Clipping Diário 01/10/2013
Publicado em 01/10/2013
Clipping Diário 01/10/2013
Sábado Mais é antecipado
No mês de outubro, Sábado Mais será neste sábado, dia 5. As lojas estarão abertas até as 17 horas
A edição do mês de outubro do Sábado Mais será antecipada para este sábado, dia 5. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma decidiu promover a ação antes por conta do feriado do Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, que cai no próximo sábado, dia 12.
Por conta disso, os consumidores devem ficar atentos. Neste sábado, dia 5 de outubro, o comércio amplia o horário de atendimento com lojas abertas até as 17 horas. E na próxima semana o comércio volta a estender o horário para atender as vendas do Dia das Crianças, mas na sexta-feira, dia 11, quando as lojas permanecerão abertas até as 21 horas. No sábado dia 12 será feriado e o comércio estará fechado.
Saiba mais - A pesquisa Mapa/FCDL-SC aponta que os brinquedos serão os itens mais procurados pelo consumidor neste período, com interesse de 41,4% dos entrevistados. Itens do vestuário vêm em segundo (37,2%) e livros, CDs, DVDs e jogos (31%) em terceiro na lista de produtos preferidos para presentear os pequenos.
O levantamento foi feito de 10 a 16 de setembro e ouviu 406 pessoas das 20 cidades de maior Índice de Potencial de Consumo em Santa Catarina. Para este ano o incremento esperado no comércio é de 2,5% em relação ao Dia da Criança do ano passado e o investimento médio em presentes deve ficar em R$ 136.
Fonte: Portal Engeplus – 01-10
As maiores catarinenses
Acontece na Expoville, em Joinville, hoje, o evento de premiação das empresas de SC no ranking As 500 Maiores do Sul, promovido pela Amanhã e a consultoria PwC Brasil. O painel de contará com a participação da economista Sênior do Banco Santander, Tatiana Pinheiro; a presidente da Dudalina, Sônia Hess de Souza; e o diretor superintendente da WEG, Siegfried Kreutzfeld.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-10
Verticais de empresas em foco
Pesquisa da Acate mostra que faturamento das companhias que integram as Verticais de Negócios aumentou 33% em 2012
Verticalizar as empresas do setor de TI pode ser uma boa ideia para aquelas que desejam crescer.
É o que revelam os dados de uma pesquisa da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), a qual o DC teve acesso com exclusividade.
De acordo com a pesquisa divulgada hoje pela entidade, nas 55 empresas que fazem parte das Verticais de Negócios da Acate, o faturamento em 2012 cresceu 32,9% em relação ao ano anterior. O resultado está acima do crescimento médio do setor no Estado, em torno de 20%.
Conforme o presidente da associação, Guilherme Bernard, uma vertical nada mais é do que um agrupamento de empresas do mesmo segmento. Hoje a Acate tem 12 verticais e elas cobrem as áreas de sustentabilidade, cloud computing, games, energia, educação, entre outras.
Para Bernard, o bom resultado no faturamento bruto das empresas verticalizadas é reflexo de negócios abertos a ideias novas e ao compartilhamento de informações.
A pesquisa mostra ainda que o número de colaboradores nessas empresas aumentou mais de 40% entre 2011 e 2012, crescimento que Bernard atribui às parcerias com universidades e o governo estadual, setores que viram no setor um mercado fértil para a geração de empregos.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-10
Teto para financiar imóvel aumenta para R$ 650 mil
Governo federal anuncia ampliação do limite para comprar unidade utilizando recursos do FGTS
Visando estimular a economia e, principalmente, o setor de construção civil, o governo federal vai elevar o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar utilizando seu saldo do FGTS. A medida vale tanto à vista como financiado dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que tem juros menores.
Para mutuários de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, passou de R$ 500 mil para R$ 750 mil. No restante do país, subiu para R$ 650 mil. Esse limite não era elevado desde abril de 2009. A medida entra em vigor hoje e só vale para novos financiamentos.
A diferença no teto do preço, segundo Julio Carneiro, chefe adjunto do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, existe porque nos Estados destacados o preço dos imóveis está mais alto. Significa que as unidades pagas com o FGTS, de maneira geral, devem ter o mesmo padrão em todo o país.
