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Clipping Diário - 01/04/2016

Publicado em 01/04/2016
Clipping Diário - 01/04/2016

Sexta-feira - 01/04
CDL de Florianópolis
Diário Catarinense - Cacau Menezes
 
Cris Menegon
 
5ª Edição da Revista Floripa É - Ric Record



  Geral Fonte: Diário Catarinense Setor de franquias cresce mais do que os outros em Santa Catarina Pensar na crise econômica como uma oportunidade pode parecer só uma daquelas frases motivacionais, mas tem muita gente levando ela a sério e se dando bem com isso. Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que em 2015 o faturamento das franquias cresceu 4,3% em Santa Catarina, movimentando R$ 2,9 bilhões. Em números de unidades, foram 621 novas no Estado, aumento de 13% em relação ao ano anterior. Entre os segmentos franqueados, a variedade vai de alimentação até limpeza e lavanderia. E entre os empreendedores, há dois perfis principais. Um é aquele de quem perdeu o emprego e, com o dinheiro de rescisões e a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho, decidiu investir em um negócio próprio. O outro é de quem continua empregado ou até mesmo já tem uma pequena empresa, mas sentiu a necessidade de expandir os horizontes para evitar impactos maiores com a crise financeira.
Fonte: Hora de Santa Catarina Laine Valgas: Feira Internacional de Artesanato e Decoração acontece de 1º a 10 de abril no CentroSul Quem gosta de uma boa feirinha, vai se esbaldar com esta: começa neste dia 1º de abril e vai até o dia 10 de abril a Feincartes — Feira Internacional de Artesanato e Decoração, que reúne expositores de 14 países e 12 Estados brasileiros, contando também com atrações musicais e de dança, workshops, festival de food trucks. Tudo das 15h às 22h, com ingressos a R$ 8, no CentroSul. Ah, pessoas com 60 anos ou mais pagam meia-entrada. Crianças com até 12 anos e acompanhadas não pagam. Mais informações no site www.feincartes.com.br.
Fonte: SPC Brasil Na contramão da economia, 67% dos jovens empreendedores estão otimistas com o futuro de suas empresas, aponta SPC Brasil Pesquisa realizada com empreendedores entre 18 e 34 anos revela que somente 25% não sofreram efeitos da crise. Para entrevistados, dedicação e empenho são principais razões para aumentar faturamento da empresa Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o otimismo e a autoconfiança são duas das principais características dos jovens empreendedores no Brasil. Embora a maioria absoluta (62,2%) dos entrevistados tenha percebido que a situação econômica do Brasil piorou no início de 2016 na comparação com o ano passado, inclusive com reflexos negativos em suas empresas, no que depender da expectativa dos jovens empreendedores, a economia brasileira não terá o ano complicado que os analistas de mercado projetam. Quase a metade dos entrevistados (49,9%) afirma estar confiante com os rumos da economia, enquanto apenas 28% estão pessimistas. A expectativa positiva para 2016 é ainda maior quando os empresários imaginam qual será o desempenho do seu próprio negócio: 67,3% estão confiantes e apenas 10,9% se dizem pessimistas. A pesquisa aponta, ainda, que 78,3% dos entrevistados acreditam que o faturamento de sua empresa irá crescer nos próximos cinco anos, sendo que a dedicação pessoal e o empenho do entrevistado (81,1%) são as principais justificativas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, confiar em si mesmo é fundamental para se desenvolver como empresário, mas não é o suficiente: “A pesquisa revela um retrato interessante do jovem empresário, ao mostrar sua garra e crença no próprio potencial como motor do crescimento da empresa, mas isso por si só não basta. É preciso preparar-se e estar sempre atento ao cenário econômico para evitar riscos para o negócio. Mesmo os empresários mais confiantes precisam ter a humildade de reconhecer que o conhecimento do mercado é imprescindível”, afirma a economista. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a percepção dos jovens empreendedores de que a situação econômica vai melhorar pode estar relacionada ao aprofundamento da crise. “É como se na percepção desses empresários o país já tivesse chegado ao fundo do poço e que daqui em diante, a realidade da situação vai requerer algum tipo de mudança. Pode parecer contraditório, mas apesar do ambiente econômico adverso para 2016, uma quantidade considerável de empresários está confiante com relação aos seus negócios. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam que com empenho pessoal, dedicação e uma dose de criatividade é possível driblar as dificuldades impostas pela crise”, afirma Pinheiro. 