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Clipping Diário - 01/10/2015

Publicado em 01/10/2015
Clipping Diário - 01/10/2015

Fonte: Hora SC - 01/10 Esquina perigosa ganha semáforo em Coqueiros, Florianópolis Uma das reivindicações mais antigas de quem mora no bairro Coqueiros está sendo atendida nesta semana, com a instalação do semáforo na esquina das avenidas Almirante Tamandaré e Engenheiro Max de Souza. Em consequência da implantação do equipamento, serão retirados os antigos redutores de velocidade da avenida. Todo o processo será finalizado em até 15 dias. A implantação trará segurança principalmente aos estudantes da Escola Básica Almirante Carvalhal, que diariamente atravessam aquele trecho da via. O sistema viário na região de Coqueiros é cada vez mais utilizado pelos motoristas como acesso ao bairro do Abraão e como rota de fuga do congestionamento da Via Expressa, complicando ainda mais a mobilidade nas vias principais da região. A expectativa de todos é que o instrumento funcione com a regularidade que se espera e seja acompanhado pelos demais semáforos da cidade.
Fonte: Diário Catarinense - 01/10 Relatório sobre custo da Ponte Hercílio Luz será desdobrado em três processos O relatório que mostra um gasto de R$ 563 milhões em obras na Ponte Hercílio Luz nos últimos 33 anos será desdobrado em três processos: um no Ministério Público Federal (MPF), outro no Ministério Público Estadual (MPSC) e um no Ministério Público de Contas (MPTC). As últimas duas representações já foram entregues pelo procurador do MPTC responsável pelo caso, Diogo Ringerberg, à 26ª Promotoria de Justiça da Capital e ao Tribunal de Contas. A representação ao MPF será feita pelo deputado estadual Dirceu Dresch (PT) até o início da próxima semana. Nesta quarta-feira, será protocolada uma solicitação ao MPTC para que o relatório e todos os anexos sejam encaminhados à Assembleia ainda nesta semana para, então, serem entregues ao Ministério Público Federal. — Entendemos que cabe entrar com representação também no MPF porque parte dos recursos dispendidos na ponte são federais, como, por exemplo, através do BNDES — explica o deputado. No relatório já entregue aos outros dois órgãos estaduais, o procurador Diogo Ringerberg afirma que há indícios de grande desperdício de recursos públicos na manutenção desde que a ponte foi interditada em 1982. Ele diz que "é forçoso concluir que a gestão pública das obras destinadas a devolver ao uso a ponte é fortemente marcada pelo irrazoável e ilegítimo" e que os valores "muito pouco repercutiram em favor da sociedade catarinense". — Entreguei o relatório à 26ª Promotoria de Justiça com todos os fatos apurados e com os anexos dos contratos. Fizemos isso porque nesse relatório há indícios de que possam existir situações penais e civis relevantes à sociedade — explica Ringerberg. Caso o promotor Aor Steffens Miranda, responsável pelas investigações referentes a dinheiro público na Justiça estadual, entenda que existe base para uma investigação, ela será aberta no MPSC. Uma possível ação de improbidade administrativa pode acarretar em perda de cargos e direitos políticos dos agentes públicos citados no relatório — por enquanto, os nove governadores nomeados por Ringerberg no documento. Também pode ser imputadas penas para restrição de liberdade dos possíveis acusados. Não há um prazo para que o promotor Miranda dê um parecer e nem para que a investigação seja concluída, caso aberta. O mesmo relatório foi encaminhado ao Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) para avaliação. A investigação, que iniciou após o término do relatório, irá ouvir os eventuais responsáveis e permitir que eles apresentem suas alegações sem nenhum tipo de relação com o processo que tramita no MPSC. Um relatório final será votado em plenário pelo TCE. O trabalho foi distribuído para o conselheiro César Filomeno Fontes, que irá redigir um parecer a ser votado pelos outros seis conselheiros do TCE. Esse âmbito está mais voltado para medidas administrativas, que podem variar desde multas proporcionais aos valores dos danos até a determinação de devolução desses valores aos cofres públicos. Processo semelhante aconteceu recentemente em Florianópolis. Nele, o ex-prefeito Dário Berger (PMDB), o ex-secretário de Finanças Augusto Cézar Hinckel e a empresa Beyondpar foram punidos com a determinação do TCE para a devolução do dinheiro dispendido na contratação do show do tenor italiano Andrea Bocelli, no ano novo de 2009.
