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Clipping Diário - 01/07/2014

Publicado em 01/07/2014
Clipping Diário - 01/07/2014

Notificação a caminho O Deinfra deve notificar nesta semana o Consórcio Florianópolis Monumento, liderado pela empresa Espaço Aberto, dando prazo de defesa sobre o atraso das obras da ponte Hercílio Luz. A informação foi confirmada pelo presidente do Deinfra, Paulo Meller, que se reuniu ontem à tarde com a Procuradoria Geral do Estado. Administrativamente, a notificação é um passo anterior à rescisão do contrato. Após a análise dos argumentos, o Estado vai decidir se romperá o contrato com o consórcio. Na última quinta-feira, o governador Raimundo Colombo deixou claro que pretende suspender a contratação do serviço com o Florianópolis Monumento, devido ao atraso nas obras de restauração. O contrato prevê a conclusão dos trabalhos para 31 de dezembro deste ano, mas apenas 32% foram executados., Fonte: Diário Catarinense – Visor – 01-07   CÉU EM TRÉGUA Chega a hora de recomeçar Após os dias de tensão, água dos rios baixa e famílias começam a contabilizar os prejuízos. Mais três municípios do Estado decretaram situação de emergência e o cenário mais preocupante está nas rodovias Com a volta do sol que estava sumido há uma semana, os moradores do Oeste e Meio-Oeste catarinense, onde ficam a maioria dos 41 municípios atingidos pela enchente da última semana, aproveitaram a segunda-feira para limpar os estragos deixados pela chuva. A situação mais complicada no momento é nas rodovias estaduais e federais atingidas pelas fortes chuvas. De acordo com o coordenador da Defesa Civil na região Oeste, Luciano Peri, os rios estão baixando e o maior risco agora é de deslizamentos, principalmente em Ponte Serrada, Itá e Seara. Também há riscos no Meio-Oeste. Ontem, mais três cidades decretaram emergência, Ibicaré, Rio das Antas e Rio do Oeste, agora totalizando 18. Até a noite a Defesa Civil do Estado ainda contabilizava 41 mil desalojados e 4 mil desabrigados. Somente em Águas de Chapecó e Palmitos, 16 residências foram levadas pela água ou ficaram inabitáveis. O lar onde Vanderlei Pinheiro e Josiele Boita moravam há seis anos, em Águas de Chapecó, foi arrastado por 45 metros. Sobrou apenas o banheiro. Na manhã de ontem, Josiele conseguiu encontrar a carteira de trabalho e o título de eleitor que estavam dentro de um plástico. Ela colocou tudo em cima da estante, mas o móvel desabou com a água. No mesmo município outras três casas foram arrastadas por cerca de 300 metros e pararam debaixo da ponte sobre o Rio Chapecó, na SC-283. Uma delas era do diarista Ademar Lazarotto. Ele mesmo havia construído a casa há cerca de um ano, com madeira usada. Na casa havia todos os pertences, que ele tinha erguido até o forro. Não deu certo, pois a água subiu tanto que levou a residência inteira. A pescadora Salete Pereira, de 45 anos, lamentava ao jogar pia, armários, cama e outros objetos em um monte de entulhos que era triturado e recolhido por uma carregadeira. Até o computador do filho virou lixo. – Dá vontade de sair voando para não ver isso, é muito triste – lamentou. Quando a água veio, na quinta-feira, não deu tempo de retirar quase nada. Ela já enfrentou uma enchente no início da década de 90, quando perdeu a casa. Daí resolveu comprar outra em um novo local. Não adiantou. Casas interditadas também em Joaçaba Em Joaçaba a dona de casa Marlene de Vargas, que teve a casa alagada pelo transbordamento do Rio do Peixe, aproveitou o tempo bom para lavar roupas, limpar a sujeira e arrumar as coisas. Ela conta que viveu horas de tensão, principalmente na noite de sexta-feira, quando a água atingiu a casa onde mora com a família e alagou parte da rua. Em meio à correria, quase todos os móveis foram retirados do local, mas a maioria molhou com a chuva forte e ela ainda não sabe o que poderá reaproveitar. – Nunca tinha passado por isso, foi desesperador. Perdi muitos móveis, agora temos que reconstruir a vida – diz. Além das residências levadas pela água, 17 casas estão interditadas em Ponte Serrada e outras três condenadas. Nove casas estão na mesma situação em Itá. reportagem@diario.com.br DARCI DEBONA E DAISY TROMBETTA | ÁGUAS DE CHAPECÓ/JOAÇABA Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 01-07    CÉU EM TRÉGUA Como Lages conseguiu evitar grande enchente Quando a meteorologia previu a chuvarada que estava por vir, os moradores de Lages, na Serra catarinense, ficaram aflitos. A enchente, que se apresentava como certa, de fato aconteceu. Mas a sua intensidade e os efeitos negativos foram bem menores e, se não conseguiram escapar ilesos, os lageanos pelo menos se livraram de um problemão que tinha tudo para ser bem maior e devastador. Dois fatores foram fundamentais para que Lages reagisse bem à enchente, a ponto de a prefeitura descartar, inclusive, o decreto de situação de emergência. A obras do Complexo Ponte Grande – que compreendem saneamento básico, sistema viário e macrodrenagem e devem ser concluídas em 2015 – possibilitaram que a capacidade do leito do Rio Ponte Grande, que desemboca no Caveiras, aumentasse cinco vezes em relação a abril do ano passado, quando os trabalhos iniciaram. Além disso, as três