Carneiro explicou que a elevação ocorreu para corrigir a inflação acumulada no período, que variava de 22% a 29% dependendo do índice. Além disso, ressaltou o técnico do BC, as empresas de construção civil e as instituições financeiras pediam o reajuste havia pelo menos dois anos.
O técnico do BC disse ainda não acreditar que a elevação do limite vá inflacionar o preço dos imóveis.
Também houve mudança na parcela do valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS. Pela regra anterior, chegava a até 90%. Agora, o percentual ficou em 90% para os financiamentos que usam o Sistema de Amortização Constante, cujas parcelas começam mais altas, mas o abatimento do saldo devedor ocorre mais rápido. Para os demais sistemas de amortização, foi reduzido para 80%.
Mais opção
Limite para financiar o imóvel via FGTS aumenta no país - ABRIL DE 2009
- De R$ 350 mil para R$ 500 mil
A PARTIR
DE HOJE
- Para SP, RJ, MG e DF
- De R$ 500 mil para R$ 750 mil
OUTROS ESTADOS
- De R$ 500 mil para R$ 650 mil
PARA USAR O FGTS
O comprador...
- Precisa residir ou exercer a principal atividade profissional na cidade ou região metropolitana de aquisição do imóvel
- Não pode ter outro financiamento imobiliário pelo SFH no país, nem ser dono de imóvel na mesma cidade
- Deve estar há mais de três anos sob o regime do FGTS, consecutivos ou não
O imóvel...
- Não pode ter sido objeto de aquisição com o FGTS há menos de três anos
- Deve ser destinado para moradia
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
- O dinheiro depositado todos os meses pelo empregador na conta do funcionário rende só 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Portanto, é muito comum ficar abaixo da inflação (6,7% no acumulado dos últimos 12 meses), o que significa que o montante perde poder de compra ao longo do tempo.
- Por isso, a dica é que o dinheiro deve ser sacado na primeira oportunidade, o que pode ser feito também na demissão sem justa causa e na aposentadoria, por exemplo.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-10
Crescimento da economia será menor
O Banco Central (BC) está mais pessimista em relação ao crescimento da economia brasileira em 2013.
O país fechará o terceiro ano do governo Dilma Rousseff com uma alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), projeta a instituição. Há três meses, era de 2,7% ao longo deste ano. A nova previsão consta no Relatório Trimestral de Inflação de setembro, divulgado ontem. A estimativa do mercado financeiro, no entanto, no boletim Focus, é de uma expansão da economia este ano de 2,4%. No primeiro ano do seu governo, a presidente obteve crescimento de 2,7% e, no segundo, de apenas 0,9%. As projeções levam em conta a meta para a taxa Selic de 9% e câmbio de R$ 2,35.
As estimativas
Variações projetadas pelo BC para este ano
Gasolina 5%
Botijão de gás 2,5%
Energia elétrica -16%
Telefonia fixa -1%
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-10
Retração derruba as bolsas mundiais
Os mercados globais foram tomados de incertezas quanto à votação no Congresso norte-americano do orçamento dos Estados Unidos, que tinha até as 23h59min (horário de Washington) para ser aprovado e evitar a interrupção de serviços públicos naquele país. As bolsas asiáticas e europeias fecharam no negativo, com destaque para perda acima de 2% em Tóquio. Wall Street consolidou queda de 0,81%, e o índice Dow Jones encerrou com 15.129 pontos. Ao contrário de momentos turbulentos, quando se constituem em refúgio, o ouro e o dólar recuaram em Nova York.
Somente atrás da bolsa mexicana no ranking de perdas do dia no mundo, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou baixa (2,61%) pela quinta vez seguida, encerrando com 52.338 pontos – o menor patamar desde 5 de setembro. Mesmo assim, as ações subiram em média 4,66% no mês passado, quando lideraram as aplicações. No ano, porém, o Ibovespa perde mais de 14%.
Além do impasse em relação ao orçamento nos EUA, um dos grandes aliados comerciais do Brasil, a queda da Bovespa decorreu das ações da OGX Petróleo, que despencaram 25%, batendo no menor valor (R$ 0,21) de sua história.