Fonte: Diário Catarinense - 01/10

Para Colombo, cálculo é “populista e mentiroso” O Governador de DE Santa Catarina rebateu ontem a informação de que R$ 562,5 milhões foram aplicados em reformas na ponte Hercílio Luz nos últimos 33 anos. Ele prometeu processar o procurador do Ministério Público de Contas Diogo Ringenberg, que reinterou os números. Dados geraram três encaminhamentos de investigação. O relatório que mostra uma estimativa de R$ 562,5 milhões em obras para reestruturar a ponte Hercílio Luz nos últimos 33 anos foi questionado ontem pelo governo do Estado. Em nota oficial, o Executivo classifica a informação do Ministério Público de Contas (MPTC) como “irresponsável e mentirosa”. Durante um evento do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam), ontem à tarde, o governador Raimundo Colombo disse que o valor total utilizado na obra soma R$ 180 milhões e afirmou que vai processar o procurador Diogo Ringenberg. – O Estado vai entrar com uma ação judicial contra a irresponsabilidade desse procurador de contas. Desde 1980, os valores corrigidos até hoje, com todas as obras já realizadas e a manutenção da ponte, chegam a R$ 180 milhões. O MPTC investigou as iniciativas de reformar a estrutura desde 1982, quando a ponte foi fechada pela primeira vez. O relatório final da averiguação gerou uma representação no Tribunal de Contas do Estado. No documento, o procurador exige que os moradores dos arredores da ponte sejam avisados da iminência de colapso, que seja criado um plano de contingência e que recursos sejam ressarcidos aos cofres públicos. Na entrevista ontem, Colombo disse que vê o relatório de forma “irresponsável, populista e mentirosa” e que dentro de alguns meses a ponte estará segura. Em resposta, o procurador responsável pelo documento do MPTC afirma que a representação não fala em valores que já foram gastos com a estrutura, mas sim no que já foi comprometido com a reforma e deve ser usado no local até 2020. Ele se refere à afirmação da nota de que os recursos da Lei Rouanet e de um convênio com o BNDES foram arrecadados, mas ainda não totalmente aplicados. Sobre o questionamento à metodologia usada nos cálculos, Ringenberg garante que o processo para compilar os dados foi duro e que teve dificuldades por conta da falta de arquivos do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). O procurador ainda questionou os adjetivos que o governador usou para classificar os dados do relatório: – O adjetivo mentiroso é estranho e vindo de um governador é mais estranho. Tenho plena confiança nos números. Etapa emergencial termina domingo O Estado garante que até domingo será concluída a etapa emergencial de reforma da Hercílio Luz. Ontem, a Empa, empresa portuguesa responsável pelos serviços, terminou a montagem do estrado na última torre de apoio do vão central. Até domingo serão feitos acabamentos. A partir de agora, o governo precisa verificar propostas para a conclusão da reforma. A próxima etapa da obra consiste na transferência de carga com a retirada das barras de olhal para colocar todo o peso da ponte sobre as bases de sustentação já instaladas. O governador afirmou que a equipe técnica está analisando os estudos e, provavelmente, na semana que vem eles serão apresentados à sociedade.
Fonte: Diário Catarinense - 01/10 Pagamento de FGTS para trabalhadores domésticos passa a ser obrigatório Empregadores deverão cadastrar funcionários em sistema do governo federal O Fundo de Garantia do Tempo Serviço (FGTS) para os empregados domésticos passa a ser obrigatório a partir desta quinta-feira. Os novos direitos estão previstos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas, lei aprovada em abril de 2013. Com as mudanças, trabalhadores domésticos passaram a contar com hora extra, seguro-desemprego, adicional noturno e a indenização em caso de demissão sem justa causa, entre outros. O governo federal divulgou, no site do eSocial, uma cartilha com orientações para os empregadores de trabalhadores domésticos. Entre as informações do documento estão detalhes sobre a implantação do Simples Doméstico, que define um regime unificado para pagamento de todos os tributos e demais encargos, inclusive FGTS. O sistema permitirá, mediante uma guia única, o recolhimento dos benefícios. De acordo com a lei, os patrões terão que recolher de 8% a 11% de contribuição previdenciária, de responsabilidade do empregado dependendo do salário, 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador, 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho, 8% de recolhimento para o FGTS e 3,2% para o fundo de demissão por justa causa.