galerias de 80 centímetros de largura por três metros de altura por onde a água passa sob a linha férrea, desembocando no contrafluxo do Caveiras, foram substituídas por três túneis de quatro metros de diâmetro cada e com a água passando a acompanhar o fluxo do Caveiras, o que impede o represamento. De um total de 6,4 quilômetros entre o bairro Guarujá e o Rio Caveiras, o Ponte Grande já foi retificado em metade desse trecho, o que leva a prefeitura a estimar que só com essa obra, que contempla 14 bairros, os efeitos negativos da enchente tenham sido minimizados em 50%. O secretário de Planejamento de Lages, Jorge Raineski, acrescenta que 79 famílias foram retiradas de áreas de risco, também como precaução. A outra ação que ajudou Lages a reduzir os danos foi a abertura total do distribuidor de vazão da Usina Caveiras, localizada na localidade de Salto Caveiras, a 20 quilômetros do Centro, e de propriedade da Celesc Geração. O dispositivo acionado só em fortes chuvas – já que a abertura do distribuidor fica geralmente entre 50% e 55% – foi totalmente aberto à 1h45min de sexta-feira e deve ficar assim até amanhã, proporcionando uma vazão de 35 mil litros por segundo e evitando que as águas do Rio Caveiras invadam ainda mais as ruas e casas da cidade. pablo.gomes@diario.com.br PABLO GOMES | LAGES Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 01-07   OPINIÃO DA RBS DUAS DÉCADAS DE ESTABILIDADE Completa 20 anos hoje o Plano Real, o programa de reformas econômicas e de estabilização da moeda que pôs fim à indexação da economia, livrou o país das armadilhas de uma hiperinflação e permitiu aos brasileiros conviver com duas décadas consecutivas de estabilidade, depois de cinco tentativas fracassadas. Isso ocorreu porque o programa foi adotado de forma engenhosa e contou com o respaldo de uma série de reformas, o que teve como efeito colateral a eleição do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso para a Presidência da República. Independentemente de conotações políticas, que se ampliam com a coincidência entre o aniversário e a campanha presidencial, o fato é que o real se transformou num patrimônio a ser preservado, o que depende agora da ousadia de um novo ciclo de reformas. Não foram poucas as dificuldades que antecederam a implantação do plano e as que se mantêm até hoje. No início dos anos 90 do século passado, o custo de vida chegou a alcançar 83% ao mês e quase 5.000% em 12 meses. No dia a dia, o descontrole implicava tensão permanente, pois exigia maratonas diárias aos bancos, numa tentativa de preservar os ganhos salariais, e aos supermercados, para fazer estoque de gêneros essenciais. Ainda assim, foi preciso enfrentar as resistências às mudanças por parte da oposição e até mesmo de aliados do governo. A redução da inflação a níveis civilizados assegurou uma melhoria geral nos ganhos, permitindo aos consumidores programar melhor o seu futuro, com a volta do crédito de longo prazo, agora sem a ameaça de sobressaltos financeiros. Ainda assim, a inflação em torno de 6% ao ano continua elevada demais para uma economia estabilizada e só não é maior porque algumas tarifas estão represadas. E a taxa de juros, mesmo tendo despencado depois de debelada a hiperinflação, encontra-se em patamares inaceitáveis. Depois de transformar o real numa conquista dos brasileiros, o país precisa assegurar agora taxas menores de inflação e de juros, o que vai depender de mais reformas estruturais. As mudanças, que são pressuposto para o crescimento, só ocorrerão se os políticos se sentirem pressionados a aprová-las pela sociedade. Depois de transformar o real numa conquista dos brasileiros, o país precisa assegurar agora taxas menores de inflação e de juros, o que vai depender de mais reformas estruturais. Fonte: Diário Catarinense –Editorial – 01-07   Holding: um bom negócio para todos, por Pedro Augusto Neves da Fontoura* No país onde a carga tributária perfaz quase 40% do PIB, pessoas físicas e jurídicas anseiam por encontrar soluções inteligentes que lhes garantam o mínimo de segurança jurídica, que blindem seu patrimônio familiar perante terceiros e que lhes poupem dinheiro, tempo e outros aborrecimentos. Nesse sentido, a constituição de holdings vem ganhando espaço, seja pelos modelos de planejamento tributário, pela redução de encargos fiscais, pela blindagem patrimonial ou mesmo nos casos de sucessão. Existem várias modalidades de holdings, mas a que mais está em evidência atualmente, por ter caído no gosto dos brasileiros, é a patrimonial. As holding patrimoniais têm o escopo de gerir o patrimônio de pessoas físicas, fazendo com que estas, em vez de possuírem bens em seus nomes, os possuam e gerenciem por meio de uma pessoa jurídica (holding), que geralmente se constitui na forma de sociedade limitada ou anônima. Entre os vários benefícios de tal providência estão a considerável redução da carga tributária sobre os rendimentos da pessoa física, a possibilidade e a simplificação do planejamento sucessório (feito por cotas) e a prevenção do patrimônio pessoal (inserido na holding) perante credores.Também há a holding familiar. Hoje boa parte da sociedade está baseada em distintos núcleos familiares, criando o cenário propício