho), que começa hoje e vai até sexta-feira no Centrosul, em Florianópolis. João Eduardo M. Neto, diretor comercial da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH/SC), promotora do evento, afirma que práticas ecológicas rendem aos hotéis até dedução do imposto de renda. – Existem selos ambientais, como os do Conselho Nacional de Defesa Ambiental (CNDA) que garantem uma dedução de até 8% no Imposto de Renda. Isto significa que mudanças como trocar os condicionadores de ar por aparelhos mais econômicos ou lâmpadas incandescentes por frias pode sair de graça para o empresário . O setor hoteleiro tem se adaptado também a outras demandas como o apego aos animais de estimação. No Majestic, em Florianópolis, hóspedes com pets são bem-vindos há pelo menos dois anos. Segundo o gerente comercial Angelo Toppan, o hotel só não recebia animais antes em função dos carpetes. Depois do investimento em um piso emborrachado, o estabelecimento chegou a ganhar novos clientes. O Majestic também passou a adaptar o cardápio à necessidades dos hóspedes com restrições alimentares, como a intolerância à lactose e ao glúten. Outra mudança de postura foi em relação ao público homoafetivo, que visita Florianópolis com frequência. O gerente conta que em 2009 o hotel hospedou um evento da Gay an Lesbian Tennis Alliance (GLTA), associação internacional que reúne homossexuais em torno da prática do tênis. Costão do Santinho terá telão para atrair hóspede A Copa do Mundo e as Olímpiadas também mexeram com os padrões do setor hoteleiro. O gerente comercial da ABIH afirma que nunca uma capacitação gratuita de profissionais do ramo, como a que vem sido oferecida em parceria com o Pronatec, do governo federal, teve tanta adesão de funcionários. Neto entende que o motivo é a preparação para os eventos esportivos. O Costão do Santinho, que desde a sua criação procura se adaptar às correntes de comportamento atuais, como enfatiza o presidente Fernando Marcondes de Mattos, deve reverter o baixo movimento das semanas de Copa, promovendo eventos em torno do campeonato, com telões à disposição dos hóspedes. 32,8 mil - É o número total de leitos no Estado. 2 mil - Novas vagas devem ser abertas nos próximos cinco anos e 500 leitos - na Serra catarinense. Vagas para todos em santa catarina* * Com base nos 200 hotéis associados à ABIH no Estado. AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS - Adaptação para receber hóspedes com animais domésticos - Sustentabilidade, como aproveitamento da água da chuva, reciclagem e incentivo à redução do consumo de água - Gastronomia adaptada às restrições alimentares, como intolerância à lactose e glúten - Capacitação dos funcionários, principalmente em línguas, com foco nos eventos esportivos - Foco no público homoafetivo Diário Catarinense – Economia – 02-04 Comércio mais forte A Fecomércio lançou hoje em Blumenau o Observatório do Comércio. Vai funcionar como uma espécie de fórum consultivo, composto por empresários e técnicos da federação, que vai identificar demandas do setor junto ao poder público. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 02-04 SEM REAÇÃO PIB permanece inerte mesmo com 23 pacotes de estímulos do governo BRASÍLIA - O governo Dilma Rousseff lançou 23 pacotes com medidas para estimular a economia, mas as ações ainda não geraram uma taxa de crescimento do PIB próxima ao patamar de 3%. Depois do mais recente pacote, que consistiu numa injeção de R$ 12 bilhões no setor elétrico para manter a conta de luz baixa e competitiva para empresas e famílias, as críticas do mercado ao intervencionismo do governo voltaram com força. Internamente os próprios técnicos da equipe econômica admitem que houve excesso de medidas, mas a visão do governo é clara: não fossem os estímulos fiscais e monetários concedidos nos últimos anos, o ritmo da economia seria ainda mais lento e a inflação ainda mais alta. No Palácio do Planalto o entendimento é que as medidas estruturais, como a desoneração da folha de pagamentos, as concessões ao setor privado e a desvalorização da taxa de câmbio ainda vão surtir efeito pleno sobre a atividade produtiva. Para Juan Jensen, sócio da Tendências Consultoria e responsável pela área de macroeconomia e política do grupo, o elevado número de pacotes não só deixaram de cumprir objetivo como minaram as expectativas com a atividade econômica. – Todo remédio tem efeito colateral. O problema do governo é que ele atacou os efeitos colaterais dos seus remédios com novos medicamentos – disse o economista. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 02-04 SUPERMERCADOS A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) promove no dia 7, na Acij, encontro de supermercadistas do Norte catarinense. Em junho, na Expoville, faz a feira Exposuper. Um dos palestrantes confirmados é o presidente do Instituto de Pesquisas Data Popular, Renato Meirelles. Apresentará subsídios sobre o potencial de consumo das classes C/D/E, e perspectivas para o varejo supermercadista. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 02-04 De olho na Copa, Serasa lança solução antifraude para comércio eletrônico Ferramenta promete às empresas identificar ações suspeitas em compras online Na última Copa do Mundo, em 2010, a África do Sul registrou aumento de 53% em perdas relacionadas à fraude com cartões de crédito. Para evitar que o problema se repita no Brasil - o País já é o quinto no ranking mundial de golpe com cartões (veja infográfico abaixo) -, a Serasa Experian lançou nesta terça-feira, 1, o Safety, ferramenta que promete às empresas identificar ações suspeitas em compras online. Segundo a Serasa, ao realizar compra ou transação online o usuário não perceberá que a loja possui a ferramenta. Mas o Safety estará monitorando a compra. Por ser uma plataforma de decisão, a ferramenta avalia, em tempo real, fatores de risco que podem indicar fraude, como a reputação do computador que o consumidor está utilizando, o comportamento do usuário que está fazendo a proposta e diversos outros sinais de atividades não usuais. São mais de 450 regras que podem ser configuradas para detectar riscos nas transações. Ao desconfiar da transação, o Safety bloqueia a compra e avisa o usuário sobre o problema. No serviço de internet banking, a solução identifica se há algum fraudador que aproveita a conexão do usuário e entra com o correntista na conta, em uma página espelho. Segundo Ori Eisen, fundador da 41st Parameter, empresa do grupo Serasa, há quatro passos na navegação do usuário: a abertura de conta; a autentificação (quando se coloca o login); a apropriação da conta; e a transação, quando o dinheiro se movimenta. "O preparo da fraude acontece nos três primeiros passos. Não basta olhar para a transação, onde a indústria já atua", afirma Eisen. Como funciona. A proposta do Safety não é ser um empecilho para o cliente, bloqueando todas as suas transações, mas achar um número ideal que maximize a venda da empresa e minimize o número de golpes. A intenção é dizer mais sim para os bons clientes e não para os fraudadores. Para separar o joio do trigo, a solução é um guarda-chuva que engloba três produtos. Em geral, são feitas perguntas para o computador que está realizando a transação, como o horário e a localização. "O inimigo muda todo dia. A fraude na internet é muito dinâmica, por isso sempre é preciso acrescentar um parâmetro para evitar fraudes", diz o head de soluções antifraude da Serasa, Celso Pinto. Parâmetros comuns, como login e senhas, não são suficientes, visto que a maioria das pessoas não escolhem senhas fortes para suas contas. Segundo Eisen, se o fraudador tentar senhas comuns, como "123456", conseguirá invadir 20% das contas. As tentativas de fraudes são muitas. No e-commerce, a taxa de fraude é de 1,2%, afirma Pinto. Ou seja, a cada 100 transações, 1,2 são tentativas de roubo de identidade. Grandes empresas do mundo do setor bancário, varejistas e companhias aéreas já utilizam a ferramenta, que foi lançada originalmente em 2005. No ano passado, o Safety economizou US$ 500 milhões para seus 10 principais clientes globais. Leilão de dados. Segundo especialistas na indústria internacional de fraude, atualmente há um leilão dos dados de usuários vítimas de fraude. Os golpistas brasileiros capturam as informações cadastrais, números de CPFs e números dos cartões de crédito dos consumidores e vendem em leilões na internet por valores que - de acordo com a quantidade de informações disponíveis, da