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Clipping Diário - 02/02/2015

Publicado em 02/02/2015
Clipping Diário - 02/02/2015

Porto em Itajaí

Empossado ontem, o novo Fórum Parlamentar Catarinense terá reunião hoje, às 10h, na sede da ANTT. Volta a cobrar ações do governo nas obras do Contorno Viário da BR-101 na Grande Florianópolis. Às 17h tem audiência com a ministra do Meio Ambiente para tratar da polêmica portaria que proibiu a pesca de várias espécies e que provocou o fechamento do Porto de Itajaí.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 02-02


Crise hídrica

Cantareira tem janeiro abaixo da média e inicia fevereiro em queda. Um volume maior de chuvas entre os dias 25 e 29 contribuiu para que o sistema mantivesse o volume armazenado de 5,1%. Nos dias 30 e 31, praticamente não choveu. São Paulo é o Estado mais atingido pela falta de água causada pela seca. Após sete dias em estabilidade, o nível do Sistema Cantareira iniciou fevereiro em queda. Ontem, o maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, que abastece cerca de 6 milhões de pessoas, estava com 5% da capacidade. Um volume maior de chuvas entre os dias 25 e 29 contribuiu para que o sistema mantivesse o volume armazenado de 5,1%. Nos dias 30 e 31, praticamente não choveu (0,4 milímetros no dia 31). Os dados são atualizados diariamente pela Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp). O Cantareira fechou o primeiro mês do ano com chuvas 45% abaixo da média, que é 271,1 milímetros (mm). A pluviometria acumulada nas represas que formam o sistema chegou a 148,2 mm em janeiro. No mesmo período do ano passado, choveu ainda menos (87,8 mm). O volume armazenado no sistema naquela época, no entanto, estava em 22,2%. Entre os outros cinco sistemas que abastecem a região metropolitana, três apresentaram elevação neste domingo. O Alto Tietê subiu de 10,8% para 11%. O acumulado de chuvas, no entanto, ficou abaixo da média em janeiro. Foram 103,8 mm neste ano ante 251,5 da média histórica. Apenas o Guarapiranga teve precipitações acima da média. Foram 248 mm, enquanto a média é 229,3 mm. O nível do sistema, localizado no sul da região metropolitana de São Paulo, caiu ontem, ficando em 47,9%, uma redução de 0,2 ponto percentual.
SABESP alerta para rodízio

Nesta semana, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, alertou que a empresa poderá adotar o sistema de rodízio de cinco dias por semana sem água, caso não aumente o volume de chuvas no Cantareira. A decisão futura poderá ser tomada em situação extrema. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse sexta-feira que a adoção do sistema de rodízio ainda não está definida e não se sabe qual esquema seria implantado. Segundo ele, por enquanto, o governo estadual trabalha com a redução da pressão de água à noite e com a oferta de bônus para quem consegue consumir menos água.
Fonte: Diário Catarinense – 02-02


Melhor ano da Aurora foi 2014 Cooperativa central do Oeste de SC, a Aurora Alimentos fechou 2014 o melhor resultado da sua história de 45 anos. Obteve faturamento de R$ 6,7 bilhões e sobras de R$ 417,9 milhões, 38% maiores do que no ano anterior. Segundo o presidente Mário Lanznaster, o maior crescimento ocorreu nas exportações: 30% mais. No mercado interno, as vendas cresceram 8,6% em volume e 15,9% em faturamento. Somaram R$ 5,4 bilhões.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-02


Fontes de energia Nos últimos anos, a geração de energia por termelétricas avançou no Brasil. Segundo levantamento do ONS divulgado ontem pelo O Estado de S. Paulo, as usinas térmicas geraram 29,8% ano passado; hidrelétricas, 66,9%; eólicas,3,3% e solar 0%. Das térmicas, em novembro último as usinas a gás geraram 12.590 MW; biomassa, 12.299 MW; petróleo, 9,082 MW; carvão, 3.593 MW; e nuclear, 1.990 MW.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-02