para as holdings familiares, pois há a necessidade de estabelecerem-se regras para um relacionamento patrimonial harmonioso e de longo prazo, sempre tendo em perspectiva a proteção do patrimônio e as garantias dos direitos individuais de cada envolvido. E o melhor é que todo este procedimento é previsto no ordenamento nacional. Assim, a criação de holdings é uma medida salutar e que tende a se popularizar ainda mais no cenário nacional. *ADVOGADO ESPECIALISTA EM GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 01-07   INCENTIVO PARA AS COMPRAS Governo decide prorrogar redução do IPI até dezembro Benefício no imposto sobre carros, móveis e luminárias foi adiado mais uma vez para estimular vendas Depois de se reunir com representantes do setor automotivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no atual patamar. Com isso, a alíquota para carros com motor 1.0, que deveria voltar a 7%, continuará em 3% (confira outras taxas no quadro ao lado). As alíquotas deveriam retornar ao nível original hoje. Também foi mantida em 4% a taxa para móveis e revestimentos. O patamar que vigorava antes das desonerações era de 5%. No caso de luminárias, ficará em 12% em vez do índice cheio de 15%. A prorrogação do incentivo para os setores automotivo e moveleiro valerá até dezembro, informou Mantega. As montadoras têm tido dificuldades com alto nível de estoques e diminuíram em 18% a produção de veículos em maio, na comparação com o mesmo mês de 2013. Segundo o ministro, na reunião foi feita uma avaliação sobre o setor neste primeiro semestre. De acordo com o ministro, “uma série de motivos, entre os quais, a questão do crédito”, influenciou negativamente. – Houve uma diminuição e um encarecimento – comentou. O ministro afirmou que a Copa, “apesar de estar sendo um sucesso” tem impactos negativos no setor: – Foram sete dias úteis a menos, o que influenciou as vendas. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse que, com a manutenção do IPI reduzido, “poderemos ter um segundo semestre melhor”. A renúncia fiscal no ano foi estimada por Mantega em R$ 1,6 bilhão. A alíquota reduzida do IPI já foi prorrogada outras três vezes. Em março de 2013, Mantega cancelou duas sequências de elevação programadas para abril e julho daquele ano. O objetivo do governo era conter a queda nas vendas do setor. Em dezembro, a tarifa subiu para veículos e móveis, mas não foi totalmente recomposta. O Planalto só preservou do aumento os caminhões porque esse tipo de compra é visto como investimento produtivo, algo que o governo quer estimular para reforçar o crescimento da economia. Alívio no imposto VEÍCULO ALÍQUOTA ORIGINAL ALÍQUOTA ATUAL MANTIDA 1 mil cilindradas (cc) 7% 3% 1 mil a 2 mil cc (flex) 11% 7% 1 mil a 2 mil cc (gasolina) 13% 8% Utilitários 7% 3% Caminhões 5% 0% Mais estímulo à vista Depois de anunciar um pacote de bondades para a indústria, o governo trabalha em novo conjunto de medidas. Desta vez com foco no aumento do consumo. PRORROGAÇÃO DO IPI REDUZIDO PARA VEÍCULOS ATÉ DEZEMBRO - As alíquotas devem ser mantidas nos atuais patamares para estimular a indústria automotiva. DESONERAÇÕES - A redução de tributos beneficia também outros setores, como o moveleiro. RENOVAÇÃO DOS PARQUES INDUSTRIAIS - Esperado no pacote de benefícios concedido à indústria duas semanas atrás, o programa específico para renovação de equipamentos industriais no país pode ser anunciado nos próximos dias. CONCESSÃO DE CRÉDITO PARA O CONSUMO - Mantega já disse publicamente que os bancos têm sido excessivamente conservadores na hora de oferecer financiamentos à população e que isso tem prejudicado a economia. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-07   Inflação deve ser sempre baixa Este dia de aniversário de 20 anos do Plano Real é especial para reforçar que uma economia saudável necessita de inflação baixa. A taxa negativa é perigosa, mas o Brasil precisa buscar variação semelhante a do Primeiro mundo, entre 2% e 3% ao ano. Assim, é possível planejar melhor a economia no longo prazo e garantir maior estabilidade de renda aos mais pobres. Para o país alcançar as taxas ideais, é necessário que os governos gastem somente o que arrecadam e busquem o centro da meta da inflação. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-07   MICROEMPREENDEDOR Programa tem 4,1 mi registros em 5 anos A figura do Microempreendedor Individual (MEI) completa cinco anos em julho com a formalização de 4,1 milhões de empresários. Vendedores de roupas, cabeleireiros e pedreiros são as três atividades que mais atraem os MEIs– profissionais que trabalham sozinhos ou com, no máximo, um funcionário e cuja receita anual é de até R$ 60 mil. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, essas três atividades juntas somam quase 900 mil formalizações. São 473 atividades que podem se cadastrar como MEI – de jardineiro a tatuador. