Clipping Diário 01/11/2013
Publicado em 01/11/2013
Clipping Diário 01/11/2013
Aéreas na mira do Procon
Órgão em Florianópolis dá 10 dias para que companhias comprovem necessidade de aumento nos preços de bilhetes
As quatro companhias aéreas que atuam no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, têm 10 dias para comprovar a venda de passagens aéreas durante a Copa do Mundo, que justificaria o aumento de até 500% no preço dos bilhetes para o período.
Ontem, seis funcionários do Procon municipal estiveram no aeroporto para notificar as empresas pelos preços praticados nos meses de junho e julho do ano que vem, datas em que ocorrerão a abertura e o encerramento do evento no país. O órgão também realiza um levantamento para verificar se os hotéis da Capital estão reajustando preços para a época da Copa, já que o município está entre os candidatos a centro de treinamento para as seleções que disputam o campeonato.
A operação do Procon de Florianópolis é resultado de uma pesquisa realizada por agentes do órgão. A partir dos sites das companhias aéreas, eles compararam os preços de bilhetes praticados entre fevereiro e setembro de 2014, para os trechos saindo de Florianópolis com destino a São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.
Multa pode chegar a R$ 1 milhão
Segundo o secretário de Segurança e Defesa do Cidadão, Raffael de Bona Dutra, foram pesquisados voos em uma quarta-feira para evitar que o valor nos finais de semana, geralmente mais caros, interferissem na variação final. Ele ressalta que nos meses de junho e julho as passagens dispararam para, em média, 300% a mais do que as disponíveis durante os outros períodos pesquisados.
– Acreditamos que este aumento seja especulativo, baseado apenas na ocorrência do evento – diz Dutra.
As empresas que não apresentarem uma planilha com o número de reservas de bilhetes para o período da Copa nos trechos pesquisados serão multadas, e o valor poderá chegar a R$ 1 milhão, dependendo de fatores como a capacidade econômica da companhia e a variação de preços praticados nas datas pesquisadas pelo órgão.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-11
Cuidados nas empresas familiares, por Renato Vieira de Ávila*
Ao abrir uma empresa, é comum buscar apoio na família para fazer sociedade. A estratégia tem dado certo, tanto que as empresas familiares têm demonstrado rendimento superior ao das não familiares. Mas se gerir uma empresa é tarefa que exige muitos cuidados, imagina com a família junto. Para evitar problemas e garantir o sucesso, a governança corporativa pode ajudar. O sistema une os processos para administrar uma empresa com o objetivo de beneficiar os donos, resguardar investidores, empregados e credores. O monitoramento dos relacionamentos, a facilitação ao acesso a recursos e a efetiva contribuição para a perenidade da organização também fazem parte desse processo.
Diversos fatores podem interferir na relação dos envolvidos, como o nascimento de um filho, a maioridade, o casamento, o divórcio e até a morte. Todos esses eventos podem causar profundo impacto na rentabilidade ou até mesmo na perpetuidade da empresa.
O relacionamento entre os parentes, a diluição do controle da empresa ou ainda a sucessão no comando também são causadores de conflitos. A governança corporativa tem a função de segregar gestão, propriedade e família, mediante a criação de mecanismos formais e legais.
A convergência dos interesses da alta gestão, o maior comprometimento, a dedicação dos envolvidos e a agilidade e a transparência nas decisões são alguns dos resultados da governança. O estabelecimento de regras específicas de entrada e saída de sócios, condições de pagamento, a definição do valor para cada participação e de critérios para eleição de administradores são outras benesses. O resultado é facilitar a convivência entre familiares e não familiares e a transição das gerações, com lucro e vida longa para as empresas.
Para garantir o sucesso, a governança corporativa ajuda os proprietários e resguarda investidores, empregados e credores.
*Advogado, mestre em Estratégia e especialista em Direito Empresarial e Tributário. Morador de Florianópolis
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 01-11
Porto quer duplicar movimento
Governo confirma investimento de R$ 93 milhões para ampliação da capacidade do terminal
O Porto de Imbituba irá receber R$ 93 milhões dos governos estadual e federal. A liberação dos recursos foi anunciada ontem pelo governo do Estado, depois de reunião com a Secretaria Especial dos Portos.
Para obras de ampliação da capacidade, R$ 40 milhões virão da União e R$ 3 milhões do governo estadual.
Segundo Paulo Cesar da Costa, presidente da SC Parcerias, que administra o porto, a expectativa é que os investimentos dupliquem a capacidade de movimentação do terminal nos próximos anos.
