Clipping Diário - 01/09/2016
Publicado em 01/09/2016
Quinta-Feira - 01/09
CDL
Fonte: Diário Catarinense
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Queda do PIB deixa recados e desafios a Temer na economia
Com a economia encolhendo por seis trimestres consecutivos, a presidente cassada Dilma Rousseff deixa o Planalto sem conseguir que o Produto Interno Bruto (PIB) ficasse no campo positivo durante o segundo mandato. O recuo de 0,6% de abril a junho em relação ao primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou sinais de recuperação da indústria e dos investimentos, ainda em bases muito baixas, em meio à queda do consumo das famílias, do setor de serviços e da agricultura.
Ao mesmo tempo, o resultado aponta os desafios que precisarão ser enfrentados por Michel Temer. Segundo analistas, deixa dois recados bem claros para o agora presidente: expectativas não serão suficientes para reanimar a economia e, sem ações práticas, corre-se o risco de mais dois anos de paralisia. No primeiro semestre, a retração do PIB foi de 4,6%.
Ao avançar após 10 trimestres de queda, a taxa de investimento indica que a expectativa de empresários em relação ao futuro voltou a ser positiva. O dado – alta de 0,4% –, já era esperado após o crescimento, nos últimos três meses, dos índices de confiança em diversos setores. A troca no Palácio do Planalto em maio, no entanto, não teria sido a única razão:
— Desde o início do ano já vínhamos vendo uma 'despiora' da taxa de investimento em bens de capital, baseada principalmente no câmbio favorável. Agora conseguimos passar para o azul, o que não significa que a situação está solucionada. O otimismo está ainda muito em cima de expectativas e pouco em resultado. Até o momento, não foi feito o ajuste nas contas – ressalta Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.
Setores com maior peso para a economia brasileira, o de serviços (pela ótica da produção) e o consumo das famílias (pela ótica da demanda) continuam em queda há cinco e seis trimestres, respectivamente. Para alavancar os dois indicadores será preciso antes criar postos de trabalho, reduzir a inflação e disponibilizar mais crédito para as famílias e, assim, aumentar a renda e estimular o consumo.
— São realidades que não mudam em meia dúzia de dias, mas são construídas no dia a dia, com aumento da confiança e adoção de políticas de Estado adequadas. Nos dois casos, precisaremos de reformas grandes. O primeiro com foco em infraestrutura e o segundo nas finanças públicas, com racionalização de gastos – afirma a professora da Fundação Getulio Vargas (FGV-RJ) Virene Matesco.
Pequeno avanço da indústria mostra fragilidade do setor
Em meio a resultados ruins, um sinal positivo nos números do PIB chamou atenção. A indústria voltou a crescer após cinco trimestres de queda. Os patamares de produção, no entanto, seguem ainda bem abaixo do período pré-crise.
Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin afirma que ainda é cedo para falar em recuperação da indústria e prefere apontar "moderação da crise".
– Pode ser um ponto isolado na curva se não vier acompanhada das reformas prometidas por Temer quando ainda era interino – avalia.
O avanço, de 0,3% entre abril e junho, comprova a melhora observada nos índices de produção industrial, mas é considerado frágil. A participação do setor na economia, hoje de 22,7%, é quase cinco pontos percentuais menor do que o observado no mesmo período em 2010, quando era de 27,4%. Um das razões para a retomada foi a redução de mercadorias encalhadas, que havia forçado segmentos da indústria a reduzir sua produção ao longo de 2015 e do início de 2016.
– A reação é um alento, mas não será duradoura se outros setores não conseguirem recuperação. Boa parte desse avanço acontece porque estávamos em patamares muito baixos – afirma Matesco.
Controlar 'rebeldias' no Congresso para aprovar reformas
Temer assume em definitivo o comando do país com um propósito central: ser o condutor da recuperação da economia. A capacidade de por fim à recessão que assola o Brasil há dois anos é que legitimará ou não o governo do vice que se tornou presidente.
Para concretizar o plano, a aposta é focar esforços em reformas em três diferentes áreas: fiscal, previdenciária e trabalhista. Somadas a um pesado plano de concessões e privatizações, a meta é deixar um legado positivo para a própria biografia.
Em um governo curto, com dois anos e quatro meses de duração, Temer não dispõe de tempo para erros. Livre da condição de interino, um dos seus desafios para efetivar a agenda de reformas, recheada de pontos polêmicos, será manter coesa a base no Congresso, que terá de aprovar as mudanças no limite de gastos públicos, nas aposentadorias e nas relações trabalhistas.
