Clipping Diário - 01/06/2014
Publicado em 01/06/2014
Clipping Diário - 01/06/2014
Portas abaixadas Quem imagina encontrar os 76 boxes da ala norte do Mercado Público em pleno funcionamento na reabertura nesta segunda-feira ficará decepcionado. Por conta da morosidade na liberação dos alvarás e até da demora na conclusão dos projetos arquitetônicos, algumas lojas ainda estarão fechadas. Aliás Tomara que não se repitam os mesmos atrasos na reforma da ala sul, onde funcionam as peixarias e boa parte dos restaurantes. A previsão inicial era entregar a restauração em março. A promessa para a nova área é estar pronta até novembro. Imagina passar a temporada com parte do Mercado fechado. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 01-06 SC avança em ranking nacional de desenvolvimento Bem colocado em índices nacionais de qualidade de vida e educação, Estado é destaque em indicador criado no Rio Grande do Sul Santa Catarina apresenta resultados acima da média nacional quando são medidos o padrão de vida, educação, longevidade e segurança. O bom desempenho nessas dimensões fez o Estado saltar de terceiro para segundo lugar em um índice de desenvolvimento estadual calculado pelo jornal Zero Hora e a Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Face-PUCRS), com apoio institucional da Celulose Riograndense. Pelo ranking, SC ultrapassou o Distrito Federal e assumiu a vice-liderança em 2012 entre as unidades federativas mais desenvolvidas. – O crescimento de Santa Catarina é um processo de alguns anos e é uma combinação do bom desempenho do Estado em todos os indicadores – afirma Ely José de Mattos, coordenador da pesquisa e professor da Face- PUCRS. Para Mattos, o fato de Santa Catarina ter ultrapassado o Distrito Federal no ranking geral é motivo de destaque. Apesar da diferença do padrão de vida entre as duas regiões – no DF o índice do padrão de vida é de 0,87, enquanto em SC é de 0,67 – a economia catarinense tem resultado médio superior por conta dos demais indicadores. Na educação, SC tem a melhor posição. O índice é puxado pelas notas do 4o ano do Ensino Fundamental na Prova Brasil, que ficaram entre as mais altas do país. Além disso, o Estado tinha a maioria dos estudantes de Ensino Médio (EM) cursando a série adequada à idade em 2012. Apesar dos bons resultados, ainda há pontos para avançar Santa Catarina comemora os resultados, mas ainda há desafios pela frente. Cerca de 16% dos jovens no Ensino Médio estão atrasados em relação à série cursada. Além disso, o resultado na Prova Brasil não passou de 6,01 (a nota vai de 0 a 10). Mattos afirma que é difícil falar do futuro, mas garante que não deve haver uma retração do desenvolvimento catarinense, porque é um processo que vem sendo construído ao longo dos anos. Na análise do economista do Instituto de pesquisa da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Nazareno Schmoeller, o desenvolvimento industrial é o grande responsável pelo bom resultado. A diversidade da atividade econômica, que forma polos industriais em várias regiões de SC estimula o desenvolvimento do Estado como um todo. Por outro lado, ainda há grande concentração: os municípios que mais contribuem para a evolução do Estado são os mais populosos e localizados principalmentes no Norte, Vale do Itajaí e Litoral. As pequenas cidades do interior ainda têm dificuldade de encontrar o mesmo ambiente de desenvolvimento. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-06 Quatro mitos na hora de comprar Apesar do cliente ter razão em grande parte das queixas, muitos casos são favoráveis aos fornecedores na Justiça Eles podem se recusar a trocar o sapato que veio no tamanho errado, cobrar multa pelo cancelamento de um plano de telefone, vender produto com defeito e ainda lhe deixar de mãos abanando por semanas a fio. E tudo isso de acordo com a lei. Uma das máximas mais difundidas no mundo dos negócios diz que o cliente tem sempre razão, mas quando o assunto é a relação de consumo, nem sempre isso é verdadeiro. Respaldados pela legislação, vendedores e prestadores