Falta geração termelétrica Diante da falta de chuvas e de reservatórios de usinas hidrelétricas com apenas 16% de armazenamento de água, o risco de racionamento de energia é alto no Brasil. Se isso ocorrer, instituições financeiras projetam queda de até 2% do PIB. Leia entrevista do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales (foto), que fez palestra sexta na Fiesc. Vamos ter racionamento de energia? Não sei responder. Estamos no meio do período de cheias. Toda realidade pode mudar para melhor ou pior em função da quantidade de chuvas. É razoável que se tome a decisão de não decretar o racionamento, mas é mais do que ravozável que se programe agora porque se ele for necessário a partir de março e abril, é importante que estejamos preparados porque demora um tempo para organizar. O que levou a esse risco energético? Considerando que o nível de chuva é a única variável que a gente não controla, todo o resto a gente controla. Não teríamos essa situação se tivéssemos um planejamento com mais eficiência, se o instrumento do leilão que materializa novos projetos fosse mais transparente, se o licenamento ambiental não fosse tão imprevisível, se o país não fosse permissivo a que atos de vandalismo destruíssem canteiros de obras de grandes usinas. São muitos “se”.
Alta geração termelétrica no país? A geração termelétrica no país tem sido maltratada a partir de um alto grau de desinformação no que diz respeito à produção de gás do efeito estufa. No mundo isso ocorre porque a matriz termelétrica tem sido a principal responsável pelos gases do efeito estufa. Mas no Brasil é o contrário. Nos EUA, 50% da eletricidade vêm do carvão. Nós podemos e precisamos ter um parque termelétrico eficiente. Existem tecnologias extremamente modernas que reduzem ao mínimo a poluição. O setor elétrico responde por menos de 5% do efeito estufa no Brasil. Se você apagasse o setor elétrico, reduziria só 4% do gás de efeito estufa gerado pelo país.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 02-02


Preços aumentam até R$ 0,50

No primeiro dia em que passa a vigorar oficialmente o aumento da tarifa do governo sobre as refinarias, os postos de combustíveis da Capital se dividem entre os que mantiveram valores e os que já repassaram às bombas.

Consumidores catarinenses que aproveitaram o primeiro domingo de fevereiro para encher o tanque do carro tiveram que pagar mais caro pelo combustível. Mas em Florianópolis não houve um comportamento padrão dos postos, apurou por telefone e in loco o Diário Catarinense. Os motoristas se depararam com preços iguais aos anteriores, com bombas onde houve majoração de décimos e com aumento de até R$ 0,50 por litro. Em alguns lugares, com valores até inferiores ao da última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita dia 28 de janeiro (veja a tabela abaixo). Nas refinarias, o aumento de custos, com a elevação do PIS/ Cofins e da cobrança da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) foi calculado em R$ 0,22 por litro de gasolina e de R$ 0,15 por litro de diesel. Joel Fernandes é diretor do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis e acredita que o impacto real desse aumento autorizado pelo governo federal será possível depois do dia 15, quando o governo do Estado define a base de cálculo do ICMS. Analistas acreditam que a nova base possa chegar a R$ 0,07 nos custos. Confirmando-se isso, a expectativa do sindicato é de que o preço do litro da gasolina na região varie de R$ 3,49 a R$ 3,69. Ontem, alguns postos não tinham mais estoques. Isso ocorreu pelo número grande de motoristas que, sabendo do aumento, aproveitaram para abastecer. Pelos cálculos de Fernandes, a manhã de hoje se inicia com cerca de 40% dos postos na Grande Florianópolis ainda com combustível variando o preço da gasolina, em média, de R$ 2,99 a R$ 3,40. Chegam hoje carregamentos das refinarias com o preço novo. Fernandes diz que, diferente de outras capitais, em Florianópolis não houve reclamações sobre postos que aumentaram o preço na véspera do autorizado.
Fonte: Diário Catarinense – 02-02