– Será uma briga mais dura do que essa para aprovar o impeachment – reconhece o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que atua na linha de frente das articulações do governo Temer no Senado.
Apesar de ter demonstrado força nas votações que consumaram a cassação de Dilma Rousseff, o presidente recém-empossado sabe que terá deserções entre seus aliados. Precisará conter a rebeldia do centrão, bloco que era comandado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e que ainda não digeriu a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidência da Câmara. Também será necessário lidar com o PT, de volta à oposição depois de 13 anos e oito meses no poder. Em um cenário que exigirá muita articulação, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confia que terá o apoio de deputados e senadores.
– O grande desafio do governo Temer é fazer o Brasil voltar a crescer na economia para gerar os empregos e as receitas públicas indispensáveis. Para tanto, faz-se necessário conter a dívida pública e promover as reformas previdenciária e trabalhista. A PEC (proposta de emenda à Constituição) dos gastos está na Câmara. Sobre as demais reformas, um grupo de trabalho formado por Fazenda, Planejamento e Casa Civil apresentará as propostas ao presidente ainda em setembro – adianta Padilha.
A base parlamentar e o mercado aguardam o envio dos projetos ao Congresso, o que deve ocorrer depois das eleições municipais, para conhecer o teor das propostas. Na reforma da Previdência, uma queda de braço será a idade mínima da aposentadoria. O Planalto projeta 65 anos, caso o período de transição para quem já contribui se estenda por 15. Se a transição durar 40 anos, de forma escalonada, a idade mínima pode ir a 70.
Na reforma trabalhista, a intenção é aprimorar as regras de terceirização e dar mais força às negociações coletivas entre empregados e
patrões. Está no horizonte acertar a legislação para contratos de trabalho parciais e intermitentes, com jornadas inferiores a 44 horas semanais – assim, férias e 13º seriam calculados de forma proporcional.
As ideias desagradam petistas e movimentos sociais, que prometem oposição ferrenha.
– Não deixaremos que esse governo aprove qualquer retirada de direitos dos trabalhadores – garante o senador Paulo Paim (PT-RS).
Primeira batalha já tem data marcada
O primeiro ponto das reformas de Temer, a PEC que fixa limite para os gastos públicos já está na Câmara, com a intenção de ser votada até o início de novembro, indo para o Senado. A ofensiva, no momento, procura convencer os parlamentares de que não haverá redução de recursos para saúde e educação. O Planalto avalia que, se conseguir aprovar a PEC no Congresso, dará demonstração de força ao mercado suficiente para destravar investimentos.
O empresariado aguarda ações mais vigorosas de empenho com o ajuste fiscal. No período de interino, o presidente Michel Temer fixou como meta déficit de R$ 170,5 bilhões para 2016 e deu R$ 58 bilhões em reajustes para servidores. Sem o argumento de fragilidade pelo governo provisório, a cobrança cresce, inclusive na base. PSDB, DEM e PPS exigem posicionamento contrário ao aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, em discussão no Senado e que conta com apoio de parte do PMDB.
A confiança do mercado é o caminho visto para retomar a geração de emprego. Por isso, a aposta em novo programa de concessões e privatizações, cujo anúncio dos primeiros leilões deve ocorrer em 12 ou 13 de setembro. Quatro aeroportos, duas rodovias, duas ferrovias e cinco terminais portuários devem entrar na primeira leva. Saneamento, hidrovias e mobilidade devem encorpar mais tarde o pacote, que pode receber a inclusão de presídios e gestão de hospitais.
Sobreviver aos impactos da Lava-Jato está entre desafios do governo, diante de novas delações que podem ser fechadas. Turbulências poderão fragilizar a equipe ministerial e o próprio Temer, com risco de espantar investidores. O Planalto mantém o discurso de que está tranquilo e apoia as investigações.
Nos primeiros meses de Presidência, Temer terá agenda internacional agressiva. No fim de semana, debuta na reunião do G-20, na China. No dia 20, deve discursar na abertura da assembleia-geral da ONU, em Nova York. Para outubro, está prevista ida à Índia no encontro do Brics. Uma visita à Argentina também está nos planos do Planalto.
– Em período de recessão interna, o melhor caminho é atrair investimentos. Temer vai mostrar que o país entrou em outra fase, que há segurança para investir – diz um auxiliar do presidente.