bandeira do cartão e também do status (ouro, platinum, internacional), disponibilidade de senha, entre outros - podem variar de R$ 5 a R$ 300. Rússia, Vietnã, Gana, Nigéria, Romênia, Estados Unidos e Brasil estão entre os principais países da indústria da fraude na web. Fonte: O Estado de São Paulo – 02-04 Valor sacado do FGTS é isento de imposto Os recursos sacados do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) são considerados pelo Fisco como rendimentos isentos. Na declaração do Imposto de Renda, portanto, o valor deve ser lançado na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis, no código 3 (Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS). Se o fundo sacado for utilizado para adquirir ou quitar um imóvel, o valor deverá ser informado da mesma forma, em rendimentos isentos, justificando o aumento de patrimônio. Já a compra do imóvel entrará na ficha “Bens e Direitos” e no campo “código” será indicado o número relativo ao bem adquirido. Caso seja uma aquisição financiada ou em prestações, ocorrida no ano-calendário 2013, não se preenche o campo “Situação em 31/12/2012” e no campo “Situação em 31/12/2013” informa-se o valor das parcelas pagas ao longo do ano passado, mais a entrada dada em dinheiro ou paga com o uso do FGTS. Se o imóvel foi adquirido antes de 2013, no campo “Situação em 31/12/2012” anota-se o valor pago até aquela data e no campo “Situação em 31/12/2013” tudo o que foi pago até o final do ano passado. O valor não pago constará na ficha Dividas e Ônus Reais. Por fim, se a aquisição se deu por meio da emissão de documentos de crédito desvinculados do contrato pela cláusula pro soluto (em que a compra e venda é tida como irrevogável, mesmo que as parcelas não sejam quitadas), a operação deve ser considerada como à vista, para todos os efeitos fiscais. Nesse caso, o valor do bem a ser informado é o total da operação. Fonte: O Estado de São Paulo – 02-04 ACSP: vendas do varejo e inadimplência crescem em SP As vendas do varejo na capital paulista cresceram 7,9% em março em relação ao mês anterior. Já comparado ao mesmo mês em 2013, o aumento foi de 2,1%. Enquanto isso, a inadimplência cresceu 3,9% em comparação com março 2013 e caiu 4,1% ante fevereiro de 2014. As informações são do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O crescimento acumulado do primeiro trimestre de 2014 registrou alta de 4,3% em relação ao mesmo período de 2013, mas, segundo o presidente da ACSP, Rogério Amato, esta alta "pode estar superestimada", uma vez que neste ano houve apenas um feriado até agora, o de carnaval contra os dois do ano passado no mesmo período, carnaval e Semana Santa. As vendas a prazo tiveram um aumento de 13,3% em relação a fevereiro e 0,7% em comparação com março do ano passado. Elas foram puxadas pelo aumento na comercialização de produtos de tecnologia e eletrônicos da linha branca como aparelhos de ar condicionado e ventiladores por conta das altas temperaturas registradas no começo do ano. No trimestre, as vendas a prazo tiveram crescimento de 3,7% ante 2013. As vendas à vista tiveram avanço de 2,4% em relação fevereiro e 3,5% ante março de 2013. No trimestre, o acumulado foi de 4,8%. Os maiores crescimentos foram nos segmentos de vestuário, farmácia e cosméticos, produtos de carnaval e o setor supermercadista. Inadimplência No trimestre, o crescimento da inadimplência foi de 5,2%. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) teve queda de 2,7% em março ante fevereiro e alta de 3,3% em relação a março de 2013, o que aponta uma alta da inadimplência. Amato disse que essa alta é comum nos meses que se seguem ao carnaval. De acordo com ele, o crescimento do IRC de 5,6% no trimestre, um pouco acima da inadimplência, sinaliza um declínio desta a curto prazo, mas que ela pode deixar de cair no futuro. Fonte: O Estado de São Paulo – 02-04 De olho no Copom, juro sobe com inflação Sinais reiterados de pressões inflacionárias deram suporte a uma nova rodada de alta dos juros futuros ontem na BM&F. É consenso entre tesourarias e economistas que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), premido pela necessidade de evitar uma piora ainda maior das expectativas, não tem alternativa a não ser decretar