– Teremos uma capacidade instalada para dobrar o nosso movimento, que poderá chegar a 6 milhões de toneladas em cargas, em 2017. Estamos trabalhando com, pelo menos, um aumento de 30% no movimento ao ano, começando em 2014 – afirma.
Uma dragagem do canal vai aumentar a profundidade dos atuais 11 metros para 15 metros, permitindo a operação de navios maiores. Serão feitas também obras de melhorias da estrutura do porto, como recuperação do pavimento, sinalização e renovação das portarias.
Costa disse ainda que, no início de dezembro, o governador Raimundo Colombo fará o anúncio oficial das obras de dragagem e de melhorias na estrutura, assim como o lançamento do edital de licitação.
Os demais R$ 50 milhões serão investidos por Santa Catarina para obras em estradas e vias de acesso ao porto.
Segundo o presidente da SC Par, esta primeira fase de obras vai levar, no máximo, seis meses para ficar pronta.
Inauguração do berço de atracação em São Chico
Além do anúncio dos investimentos no Porto de Imbituba, Santa Catarina oficializou ontem a inauguração do novo berço de atracação do Porto de São Francisco do Sul, cuja obra contou com um investimento de R$ 30 milhões.
– O terminal de São Francisco terá um aumento de 20% na sua capacidade. Hoje nós exportamos 12% da produção de grãos do Brasil. Com o novo berço, esse volume deve aumentar em 20%. E nós temos a condição de entregar esse serviço já no início de dezembro deste ano – disse Raimundo Colombo.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-11
ESPM no Oeste
A ADVB/SC fechou parceria com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Vai levar para a região o curso de pós-graduação em Marketing Estratégico da ESPM-Sul. Inscrições no site da entidade.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-11
Bolsa tem quarto mês seguido de alta
Numa jornada de forte oscilação, na qual chegou a cair mais de 1%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) conseguiu fechar no azul após dois pregões com baixas. O Ibovespa avançou 0,15% no dia, alcançando 54.256 pontos e consolidando ganho de 3,66% em outubro. Foi o quarto mês seguido com desempenho positivo.
Em 2013, porém, a bolsa brasileira amarga queda de 10,99%. Foco de apreensão em razão do pedido de recuperação judicial da empresa, as ações ordinárias da OGX amargaram mais de 23% de perda, encerrando a R$ 0,13 – o menor valor de sua história. A partir de hoje, o papel volta a ser negociado em situação especial, mas fora dos índices da bolsa. Também do grupo do empresário Eike Batista, os papéis ordinários da MMX Mineração dispararam mais de 41%.
Ainda embaladas pela perspectiva de mudança no cálculo do reajuste dos preços dos combustíveis, as ações preferenciais da Petrobras subiram 2,4%, enquanto os papéis ordinários da estatal tiveram ganho de 3,05%.
Rumores sobre interrupção do programa de estímulos econômicos nos Estados Unidos voltaram um dia após o Federal Reserve – o banco central do país – comunicar a manutenção das compras mensais de US$ 85 bilhões de títulos do Tesouro norte-americano. O dólar se fortaleceu no Exterior, onde o euro caiu mais de 1%, retornando ao nível inferior a US$ 1,36. No Brasil, a moeda dos EUA avançou 1,91% no mercado à vista, terminando o mês a R$ 2,2340. Com isso, a cotação reverteu a perda do período, consolidando alta de 0,81% em outubro. No segmento turismo, o dólar fechou a R$ 2,30 no Banco do Brasil e na média de R$ 2,32 nas casas de câmbio.
Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 01-11
No meio
A primeira audiência pública sobre o projeto de lei Cidade Limpa foi mais tranquila do que se imaginava e mostrou que ambos os lados podem chegar a um consenso. Os empresários do setor pedem que a prefeitura aplique com rigor as regras já existentes para controlar abusos e que não funcionam na prática porque a fiscalização é quase nula; e os favoráveis ao projeto também entendem que se a lei atual vigorar com seriedade, meio caminho já estará percorrido.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 01-11
Consumidor otimista
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) cresceu 0,5% em outubro em comparação com setembro e atingiu 107,7 pontos. Os dados foram divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do aumento, destaca a CNI, o indicador permanece abaixo da média de 113,7 pontos registrada nos primeiros cinco meses de 2013.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 01-11
Menos PIS/Cofins
As empresas filiadas ao Sindicato da Indústria da Construção Civil de Blumenau (Sinduscon) conquistaram importante vitória na Justiça. Elas conseguiram tirar da base de cálculo para pagamento de PIS e Cofins as receitas não operacionais como, por exemplo, os juros cobrados em financiamento de imóveis. A decisão é retroativa a 2001 e todo tributo pago indevidamente poderá ser compensado a partir de agora, com descontos nos valores devidos de qualquer tributo federal.