Fonte: Varejista
Consumidor não compra nada antes de consultar a internet, revela pesquisa
Praticamente todos os internautas (que compõem metade da população brasileira, 106 milhões de pessoas) usam a internet em alguma etapa do seu processo de compra (pré-compra, compra e pós-compra), revela o estudo “Varejo no Brasil: a influência do digital sobre o consumo. Realizado pela Boston Consulting Group (BCG), a pesquisa ouviu 2.500 entrevistados sobre suas atividades online. O impacto desse comportamento já é considerável e deve se intensificar nos próximos anos.
Até o momento, o impacto da internet é maior na fase de pré-compra. Descobrir, pesquisar e localizar marcas, produtos, serviços e lojas online já representa de 60% a 70% das pesquisas em sites, redes sociais e buscadores como o Google. Os canais online, como o Facebook e WhatsApp, também são amplamente utilizados pelo consumidore brasileiro para expressar as opiniões de pós-compra, tanto as positivas quanto as negativas (70%).
Pré-compra e Pós-compra
A influência digital varia de acordo com o perfil do consumidor. A pesquisa apontou cinco segmentos distintos com base na demografia, profissão e renda, grau de adesão digital e hábitos de compra online. Cada segmento possui características distintas e exibe padrões particulares de uso, preferências e desenvolvimento do usuário online.
Entre os diferentes perfis de compra, dois se destacaram pela alta intensidade com que usam a internet para pesquisar e comprar: o dos casais antenados e os nascidos na internet. Juntos, os dois grupos perfazem 50 milhões de pessoas, (25% da população) e valorizam a variedade, conveniência, e interação.
Os consumidores também usam as ferramentas digitais de maneiras diferentes, dependendo da categoria de produto envolvida. Situações em que o preço e a escolha são importantes (caso de celulares, eletroeletrônicos e computadores), as vendas por e-commerce são pequenas (13%), mas pesquisas, comparações e busca de referências nos meios online chegam a 90% dos consumidores.
Combinações de canais
Em outra ponta da escala estão os produtos que são comprados repetidamente, como saúde e beleza. O preço é um fator menos crítico e o engajamento com a marca é alto, assim como a frequência de reabastecimento. Hoje menos de 2% desses produtos são vendidos online, mas as decisões de compra são baseadas em uma combinação de canais online e offline antes de se chegar à decisão.
O uso da internet ainda é predominante entre a população urbana de renda e escolaridade mais alta, mas essas características estão mudando e espera-se uma aceleração do digital no interior do país nos próximos anos. A estimativa é de que até o final da década 65% do território nacional já tenha acesso à internet (atualmente a proporção é de 40%), sendo que as cidades menores deverão ser as grandes impulsionadoras dessa expansão.
Silvio Tanabe é jornalista com pós-graduação em comunicação com o mercado pela ESPM-SP. É empresário, consultor da agência Clínica Marketing 8Ps e coordenador do e-Book "Caia na Rede – 12 Maneiras de Planejar e Ter Sucesso nas Redes Socais".
Fonte: Varejista
E-commerce deve atingir 56,8 milhões segundo SEBRAE
As lojas virtuais têm tido uma grande evolução na estimativa do crescimento de e-commerce no Brasil. É notório observar que as lojas on-line têm ganhado força positivamente em relação as lojas físicas, alcançando um público amplo.
Mesmo com o Brasil apresentando um cenário econômico crítico em relação ao mercado, as expectativas de crescimento estão em progresso.
Segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE em junho de 2016, o e-commerce no Brasil tem crescido gradativamente desde o ano de 2010. Dentre diversos segmentos de mercado, o segmento de Moda, Casa e Decoração e Informática são os que mais se destacam. Já os segmentos de Saúde, Eletrodoméstico e Automotivo aparecem nos últimos lugares.
O ano de 2015 foi muito importante para a taxa de crescimento das lojas virtuais na plataforma mobile. Um total de 30% dos pedidos foram registrados em dispositivos móveis. Houve uma expansão do comércio eletrônico devido ao aumento de presença digital vindo de grandes instituições, influenciando assim, o usuário com a confiabilidade no ato da aquisição. Além do usuário ter a facilidade e comodidade na efetuação na compra, ele também possui a opção de comparação de preços, obtendo um leque de variedade. Além das formas de pagamento, utilizando o uso de cartão de crédito, entre outros meios de pagamento eletrônicos.
Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o ano de 2015 foi marcado por uma movimentação de cerca de 48,2 bilhões no comércio on-line. Já para o ano de 2016 é estimado 56,8 milhões, aumento de 18% em comparação ao ano de 2015.
De acordo com o SEBRAE, em Junho de 2016, observando pelo cenário atual, em relação a estruturação de negócios do Brasil, o valor de 15% pertence somente para comércios on-line. Já 13% pertence a empresas que possuem lojas físicas e lojas on-line.