Depois de três sessões com altas, o dólar caiu 1,81% ontem no mercado à vista, no qual terminou a R$ 2,2160, como reflexo de um leilão do Banco Central (BC), que vendeu todo o lote de US$ 497,7 milhões. O dólar encerrou setembro com 7,05% de queda em decorrência da estratégia do BC, que desde 23 de agosto faz intervenções programadas no câmbio.
Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 01-10
Nova Facisc
A nova diretoria da Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina tomará posse na próxima segunda-feira, dia 7, às 20h, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Assumirá a presidência o empresário Ernesto Reck, de São Lourenço do Oeste, durante congresso estadual da entidade. É esperada a presença de 800 empresários de SC.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira– 01-10
Ferrari sem gasolina
A Fecomércio divulgou ontem uma pesquisa interessante. Entre as famílias que ganham 10 salários mínimos ou mais, 92,4% estão endividadas e 9,6% não terão como quitar seus débitos. Mas o que mais chama atenção é que o pessoal da classe média alta tem 21,6% de seu contingente muito endividado. Traduzindo para o popular: deve ter muita Ferrari parada sem gasolina em garagens por aí.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 01-10
PROJEÇÃO
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 deverá ficar entre 2,5% e 3%, em relação a 2013. Segundo ele, a última previsão feita pelo ministério, há duas semanas, era uma elevação de 2,5%, mas não considerava o crescimento do 2º trimestre, que ficou acima do esperado. O Banco Central reduziu ontem a projeção de crescimento da economia para 2013 de 2,7% para 2,5%.
Fonte: A Notícia - Economia – 01-10
ENDIVIDAMENTO
Pesquisa da Fecomércio revela que, em setembro, na comparação com agosto, o número de catarinenses endividados caiu de 86,5% para 86,2% dos entrevistados. 92,4% das famílias com renda superior a dez salários mínimos estão endividadas. O número de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas foi de 9,6% em setembro. O tempo médio de comprometimento com dívidas ficou em 7,1 meses.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 01-10
Competitividade em foco
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) promove hoje o seminário Competitividade Global, com palestra do italiano Nicola Minervini, autor do livro O Exportador. O evento será no Senai, das 13h30min às 17h30min. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail peiex@fiescnet.com.br. Para outras informações, o contato é o pelo telefone (48) 3231-4665.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 01-10
Banco Central reduz projeção de crescimento econômico
O Banco Central está mais pessimista em relação ao crescimento da economia brasileira em 2013. O país fechará com alta de 2,5% do PIB, projeta a instituição. Há três meses, o índice era de 2,7% . A previsão está no Relatório Trimestral de Inflação de setembro, divulgado ontem.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 01-10
PIBinho e rendona
O PIB per capita brasileiro subiu apenas 0,1% ano passado, mas a renda média dos brasileiros cresceu 8% acima da inflação. Indicadores como esse, que mostram a diminuição da desigualdade social, serão apresentados hoje em Brasília pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri.
Em 2011, os números foram bem melhores: 27,7% de avanço no PIB per capita e 40,5% de crescimento da renda per capita. Mas, segundo o presidente do Ipea, em 2013 a renda dos mais pobres teria voltado a crescer mais rapidamente em relação a dos mais ricos. No Rio, onde antecipou comentários sobre a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, do IBGE, ele disse que, pelo olhar dos brasileiros, a economia real está em crescimento chinês. “Apesar do PIBinho, a renda média acelerou. O Brasil dos economistas está muito pior do que o Brasil dos brasileiros, reportado pela Pnad.”
Fonte: Notícias do Dia - Panorama - 01-10
Inflação semanal acelera para 0,30% em setembro
IPC-S acumula alta de 3,63% no ano e de 5,29% em 12 meses
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu para 0,30% em setembro ante 0,20% em agosto, informou nesta terça-feira (1º) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de setembro, o IPC-S havia ficado em 0,27%. O indicador acumula alta de 3,63% no ano e de 5,29% em 12 meses.