Fonte: Diário Catarinense - 01/10 Colombo anuncia ampliação da jornada de trabalho dos funcionários públicos Governador afirmou que horário será estendido para sete horas a partir de janeiro de 2016 O governador Raimundo Colombo confirmou na tarde desta quarta-feira que o horário de trabalho dos servidores públicos estaduais será ampliado para sete horas a partir do ano que vem. Atualmente, a jornada de boa parte do funcionalismo público é de seis horas diárias, entre 13h e 19h. Segundo Colombo, a medida vale já a partir de 1º de janeiro. — A nossa ideia é que o trabalho comece ao meio dia e (vá até) as 19h. Haverá propostas alternativas de trabalhar das 8h da manhã ao meio dia ou das 9h ao meio dia e mais a parte da tarde. Existem várias alternativas, mas será ampliado o horário de trabalho a partir de 1º de janeiro — disse o governador em coletiva de imprensa durante a assinatura de contratos do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) com prefeituras de 59 cidades. A ampliação do horário do funcionalismo público ocorre doze anos após decisão do então governador Luiz Henrique da Silveira, um dos padrinhos políticos de Raimundo Colombo, de reduzir a jornada de oito para seis horas diárias. De acordo com a assessoria da Casa Civil, ainda não está certo como o atual governador fará a mudança, mas provavelmente ela deve ocorrer por um decreto, assim como ocorreu em 2003. Sindicato se posiciona contra O anúncio da ampliação da jornada de trabalho não foi bem recebido pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (Sintespe). De acordo com o presidente Maurino Silva, o governo tenta avançar sobre os direitos trabalhistas dos servidores justamente em um momento de crise financeira. — Causa-nos estranheza que o governo queira aumentar o custeio da máquina em mais de 20% em pleno momento de crise. Essa é mais uma penalidade que esse governo aplica sobre os servidores — diz Silva, relembrando que a ampliação da jornada pode prejudicar muitos servidores que têm um segundo emprego "devido à defasagem salarial". Ainda segundo o Sintespe, o aumento da jornada anunciado por Colombo deve atingir cerca de 30% do funcionalismo público, notadamente o quadro administrativo de secretarias, autarquias e fundações. Funcionários da saúde, professores e trabalhadores da Segurança Pública não serão afetados, pois possuem jornadas de trabalho próprias, estabelecidas por lei.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 01/10 BR-101: representação contra o contorno  Uma representação contra o projeto final de engenharia do contorno viário da BR-101 em Florianópolis, cortando a BR-282 em Palhoça, foi impetrada na Procuradoria da República em Santa Catarina por entidades profissionais, empresariais e comunitárias do Estado. Os autores alegam que estão tomando medidas preventivas para evitar que a obra seja contestada e até embargada no futuro. De acordo com a peça inicial, a manutenção do traçado original, já aprovado pela ANTT, pelo Fórum Parlamentar e instituições públicas da Grande Florianópolis, implicará ampliar o contorno da BR-101 em 2,94 quilômetros, ao custo de R$ 22,7 milhões, mais o acréscimo de R$ 240 milhões em desapropriações. A área é de conflito sobre legalização das propriedades. As organizações que subscrevem a representação defendem que o contorno termine no cruzamento da BR-282 e uma nova duplicação desta rodovia até o entroncamento da BR-101. Assinam o pedido a Federação Nacional dos Engenheiros, o Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina, o Sindicato dos Técnicos Industriais de Santa Catarina, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Palhoça, a Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina, a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas-Seção de Santa Catarina, o Conselho Comunitário do Bairro Pachecos e a Mitra Metropolitana de Florianópolis, pela Paróquia São Francisco de Assis. Uma cópia da representação foi também encaminhada pelo Sindicato dos Engenheiros ao Ministério dos Transportes. Alega que o problema surgiu, motivando a representação, quando a ANTT apresentou dados equivocadas durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, “culminando com a decisão que pode trazer uma série de entraves para conclusão da obra”. Caberá agora ao Ministério Público Federal um pronunciamento sobre o pedido das entidades.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 01/10