Com o avanço do crescimento do e-commerce, há uma gama de segmentos no mercado nacional a serem explorados, por isso vemos vários empresários como Adriano da loja virtual Total Mercado apostando em uma loja com produtos diversificados.
O conceito adotado pelo e-commerce Total Mercado é uma forma de ampliar a diversidade de produtos e abranger todos os tipos de púbico.
Também vemos outras lojas virtuais apostando na estratégia da especialização, ou seja, lojas focadas em vender produtos para apenas um nicho específico de mercado que é o caso da loja virtual Almeida Sports , especialista em ciclismo e skate.
Fonte: Tudo sobre Floripa
Definida entidade que implantará Centro de Acolhimento dos Imigrantes no Rita Maria
A Ação Social Arquidiocesana (ASA) venceu a licitação para implantar o Centro de Referência e Acolhimento dos Imigrantes e Refugiados (Crai) da Grande Florianópolis, que ficará localizado no Terminal Rodoviário Rita Maria, no Centro da Capital. A instituição foi a única a apresentar proposta para o edital de concorrência pública e cumpriu todos os requisitos de habilitação e técnicas exigidos pelo edital. O Crai é resultado de um convênio entre a União, o Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), e o município de Florianópolis.
O prazo estimado para execução é de 24 meses a partir da data de assinatura do contrato, o que deve ocorrer na quinta-feira (8). A partir daí, a instituição tem sete dias para iniciar os trabalhos.
- O objetivo do centro é assessorar municípios e empresas do estado, intermediar vagas de trabalho e prestar atendimento especializado a imigrantes refugiados -, explica o secretário de Estado, Trabalho e Habitação, Geraldo Althoff.
O Centro de Referência e Acolhimento dos Imigrantes e Refugiados é um serviço ofertado para população migrante e refugiada. Dentre os objetivos, estão o fortalecimento da rede socioassistencial para Grande Florianópolis no atendimento aos migrantes refugiados; o desenvolvimento e expansão de ações de qualificação para a população migratória; intermediação de vagas de trabalho junto ao Sistema Nacional de Emprego (Sine); entre outros.
O serviço atuará na inclusão social e na assistência psicológica aos migrantes e refugiados. A equipe técnica fará orientação individual e coletiva e encaminhará para os serviços sociosassistenciais, de saúde, educação e qualificação profissional para incentivar a autonomia, a inserção social e a proteção ao preconceito e violência.
Fonte: Tudo sobre Floripa
Servidores da Epagri e Cidasc fazem assembleia e protesto por reajuste
Os trabalhadores das empresas Epagri e Cidasc participaram de uma assembleia geral nesta terça-feira (30) em Florianópolis. O encontro ocorreu na sede da Apaer, no bairro Itacorubi, e serviu para se definir os rumos da campanha salarial 2016/17. Segundo o Sindaspi SC, Sindicato que reúne a categoria, o governo do Estado se mantém intransigente em não reajustar ao menos a inflação (INPC) do período.
O Sindaspi SC calcula que são anos de defasagem salarial, e, segundo dados do Dieese/SC, para que o salário destes trabalhadores retorne ao mesmo poder de compra de 1995 No entendimento da classe, o reajuste salarial deveria ser de 113%.
A agricultura catarinense gera 30% da riqueza do Estado e os trabalhadores na Cidasc e Epagri são fundamentais para esse resultado. Segundo o Balanço Social da Epagri, o lucro gerado pela empresa ao Estado, diz que a cada R$ 1,00 (um real) investido, o retorno é de R$ 3,58 (três reais e cinquenta e oito centavos). Mas, infelizmente estes trabalhadores continuam sendo desvalorizados, segundo os Sindicatos.
Após a assembleia, os servidores protestaram com faixas e cartazes em frente ao Tribunal do Trabalho, na avenida Rio Branco. O trânsito chegou a ficar interditado numa das pistas.
Fonte: Floripa News
Santa Catarina recebe R$ 1,5 milhão para ações de prevenção e controle
O valor será usado em ações de vigilância, prevenção e controle da epidemia de HIV e aids pelas Secretarias de Saúde do Estado e dos municípios prioritários de Santa Catarina
O Ministério da Saúde repassou R$1,5 milhão para o estado de Santa Catarina investir em prevenção e controle da epidemia HIV e aids. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União. O valor será usado em ações de vigilância, prevenção e controle e beneficiará a 12 cidades prioritárias. O recurso faz parte das cooperações entre o Ministério e os governos estaduais e municipais com objetivo de dar uma resposta rápida a determinadas situações de saúde pública, como no caso da epidemia de HIV e aids. Santa Catarina registra taxa de detecção de aids de 34,6 para cada 100 mil habitantes, maior do que a média nacional.