A ação coletiva de inconstitucionalidade foi movida pelo Sinduscon. Segundo o advogado Gian Carlo Possan, empresas não associadas podem se beneficiar se procurarem o sindicato até dia 20 de novembro.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 01-11
Cidade é enfeitada para o Natal
O clima de Natal está tomando conta da cidade. A decoração faz parte do Magia de Natal, uma realização do Ministério da Cultura e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), com apoio da prefeitura, e que trará uma série de atrações para marcar a data.
Um dos pontos enfeitados é o prédio e o jardim em frente à prefeitura, no Centro. No chão, foram colocados presentes e um presépio. A Macuca, um dos símbolos da cidade, também ganhou enfeites nas cores verde, vermelho e dourado. Outros pontos da cidade que receberam decoração foram a Ponte de Ferro, a Fundação Cultural de Blumenau e a Casa do Comércio. Na Vila Germânica, será montada a Vila de Natal.
As luzes natalinas serão acesas dia 14, quando terá início a programação do Magia de Natal. A primeira atração ocorre ainda dia 14, às 20h30min, quando o Bom Velhinho chegará pelo Rio Itajaí-Açu. A Vila de Natal será aberta dia 15 e ficará montada até 6 de janeiro. A programação conta com desfiles na Rua Alberto Stein, Rua XV de Novembro e Advento de Natal.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 01-11
Lojas iniciam campanha
Neste ano, Natal Premiado vai sortear 50 vales-compras no valor de R$ 1 mil, quatro carros da Toyota e um modelo da BMW entre os consumidores
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville dá início na próxima segunda-feira, dia 4, à campanha Natal Premiado, considerada a maior da história do comércio da cidade. A ação vai premiar os consumidores com 50 vales-compras no valor de R$ 1 mil, quatro modelos Toyota Etios e um modelo BMW X1.
A campanha é válida até o dia 24 de dezembro e só é permitida para maiores de 18 anos. A cada R$ 100 em compras feitas nas lojas participantes, os clientes ganharão cupons. Com eles em mãos, deverão acessar o site www.natalpremiadocdl.com.br, preencher os dados e responder à pergunta: “Quem realiza o Natal Premiado CDL Joinville 2013?”.
Haverá pontos de cadastramento dos cupons na praça Nereu Ramos, no Shopping Cidades das Flores e nos terminais Centro, Norte e Sul. A lista de empresas participantes e o regulamento estão disponíveis em www.cdljoinville.com.br.
De acordo com o presidente da CDL Joinville, Carlos Grendene, o principal objetivo da campanha é estimular o consumo, já que o setor varejista não vem tendo um bom ano.
Vendas devem subir de 2% a 4%
As vendas no comércio de Joinville para o Natal deste ano devem ter um incremento entre 2% e 4% na comparação com o mesmo período de 2012, estima Grendene. Além dos vales-compras e dos cinco automóveis, a programação da campanha prevê a realização de carreatas na cidade entre os dias 4 de novembro e 24 de dezembro.
A CDL de Joinville voltou à carga ao tema das mesas nas calçadas de bares e restaurantes. Em uma conta aproximada da câmara, manter em torno de 12 mesas o ano inteiro custa perto de R$ 50 mil. A proposta é que os donos paguem um percentual do IPTU. Ficaria mais em conta do que hoje.
Fonte: A Notícia – Economia - 01-11
Jovens Cozinheiro
Univille formou esta semana a terceira turma do curso de extensão em Gastronomia. Até dezembro, 72 estudantes secundaristas terão tido essa chance de se preparar para o primeiro emprego como auxiliar de cozinha. “A gastronomia é um setor em franca expansão na cidade e há grande reclamação no setor sobre a falta de mão de obra qualificada”, explica a coordenadora do projeto Yoná Dalonso. A parceria da Univille com a CDL e o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, que começou no Celso Ramos, ano que vem será estendida a todas as escolas da rede estadual.