O IPC-S de setembro ficou dentro das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,28% a 0,35%, mas abaixo da mediana projetada, de 0,32%.
Das oito classes de despesas analisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de setembro: Habitação (0,43% para 0,51%), Vestuário (0,65% para 0,86%), Transportes (-0,02% para 0,07%) e Comunicação (0,14% para 0,20%).
No sentido contrário, registraram decréscimo os grupos Alimentação (0,20% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,09%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a taxa de variação em 0,43%.
Habitação
O grupo Habitação, que passou de 0,43% na terceira quadrissemana de setembro para 0,51% na última leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a alta do IPC-S. Os itens com as maiores influências positivas no IPC-S foram refeições em bares e restaurantes (0,94% para 0,80%), aluguel residencial (0,61% para 0,63%), plano e seguro de saúde (0,67% para 0,66%), pão francês (2,16% para 2,37%) e mamão papaia (15,16% para 18,02%).
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata-inglesa (-19,58% para -22,42), feijão carioca (-17,86% para -16,56%), cenoura (-15,78% para -21,69%), cebola (-9,81% para -13,95%) e tomate (-9,35% para -7,04%).
Dentro dos grupos que apresentaram alta, a FGV também destacou o comportamento dos itens roupas (0,69% para 0,76%), no grupo Vestuário, automóvel novo (0,05% para 0,19%), no grupo Transportes, e tarifa de telefone móvel (-0,61% para -0,43%), no grupo Comunicação.
Já entre os grupos que desaceleram, a instituição destacou os itens hortaliças e legumes (-10,32% para -12,54%), no grupo Alimentação, hotel (1,22% para 0,53%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e clínica veterinária (1,19% para 0,64%), no grupo Despesas Diversas.
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a taxa de variação de 0,43%. As principais influências em sentido ascendente e descendente foram medicamentos em geral (de estabilidade para 0,15%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,30%), respectivamente.
Fonte: O Estadão On-line – 01-10
Governo eleva teto de valor do imóvel para compra com FGTS
Máximo para compra sobe de R$ 500 mil para R$ 750 mil em três Estados - Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais - e no Distrito Federal
O governo elevou o valor máximo de compra de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de R$ 500 mil para R$ 750 mil nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal.
A decisão, feita em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), também eleva o teto dos preços dos imóveis que podem ser comprados com uso do FGTS de R$ 500 mil para R$ 650 mil reais nos demais Estados do país.
Os novos limites começam a valer já nesta terça-feira, 1º.
O anúncio foi feito pelo chefe adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Julio Carneiro. "Há regiões em que os preços sobem mais", disse ele, para justificar a medida e os diferentes valores para dois grupos de regiões.
Carneiro lembrou que a alteração não corrige todo o preço do imóvel em relação à inflação e aos preços do setor.
"Os limites colocados agora são adequados para imóveis que queremos que sejam financiados pelo SFH", disse. Ele lembrou que o setor pede essas alterações há mais de dois anos.
Carneiro não acredita que o aumento do teto irá inflacionar o mercado de imóveis.
"Essas medidas não vão provocar um boom no setor, ele continuará na sua trajetória", disse. "Os novos limites são adequados para imóveis que queremos que sejam financiados pelo SFH."
O estoque das operações com recursos da poupança e do Fundo de Garantia por FGTS destinadas à construção e à compra de casas alcançou R$ 315 bilhões no mês passado. Ocrédito pessoal, que inclui operações com desconto em folha de pagamento, fechou agosto com estoque de R$ 311,5 bilhões.
Mais mudanças pela frente. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado incluiu na pauta de votações desta terça-feira, 1º, projeto de lei que acaba com os limites do financiamento imobiliário. O governo, contudo, acabou antecipando-se à proposta, apresentada em 2011 pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA) em 2011, ao decidir, há pouco, aumentar o teto para a compra de imóvel com o FGTS.
Na justificativa de sua proposta no Senado, Lobão alegou que a classe média sofre "muitas restrições para adquirir a casa própria". "Existem barreiras inexplicáveis que dificultam imensamente a contratação de um financiamento mais justo, que permita o acesso de uma significativa parcela da população à moradia, por meio de suas próprias condições de renda", disse o peemedebista. O projeto, inclusive, já havia recebido parecer do senador Walter Pinheiro (PT-BA), também favorável à extinção do teto para o financiamento.