A ideia dessas cooperações é fortalecer a resposta à epidemia onde ela é mais intensa. São privilegiados estados e municípios em que a taxa de detecção é crescente e a mortalidade por aids ainda se mantém em patamares elevados. O recurso repassado é para um período de dois anos, podendo ser renovado por igual período. Para a execução do acordo de cooperação é exigido que o estado elabore um plano de trabalho, pactuado em Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e submetido ao Conselho Estadual de Saúde.
Esse dinheiro poderá ser investido em ações como a ampliação da testagem em populações chave, inclusão das pessoas que ainda não estão em tratamento e organização da rede para implantação de PEP. As secretarias de saúde também poderão usar os recursos na elaboração da linha de cuidado para atender pessoas HIV + na atenção básica, criar os comitês de investigação da mortalidade, sífilis congênita e da transmissão vertical do HIV, assim como focalizar ações de prevenção.
PANORAMA - Entre 1983 e junho de 2014, o estado de Santa Catarina identificou 38.283 casos de aids, o que corresponde a 34,6 casos para cada 100 mil habitantes, superior a taxa de detecção no país, que foi de 20,5, e da região sul, que registrou 31,1. Atualmente, doze municípios do estado com mais de 100 mil habitantes, apresentam as taxas de detecção superiores à média nacional: Balneário Camboriú (77,4), Itajaí (76,3), Florianópolis (65,2), Criciúma (59,9), São José (56,2), Palhoça (53,5), Brusque (46,1), Joinville (41,2), Blumenau (35,9), Lages (30,2), Jaraguá do Sul (28,0) e Chapecó (25,2). As taxas foram calculadas pela média dos últimos três anos e representam o número de casos para cada 100 mil habitantes.
Em relação à categoria de exposição, os dados do estado demonstram que entre adultos do sexo masculino (19.386 casos) houve um aumento na proporção de casos de aids entre homens que fazem sexo com homens (HSH) nos últimos dez anos, e que o percentual de casos em HSH passou de 16,6%, em 2004, para 32,3%, em 2013.
A média da taxa de detecção de aids em menores de cinco anos no estado também é alta. Nos últimos três anos foram registrados 6,4 casos a cada 100 mil habitantes, enquanto no país essa taxa é de 3 casos a cada 100 mil habitantes. Dez municípios têm taxas de detecção em menores de cinco anos superiores à média nacional: Florianópolis (15,8), Palhoça (10,1), Brusque (9,7), Criciúma (8,1), São José (7,7), Chapecó (7,7), Itajaí (7,6), Lages (6,3), Blumenau (5,3) e Joinville (4,8).
Em relação à taxa de mortalidade onze cidades apresentam nos últimos três anos, as taxas de mortalidade superiores à média nacional, que atualmente é de 5,6 casos a cada 100 mil habitantes: Itajaí (28,8), Balneário Camboriú (14,8), Lages (14,5), São José (14,3), Criciúma (14,3), Florianópolis (14,0), Brusque (10,1), Joinville (9,7), Blumenau (9,4), Palhoça (8,9) e Chapecó (6,0).
Fonte: Floripa News
População catarinense cresce 1,3% em um ano e chega a 6,9 milhões
Santa Catarina conta com uma população de 6.910.553 habitantes. Os números divulgados pelo IBGE apontam um aumento de 1,3% em relação ao ano passado, o que representa a sexta maior taxa de crescimento entre os estados brasileiros. As estimativas, que consideram dados de 1º de julho deste ano, foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 30.
“Nós que percorremos todo o Estado, visitamos todos os municípios, percebemos claramente que Santa Catarina está crescendo. Por um lado, esses números demonstram que temos um estado atrativo, que as pessoas querem vir morar aqui. Por outro, é um crescimento desafiador porque aumenta muito a demanda por serviços sociais e infraestrutura, aumenta a nossa responsabilidade. Mas encaramos como uma boa notícia, que mostra exatamente como Santa Catarina interessa a todos. E que todos sejam bem-vindos e que nos ajudem a construir um estado cada vez melhor”, avaliou o governador Raimundo Colombo.
O Brasil soma 206,1 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,80% entre 2015 e 2016. São Paulo (44,7 milhões), Minas Gerais (21 milhões) e Rio de Janeiro (16,6 milhões) seguem no topo da lista dos estados mais populosos.