Fonte: Notícias do Dia – Panorama - 01-11
Cadastro Positivo ainda não decolou
De olho nos modelos internacionais para reduzir a inadimplência, que cai lentamente no País, o governo federal lançou neste ano o Cadastro Positivo, programa para armazenar o histórico de pagamento dos consumidores e beneficiar quem paga as contas em dia. Os resultados, porém, estão longe de ser imediatos. Na prática, ainda deve levar de três a cinco anos para que a iniciativa possa causar impacto nas operações de crédito e premiar bons pagadores com taxas de juros mais baixas.
O Cadastro é uma ficha financeira que guarda informações como empréstimos e financiamentos. Os bancos de dados serão gerenciados por instituições como a Serasa Experian, Boa Vista e SPC. A partir daí, bancos e comerciantes poderão consultar o cadastro para verificar a "nota de risco" do cliente antes de fechar um negócio. Também vão para o cadastro pagamentos de água, luz e telefone.
"O Cadastro Positivo é bom para o País porque aumenta o volume de crédito de forma sustentável, evitando o crescimento de inadimplência", diz Laércio de Oliveira Pinto, diretor da Serasa Experian.
Recentemente, a Serasa Experian anunciou que cerca de 500 mil pessoas já haviam se inscrito no Cadastro Positivo pela empresa - única a divulgar números. O programa, porém, ainda não decolou. "Tínhamos expectativa de alcançar 40 milhões até o final de 2014; mas, pelo andamento das adesões até agora, esse número não vai se concretizar", afirma Nival Martins, superintendente do SPC.
Na maioria dos países, entretanto, o cadastro é feito por opt-out - todos são automaticamente cadastrados e quem não quiser solicita a exclusão. O Brasil, assim como México, Espanha e Inglaterra, escolheu a forma opt-in - os consumidores precisam se cadastrar. Se por um lado o opt-in adia a adesão em massa, e com isso os benefícios do programa, por outro, vai ao encontro da preservação dos direitos do consumidor, que pode não querer ter seus dados armazenados e consultados por empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: O Estado de São Paulo – 01-11
Produção de bens de capital sobe em setembro, diz IBGE
A produção da indústria de bens de capital subiu 4% em setembro ante agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 01. Na comparação com setembro de 2012, o indicador mostra alta de 24,1%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No acumulado de janeiro a setembro de 2013, houve alta de 14,6% na produção de bens de capital. Já no acumulado em 12 meses, houve alta de 7,8%.
Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 0,2% na passagem de agosto para setembro. Na comparação anual, houve recuo de 0,9% em setembro ante igual mês de 2012. No acumulado do ano, a alta é de 0,4%, enquanto a taxa em 12 meses é de +0,9%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de setembro mostrou alta de 2,3% ante agosto, e avanço de 1,5% em relação a setembro de 2012. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução na produção de 1,4% em setembro ante agosto, e recuo de 1,6% na comparação com setembro do ano passado.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador ficou estável em setembro ante agosto. Em relação a setembro do ano passado, houve avanço de 0,4%. No acumulado de janeiro a setembro, o instituto observou alta de 0,2%, enquanto a taxa em 12 meses ficou em +0,1%.
Estados
Segundo o IBGE, o avanço de 0,7% na passagem de agosto para setembro da produção industrial foi influenciado pelo crescimento em 13 dos 27 ramos pesquisados. A principal influência positiva veio do setor de veículos automotores, que teve expansão de 6,2%.
Outras contribuições positivas, segundo o instituto, vieram de outros equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).
Na contramão, 13 atividades reduziram a produção. Os dois setores que mais pesaram para a taxa geral foram os de edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%). O IBGE ainda destaca as quedas nos setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).
Trimestre em queda
A produção industrial caiu 1,4% no terceiro trimestre deste ano, ante o segundo. A queda foi maior que a mediana das estimativas colhidas pelo AE Projeções com instituições do mercado financeiro, de -1,20%, mas ficou dentro do intervalo das previsões (-0,70% a -1,42%).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, o resultado foi de avanço de 0,8%. As estimativas, nesta comparação, iam de alta de 0,50% a 1,40%, com mediana de 1,05%.
Fonte: O Estado de São Paulo – 01-11
Para cortar gastos, governo quer obrigar desempregado a fazer curso de qualificação
Numa tentativa de mostrar maior esforço para controlar os gastos públicos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira que está em estudo a exigência de qualificação profissional logo no primeiro pedido de seguro-desemprego.