O texto do petista ficou pronto para votação desde o final de outubro do ano passado. Mas foi retirado de pauta na ocasião porque a Caixa procurou senadores e os avisou de que iria buscar uma solução alternativa ao fim do teto. E hoje, a medida foi tomada pelo CMN.
O atual limite, que muda nesta terça-feira, está congelado desde 2009, quando era de R$ 350 mil o valor do imóvel financiado pelo SFH. Em 2011, ano da apresentação do projeto de Lobão, de um total de R$ 207 bilhões em crédito total ao setor de imóveis, somente cerca de R$ 62 bilhões estavam no âmbito do SFH. Na sexta-feira passada, o Banco Central divulgou que o crédito imobiliário supera o crédito pessoal como a principal modalidade de oferta de recursos concedida às famílias.
Fonte: O Estadão On-line – 01-10
Mais dinheiro fica parado nas contas
Mais dinheiro está parado na conta corrente dos brasileiros. Dados do Banco Central mostram que o saldo do depósito à vista avançou 11,7% em 12 meses, até agosto, somando R$ 157,5 bilhões. O número supera a inflação do período, de 6,09%, e até a expansão nominal de 7,1% do salário dos trabalhadores, o que tem chamado a atenção.
Fonte: Valor Econômico – 01-10
Teto maior para compra de imóvel não gera boom nem prejuízo, diz BC
A decisão de elevar o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) de R$ 500 mil para R$ 650 mil e R$ 750 mil _em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal_ não deve gerar um boom no mercado, nem prejudicar o setor. A avaliação é do chefe-adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Júlio César Carneiro, que apresentou a determinação em entrevista coletiva.
“O que estamos vendo é que essas medidas não vão causar aceleração maior do mercado, que já teve um período de forte aceleração e agora cresce em ritmo mais condizente com o restante da economia”, disse Carneiro, complementando que o setor deve continuar mantendo esse ritmo mais sustentável de crescimento.
Segundo ele, o BC e a Fazenda tomaram essa decisão reconhecendo a inflação acumulada desde abril de 2009, data da última revisão do limite, além do aumento de custos em diferentes mercados. Carneiro lembrou que a alta de 30% a 50% não recupera integralmente a inflação do período. Como exemplo, ele apontou que o Índice Fipe ZAP para a cidade d e São Paulo teve alta de 131% de abril de 2009 a agosto de 2013. O IPCA subiu 27,23% no período. O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) avançou 36,64%.
“Os índices subiram muito mais do que o reajuste que estamos dando agora”, disse ele, dizendo discordar das avaliações de que esse reajuste causará inflação de preços.
A diferença de valores por Estados, explicou ele, decorre da apuração de que os custos, assim como o mercado, avançaram mais nessas localidades (SP, RJ, MG e DF).
Fonte: Valor Econômico – 01-10
CMN confirma manutenção da TJLP em 5% ao ano
O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve em 5% a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para o último trimestre deste ano.
Esse é o menor patamar da história da taxa usada em operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A taxa também é utilizada para corrigir os empréstimos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES.
A TJLP leva em consideração a inflação da meta (4,5%) e o prêmio de risco de 0,5% pela média diária dos índices que medem o risco Brasil nos mercados internacionais. Desde o início do ano, a TJLP está em 5%.
De acordo com o diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Esteves Colnago, “não houve grande alteração [desde a última análise] que justificasse elevação ou redução” da taxa. Isso porque o Brasil continua “no caminho de retomada e fortalecimento do crescimento”, completou Colnago.
Fonte: Valor Econômico – 01-10
Imposto de eletrodomésticos e móveis volta a subir, mas ainda há desconto
Os preços de geladeiras, fogões, tanquinhos, móveis e painéis de madeira devem subir a partir desta terça-feira (1º) em todo o país. A alta será motivada pelo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre esses produtos.