Com 3,35% da população nacional, Santa Catarina permanece em 11º lugar no ranking. O estado de Roraima é o menos populoso, com 514,2 mil habitantes (0,2% da população total).
Vale lembrar que mesmo com pouco mais de 3% da população, Santa Catarina tem o sexto maior PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e é destaque em diferentes indicadores industriais e do agronegócio, sendo, por exemplo, o maior produtor e exportador de carne suína do país. Entre as cidades catarinenses, as mais populosas seguem sendo Joinville (569.645), Florianópolis (477.798) e Blumenau (343.715).
O secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, acredita que o caos econômico que atingiu o Brasil acabou destacando Santa Catarina entre os demais estados. O equilíbrio e a disciplina fiscal catarinense estão garantindo ao Estado atravessar a crise sem aumentar impostos, o que é um importante diferencial também na atração de novos investimentos. Outros 21 estados elevaram a carga tributária para tentar enfrentar a crise.
“Nossa capacidade de atrair negócios é excelente e estamos nos empenhando para manter esse ambiente cada vez mais favorável. Além de uma logística privilegiada, com seis portos marítimos, nos diferenciamos pela qualidade da mão de obra e a nossa segurança fiscal. Temos certeza que quando a crise passar, receberemos muitos investimentos porque seremos o Estado mais competitivo do Brasil”, analisou o secretário.
Também do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) aponta que Santa Catarina registrou a menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre deste ano, com o índice de 6,7%. No Brasil, a média ficou em 11,3%.
Fonte: De olho na Ilha
Agentes da Guarda Municipal de Florianópolis concluem nesta sexta-feira o curso de tiro
O curso complementar de armamento e tiro que concederá novamente o porte de arma ao efetivo da Guarda Municipal de Florianópolis chega ao fim nesta sexta-feira, 2. As informações são da Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Capital.
Após 90 horas de aulas práticas e teóricas, exigidas pelo acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Florianópolis e a Polícia Federal, os agentes que atuam no município voltarão a trabalhar armados nas ruas da cidade.
Segundo o comandante da Guarda, Alex Silveira, a novidade fica por conta do treinamento avançado de armamento e tiro habilitado para espingardas calibre 12, ao qual o efetivo foi submetido: “Esse tipo de armamento é versátil e nos permite usar munições letais e também não letais, e isso irá contribuir muito com o trabalho que já realizamos utilizando pistolas 380, principalmente em áreas de risco.”
Ao todo, 145 agentes municipais estão sendo capacitados pelo curso. As aulas teóricas e práticas acontecem na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal, em Canasvieiras, no Norte da Ilha, e são ministradas por policiais instrutores da PRF.
“Essa integração entre as forças é muito positiva, pois, além de colaborarmos com a capacitação e agregarmos em prol da defesa do efetivo municipal, nós também fortalecemos nossas ações de prevenção contra a criminalidade”, disse Igor Gomes Brasil, integrante da PRF e Coordenador do Curso Complementar.
Entre os exercícios realizados no curso, estão instruções de procedimento legal e proporcional aos diversos tipos de abordagens com arma, manejo com espingarda e pistola, tiro estático com pistola 380 e espingarda calibre 12, além de práticas envolvendo diferenças de altura, profundidade e lateralidade, posicionando os agentes deitados, de joelho ou em pé, utilizando munição real.
Com o fim do curso complementar, a documentação para a retomada do porte de arma será encaminhada á Polícia Federal e espera-se que na próxima semana os integrantes da Guarda Municipal possam voltar às ruas armados.
Fonte: G1
Emergência para adultos do HU volta a atender pacientes em Florianópolis
Voltou a funcionar por volta das 16h de quarta-feira (31) a Emergência para Adultos do Hospital Universitário da UFSC (HU). O atendimento para novos pacientes foi suspenso temporariamente para internação no fim da manhã devido à superlotação.
De acordo com o hospital, a decisão tinha o objetivo de dar segurança aos atendimentos já em andamento. Conforme o HU, a situação foi comunicada ao Corpo de Bombeiros e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para que os pacientes não fossem levados para o local até as 8h de quinta-feira (1).
O Samu comunicou a necessidade de levar pacientes para o local por volta das 16h.
Capacidade
De acordo com a vice-diretora do HU, Maria de Lourdes Rovaris, a emergência para adulto tem capacidade para atender 27 pacientes internados. A unidade dispõe de 13 leitos e 14 macas que costumam ser ocupadas por pessoas de todo estado.