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-07   MAIS PMS NAS RUAS Segurança reforçada em 32 cidades de SC Formaturas nesta semana liberam 852 novos policiais para atuar em todas as regiões do Estado A partir desta semana, a segurança passa a contar com o reforço de 852 novos policiais militares em 32 cidades do Estado. Considerado significativo, o incremento será distribuído na Capital e no interior, mas ainda não resolve o histórico problema de efetivo da corporação. Haverá solenidade de formatura em São José hoje, em Caçador na quinta-feira e em Chapecó na sexta-feira. A turma de formandos ainda ganhará o reforço de mais 202 PMs em agosto, quando um grupo de mulheres encerrará o período de qualificação. Florianópolis é a cidade que mais receberá PMs: 102. Juntos, quatro municípios da Grande Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz, constituem a região com o maior número de novos PMs, num total de 145. A chefe da Comunicação Social da PM, tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, diz que a distribuição obedece ao edital no início da inscrição e a critérios técnicos, como a necessidade dos municípios. – As regiões de Chapecó e de Joinville receberam um número considerável, pois havia a necessidade com o aumento de ocorrências no ano – disse a tenente-coronel. Com o ingresso dos 852 soldados agora, a corporação passa a contar com efetivo total de 11.265 policiais. Em agosto, haverá a formatura das 202 policiais femininas. Ainda neste mês, outros 335 alunos começarão o curso de PM, com duração de nove meses. Ênfase no policiamento ostensivo é valorizada O comandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, diz que os novos PMs atuarão em contato com escolas, comerciantes e a população. Desde que assumiu o cargo, em maio, Cabral tirou PMs que atuavam no setor administrativo e os deslocou para as ruas, dando ênfase ao policiamento ostensivo e para a sensação de segurança. O 4o Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis, receberá 40 PMs. O comandante, tenente-coronel Araújo Gomes, diz que o reforço dará continuidade ao esforço de colocar o máximo de policiais nas ruas. – Temos câmeras, viaturas, armamento, mas o capital humano é o fator mais importante – avalia. Os novos soldados concluíram 1.445 horas/aula de instruções ao longo de 35 semanas de curso, com aulas como legislação, técnicas de policiamento ostensivo, defesa pessoal, ética e relacionamento interpessoal. Cada um deles receberá o kit de proteção individual, que conta com colete de proteção balística, pistola, cinto de guarnição, algema e equipamento de gás de pimenta. diogo.vargas@diario.com.br DIOGO VARGAS Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-07   POSSE Acij sob novo comando Advogado João Martinelli assume hoje a presidência da maior associação empresarial de Santa Catarina Após várias gestões comandada por representantes da indústria, a maior associação empresarial do Estado terá a sua frente o presidente de um dos mais importantes escritórios de advocacia do País. João Martinelli, que será empossado hoje, é natural de Siderópolis e formado pela Universidade de São Paulo. Em seu mandato de um ano, com possibilidade de reeleição por mais um ano, ele vai administrar uma entidade que bateu o recorde em número de associados neste ano: 1.510 empresas. Todas as grandes organizações do município fazem parte da Associação Empresarial de Joinville (Acij), mas a presença de micro e pequenas empresas é significativa. Elas representam 60% dos associados. Por setor, o de serviços predomina (61%), seguido pela indústria (20%) e comércio (19%). Em entrevista exclusiva ao colunista do “AN” Cláudio Loetz no final de junho, Martinelli antecipou que uma de suas prioridades será a cobrança forte na área da segurança. No longo prazo, a entidade continuará a cobrar ações em favor da mobilidade urbana. A cerimônia de posse para 600 convidados inicia-se às 19h30 desta terça-feira, na Sociedade Harmonia-Lyra. Estão confirmadas as presenças do governador Raimundo Colombo, do senador Luiz Henrique da Silveira e do prefeito Udo Döhler. Fonte: A Notícia – Economia – 01-07   JOINVILENSE PAGA 7% A MAIS EM TRIBUTOS Os joinvilenses já pagaram, neste ano, até as 20 horas de ontem, R$ 593,6 milhões em tributos (municipais, estaduais e federais). O valor é 7% superior aos R$ 554,5 milhões recolhidos em igual período do ano passado. Há dados, também, por habitante. Neste caso, cada morador da mais populosa cidade catarinense já pagou, aos governos, R$ 1.069,87. De janeiro a junho de 2013, tinha pago R$ 1.016,44. Em todo o País, foram pagos mais de R$ 801 bilhões nos seis primeiros meses deste ano. Os números são do Impostômetro, ferramenta instalada pela Associação Comercial de São Paulo que mede, segundo a segundo, o quanto os brasileiros pagam, de impostos e taxas, às diferentes esferas do Poder Executivo (municípios, Estados e União). Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 01-07   20 anos de Plano Real: sete reflexões sobre a estabilização JOSETTE GOULART, LUIZ GUILHERME GERBELLI, RENÉE PEREIRA - O ESTADO DE S. PAULO Os principais pensadores econômicos apontam os desafios e os legados do Plano Real Ao completar 20 anos, o Plano Real conseguiu vencer a sua principal batalha: acabar com a hiperinflação. Antes de a nova moeda entrar em circulação, em junho de 1994, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 47,43% ao mês. Em julho daquele mesmo ano, a inflação caiu para 6,84%. A estabilização permitiu avanços: o mercado de trabalho se formalizou, a desigualdade social diminuiu, o Brasil passou de devedor a credor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a economia brasileira foi elevada a grau de investimento pelas principais agências internacionais de classificação de risco. Apesar da estabilidade, que colocou o País num novo patamar de desenvolvimento, a economia brasileira ainda tem diversos desafios, como a própria manutenção dos índices de inflação e a até redução deles para patamares similares aos de países desenvolvidos. O Brasil ainda não conseguiu, por exemplo, resolver um dos eternos dilemas: conjugar alto crescimento com uma baixa inflação. Hoje, é consenso que o País precisa de reformas estruturais, como trabalhista, fiscal e política, para ter um novo impulso econômico. O Brasil se tornou pouco produtivo e acumula baixo crescimento. Essas são reflexões de alguns dos principais pensadores econômicos do País sobre os 20 anos de estabilização, como se pode ler abaixo. Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central: ‘Estabilização hoje está mais frágil’ “É difícil imaginar plano mais bem-sucedido do que foi o Plano Real. Foi o sexto, sétimo ou oitavo plano depois de uma série de tentativas fracassadas. Era um caso muito difícil, em função da indexação, e foi, naquele momento, muito elogiado pelo mundo afora. Mas o Brasil é muito carente. Não é razoável achar que a estabilização da moeda por si só resolveria tudo. Foi um passo importante, mas ainda há muito trabalho pela frente. O Brasil continua sendo um país de renda média baixa, ainda muito desigual. Continua tendo carências no campo da educação e da saúde. A estabilização mostrou que era possível melhorar, mas entre ser possível e acontecer é preciso não só trabalhar muito como bem e de maneira eficaz. Eu acho que a estabilização hoje está mais frágil. Temos uma situação fiscal que vem perdendo credibilidade e inflação alta, apesar da retenção de preços. Se não estivesse sendo tabelada, seria provavelmente superior a 7% – número alto, apesar de menor do que antes do Plano Real. Essa combinação de fragilidade na área fiscal e certa falta de compromisso em relação à inflação me preocupa porque o Brasil conhece a tragédia que foi a bagunça macroeconômica e não pode brincar com essas coisas.” Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento: ‘Nunca se fez o esforço fiscal necessário’ “O Plano Real foi uma pequena joia construída por competentes economistas que aprenderam com o que estava acontecendo no mundo e com o que tinha acontecido no Brasil. A execução do plano foi muito bem feita e contou com o apoio decisivo do Itamar Franco. O Plano Real foi muito bem-sucedido do ponto de vista da redução da inflação, mas ele nunca terminou, e a questão central, que era o equilíbrio fiscal, nunca foi feita. O Brasil teve de sair correndo para o Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois disso, foram feitas coisas muitas interessantes, como a absorção dos bancos estaduais e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, nunca se fez o esforço fiscal necessário. De forma, que ele (o plano) nunca funcionou. Ou seja, na minha o opinião, o plano teve um sucesso extraordinário no combate à inflação e, nesse ponto, domina os seus concorrentes, mas no que diz respeito à volta de um crescimento robusto, com um equilíbrio externo, ele não conseguiu. Na verdade, não se pode dizer que foi um fracasso, mas ele não foi um sucesso. Nada está perdido e tem tempo para corrigir, mas é preciso fazer justiça porque se tratou de um programa muito bem imaginado e posto em prática com muita competência.” Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES: ‘Quem só olha meta é chato de galochas’ “Eu vivi o Plano Real e vivi antes do Plano Real. Eu estava no Banco Central no Plano Cruzado. Naquela época, a inflação era 2% o dia útil. Mas isso ficou para trás. Quantas gerações já temos de brasileiros que nem sabem o que era hiperinflação? Em 1993, dois terços viviam na informalidade econômica. Hoje, 70% dos brasileiros vivem na formalidade. Esta é a mudança mais extraordinária ocasionada pelo Plano Real e as pessoas ficam tão focadas nas variáveis macroeconômicas que deixam isso de lado. O grande legado evidente poderia se dizer que é a inflação. Mas não é. Sem inflação, a sociedade brasileira mudou. Quem fica só olhando a meta de inflação, e mais não sei o quê, é um chato de galochas. Isso não é fundamental, pois se muda mudando o governo. A coisa mais importante do Plano Real é que permitiu que uma sociedade deixasse de ser de segunda classe em termos econômicos, que não tinha futuro porque não sabia qual seria a renda para frente. Hoje essa sociedade tem futuro. Quando você formaliza uma sociedade, mudam os valores. Hoje, o cidadão tem vida econômica própria e vai olhar para o Estado como alguém que tira dinheiro dele com impostos e devolve com serviços de baixa qualidade.” Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-secretário de política econômica: ‘Cenário ajudou implementação do plano’ “Depois de várias tentativas, finalmente o Plano Real foi muito bem-sucedido porque contou com uma situação interna e externa favorável. O Brasil tinha US$ 40 bilhões de reservas e a dívida pública baixa. O governo sincronizou todos os aumentos de preços, salários com a URV e fez uma ancoragem cambial. Mas, como as bases fiscais do plano, apesar do contingenciamento fiscal, eram frágeis e o real, durante a sua vigência passou por uma série de crises internacionais, as taxas de juros ficaram muito elevadas. A economia foi beneficiada por uma estabilização dos níveis gerais dos preços. Hoje a inflação é mais baixa, mas não consegue ficar no centro da meta. Por quê? Apesar da queda da inflação, não se conseguiu eliminar a indexação da cabeça dos agentes. Hoje não se faz nenhuma operação de crédito com taxa fixa, sempre tem de recorrer a um indexador. Essa mentalidade não se acaba com decreto. O sistema de fixação de taxa de juros está maculado pelo ato da indexação assim como a fixação de outros preços. A inflação tem de ficar baixa durante muito tempo. A medida que os agente vão percebendo que a inflação está sob controle, eles vão abandonando esse sistema e adotando taxas nominais fixas.” Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper: ‘Real foi uma conquista impressionante’ “Para a minha geração que viveu a hiperinflação, o Plano Real foi uma conquista impressionante. O País saiu de um regime de hiperinflação descontrolada e crescente para um regime de 20 anos de estabilidade econômica. Pode-se dizer que a inflação hoje está um pouco alta, próximo de 6,5% ao ano e que vai passar o teto da banda, mas é incomparável com o que vivemos antes. O Real trouxe uma mudança extremamente benéfica para o País. O plano é um aspecto de uma série de mudanças que começam no fim dos anos 1980 e começo dos anos 1990. O Brasil foi caminhando numa direção de abertura comercial, estabilização econômica, controle fiscal, que culminou com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Estávamos numa trajetória de aperfeiçoamento institucionais. Nos últimos anos, houve uma série de reformas no mercado de crédito que permitiram o aumento do crédito de 20% do PIB para os níveis que se observam hoje. Enfim, estávamos num caminho de consolidação institucional e desenvolvimento dos mercados, que começaram gerando equilíbrio das contas públicas e estabilidade e permitiram ganhos de produtividade e maior crescimento econômico, além da construção de uma política social focalizada nos mais pobres.” Samuel Pessoa, chefe do centro de crescimento econômico do Ibre/FGV: ‘Principal legado é a estabilização’ “O principal legado do Plano Real é estabilização macroeconômica, com a redução da inflação. Eu tenho uma visão menos ambiciosa do plano. A missão do plano era controlar a inflação e isso foi feito. Fala-se muito das altas taxas de juros, da estabilização macroeconômica incompleta. Eu acho que as altas taxas de juros estão mais associadas ao desequilíbrio fiscal, ao problema do gasto público e da baixa poupança do País. Não me parece que seria atribuição do Plano Real endereçar essa questões. O Plano Real foi muito bem desenhando, com aquela engenharia das duas moedas. Ele endereçou corretamente a questão da inflação inercial e o componente inercial da inflação foi bem atacado. No período inicial, o plano usou uma âncora cambial e quando ela estava no limite, com as reservas acabando, o sistema político se mexeu e promoveu um ajuste fiscal. Sem uma série de instituições – as mais importantes foram a negociação das dívidas estaduais e a Lei de Responsabilidade Fiscal, o plano teria acabado. Se não houvesse o complemento da parte fiscal do plano no segundo mandato de Fernando Henrique Cardos” não estaríamos comemorando 20 anos do Real.” Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central: ‘Está na hora de nova onda de reformas’ “Em retrospecto, gostaria que tivéssemos sido bem mais ambiciosos nas reformas. Não houve a revisão constitucional e ali poderíamos ter feito muita coisa. Mas ela não aconteceu por razões que nunca entendi direito. O real produziu um impulso político positivo durante um período – que não foi muito longo. Um processo em que se foi fazendo uma, duas, três grandes privatizações ou mudanças constitucionais, que trouxeram aberturas de horizontes de longo prazo, beneficiaram maiorias, mas criaram minorias ressentidas, criaram desgate político. E em certo momento, o sistema político fica fatigado. Isso aconteceu sobretudo na segunda metade do governo FHC. No Lula I, já tinha algo de não se fazer mais reformas porque era cansativo politicamente. Esse período longo que vivemos descansando de fazer reformas pode ter acomodado as coisas, mas exaurimos as possibilidades criadas pela onda associada ao Plano Real. Passados 20 anos, está na hora de nova onda de reformas porque se esgotou o impulso do crescimento.” Fonte: O Estado de São Paulo – 01-07   Medo de perder o emprego cresce entre brasileiros, aponta CNI NIVALDO SOUZA - AGÊNCIA ESTADO Índice de Medo do Desemprego registrou alta de 3,4% no trimestre encerrado em junho contra ao período anterior; medo é maior entre quem tem menos escolaridade BRASÍLIA - Apesar da euforia com a realização da Copa no País, o brasileiro está mais temeroso de perder o emprego. O "Índice de Medo do Desemprego" de junho atingiu 76,1 pontos, ante 73,6 pontos em março, representando alta