Nos últimos anos, o Ministério da Fazenda reduziu a alíquota de IPI cobrado sobre eletrodomésticos e móveis na tentativa de impulsionar o consumo nesses setores.
Desde fevereiro deste ano, o governo está aumentando gradualmente o imposto. Com o novo reajuste, alguns produtos voltam a ter o imposto original (como fogões, que retornaram aos 4%), mas há outros que ainda têm desconto (como geladeira, que aumenta para 10%, mas tem IPI original de 15%).
O objetivo é voltar aos níveis originais no começo de 2014.
Histórico de cortes e aumentos
O governo fez um corte do IPI de eletrodomésticos em 2009 e retomou os níveis originais em 2010. Em dezembro de 2011, no entanto, fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa e tanquinhos que tinham bom desempenho de gasto de energia (selo de eficiência energética "A") tiveram novamente o IPI alterado.
No caso dos fogões, cujo IPI era de 4% à época, a alíquota foi zerada. O mesmo aconteceu com os tanquinhos, cuja alíquota era de 10%. O IPI cobrado sobre as máquinas de lavar roupa caiu de 20% para 10%; no caso das geladeiras, o corte foi de 15% para 5%.
O IPI dos produtos já teve dois aumentos antes, em fevereiro e julho deste ano. O terceiro, anunciado agora, passa a valer nesta terça-feira (1º). A alíquota do fogão volta a 4%; a das geladeiras vai a 10% (era 15%) e a dos tanquinhos, a 5% (era 10% no original). O governo decidiu, no entanto, manter os 10% que estão vigorando para as máquinas de lavar roupa (o imposto cheio era 20%).
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, disse que a economia no segundo semestre vem apresentando bom desempenho, o que justifica o aumento do imposto na maioria dos casos.
Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), confirma que o corte de impostos beneficiou o setor. Segundo ele, as vendas de eletrodomésticos incluídos na medida subiram, em média, 18% em 2012.
Kiçula diz, porém, que o aumento do imposto terá impacto inevitável nos preços dos eletrodomésticos. "Algumas lojas podem ter estoque para dez, 15 dias e até um mês. Mas, se não tiverem, já poderão aumentar os preços agora", diz. Segundo ele, o índice de aumento vai variar de acordo com a política de vendas de cada empresa.
Móveis e painéis também tiveram redução
A partir desta terça-feira (1º), o IPI incidente sobre móveis e painéis laminados vai subir de 3% para 3,5%.
Até 2009, o imposto era de 10% nos dois casos. De lá para cá, o imposto foi zerado em dois momentos, mas aumentado logo depois. Em fevereiro deste ano, estava em 2,5% e, em julho, foi a 3%.
Fonte: Uol Economia – 01-10
Confiança do comércio recua em setembro, diz FGV
A confiança do comércio recuou em setembro, de acordo com índice divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (30).O indicador do trimestre encerrado em setembro ficou 3,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior. Esse foi o pior resultado desde maio passado, quando a taxa havia ficado em -3,6%.
Considerando as comparações interanuais mensais, o recuo de 5,7% entre setembro do ano passado e deste ano é o maior desde fevereiro de 2012 nesta base de comparação. "Embora a magnitude da queda do ICOM em setembro tenha sido influenciada pelo forte avanço da confiança no período-base (2012), a tendência sinalizada pela Sondagem do Comércio é de arrefecimento do nível de atividade na virada entre o terceiro e quarto trimestres", disse a FGV, em nota.
Houve redução da satisfação com a situação presente e do otimismo em relação aos meses seguintes. A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-COM) passou de -3,5%, em agosto, para -4,6%, em setembro.
No Índice de Expectativas (IE-COM), a taxa interanual trimestral passou de -2,5%, em agosto, para -3,0%, em setembro.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) retrata a percepção do setor em relação ao momento presente. Na média do trimestre findo em setembro, 16,4% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 21,8%, como fraca. No mesmo período de 2012, estes percentuais haviam sido de 20,0% e 20,8%, respectivamente.
Entre agosto e setembro, considerando-se a comparação interanual trimestral, o indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a piora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de uma variação de -3,3% para -3,6%.
Fonte: Portal Varejista – 01-10