Na sala de medicação, há oito cadeiras, mas normalmente, um número maior é atendido neste espaço. Conforme o HU, a estrutura da emergência é pequena e normalmente as pessoas são atendidas nos consultórios e até no corredor.
Fonte: G1
Com queda de consumo no país, indústria frigorífica amplia exportação
Terceiro maior grupo da indústria de carne no país, a Cooperativa Central Aurora Alimentos, de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, passa por uma série de desafios para minimizar os impactos causados pela crise econômica.
Além de se adaptar as mudanças de hábitos do consumidor brasileiros, fomentar a rentabilidade dos cooperados, a cooperativa ampliou a exportação para recuperar o fôlego diante da queda no consumo no país.
“Existe uma superoferta no mercado interno de produto. Se não fosse a exportação estaríamos distribuindo os produtos para as pessoas por conta das dificuldades do escoamento da produção”, afirma o vice-presidente, Neivor Canton.
Na avaliação do vice-presidente o ano, em face da instabilidade econômica interna associada ao comportamento do dólar, é considerado de desafios e oportunidades. “O momento é de não deixar a engrenagem parar”, afirma.
A produção envolve pequenas propriedades rurais, que representam ao todo 71 mil famílias associadas às 13 cooperativas.
No primeiro semestre, a Aurora registrou um crescimento de 37% na receita da exportação de carnes de aves e carnes suínas em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,137 bilhão. Apesar disso, o mercado externo não está lucrativo como nos anos anteriores.
“Eles acompanham nosso drama e conhecem a realidade desta cadeia tão complexa. Quando se tem uma oferta exagerada, o comprador tem mais opções de escolha e de valores”, explica.
O volume embarcado pela Aurora no período chegou a 166.134 toneladas de produtos, uma média de 27 toneladas por mês. Em 2015, obteve uma receita operacional bruta na ordem de R$ 7,7 bilhões, dos quais R$ 1,85 bilhão foram por meio das exportações – somando um crescimento mundial na ordem de 35%.
Segundo Canton, a expectativa para 2017 é para a regularização da oferta abundante de matéria-prima, como boas safras de grãos ou de importação de milho e também da possível retomada de consumo no mercado doméstico, que absorve em torno de 70% da produção de aves do país e 84% da produção de suínos.
Consumo interno
O grupo atua na industrialização e comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal. Para acompanhar o mercado interno, a empresa passou por adaptações.
“Se o consumidor chegou a trocar o presunto pelo apresuntado, ou até mesmo o salame pela salsicha, modificamos o volume de produção, mas sem prejudicar a qualidade”, analisa.
Produção diferenciada
Com gestão participativa, a Aurora é referência como cooperativa fornecedora de alimentos há 47 anos. “Na essência do cooperativismo estão os valores da família. Os traços culturais italianos e alemães prosperaram para este modelo de integração, que reflete diretamente na qualidade da produção”, explica.
Na empresa, o vice-presidente explica que são duas etapas de trabalhos desenvolvidas para amenizar o êxodo rural como ocorreu em décadas passadas, aumentar a autoestima e rentabilidade do produtor rural. “A primeira visa melhoria e a segunda é a gestão de propriedade, onde o produtor passa a adotar práticas de gestão permitindo que ele conheça seus custos e os resultados em cada uma das atividades que ele se dedica”, relata.
Sobre o vice-presidente
Formado em Letras e Direito, com especialização em administração, Neivor Canton, 62 anos, já foi vice-prefeito e prefeito de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. Iniciou no cooperativismo em 1980, passou pela presidência da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e pela presidência e vice da Cooperativa de Produção e Consumo de Concórdia (Copérdia).
Há dez anos ocupa o cargo de vice-presidente da Aurora. “A experiência do cooperativismo pra mim já virou um foco e uma filosofia de vida”, completa.
Fonte: Exame
Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano
O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou há pouco o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado hoje (31) pelo governo ao Congresso Nacional.
A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.
Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017.
A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 no dólar para o próximo ano, contra R$ 3,50 em 2015, e de taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada de 12,1% ao ano em 2017, contra 14% neste ano.
Fonte: Exame
IPC-S registra alta de 0,32% em agosto
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,32 por cento em agosto depois de terminar julho com avanço de 0,37 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
Na comparação com a terceira quadrissemana do mês, o indicador também mostrou algum alívio, após ter subido 0,39 por cento no período anterior.