hoje uma nova alta da Selic em 0,25 ponto percentual, para 11% ao ano, em um comunicado que deixe espaço para uma dose extra de aperto em maio. O choque nos preços dos alimentos já se espraia do atacado para a inflação ao consumidor. Um dos elementos que preocupam é a evolução dos preços na coleta diária realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que mostra, pelo conceito de ponta, uma alta de 1,16% do IPCA. Pelo critério de média, a taxa é de 1,07%. Para especialistas, com uma alta maior dos preços dos serviços durante a Copa do Mundo, o IPCA acumulado em 12 meses pode estourar o teto da meta da inflação (6,5%). Como há necessidade de descompressão dos preços administrados - energia, combustíveis e transportes públicos - teme-se que a inflação se consolide em nível elevado, provocando uma deterioração das expectativas para o IPCA. Ontem, a taxa do contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 - que, em tese, reflete as apostas sobre o rumo dos juros daqui até o fim do ano - subiu de 11,12% para 11,14%. Cálculos da gestora de recursos Quantitas mostram que a curva a termo reflete probabilidade de 92% de que o Copom eleve a Selic hoje em 0,25 ponto. Tradicionalmente, em um processo de aperto monetário, os juros futuros mais longos tendem a perder fôlego. Isso porque, com a perspectiva de um arrefecimento da inflação, investidores pedem menos prêmios de risco para carregar posições prefixadas. No ambiente atual, contudo, o que se vê é uma alta das taxas dos DIs com vencimento mais distante. Isso reflete a descrença de que uma dose extra de alta da taxa Selic seja capaz de pôr tanto a inflação corrente quanto as expectativas em trajetória descendente. Ontem, por exemplo, a taxa do contrato para janeiro de 2017 subiu de 12,47% para 12,53%. "O desconforto com a inflação é muito grande. Se o Copom interromper o aperto ou não for duro no discurso, os juros longos vão subir mais", diz Fernando Aldabalde, sócio da gestora GS Allocation Investimentos. Fonte: Valor Econômico – 02-04 Os consumidores da classe C aderem aos comparadores de preços na Internet De acordo com o estudo Webshoppers, do E-bit, o e-commerce brasileiro faturou R$ 29 bilhões em 2013, puxado pelos segmentos de “Moda e Acessórios”, com participação de 19%, e o de “Cosméticos, Perfumaria, Higiene Pessoal e Saúde”, ficou praticamente empatado, com 18%. O índice corresponde a mais de R$ 5 bilhões em compras de produtos de beleza. Esses números compõem um crescimento de 25% do varejo eletrônico, durante o ano em que 50 milhões de brasileiros compraram pela Internet, em um período de crescimento e consumo da classe “C”. Segundo o levantamento da Serasa Experian e do Data Popular, essa faixa econômica já corresponde a 58% da população brasileira, ou seja, 108 milhões de pessoas que injetam mais de R$ 1 trilhão em nossa economia. Isso significa que, se a classe média fosse um país, seria o 12º em população e o 18º em consumo. Esse consumidor está descobrindo as vantagens que a compra pela Internet proporciona, como o maior acesso às informações de cada produto e, principalmente, a busca pelos valores mais competitivos. É aí que entra a importância dos comparadores de preços. Essas ferramentas têm se tornado referência na hora da compra. Muitos consumidores vão direto primeiro a um site de comparação, antes mesmo de visitar qualquer loja virtual. Entretanto, os principais comparadores carecem de assertividade em seus motores de busca. É comum acontecer, por exemplo, de o consumidor procurar por um determinado produto e o site trazer uma variedade de itens que ele não tem interesse, até mesmo puxando categorias completamente diferentes. Como quando o usuário procura por um CD de uma banda e aparecerem resultados de livros ou filmes com nomes parecidos. Ou, ainda, procurar por um xampu e encontrar um produto similar, só que para cães. Atualmente, existe uma tendência de investimento em especialização, justamente para oferecer o melhor serviço. No Brasil, ainda há espaço para novas empresas e comparadores segmentados. Quanto mais específico na busca for o site, como vemos na competição dos portais de passagens aéreas, melhor é o resultado para o consumidor. Alguns comparadores especializados