Atualmente, o curso de qualificação é obrigatório apenas no caso do trabalhador solicitar o seguro-desemprego pela segunda vez em um período de dez anos. A carga horária mínima é de 160 horas.
Ele afirmou que o assunto ainda será negociado com as centrais sindicais, que oferecem resistência à obrigatoriedade.
"Eu vou conversar com as centrais, para que a gente possa estudar em conjunto. O que nós queremos é beneficiar os trabalhadores. Se você diminui a rotatividade, é bom para o trabalhador e é bom para o governo, que paga menos seguro-desemprego", disse.
Sem especificar números, Mantega disse que muitas empresas demitem seus funcionários, mas os mantém trabalhando, numa fraude para pagar salários menores enquanto os profissionais recebem o benefícios do governo.
O ministro acredita que, com a obrigatoriedade do curso de qualificação, essa fraude não poderá mais ser realizada, pois o trabalhador não estará disponível para continuar na empresa.
Mantega, no entanto, disse que não sabe qual o tamanho dessa fraude, o que impede estimar qual seria o possível impacto dessa medida.
Segundo o ministro, os gastos do governo com seguro-desemprego e abono salarial são crescentes ano a ano e vão chegar a algo entre R$ 45 bilhões e R$ 47 bilhões em 2013, quase 1% do PIB brasileiro.
Ele observou que o aumento do gasto com seguro-desemprego, apesar do bom momento do mercado de trabalho, é uma "situação paradoxal". Ele atribuiu isso à alta rotatividade do mercado de trabalho e às fraudes.
O anúncio de Mantega foi feito após o governo informar pela manhã que a diferença entre receitas e despesas primárias do governo ficou negativa em R$ 10,5 bilhões em setembro, o pior desempenho para o mês desde o Plano Real.
Com isso, a economia acumulada no ano para pagar juros da dívida (superávit primário) recuou para apenas R$ 27,9 bilhões, tornando muito improvável que seja cumprida a meta oficial da União de poupar R$ 73 bilhões em 2013. Essa economia tem como finalidade controlar a dívida pública e a inflação, na medida em que limita o crescimento dos gastos do governo.
"Nós estamos a todo momento buscando tomar medidas para reduzir custos e melhorar o resultado fiscal. As grades despesas [gastos com juros, aposentadorias e pessoal] estão sob controle, mas existem outras despesas que estão se tornando maiores. Então, é para elas que estamos olhando", disse.
VAGAS
Mantega disse que o governo "está aumentando a oferta de cursos de qualificação fortemente" e que haverá vagas suficientes para atender a todos os desempregados, caso a medida seja implementada.
Segundo ele, as escolas do Senac e Senai já oferecem quatro milhões de matrículas em cursos e há mais opções em escolas técnicas governamentais.
Fonte: Folha de São Paulo – 01-11
Gasto dispara, e contas do governo têm o maior rombo desde o Real
A arrecadação de impostos e outras receitas ficou longe do necessário para cobrir no mês passado as despesas do governo com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos.
Faltaram R$ 10,5 bilhões no caixa do Tesouro, o pior desempenho para o mês desde o Plano Real -as estatísticas anteriores são distorcidas pela hiperinflação. Os dados mostram a ineficácia do ajuste fiscal prometido em julho para ajudar no controle da inflação: em agosto, o resultado já havia sido o pior para o período desde 1996.
O resultado derrubou as contas públicas, que, considerando também os Estados e os municípios, ficaram negativas em R$ 9 bilhões.
Sem disposição política para conter a alta de gastos, a administração petista torce por uma recuperação espetacular da arrecadação para fechar as contas do ano. Isso ainda não aconteceu: em setembro, a receita subiu 6,9% -mas a despesa subiu 20,4%.
Setembro é normalmente um mês de despesas elevadas, em razão do pagamento da primeira parcela da gratificação natalina, espécie de 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS.
Desta vez, houve ainda o impacto de novos custos criados pelo governo, como R$ 2 bilhões para cobrir as perdas do setor elétrico com a redução geral das contas de luz.
Os dados do Tesouro, porém, mostram que a deterioração fiscal vai além das circunstâncias sazonais. Considerados os primeiros nove meses do ano, o saldo das contas caiu para R$ 27,9 bilhões, ante R$ 75,3 bilhões em 2011 e R$ 54,8 bilhões em 2012.
O motivo principal da piora é o aumento de despesas de caráter permanente, em especial na área social. Os gastos com custeio e programas sociais acumulam alta na casa dos 16% neste ano, enquanto os investimentos aumentaram pouco menos de 3%, abaixo da inflação.