A FGV informou que, na comparação com a terceira quadrissemana, destacou-se o resulado do grupo Educação, Leitura e Recreação, cujos preços subiram 0,50 por cento contra alta de 1,11 por cento no período anterior. (Por Camila Moreira)
Fonte: Exame
Força Sindical e Fecomercio criticam manutenção da Selic
A Força Sindical e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) criticaram hoje (31) a manutenção taxa básica de juros da economia (Selic) em 14,25%. A decisão foi tomada nesta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
"O governo perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar positivamente para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o país não se curva mais perante os especuladores”, diz a Força Sindical, em nota assinada por seu presidente, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).
Os juros altos “são uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos dos grandes banqueiros e rentistas”, acrescenta a central.
De acordo com a nota, o governo aposta no combate à inflação a qualquer preço, com uma “política brutal de austeridade fiscal”, que vem causando “uma depressão econômica sem precedentes”.
“O tombo da atividade econômica não apenas reduziu a renda das famílias e elevou as taxas de desemprego – são 11,8 milhões de desocupados, maior índice da série histórica –, mas acabou derrubando as arrecadações de estados, municípios e do governo federal."
A Força Sindical defende a regução dos juros e "mudanças radicais" na economia, priorizando o emprego, a produção, a renda e o mercado interno como saídas para a crise.
Apesar de criticar a manutenção da Selic, a FecomercioSP disse que entende a necessidade cautela "neste momento de transição do governo”.
“Como o processo de impeachment foi finalizado hoje [31], a entidade pondera que a cautela era prevista, e o BC deve aguardar por mais um período até a próxima convocação de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para que seja estabelecido o início de um novo ciclo de queda, conforme expectativa dos agentes econômicos. Até porque, em virtude desse excepcional evento na política nacional, um prazo maior não acarretaria grandes prejuízos, dado que essa taxa de 14,25% está estabelecida há mais de 12 meses”, diz a Fecomercio.
A instituição acrescenta que espera a queda da Selic em breve e que isso “contribua e acelere o processo de recuperação da atividade econômica, impulsionando os investimentos produtivos tão necessários para geração de emprego e distribuição de renda”.
Fonte: Portal no Varejo
Número de empresas inadimplentes cresce 12% em julho
O número de empresas brasileiras inadimplentes cresceu 11,61% em julho na comparação ao mesmo mês de 2015, apontam dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As entidades destacam, porém, que mesmo que a quantidade de devedoras seja alta, este é o quarto mês consecutivo em que o crescimento da inadimplência desacelerou.
As informações são referentes às regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul. A região Sudeste não foi considerada devido à Lei Estadual nº 15.659 que vigora no estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado.
A região Nordeste apresentou a maior variação no número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 14,22%. No Norte, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 11,56% na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram variações menores do número de devedores, mas, ainda assim, os números são expressivos: 9,69% e 9,66%, respectivamente.
“A inadimplência das empresas cresceu significativamente ao longo de 2015, e desde o início de 2016 vem mostrando certa acomodação. O resultado de julho representa a quarta desaceleração consecutiva do indicador, ainda que este continue crescendo de forma bastante significativa em relação à série histórica como um todo, o que reflete as dificuldades econômicas enfrentadas no país”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “O aumento do desemprego, a inflação em patamares elevados e a baixa confiança dos consumidores e empresários afetam a capacidade de pagamento tanto das empresas quanto da população”, analisa.
Setor de Serviços é o que mais sofre
Segundo o levantamento, o setor credor de Serviços, que engloba os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas em todas as regiões pesquisadas, ou seja, para quem as empresas e pessoas estão devendo. Em todas as quatro regiões analisadas, o setor concentra mais da metade das dívidas. O segundo maior credor em todas as regiões é o setor de Comércio.
Considerando o total de dívidas em atraso das empresas, englobando os segmentos de serviços, indústria, comércio, agricultura e outros setores, o destaque também fica no Nordeste: um aumento de 17,69% na comparação entre julho de 2016 e o mesmo mês do ano anterior. Na região Norte, o crescimento do número de dívidas de pessoas jurídicas também foi alto, de 14,80% e, com variação menor, aparecem o Sul (12,70%) e o Centro-Oeste (11,81%).
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o crescimento da taxa de inadimplência demonstra o quanto o aprofundamento da recessão, que somente agora parece começar a ceder, afetou as empresas. “A alta da inadimplência observada entre as empresas é um duro reflexo do cenário que limita o crédito e engessa o crescimento das pessoas jurídicas”, aponta. “A economia brasileira deteriorou-se rapidamente, o que impactou a renda das famílias e o faturamento das empresas.”
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