Com realismo tarifário, preços sobem mais rápido Muitos ficaram surpresos com o anúncio do reajuste de combustíveis segunda à noite pela Petrobras, mas como a eleição municipal está longe, a companhia pôde seguir o realismo tarifário, ou seja, a prática de transferir logo aos preços as altas de custos. No caso do combustível, a pressão vem do dólar, que subiu 52% de janeiro a agosto deste ano. Apesar do susto, esta alta vai acrescentar cerca de 0,2 ponto percentual na inflação oficial. Além disso, dia 16 será incluído o ICMS sobre esse reajuste, o que elevará um pouco mais os preços ao consumidor. O peso maior do realismo tarifário por parte do governo federal ocorre no setor energético. No caso da conta de luz, SC já acumula reajuste próximo de 50% este ano, incluindo bandeira tarifária. Por isso a inflação oficial, o IPCA, caminha para fechar o ano em dois dígitos, acima de 10%, o que é demais especialmente num período recessivo. A soma do dólar mais os combustíveis e outros reajustes não dão trégua para a inflação, que resulta da alta generalizada de preços. A crise derrubou a venda de bens de alto valor, como imóveis, automóveis e eletrodomésticos, mas o consumo de combustíveis praticamente se mantém no Estado. É isto que mostram os dados da Secretaria de Estado da Fazenda. No mês de agosto frente ao mesmo período de 2014, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis teve uma alta nominal de 8,44%, o que significa estabilidade porque quase empata com a inflação. Isso também fica claro no acumulado de janeiro a agosto, quando a arrecadação do tributo pelo setor cresceu 6,36% frente aos mesmos meses do ano passado. Os engarrafamentos nas cidades confirmam isso. Apesar do combustível mais caro, as pessoas não estão deixando os automóveis em casa. Mesmo com a pressão do dólar, a projeção é de que a inflação será menor em 2016.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 01/10 Rombo no caixa A Unimed deve oficializar nos próximos dias a mudança administrativa para o município de Palhoça. Maior arrecadadora de ISS de Florianópolis, a transferência de CNPJ da cooperativa deve representar perda de R$ 1,5 milhão por mês em impostos aos cofres do município. As tratativas foram conduzidas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico de Palhoça, Marcelo Fett.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 01/10 Reviravolta Parecer do Ministério Público Estadual identificou falhas no processo de cassação dos vereadores Cesar Faria e Marcos Espindola (Badeko) movido pelo Conselho de Ética da Casa e sugere o arquivamento do mesmo.
Fonte: De Olho na Ilha - 01/10 Dois suplentes assumirão cadeiras na Câmara de Vereadores de Florianópolis nos próximos dias Dois novos vereadores tomarão posse nos próximos dias na Câmara Municipal de Florianópolis. Nesta quinta-feira, 1º, de Juninho Mamão assume no lugar de Roberto Katumi (PSB) que se licencia para assumir a Secretaria Municipal de Pesca, Maricultura e Agricultura. Na próxima segunda-feira, 5, às 15h, o presidente da Câmara, Erádio Gonçalves (PSD), empossa Maycon Cassimiro Oliveira. Ele assume no lugar do vereador Edinon da Rosa (PMDB) que se licencia por 61 dias para tratar de assuntos particulares. Juninho Mamão Juninho Mamão obteve 1.461 votos nas eleições de 2012 pela coligação PSDC/PSB. É natural de Florianópolis e tem 49 anos de idade. É formado em Economia e mestrando em Gestão do Conhecimento, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pela primeira vez assume como vereador de Florianópolis. Maycon Oliveira Maycon Oliveira, natural de Florianópolis, obteve 2.368 votos nas eleições de 2012, conquistando a suplência pela Coligação PMDB/PHS. Já assumiu outras vezes como vereador da Capital, sempre como suplente.