apostam inclusive em conteúdo informativo, com blogs, vídeos e infográficos, com o objetivo de ajudar o consumidor na escolha do produto. Mas o maior benefício indireto dos comparadores de preço é geração da competitividade. A partir do momento que um site mostra, lado a lado, os valores ofertados por diferentes lojas, há uma real necessidade do mercado em balizar os preços. Nenhum e-commerce quer ser taxado de abusivo. E quem agradece é o consumidor, especialmente da Classe C, responsável por cerca de 50% das compras online. Fonte: Portal Varejista – 02-04 Burocracia e carga tributária seguram crescimento melhor do setor varejista O setor varejista tem crescimento considerável, mas poderia ser ainda melhor com a desburocratização e otimização da carga tributária. As vendas no comércio varejista fecharam o ano de 2013 com alta de 4,3%, abaixo do registrado no ano de 2012, quando aumentaram 8,9%. O governador de São Paulo destacou a importância econômica e social do setor que vem apresentando resultados positivos. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, Geraldo Alckmin destacou o que o Estado tem feito para contribuir com bons números em 2014. O presidente da Boa Vista Serviços avaliou a necessidade de eliminar as travas do desenvolvimento brasileiro. Dorival Dourado lembrou que as expectativas para este ano eram pessimistas, mas enfatizou que 2014 já começou diferente. O empresário Mário Anseloni afirmou que o varejo vem apresentando evolução positiva na última década. De acordo com ele, a burocracia brasileira não afeta apenas este setor. O presidente do Lide - Grupo de Líderes Empresariais - observou que as datas do varejo ainda não ocorreram e enfatizou o incremento da Copa do Mundo. João Dória Júnior ressalta a necessidade de diminuir a tributação e a burocracia no país. O Fórum Nacional do Varejo reuniu cerca de 300 líderes empresariais e discutiu temas pertinentes à área e a outros setores da cadeia de consumo. O encontro aconteceu no último final de semana, na cidade do Guarujá, litoral do estado de São Paulo. Fonte: Portal Varejista – 02-04 94% dos varejistas reconhecem vantagens do mobile A Motorola Solutions apresenta os resultados finais do estudo do mercado varejista brasileiro realizado pela Business Marketing Solution (BMS). Os dados indicam que a maioria das empresas consultadas reconhece que o uso de soluções tecnológicas traz benefícios em diversos setores. Para 94% dos participantes, o emprego da tecnologia móvel ajuda a reduzir os custos. A pesquisa apontou também que mais de 98% dizem que o uso desses recursos permite melhorar a produtividade, enquanto 96% acreditam que o atendimento ao cliente também é impactado positivamente pela utilização de equipamentos tecnológicos. Dentre as empresas entrevistadas, as do Rio Grande do Sul são as que afirmam mais utilizar essas novas tecnologias. O estudo foi realizado com 300 empresas varejistas no Brasil, dos segmentos de drogarias, eletroeletrônicos, supermercados, materiais de construção, lojas de departamentos e vestuário, que possuem no mínimo seis lojas. Os principais temas abordados foram as tecnologias de automação utilizadas nos caixas, gestão de logística e estoques, entrega de mercadorias, comunicação entre funcionários, entre outros. Atualmente, 88% das empresas utilizam redes sem fio, e dos 12% que ainda não possuem wi-fi 9% pretendem implantar. Das empresas ouvidas, 49% utilizam coletores de dados para fazer inventários, 39% no centro de distribuição, 30% no depósito e 20% para outras funções dentro das lojas. Em relação à entrega, 45% das companhias utilizam coletores de dados nos processos logísticos de distribuição de mercadorias para as lojas; 19% das empresas que não adotam esse sistema pretendem implementá-lo futuramente. Entre as empresas consultadas, 49% já ouviram falar da tecnologia RFID, e entre as quais 4,73% declararam utilizar, mas entre as que não possuem a tecnologia, 36% pretende implantar. Na Região Centro-Oeste , 90% das empresas consultadas utilizam leitores de código de barras nos caixas, e 60%, nos centros de distribuição. No Nordeste, esse número é de 84% para a frente de caixas e 54% nos centros de distribuição. Fonte: Portal Varejista – 02-04