A meta oficial da União é poupar R$ 73 bilhões em 2013 para o abatimento da dívida pública. Mesmo com as receitas extras como a do leilão do campo petrolífero de Libra, as chances de atingir o resultado permanece remotas.
O secretário do Tesouro, Arno Augustin, disse que o governo ainda crê no cumprimento da meta. Nos últimos quatro anos, a meta foi descumprida (ou cumprida com truques contábeis) três vezes.
Se considerados todos os governos (União, Estados e municípios), a poupança prometida para o ano é de R$ 111 bilhões, dos quais apenas R$ 45 bilhões foram contabilizados até o mês passado.
Fonte: Folha de São Paulo – 01-11
Aumento dos juros eleva o deficit do setor público
O deficit do setor público ficou em R$ 22,9 bilhões em setembro depois que contabilizados também os gastos com pagamento de juros da dívida pública.O chamado deficit nominal foi o pior para o mês em toda a série do Banco Central, iniciada em dezembro de 2001.
Como proporção do PIB, o deficit tem crescido desde o início do ano e está atualmente em 3,33% no acumulado em 12 meses, o mais elevado desde novembro de 2009.
O governo já anunciou ter como meta reduzir o deficit a zero nos próximos anos. A elevação das despesas e a alta dos juros, no entanto, têm sido obstáculos para essa trajetória.
Desde abril, o Banco Central elevou a taxa Selic de 7,25% para 9,5%, o que encarece a dívida pública, aumentando os gastos com juros.
No mês passado, a dívida líquida do setor público, que exclui os ativos do governo, como as reservas internacionais, somou R$ 1,6 trilhão, o equivalente a 35% do PIB.
O resultado representou um aumento em relação a agosto, quando a relação estava em 33,8%.
Segundo o Banco Central, essa alta refletiu principalmente a desvalorização do dólar. Como o Brasil é credor em moeda americana, a queda da divisa implica uma diminuição do valor dos ativos brasileiros.
Fonte: Folha de São Paulo – 01-11
Bancos terão que dar mais detalhes nos balanços a partir de 2014
Instituições precisarão prestar contas sobre reserva de lucro, ações, instrumentos de dívida, dívidas perpétuas e ágio
Os bancos no país terão que prestar mais informações nos balanços apresentados a partir do segundo trimestre de 2014, informou o Banco Central nesta quinta-feira. A mudança integra um conjunto de regras aprovadas nesta quinta-feira pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que visam complementar regulamentação no Brasil da estrutura de capital das instituições financeiras referente às normas de Basileia 3.
O chefe do Departamento de Regras Prudenciais e Câmbio do BC, Caio Ferreira, explicou que, entre as informações que terão que ser detalhadas pelos bancos, estão dados sobre reserva de lucro, ações, instrumentos de dívida, dívidas perpétuas e ágio.
- Hoje essas informações são fechadas (nos balanços) e não se consegue fazer um mapeamento (do capital). A partir disso, poderá ser feito um mapeamento completo da composição do capital dessas instituições - explicou Ferreira.
Segundo ele, a nova regra valerá para todos os tipos de instituições financeiras em atividade no país.
Empréstimos altos
Além dessa medida, o CMN está elevando de 75% para 85% o fator de ponderação aplicado no cálculo do capital próprio das instituições financeiras nos casos de empréstimos com valor igual ou superior a R$ 100 milhões.
Essa medida foi anunciada num momento em que empresas do conglomerado EBX, de Eike Batista, passam por sérias dificuldades financeiras.
Também nesta quinta-feira, foram aprovados os critérios que serão usados pelo BC para determinar em que situações as instituições financeiras terão que fazer conversão de instrumentos de dívida em ações para ampliação de capital.
Segundo Ferreira, os critério serão dificuldade da instituição financeira em se capitalizar, credibilidade, solvência, nível de deterioração da instituição e importância sistêmica dela no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Fonte: O Globo – 01-11
Bancos brasileiros precisarão de US$ 347 bi
O sistema bancário brasileiro necessitará aumentar em US$ 347 bilhões seu capital em um período de cinco anos para sustentar o crescimento da economia, segundo projeção do Instituto Internacional de Finanças (IIF), em estudo ao qual o Valor teve acesso.