Fonte: Economia SC - 01/10 Gastos com presentes no Dia das Crianças deve cair 18% Preços mais atrativos, promoções e bom atendimento deixam de ser um diferencial para determinar as decisões de compras dos catarinenses no Dia das Crianças. Conforme a pesquisa da Fecomércio SC, que traz o perfil do consumidor e intenção gastos para o período, mais de 77% os catarinenses vão apostar na comparação de preços para garantir o presente sem pesar no bolso, visto que a expectativa de gasto médio será de R$ 146,78, com retração de 18% em relação ao ano anterior (R$178,91). O destaque fica por conta de Itajaí com o maior gasto médio do estado: R$ 193,58 por consumidor. Em tempos de incertezas econômicas e orçamento mais apertado, os três quesitos são levados em conta na hora de escolher o presente: o valor e as ofertas interferem na compra para 70% dos consumidores, seguido pelo bom atendimento. Os brinquedos (48,9%), vestuário (34,1%) e setor dos eletrônicos (4,3%) devem puxar as vendas. O principal destino deve ser o comércio de rua (75,9%) e Shoppings Centers (16,3%). O gasto médio mais enxuto neste ano é resultado da situação econômica do Brasil, com crédito restrito, inflação alta e deterioração do emprego, segundo afirma o assessor econômico da Fecomércio SC, Luciano Córdova. “A redução da expectativa de gasto médio no estado é bastante considerável, ainda mais quando se leva em consideração a inflação do período de 9,5%. A origem de tal queda real está em outro dado levantado pela pesquisa: a situação financeira das famílias. A pesquisa aponta que 40,1% das famílias de Santa Catarina declararam estar em situação financeira pior do que a do mesmo período do ano anterior, 33,7% apontaram que sua situação permaneceu igual e apenas 25,7% afirmaram que estão em melhor situação. Esse resultado é inédito. Pela primeira vez na pesquisa, as famílias que estão em piores condições financeiras encontram-se no topo da lista”, afirma Córdova. A pesquisa aponta que os catarinenses devem pagar em dinheiro (73,6%), fazer compra parcelada no cartão de crédito (14,1%) ou no crediário (4,7%). Embora a tendência seja de compra à vista, os índices de compras a prazo indicam que a renda está comprometida com outras dívidas. Esse fato, diferente das pesquisas de intenção de compras anteriores, demonstra que os consumidores estão mais realistas sobre suas condições de compra. A pesquisa foi realizada entre os dias 08 e 12 de setembro em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí. Perfil Mulheres (68,1%), com idade entre 18 e 35 anos (54,4%), e classe média devem ir às ruas nas próximas semanas para escolher o que comprar. Os filhos (48,8%), seguidos pelos sobrinhos (49,5%) e pelos netos (16,5%), são os mais presenteados. De acordo com a pesquisa, a criança não acompanha a compra (78%) ou escolhe o presente (70,6%). A renda da maior parte destas famílias fica entre R$ 1.510,00 e R$ 4.007,00 (40,1%), além de famílias que ganham entre R$ 947 a R$ 1.509 (29,4%), ou seja, a maioria pertence à classe média. Completa o quadro geral aquelas que têm rendimento entre R$ 4.008 e R$ 6.506 (11,9%). Em relação ao grau de escolaridade destes consumidores, a maioria tem ensino médio completo (46,7%) ou grau de instrução maior que isso, como ensino superior completo (12,8%). Clique aqui e veja a pesquisa completa.
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/10 Crise freia contratação de temporários no comércio varejista e de serviços Nove em cada dez empresas do comércio varejista e de serviços não contrataram nem pretendem contratar funcionários temporários neste final do ano. A queda nas vendas, a falta de confiança na economia e a previsão de piora nos resultados até dezembro levam os empresários a evitar aumento de custos trabalhistas e a não fazer investimentos. Os dados constam do levantamento feito pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) com 1.168 empresas situadas nas capitais e em cidades do interior. Quase metade das que não vão abrir vagas temporárias acredita que a atual equipe de trabalho será suficiente para atender os consumidores, já que a perspectiva de vendas é menor neste ano. O faturamento nos últimos três meses (encerrados em agosto) foi considerado pior do que o esperado por 48% das empresas consultadas. Entre as razões atribuídas para o desempenho mais fraco estão as mudanças na política e no cenário econômico (53%), o desemprego (47%) e a diminuição do poder de compra das famílias (45%). Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC, sem a renda extra do trabalho temporário, a tendência é de a inadimplência aumentar no final do ano, ao contrário do que ocorreu nos últimos três anos. Em 2014, a inadimplência recuou em dezembro 0,9% ante novembro. "Quem busca emprego temporário não vai encontrar e, portanto, não terá renda extra para quitar dívidas. Com o aumento do desemprego, muitos também deixarão de receber 13º salário. O que devemos assistir é um aumento do número de inadimplentes no país", diz. Segundo dados do SPC, existem no país 57,3 milhões de consumidores que não conseguiram pagar dívidas bancárias (financiamento de carros, imóveis etc.) ou contas de luz, água, telefonia, além das feitas no varejo. O SPC não projeta quanto esse número deve subir. Menos vagas A previsão é de 24,5 mil vagas temporárias criadas no país neste ano, levando em consideração o número de empresas que informou que já admitiu ou tem a intenção de contratar (12%). Segundo a economista, mudanças na metodologia do levantamento deste ano não permitem a comparação com 2014. No ano passado, a amostra era menor (623 empresas), apenas em capitais. A previsão era abertura de 209 mil vagas temporárias. A FecomercioSP também projeta menos vagas temporárias no comércio paulista. Em novembro de 2008, foram 18,3 mil. "Neste ano serão cerca de 15 mil. O resultado é pior do que o visto na ocasião em o Brasil sofria os efeitos da crise econômica mundial", diz Vitor França, assessor econômico da federação.