de 3,4%. O dado está presente na mais recente edição da pesquisa trimestral "Termômetros da Sociedade Brasileira", divulgada há pouco pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a quinta alta consecutiva do indicador. O sentimento de perder o emprego apresentou a maior alta porcentual (5,76%) entre as pessoas que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, atingindo 73,4 pontos em junho, contra 69,4 pontos de março. Entre as pessoas com curso superior, o receio de ficar desempregado ficou em 80,9 pontos em junho, ante 78,0 pontos, em março, ou seja, crescimento de 3,72%. O Sul do País foi a região onde o indicador mais cresceu porcentualmente (7,85%) entre março e junho, passando de 71,3 pontos para 76,9 pontos no período. No Norte e no Centro-Oeste, o medo do desemprego atingiu o maior valor entre as regiões, com 82,4 pontos, em junho; frente 77,0 pontos, em março, alta de 7,01%. Essa pesquisa da CNI foi divulgada uma semana depois de o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apresentar o pior desempenho em geração de vagas para o mês de maio desde 1992. Foram criadas 58,8 mil vagas com carteira no período, uma queda de 18,3% em relação a maio de 2013. A CNI ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 13 e 15 de junho para elaborar o estudo apresentado hoje. Na semana passada, a entidade já havia divulgado outra pesquisa, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), sobre a expectativa do consumidor, verificando que o brasileiro teme o aumento do desemprego e a queda na renda pessoal - foi o pior resultado nesses itens desde 2005. Satisfação maior. Na contramão do medo com o desemprego, o Índice de Satisfação com a Vida da CNI cresceu de 102,2 pontos, em março; para 103,1 pontos, em junho. Foi uma alta de 0,9% em junho. Entre brasileiros com curso superior, o índice de satisfação de junho foi de 104,9 pontos, ante 103,7 pontos em março. Já entre as pessoas que estudaram até a 4ª série do ensino fundamental, o índice recuou 1,56%, de 102,7 pontos, em março; para 101,1 pontos, em junho. Considerando o critério de porte do município analisado, o índice de satisfação com a vida é maior em localidades que têm entre 20 mil e 100 mil habitantes (105,2 pontos). É maior, também, entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos (109,5 pontos). Fonte: O Estado de São Paulo – 01-07   Confiança do setor de serviços cai 0,7% em junho, na 4ª queda seguida, diz FGV REUTERS O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 0,7 por cento em junho sobre maio, quarto mês seguido de queda, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O indicador atingiu 106,0 pontos em junho, menor nível desde abril de 2009 (103,5 pontos), contra 106,8 pontos no mês anterior, quando o índice caiu 5,7 por cento. A FGV informou que o Índice da Situação Atual (ISA-S) recuou 1,5 por cento em junho sobre maio, depois ter caído 4,6 por cento anteriormente. Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 0,2 por cento no mês passado, ante queda de 6,6 por cento em maio. O resultado de junho mostra um quadro desfavorável para o setor no segundo trimestre, embora haja uma suavização na tendência declinante do indicador em junho. Prevalece a percepção de um cenário de deterioração no ritmo de negócios", destacou a FGV. (Por Camila Moreira) Fonte: O Estado de São Paulo – 01-07   IPC-S desacelera alta a 0,33% em junho, diz FGV REUTERS O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou junho com avanço de 0,33 por cento, após subir 0,52 por cento em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O indicador mostrou ainda com esse resultado pouca alteração ante a alta de 0,34 por cento na terceira quadrissemana de junho. Na comparação com a terceira quadrissemana de junho, o destaque ficou para o grupo Educação, Leitura e Recreação, cujo avanço desacelerou a 0,36 por cento ante 0,58 por cento. Nesta classe de despesa, a FGV citou o item salas de espetáculo, cuja taxa passou de alta de 0,95 por cento para queda de 0,50 por cento. Em seu Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada, o Banco Central piorou seu cenário para a inflação neste ano, mas argumentou que ela entrará em convergência para a meta à frente. O BC vê que o IPCA subirá 6,4 por cento neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,1 por cento e praticamente no teto da meta do governo --de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.[nL2N0P716A] (Por Camila Moreira) Fonte: O Estado de São Paulo – 01-07   Economia entra em julho com pé no freio O segundo semestre começa com o freio de mão puxado para a indústria e o comércio. Após a paradeira provocada pela Copa e que afetou a atividade em junho, o cenário é pouco animador para julho e agosto. As encomendas do comércio para a indústria de eletrônicos e eletrodomésticos da Zona Franca de Manaus estão devagar e atreladas à expectativa dos varejistas de desovar estoque, especialmente de TVs, antes do fim da Copa. No setor de vestuário, a situação é inusitada: as lojas começaram a liquidação de inverno praticamente com a abertura da estação, em 21 de junho. “Tínhamos uma previsão que não era boa, mas este mês foi muito ruim”, afirma o presidente da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), Nabil Sahyoun. O início de um segundo semestre em desaceleração para o comércio está estampado nas projeções de vendas para julho do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). Segundo projeções feitas por 56 grandes redes varejistas, o faturamento deve crescer 1% em relação a julho de 2013, descontada a inflação, depois de ter avançado 5,4% em maio e 3,9% em junho em comparação aos mesmos meses do ano passado.  