Fonte: Valor Econômico - 01-11
Empresas retomam captações com venda de recebíveis a investidores
Em meio a um momento de maior restrição no mercado de crédito, as empresas se voltaram à venda de recebíveis a investidores no mercado de capitais como alternativa de captação de recursos. Pelo menos R$ 3,5 bilhões em emissões de títulos com lastro em créditos imobiliários (CRI), do agronegócio (CRA) e fundos que investem em recebíveis (Fidc) estão em andamento, de acordo com levantamento do Valor. Os dados não incluem a emissão de R$ 3,3 bilhões realizada pelo Itaú em outubro.
Fonte: Valor Econômico - 01-11
Déficit fiscal bate recorde e governo vai rever gastos
As contas públicas registraram em setembro o maior déficit primário para o mês da série histórica do Banco Central, iniciada em 2001, de R$ 9,048 bilhões. Foi o segundo déficit consecutivo e o terceiro pior da história. Com isso, o governo não garante mais a meta de superávit primário de 2,3% do PIB para todo setor público neste ano, com a qual o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha se comprometido em julho.
Fonte: Valor Econômico - 01-11
Bolsa é o melhor investimento de outubro; título do Tesouro fica em último
As ações que integram o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, foram o melhor investimento para pessoas físicas no mês de outubro, ao registrar alta de 3,66%. Descontado o Imposto de Renda, o ganho líquido de quem comprou esses papéis ficou em 3,11%.
Foi o quarto mês seguido de alta da Bolsa. No ano, entretanto, o Ibovespa acumula queda de 10,99%. Com isso, os fundos de ações dividendos renderam, em média, 1,82%, já descontado o IR.
Após os recentes aumentos da taxa básica de juros, os fundos de renda fixa voltaram a render acima da poupança.
Na categoria “renda fixa”, a alta dos fundos foi de 0,68%. Entre os referenciados DI, a média foi de 0,63%. Os de curto prazo subiram 0,62% – sempre líquidos de impostos.
A poupança teve um rendimento de 0,59%. No acumulado do ano, o ganho foi de 5,56% pela regra nova (quem aplicou a partir de 4 de maio do ano passado) e de 6,3% pela antiga (válida para quem aplicou antes daquela data).
Os piores colocados do mês foram as NTN-B Principais, título do Tesouro Direto que varia de acordo com o índice oficial de inflação (IPCA) e acrescenta a isso uma taxa. Em outubro, esses papéis tivera, uma queda de 0,26%.
Deve-se notar, no entanto, que para quem compra os títulos públicos com o objetivo de ficar com eles em mãos até a data do vencimento, essa queda não faz diferença. O investidor vai resgatar, no prazo final, o valor que foi previsto no momento da emissão.
Já os papéis pós-fixados do Tesouro – as LFTs, subiram 0,58% no mês e 6,38% no ano.
Fonte: Uol Economia – 01-11
Comércio prevê 233 mil temporários para fim de ano
Os lojistas se preparam para as contratações de final de ano e a expectativa é de que 233 mil trabalhadores temporários sejam absorvidos pelos setores do comércio e de serviços. Isso é o que aponta levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que revelou ainda que a maior parte das novas vagas deva ser preenchida em novembro.
Dos empresários consultados que têm a intenção de fazer alguma contratação, 48% afirmaram que deixarão para realizá-la em novembro. Outros 27% declararam que pretendem dar início às seleções ainda em outubro; 19% alegaram já ter realizado a contratação e apenas 5% esperariam até dezembro para contratar.
Em nota divulgada pela CNDL, o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, afirma que o ideal é que as contratações tivessem sido feitas até outubro. Isso permitiria, na avaliação dele, que os novos funcionários passassem por um período de treinamento e adaptação. "No entanto, a pesquisa mostra que muitos empresários acabam deixando para reforçar o quadro de funcionários no mês de novembro."
Com relação às características pessoais e habilidades profissionais dos empregados procurados pelos comerciantes, o levantamento apontou que 91% dos contratados devem ter entre 18 e 34 anos e as funções mais demandadas são vendedor (32%), caixa (16%) e estoquista (13%).
A pesquisa aponta ainda um quadro positivo para as perspectivas de vendas para o fim de ano. Entre os empresários entrevistados, 83% esperam vendas iguais ou maiores do que as de 2012 e apenas 12% acreditam que a situação será pior. O levantamento mostra que o principal motivo para o otimismo, citado por 36% dos entrevistados, é a maior disponibilidade de crédito.