Fonte: Economia Uol - 01/10

Juros para financiamento da casa própria da Caixa sobem a partir de hoje A Caixa Econômica Federal começa a cobrar novas taxas no financiamento da casa própria nesta quinta-feira (1º). É a terceira vez neste ano que o banco aumenta os juros dessas linhas de crédito. As novas taxas valem somente para novos contratos, ou seja, os financiamentos que já estão em andamento não sofrerão reajuste. Os juros também não mudam para imóveis financiados pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" ou aqueles que usam recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Veja abaixo como ficaram as taxas Sistema Financeiro da Habitação

O Sistema Financeiro Habitacional (SFH) regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil. Para se enquadrar neste sistema, o imóvel deve custar, no máximo, R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Nos outros Estados, o limite máximo do imóvel é de R$ 650 mil. Para quem não é cliente do banco: passaram de 9,45% para 9,9%;
Para quem tem conta no banco: eram entre 8,8% a 9,3%; subiram para entre 9,3% e 9,8%;
Para servidores públicos: eram entre 8,8% a 9,3%; subiram para entre 9,3% e 9,8%.

Sistema de Financiamento Imobiliário

O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) regula todas as transações que não se enquadram no SFH e é voltado, principalmente, para grandes investidores institucionais. Para quem não é cliente do banco (para imóveis residenciais): subiram de 11% para 11,5%;
Para quem não é cliente do banco (para imóveis comerciais): subiram de 12% para 14%;
Para quem tem conta no banco: estavam entre 10,2% e 10,7%; subiram para entre 10,5% e 11,2%;
Para servidores públicos: estavam entre 10,2% e 10,7%; subiram para entre 10,5% e 11,2%.

Poupança minguando

Os depósitos em poupança têm caído ao longo deste ano e batido recordes negativos. A diferença entre o que entrou na poupança e o que foi sacado foi negativa em R$ 38,5 bilhões no primeiro semestre, pior resultado já registrado desde 1995, quando o Banco Central começou a divulgar esses dados. Um dos motivos dessa movimentação é o aumento da taxa básica de juros Selic, que tem provocado migração de recursos da poupança para alternativas mais rentáveis, como títulos públicos. Como isso, a Caixa e outros bancos enfrentam um cenário difícil, com menos recursos para emprestar nesta modalidade de crédito. Restrições ao crédito imobiliário

Maior concessora de empréstimos para compra da casa própria no país, com cerca de dois terços do mercado, a Caixa vem tomando desde o começo do ano sucessivas medidas para restringir o acesso ao financiamento imobiliário: Neste ano, o banco já tinha aumentado duas vezes os juros cobrados dos empréstimos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH);
O banco também reduziu de 80% para 50% o valor máximo para financiar imóveis usados, nos casos que utilizem recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE);
A Caixa também restringiu os financiamentos por meio do SBPE a um por pessoa, ou seja, quem tem um contrato de financiamento não pode tomar outro crédito da mesma linha. Fonte: Terra - 01/10 Interurbanos a partir de orelhões da Oi serão gratuitos em 14 estados Determinação da Anatel começa a valer a partir de 1º de outubro e é uma espécie de punição pelo fato da operadora descumprir os patamares mínimos de disponibilidade do telefone público Por determinação da Anatel, a Oi foi obrigada a oferecer ligações de longa distância gratuitas a partir de orelhões de 14 estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Isso porque, nesses etados, a operadora continuou não atingindo os patamares mínimos de qualidade dos telefones públicos. Dois parâmetros são adotados para a medição: disponibilidade no estado (mínimo de 90%) e nas localidades atendidas apenas por orelhões (mínimo de 95%). Desde abril deste ano, as chamadas locais originadas em orelhões da operadora e destinadas a telefones fixos eram gratuitas em 15 estados. A ampliação da medida para as chamadas interurbanas foi tomada considerando os patamares de disponibilidade dos orelhões