De acordo com o Índice de Antecedente de Vendas (IAV), apurado pelo IDV, julho deve ter as menores taxas de crescimento de vendas para todos os segmentos pesquisados. A expectativa é de que o faturamento real com bens não duráveis, que são alimentos e produtos de higiene e limpeza, caia 0,2% este ano ante julho de 2013, e no caso dos bens duráveis, que abrange eletroeletrônicos e móveis, é esperado um acréscimo de apenas 0,5% na comparação anual. As projeções indicam que o melhor desempenho em julho é esperado para o segmento de bens semiduráveis, que envolve artigos de vestuário, com crescimento de 4,7%. Mesmo assim, essa variação é praticamente a metade da esperada para maio e junho, de 10,1% e 9,3%. “Essas projeções são uma profecia autorrealizável”, afirma o vice-presidente do IDV, Fernando de Castro. Ele explica que as grandes varejistas consultadas para elaborar o índice, que juntas representam 28% do varejo nacional, fazem suas encomendas às indústrias levando em conta essa projeção de vendas. O descompasso entre os estoques no comércio e as vendas e um estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC), feito com base nos últimos dados do IBGE, explicam a cautela nas projeções dos comerciantes. De janeiro a abril, as vendas do comércio varejista restrito, que não inclui veículos, cresceram 5% ante 2013, enquanto os estoques aumentaram 5,2%.  Segundo Fabio Bentes, economista da CNC, os estoques estão pesando mais no varejo no segmento de vestuário e de móveis e eletrodomésticos. Entre janeiro e abril, as vendas de itens de vestuário caíram 1,2% e os estoques aumentaram 0,4% em relação a igual período de 2013. Nos móveis e eletrodomésticos, os estoques cresceram 9,6% no período e as vendas avançaram 4,4%. Tudo indica que esse quadro de desajuste entre estoque e venda piorou nos últimos meses. “As vendas no varejo saíram fora dos trilhos entre abril e junho”, afirma um executivo do varejo que prefere o anonimato. Os comerciantes já esperavam algum enfraquecimento nos negócios, mas o fraco desempenho do período extrapolou as expectativas, diz Bentes. O varejo esperava que as vendas de refrigeradores, lavadoras, fogões e móveis ficassem estáveis entre abril e junho ante igual período de 2013. O que se viu foi queda entre 20% e 30%. Nos itens de informática, as vendas caíram 10%. No de eletroportáteis, houve alta de cerca de 2%, ante expectativa de 10%.  O resultado da frustração de vendas no varejo recai sobre a indústria no período seguinte, com encomendas menores. “Junho não aconteceu para as indústrias da Zona Franca de Manaus”, afirma o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM), Wilson Périco, fazendo referência aos pedidos para o segundo semestre. Boa parte das 192 indústrias dos setores de eletroeletrônicos, componentes, relógios e duas rodas de Manaus antecipou as férias coletivas de dezembro para junho. Fonte: Portal Varejista – 01-07   Classificados é categoria mais vista no e-commerce Em maio de 2014, o grupo de sites de e-commerce ficou em 5º lugar na preferência dos usuários de Internet no Brasil, com 3,36% da participação de visitas, atrás de Internet e Computadores (56,25%), que inclui buscadores e redes sociais, Entretenimento (14,20%), Adulto (4,22%) e Negócios e Finanças (3,58%). Os dados são de novo indicador mensal da Serasa Experian, o Indicador Hitwise de e-Commerce. Dentro do grupo de e-commerce, a categoria Classificados, que engloba sites em que usuários anunciam seus produtos para venda, ficou em primeiro lugar na preferência dos usuários de Internet no país, com 31,04% de participação de visitas da categoria em maio de 2014. A categoria Lojas de Departamento ficou em segundo lugar no ranking do grupo “Compras e Classificados” em maio de 2014, com 22,08% de participação de visitas. Em terceiro lugar ficou a categoria Moda e Acessórios, com 13,88% de participação. Já na quarta posição ficou a categoria, aparece a categoria Leilões, com 12,38%, seguida da categoria Recompensas e Diretórios, que agrupa sites como comparadores de preço, compras coletivas, sites de cupom e programas de fidelidade, com 10,84%. Em sexto lugar aparece a categoria Esporte e Fitness (7,33%), Saúde e Beleza (5,92%), Atacado e Vendas por Relacionamento (4,76%), Eletrônicos e Eletrodomésticos (3,06%) e Casa e Jardim (1,88%). Em abril de 2014, o ranking foi composto por Classificados (31,93%). Lojas de Departamento (21,09%), Moda e Acessórios (12,62%), Recompensas e Diretórios (12,27%), Leilões (12,09%), Esporte e Fitness (6,23%), Saúde e Beleza (5,36%), Atacado e Vendas por Relacionamento (4,80%), Eletrônicos e Eletrodomésticos (2,91%), e Casa e Jardim (1,88%). Fonte: Economia SC – 01-07

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