Economistas passam a ver estagnação neste ano e inflação de 7,01% Economistas de instituições financeiras passaram a ver a economia estagnada neste ano ao mesmo tempo em que elevaram pela quinta semana seguida a projeção para a inflação neste ano, para mais de 7% pela primeira vez, deixando inalterada a perspectiva para a Selic ao final de 2015. A pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (2), mostrou que a estimativa para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015 caiu a apenas 0,03%, contra 0,13% no levantamento anterior, quinta vez seguida de deterioração da projeção. Para 2016, a projeção também foi reduzida a 1,50%, 0,04 ponto percentual a menos do que no levantamento anterior. Em relação a 2014, os economistas consultados mantiveram a perspectiva de expansão de 0,10%. Já a estimativa para a alta do IPCA em 2015 chegou a 7,01%, contra 6,99% na pesquisa anterior, depois que o Banco Central avaliou que os avanços no combate à inflação ainda não foram suficientes. A meta oficial é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais. A última vez que a inflação oficial brasileira ficou acima de 7% foi em 2004, quando o IPCA subiu 7,60%. Na semana passada, o BC elevou com força sua estimativa da alta dos preços administrados em 2015, para 9,3%, através da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), embora considere que o cenário de convergência da inflação para o centro da meta em 2016 se fortaleceu. A alta dos preços administrados é uma das maiores fontes de pressão neste ano, e no Focus a estimativa subiu a 9%, contra 8,70% anteriormente. Para o final de 2016, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,60%, com avanço de 5,80% dos administrados. A pesquisa mostrou ainda que os agentes consultados não mudaram a perspectiva para a Selic neste ano, e mantêm a projeção de nova elevação de 0,25 ponto percentual em março, com a taxa básica de juros encerrando 2015 a 12,50%. Em janeiro o BC manteve o ritmo e elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 12,25% ao ano e, de modo geral, após a ata parte dos especialistas ainda acredita que a entidade monetária deixou a porta aberta sobre seus próximos passos na condução da política monetária. Para o final de 2016, a perspectiva da Selic no Focus também não mudou, permanecendo em 11,50%. Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, continua vendo a Selic a 13% ao final deste ano, e a 11,75% no fim de 2016.
Fonte: Folha de São Paulo – 02-02


Acessível ao pequeno investidor, busca por minicontrato triplica em 2014 A procura por minicontratos, que protegem o pequeno investidor da variação futura do câmbio ou do preço de ações, disparou em 2014 em razão da incerteza eleitoral. Os minicontratos são acordos de compra e venda de ativos em uma data futura. O volume de minicontratos de dólar saltou 191,8%, de 2,4 milhões para cerca de 7 milhões. Já o número de minicontratos do índice Ibovespa subiu 42,2%, de 49,2 milhões para perto de 70 milhões. "O período eleitoral trouxe uma volatilidade que havia muito não se via no mercado à vista, o que aumentou a procura pelo mercado futuro", afirma Raphael Figueredo, da Clear Corretora. Figueredo acredita que a tendência continuará neste ano, já que o mercado permanece instável. O minicontrato é considerado acessível ao pequeno investidor por representar uma fração de um contrato normal. O tamanho do minicontrato de dólar, por exemplo, é US$ 10.000, em comparação com US$ 50.000 do padrão.