da concessionária aferidos pela Anatel em 30 de agosto de 2015. Dos estados onde a gratuidade das chamadas locais foi estabelecida pela Anatel em abril, apenas Sergipe alcançou o patamar mínimo de disponibilidade de orelhões em operação - razão pela qual deixou a condição de gratuidade para as chamadas. Conforme determinado no Despacho 565/2015, as Unidades da Federação atendidas pela Oi deveriam apresentar disponibilidade da planta de Telefones de Uso Público acima de 90%. Nos casos de localidades atendidas apenas por acesso coletivo, a disponibilidade deveria ser de, no mínimo, 95%. As chamadas permanecerão gratuitas até que os patamares satisfatórios de disponibilidade sejam alcançados. Estão previstas novas medições para 29 de fevereiro de 2016 e 30 de agosto de 2016 e a cada seis meses após essa última data. Nos estados em que a empresa não alcançar os patamares mínimos, os orelhões também contarão com a gratuidade para: ligações locais para telefones móveis, a partir de 1º de abril de 2016; e
ligações de Longa Distância Nacional para telefones móveis, a partir de 1º de outubro de 2016.
Fonte: Exame - 01/10 Dólar cai 2,19% na quarta-feira, mas sobe 9,39% em setembro O dólar encerrou a quarta-feira, 30, em queda pela segunda sessão consecutiva e, a despeito da pressão nos últimos dias, abaixo de R$ 4. Mesmo assim, terminou o mês com quase 10% de valorização, pressionado pela desconfiança do mercado em relação ao governo e em meio aos temores de perda do investment grade por mais uma agência de rating. Particularmente nesta quarta, a queda foi sustentada pela forte atuação dos vendidos, que puxaram as cotações para baixo até o início da tarde para a definição da Ptax de fim de mês e de trimestre. A Ptax desta quarta servirá de referência para liquidação dos derivativos cambiais que vencem na quinta-feira, 1º de outubro. Empresas endividadas em dólar atuaram desse mesmo lado, interessadas num preço mais baixo da moeda norte-americana para a formulação dos balanços para o trimestre entre julho e setembro. O movimento encontrou ainda certo suporte do exterior e do cenário político em Brasília. Passada a formação da Ptax, no entanto, a moeda devolveu parte da queda, mas conseguiu manter a trajetória de baixa até o final. Fechou a R$ 3,9740, em baixa de 2,19%, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,9360 e a máxima de R$ 4,029. No mês, subiu 9,39% e, no ano, tem alta de 49,68%. Às 16h33, o dólar para novembro tinha perda de 2,38%, a R$ 4,012. A taxa Ptax desta quarta-feira fechou a R$ 3,9729, em baixa de 3,50% em relação ao fechamento de terça-feira (R$ 4,1172). Segundo a Economatica, a Ptax acumulou valorização no trimestre de 28,05%, a terceira maior valorização trimestral desde o início do Plano Real, em 1994. Nesse período, a maior valorização da moeda norte americana em amostras trimestrais foi no primeiro trimestre de 1999, com 42,47%, e a segunda maior, no terceiro trimestre de 2002, com 36,93%. Os dados do fluxo cambial divulgados no começo da tarde não chegaram a interferir na trajetória do dólar, mas servem para mostrar que a valorização vista este mês teve como principal componente a especulação, uma vez que não houve saída desenfreada de recursos do País. No mês até o dia 25, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 172 milhões. Apenas na semana passada, o fluxo exibiu saída líquida de US$ 555 milhões.
Fonte: Exame - 01/10 Governo espera até R$1 bi com outorga de portos, diz Barbosa O governo federal espera arrecadar até 1 bilhão de reais com a venda de outorgas de arrendamentos de oito áreas portuárias neste ano, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. O ministro citou a cifra depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou mais cedo o arrendamento de oito terminais portuários, sendo três terminais no porto de Santos e cinco no Pará. "A expectativa é arrecadar até 1 bilhão de reais nesta etapa", afirmou o ministro via Twitter. "Estamos confiantes nos sucessos dos leilões que devem acontecer ainda este ano", disse Barbosa.

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