de serviço conseguem se defender e garantir direitos que, por mito ou falta de bom-senso, acabam sendo atribuídos exclusivamente aos compradores. Acostumados a ser "mimados" por lojistas – que, na hora de fechar o negócio oferecem benefícios sem fim para fidelizar o cliente –, os brasileiros acreditam estar sempre respaldados pelo Código de Defesa do Consumidor quando se sentem lesados. Ainda que tenham razão em grande parte das queixas, a balança pode tender para o fornecedor em alguns casos, como quando se aproveitam de erros em anúncios para comprar produtos por preços irrisórios. Muitos desses casos acabam na Justiça, que cada vez mais decide a favor do lojista, alegando ma-fé do consumidor. Antes de gastar energia buscando direitos que não tem, o melhor é se informar sobre o que pode e o que não pode no mundo do consumo. Confira algumas regras a favor das lojas TROCA DE PRODUTOS - Exigir a troca de qualquer mercadoria que não apresente defeito, comprada pela própria pessoa ou por terceiros, é uma prática baseada em um direito que não existe. O Código de Defesa do Consumidor não obriga as lojas a substituir por outro produto em casos assim. Elas só são obrigadas a trocar caso o produto apresente defeito ou vício (problema que não é aparente). - Quando a compra é feita por telefone ou pela internet, o consumidor pode exercer o direito ao arrependimento em até sete dias. Isso significa que, por lei, é possível desistir da compra ou trocar por outra mercadoria dentro de uma semana, independentemente do motivo. DEFEITO - Conforme a lei, o fabricante não é obrigado a fazer a troca imediata de um produto com defeito ou vício. A empresa tem um prazo de 30 dias para resolver. Só depois é que o cliente pode exigir a troca, a devolução do dinheiro ou um abatimento no preço de um novo produto.Existe uma exceção para essa regra. Quando se trata de produtos essenciais e de uso imediato, como alimentos ou remédios, a troca deve ser imediata. SÓ EM DINHEIRO - Na hora de pedir a conta no restaurante, o garçom informa: pagamento só em dinheiro. Ainda que a situação cause constrangimento e revolta, não existe nenhuma lei que obrigue o estabelecimento a aceitar cheques e cartões de crédito ou de débito. A única obrigação é aceitar a moeda corrente. COMPRAR DE PESSOA FÍSICA - Problemas apareceram depois de comprar o carro de um colega? A primeira reação é ir em busca de seus direitos como comprador. Mas, nesses casos, você não pode lançar mão do Código de Defesa do Consumidor ou reclamar no Procon. Essa não é considerada uma relação de consumo, já que o vendedor é uma pessoa física. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-06 Dinheiro da China Grupo chinês e banco vão investir na Ressacada US$ 300 milhões. O empreendimento envolve um shopping, um hotel cinco estrelas, duas torres de salas comerciais e mais um centro de eventos e arena. O mesmo grupo chinês despeja em Balneário Camboriú U$ 200 milhões na construção de um prédio de cem andares. Estão nesse projeto, junto com alguns investidores daqui, o dono da Havan, uma construtora e um atacadista forte. Esse mesmo banco estaria financiando a instalação dessas três empresas em Assunção (Paraguai), onde deve sair um superempreendimento na área da saúde. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 01-06 Arrocho O IPTU cobrado pela prefeitura de Florianópolis da casa onde morei por quase 50 anos na Praia da Saudade, em Coqueiros, este ano foi de R$ 1.119,84. Acontece que a Superintendência do Patrimônio da União em Santa Catarina também cobra anualmente sua Taxa de Ocupação, este ano foi R$ 1.884,10. Juntando as duas cobranças da mesma residência, o dono do imóvel está tendo que desembolsar mais de R$ 3 mil num só ano. Nem em Beverly Hills. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 01-06 A questão A multiplicação de ambulantes na região central de Florianópolis prejudica o comércio estabelecido, inclusive no Camelódromo – onde todas as lojas são pessoas jurídicas e geram centenas de empregos. Talvez a solução seja um novo camelódromo municipal, mas isso não acaba com o problema, principalmente da comercialização de pirataria, que é caso de polícia. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 31-05 e 01-06 Tradicional Bar do Alvim fecha as portas no Mercado Público de Florianópolis e muda para Palhoça Casa lota nos últimos dias de funcionamento, antes da interdição para reforma da ala sul e chegada do novo mix de produtos Os chopes e petiscos saideiros desceram com um gosto estranho de nostalgia, não só para Mário Vieira Filho, 75 anos. Freguês de caderno desde os tempos dos primeiros engradados da cerveja gelada, servida só aos amigos da casa do lado de dentro do balcão do açougue, o aposentado foi um dos últimos a sair na noite de sexta-feira. Não ajudou a apagar as luzes, nem fechou pela última vez as portas, mas, meio embriagado, andou sem olhar para trás. Bar e Fiambreria do Alvim no Mercado Público de Florianópolis é coisa do passado. Fora do novo mix pós-licitação para reocupação dos boxes do Mercado remodelado, Alvim, a filha Simone, o gerente Jani, os garçons, o pessoal da cozinha e a equipe de apoio tiveram a despedida que merecem. Fixada em ponto estratégico do salão, a caixinha de despedida dos funcionários teve boa adesão e junho, mês de Copa do Mundo, será de férias coletivas, antes do recomeço no novo endereço: a rua Osvaldo de Oliveira, Centro de Palhoça – proximidades do quartel do 16º Batalhão da Polícia Militar. Vieram os amigos, os amigos dos amigos, gente que andava esquecida, outros que vieram de fora, misturados aos que não sabiam de nada e aproveitaram para brindar o chope gelado, a cerveja long neck ou o bom vinho. Para comer, não faltaram pastéis de camarão, berbigão, bolinhos de bacalhau, empadinhas, linguicinhas e, como os pescadores da região estão em plena safra, ovas de tainha fritas. Casa cheia, caixa bombando, freguesia solidária, mas o velho Alvim Nelson Fernandes Luz, 72, filho do pioneiro Alvim Spinoza, permaneceu turrão, cara fechada, indignado com a mudança, de poucas palavras. “Não é hora de falar nisso agora”, disparou, e deixou para o uruguaio José Luiz Barboza Perez, 57, resposta à pergunta tão óbvia quanto inoportuna. “Fará falta não só ao Mercado, mas à cidade. A freguesia irá atrás dele”, diz o barbeiro que trabalha há dez anos na cidade. A mudança para a praça 15 de Novembro, segundo Simone, está inviabilizada pelo preço do aluguel. “Estamos negociando, mas está muito difícil ficar no Centro”, confirma. Açougue vira casa da boemia Aberto em 1955 por Alvim Espinoza, no começo o ponto comercial do box 01, localizado em ponto estratégico - cabeceira oeste da velha ala sul -, funcionou somente como açougue e mercearia. Na década de 1990, segundo Mário Vieira Filho, começaram a ser servidos cervejas e petiscos de frutos do mar, mas a transformação definitiva em bar ocorreu somente em 2008. Hoje, Alvim se sente enxotado do Mercado. Costelinhas e joelhos de porco defumados, linguiças especiais, bacalhau e peças de carne seca, o charque, funcionavam como iscas para quem passava sem pressa. Também para quem tinha tempo de dar só uma fugidinha básica para um chope gelado ou um lanche rápido no meio de tarde. Com as mesas espalhadas até a parte externa, na esquina com a rua Francisco Tolentino e defronte ao calçadão da avenida Paulo Fontes, a caminho do Ticen (Terminal de Integração Central), o bar do Alvim sempre teve espaço para todos. “É o melhor lugar da cidade para encontrar amigos no fim de tarde ou nas manhãs de sábado”, confirma o cirurgião dentista Sidnei José Garcia, 60, há 43 anos em Florianópolis. O quarteto Rafael Carvalho, Francisco Macedo, Luciano Cordeiro e Regis Macedo, que brindaram mais de uma vez, são a prova disso. Sentados diante da entrada principal do boteco, eles não viram quando Mário Vieira precisou subir ao banheiro, mas desistiu e pediu a saideira. “O elevador do Alvim enguiçou pela última vez”, gritou, antes de prometer reencontrar os amigos para a última roda de samba na manhã deste sábado. Fonte: Notícias do Dia –– 31-05 e 01-06