Uma pessoa física que vá ao exterior pode comprar um minicontrato de dólar para se proteger da variação cambial. Com a operação, o investidor consegue fixar a cotação da moeda norte-americana que ele acredita que será alcançada na data futura. As operações com minicontratos também são mais baratas do que transações no mercado à vista, afirma Frederico Meinberg, sócio da corretora Rico. Segundo ele, em uma operação de R$ 100 mil de minicontratos de Ibovespa, o investidor paga cerca de R$ 2 em taxas operacionais da Bolsa. Se fosse comprar a mesma quantidade em ações da Petrobras, pagaria R$ 40.
Cuidado O investidor pessoa física, porém, deve tomar cuidado com a tributação. Quem fica mais de um dia com os minicontratos paga 15% de Imposto de Renda em caso de ganho de capital. Quando a compra e a venda ocorrem em um único dia, o ganho tem tributação de 20%. Para comprar ou vender um minicontrato, é preciso depositar uma margem de garantia que gira em torno de 15% do valor do ativo. Esse valor é atualizado diariamente no site da Bolsa. Para operações em um único dia, a exigência de margem diminui, pois a probabilidade de variação expressiva na pontuação do Ibovespa ou na cotação das moedas é menor.
Como funciona Apesar de a dinâmica ser a mesma, a diferença entre o minicontrato de dólar e o do Ibovespa é que, no segundo, o investidor deve considerar ganhos e perdas em pontos. Nesse caso, um ponto equivale a R$ 0,20. Suponha que um o investidor tenha comprado dez minicontratos de Ibovespa a 50.000 pontos e o preço de ajuste foi de 50.250 pontos. Nesse dia, ele terá saldo positivo de 250 pontos por contrato na sua conta, na forma de devolução de margem de garantia. É preciso, então, fazer a conta da diferença entre o preço de ajuste e o de compra multiplicada pela quantidade de contratos. O resultado é multiplicado pelo R$ 0,20 que representa cada ponto do índice: (50.250 - 50.000) x 10 x 0,20. Ou seja, o ganho seria de R$ 500.
Fonte: Folha de São Paulo – 02-02


Receita vai apertar o cerco contra encomendas em sites no exterior Produtos mais baratos e frete grátis costumam ser atrativos para brasileiros que compram em sites no exterior. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a conta pode aumentar com a incidência de tributos. Muitos dos compradores são atraídos pela suposta isenção de impostos para produtos que custem até US$ 50. A condição, porém, só é válida para remessas de pessoa física para pessoa física. O analista Jefferson José da Silva, que teve tênis que comprou em site chinês retido por ser falsificado. Mas esses consumidores só descobrem isso quando o item chega ao Brasil e fica retido nos Correios ou em outro serviço de entrega. Para liberar o produto, precisam pagar o II (Imposto de Importação), de 60% sobre o valor da fatura, e até ICMS, cuja alíquota varia por Estado. "A gente acha que paga só na compra e venda de mercadorias no Brasil, mas o ICMS também incide na importação de um bem", diz Eduardo Sabbag, advogado especializado em direito tributário. Foi o que descobriu o analista de infraestrutura Jefferson José da Silva, 31, ao comprar, no site Mini in the Box, um fone de ouvido para seu celular. Pagou R$ 68 pelo aparelho. Ao retirar nos Correios, foi surpreendido pela cobrança extra de R$ 63. Sem o pagamento, não levaria o fone para casa. "Achei caro. Não compro mais. Agora, só nos sites brasileiros", afirma.
Regras A maioria dos produtos comprados em sites estrangeiros está sujeita a tributação. Pessoas físicas que recebam encomendas no valor até US$ 500 são obrigadas a pagar II de 60%, além de ICMS e uma taxa que os Correios chamam de despacho postal, de R$ 12. Se o valor estiver acima de US$ 500 e até US$ 3.000, Imposto de Importação e ICMS permanecem os mesmos. O que muda é a taxa de despacho aduaneiro, que sobe para $ 150 nos Correios. Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão contam com a chamada imunidade tributária, ou seja, não podem sofrer cobrança de tributos. Medicamentos têm alíquota zero de II, desde que cumpram as exigências da Anvisa (agência de vigilância sanitária).
Fiscalização