Na opinião dos economistas do SPC Brasil, apesar dos recentes indicadores mostrarem mais cautela do consumidor nas compras a prazo, é natural que o período natalino impulsione as vendas no comércio. Tradicionalmente, lembram, é a data de maior lucratividade para o varejo nacional.
Fonte: Portal Varejista – 01-11
Índice de Confiança do Comércio tem queda de 3,9% no último trimestre
O Índice de Confiança do Comércio (Icom), da Fundação Getulio Vargas, teve queda de 3,9% no trimestre de agosto a outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. A piora foi provocada principalmente pelo recuo de 6% na confiança dos empresários do comércio atacadista.
No varejo restrito, a queda da confiança foi de 3,8%. Já entre os empresários do varejo ampliado a confiança caiu 2,9%. O segmento inclui, além do varejo restrito, os segmentos de material de construção e de veículos, motos e peças.
A queda de 3,9% do Icom foi influenciada principalmente pelas avaliações em relação ao momento presente, já que o subíndice da Situação Atual caiu 5,6%. Já o subíndice de Expectativas, que avalia o otimismo em relação aos próximos meses, teve queda de 2,9%.
Fonte: Portal Varejista – 01-11
CNC: endividamento e inadimplência voltam a crescer em outubro
Depois de uma queda observada em setembro, os níveis de endividamento e inadimplência voltaram a crescer em outubro deste ano. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o percentual de famílias inadimplentes no país chegou a 21,6% em outubro.
Em setembro, o percentual havia sido 20,6%. Entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o nível de inadimplência, ou seja, o número de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, foi 23,8% em outubro, ante 22,9% em setembro. Entre as famílias com renda mais alta, o percentual subiu de 10,7% em setembro para 12,3% em outubro.
O tempo médio de atraso para o pagamento de uma conta é 59,6 dias, segundo a CNC. A maior parte das famílias (42,7%), no entanto, estava com contas em atraso por mais de 90 dias, em outubro. A pesquisa também mostrou que o percentual de pessoas com contas em atraso e sem condições de pagá-las subiu de 7% em setembro para 7,3% em outubro.
Já o nível de endividamento chegou a 62,1% em outubro, depois de registrar 61,4% em setembro. São consideradas em dívida as famílias que compram com cartão de crédito, usam cheque especial ou pré-datado ou fazem qualquer tipo de crédito ou financiamento, mesmo que pague a conta em dia. A maior parte (73,9%) se endivida com o cartão de crédito.
Entre as famílias brasileiras, 12,6% se dizem muito endividadas, 23,3% mais ou menos endividadas e 26,2% pouco endividadas.
Fonte: Portal Varejista – 01-11
Inflação semanal avança 0,06% na última apuração de outubro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de outubro apresentou variação de 0,55%, 0,06 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) acumula alta de 4,20%, no ano e, 5,36%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,79% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,34% para 0,91%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%); DespesasDiversas (0,14% para 0,25%); Comunicação (0,38% para 0,47%); Habitação (0,57% para 0,58%); e Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,50%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: medicamentos em geral (0,08% para 0,27%), alimentos para animais domésticos (0,90% para 1,89%), tarifa de telefone móvel (0,82% para 1,10%), aluguel residencial (0,77% para 0,80%) e show musical (0,78% para 1,47%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,02% para -0,01%); e Vestuário (0,75% para 0,72%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: serviços de oficina (1,04% para 0,51%) e calçados (0,43% para 0,23%), nesta ordem.
Fonte: Economia SC – 01-11
IPC-S sobe 0,55% na última semana de outubro
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
O índice de preços ao consumidor registrou acréscimo de 0,55% na última semana de outubro, 0,06 ponto percentual acima da taxa registrada na última divulgação, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,20%, no ano e, 5,36%, nos últimos 12 meses.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,79% para 0,93%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,34% para 0,91%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,57%); Despesas Diversas (0,14% para 0,25%); Comunicação (0,38% para 0,47%); Habitação (0,57% para 0,58%); e Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,50%).
Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: medicamentos em geral (0,08% para 0,27%), alimentos para animais domésticos (0,90% para 1,89%), tarifa de telefone móvel (0,82% para 1,10%), aluguel residencial (0,77% para 0,80%) e show musical (0,78% para 1,47%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,02% para -0,01%); e Vestuário (0,75% para 0,72%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: serviços de oficina (1,04% para 0,51%) e calçados (0,43% para 0,23%), nesta ordem.
Fonte: Brasil Econômico – 01-11