Apesar de isentas do II, as remessas de pessoa física para física até US$ 50 são sujeitas a fiscalização pelo fisco, diz Ana Cláudia Utumi, sócia responsável pela área tributária do escritório TozziniFreire Advogados. "Toda importação é sujeita a inspeção, inclusive física. Se um amigo que mora fora enviar livros e CDs, mas só colocar na descrição da remessa 'livros' e a Receita pegar, a pessoa pode até perder a mercadoria. Pode ser encarado como contrabando." Geralmente essa fiscalização é feita por amostragem, ou seja, a Receita seleciona as encomendas dentro de uma amostra. Mas o cerco tende a se fechar no segundo semestre. Isso porque a Receita e os Correios estão trabalhando em dois sistemas –um do fisco e outro do serviço postal– que se comunicam entre si, para aumentar a fiscalização das remessas que chegam do exterior. No ano passado, o número de remessas postais vindas do exterior cresceu 3,7%, para 21,6 milhões, segundo a Receita. De 2012 a 2013, a expansão havia sido de 44%.
Fique atento O administrador Mauro Sérgio de Almeida, 45, já está com a lista de compras fechada para sua viagem a Orlando (EUA), a primeira que fará para o exterior. "Quero comprar uma máquina que corta papel e custa US$ 270 [R$ 720]. Aqui, o valor passa de R$ 1.000", afirma. O paulistano também pretende adquirir roupas e material escolar para os filhos. Mas precisa tomar cuidado com o limite de isenção estipulado pela Receita para quem entra no país via aérea, de US$ 500. Essa cota inclui os chamados bens de uso pessoal, desde que sejam conceituados como bagagem, diz Marcelo Gustavo Silva Siqueira, advogado do escritório Siqueira Castro Advogados. "Se você comprou algo fora e usou na viagem, será encarado como bagagem acompanhada. Mas tem de haver bom senso. Não adianta trazer duas malas de roupas após ficar uma semana em um lugar e dizer que é para uso pessoal. A Receita pode barrar." A recomendação vale para gestantes que pensam em fazer o enxoval da criança e também para noivas que querem aproveitar as promoções de vestidos no exterior. Se a cota de US$ 500 é extrapolada, são cobrados 50% do valor que a excede. Se não houver a declaração, mais 50% são cobrados de multa se a pessoa for pega.
Fonte: Folha de São Paulo – 02-02


Vendas de perfumes e cosméticos aumentaram 10% em shoppings brasileiros O ano de 2014 será lembrado como o pior Natal desde 2010 para o comércio varejista do Brasil. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), na semana de 18 a 24 de dezembro, o movimento de vendas caiu 0,7% em relação ao ano anterior. Em 2013, a variação positiva foi de 2,97%; em 2012, 2,37%; em 2011, 2,33%; e em 2010, 10,89%. A principal razão para o desempenho fraco do varejo está no momento econômico desfavorável pelo qual passa o Brasil: crédito mais restrito, que afeta especialmente a população de renda mais baixa; inflação elevada, que diminui a predisposição às compras; alta do dólar, que encarece preços em diversos segmentos; e a desconfiança do consumidor em relação às medidas econômicas do novo governo da reeleita presidente, Dilma Rousseff. Quem sofreu um pouco menos foi o comércio varejista dos shoppings. De acordo com a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), as vendas de lojas localizadas em shopping centers cresceram 3% em relação ao ano anterior. Apesar de positivo, o desempenho ficou abaixo da expectativa do setor, que era de 4,5%. Dentro dos shoppings, os que mais faturaram neste Natal foram os lojistas da categoria de beleza. Segundo a Alshop, as vendas de perfumes e cosméticos foram 10% maiores do que em 2013, superando segmentos tradicionalmente fortes, como o de brinquedos, que cresceu 9,5%, e o de vestuário, com alta de 8,5%. O Natal também é a data comemorativa mais importante no calendário das consultoras de cosméticos no Brasil, país que reúne mais de 4,5 milhões profissionais do ramo. Com promoções e kits especiais desenvolvidos pelos fabricantes, as vendas de produtos de perfumaria, higiene pessoal e maquiagem no período de festas chegam a crescer até 100%. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas (Abved) mostram que, em 2013, o comércio porta a porta de artigos de beleza movimentou R$41,6 milhões e a previsão da entidade era fechar 2014 com crescimento de 7%.
Fonte: Portal Varejista – 02-02

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