35,6% dos jovens empreendedores vão investir mais neste ano O otimismo dos jovens empreendedores se reflete, em parte, na disposição para realizar investimentos: três em cada dez empreendedores (35,6%) pretendem investir mais em 2016, na comparação com o ano passado, enquanto 17,3% manterão o mesmo nível de recursos empregados. Para 23,6% haverá redução no montante de recursos investidos ou nem haverá investimentos. Os empreendedores indecisos também somam 23,6%. Considerando somente os que pretendem investir em 2016, as ações mais mencionados são compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos em 2016, muito a frente do microcrédito (6,0%) e do financiamento (4,3%). A predominância dos recursos próprios dos empreendedores para a realização dos investimentos tem relação direta com a dificuldade que esses empresários enfrentam para contratar linhas de financiamentos vantajosas ao seu negócio. Quatro em cada dez empresários ouvidos (42,5%) garantem que está difícil conseguir um empréstimo ou financiamento, ao passo que somente 13,6% vão em direção contrária, ao dizer que está fácil. Apenas 25% não sentiram efeitos da crise. Maior temor é ficar endividado Mesmo com a boa dose de autoconfiança, a pesquisa revela que os jovens empreendedores não deixam de demonstrar preocupações com o futuro da empresa. De acordo com o levantamento, o maior temor dos empreendedores é não conseguir honrar os compromissos financeiros e acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%). As consequências negativas da deterioração da conjuntura econômica não passaram despercebidas pelos jovens empreendedores. Apenas 25% dos empresários consultados pelo SPC Brasil garantem não ter sofrido qualquer impacto no desempenho de suas empresas em função da crise. Para 36,0% dos empresários ouvidos houve piora nas condições gerais do seu negócio ao longo do ano passado, enquanto 21,7% notaram melhora no desempenho de suas empresas. A percepção negativa é mais acentuada nas regiões Sudeste (42,3%), Sul (40,4%) e Centro-Oeste (35,1%). Já os otimistas estão concentrados principalmente nas regiões Nordeste (27,9%) e Norte (25,9%). Para 38,7% dos entrevistados não houve alteração na performance da empresa de um ano para o outro.
A queda no faturamento (37,7%), diminuição das vendas (29,7%), menor margem de lucro (18,6%), dificuldade para fazer reserva financeira (12,8%), aumento da inadimplência dos clientes (11,4%) e ter de demitir funcionários (9,4%) foram os problemas mais sentidos pelos entrevistados ao longo do ano passado. Os obstáculos enfrentados também fizeram com que alguns projetos tivessem de ser abortados em 2015, sendo que os mais citados foram a expansão das vendas (26,2%), realização de reforma (17,1%), compra de equipamentos (11,9%) e pagamento de dívidas (11,6%). Carga tributária é a principal barreira para o crescimento O estudo mostra ainda que a estrutura e a carga tributária são os principais alvos de reclamações dos jovens empreendedores. Quatro em cada dez (43,8%) entrevistados sentem falta de políticas públicas que facilitem o pagamento de impostos e 36,3% acreditam que deveria haver uma redução dos tributos e impostos cobrados de empresas que são geridas por jovens. Há ainda um percentual elevado (39,5%) de entrevistados que pedem mais cursos gratuitos para novos empresários sobre gestão, finanças, planejamento e tecnologias.
Fonte: Exame Balanços de empresas brasileiras frustram analistas São Paulo - A debilidade econômica e o ambiente político conturbado no país ainda devem pressionar os resultados das companhias brasileiras nos primeiros trimestres de 2016, levando a novas revisões de estimativas, mas projeções já bastante pessimistas e uma base fraca de comparação podem atenuar novas surpresas negativas. A safra de balanços do quarto trimestre mostrou que parcela relevante das empresas listadas do país divulgaram números piores do que as já conservadoras estimativas de analistas e estrategistas do mercado financeiro para o período. A temporada de divulgação de resultados do quarto trimestre de 2015 acabou nesta semana e a temporada seguinte, relativa aos três primeiros meses deste ano, começa em abril. O Itaú BBA viu um aumento para 37 por cento no índice de resultados considerados negativos em relação a suas expectativas, dentro de seu universo de cobertura. A taxa no último trimestre de 2014 havia sido de 18 por cento. Enquanto isso, a parcela considerada positiva caiu de 39 para 23 por cento. "Por mais que os analistas já viessem revisando expectativas para baixo ao longo do ano, mesmo assim os resultados (do quarto trimestre) foram piores do que se estava imaginando", destacou o estrategista de ações do Itaú BBA, Lucas Tambellini. O estrategista do BTG Pactual Carlos Sequeira disse que, de uma maneira geral, os resultados não foram bons, sendo impactados pela piora do quadro macroeconômico, e que não vê nada que indique, no momento, melhora no primeiro ou segundo trimestres de 2016. "É natural imaginarmos que revisões de projeções de lucros para 2016 continuem sendo para baixo" diz Sequeira, mesmo após a equipe do BTG observar que 46 por cento das empresas sob sua cobertura divulgaram resultado abaixo do esperado, contra apenas 25 por cento que superaram as estimativas. No caso dos setores de pior desempenho, Sequeira citou óleo e gás, mineração, varejo, siderurgia e construção. Ele disse que é difícil especificar um setor para destacar positivamente. "Algumas empresas reportaram resultados melhores do que esperávamos, mas não consigo dizer que um setor inteiro tenha ido bem. Talvez shopping centers tenha sido um setor que reportou números melhores do que o esperado. As expectativas eram de resultados ruins." Estrategistas do JPMorgan afirmam em relatório sobre América Latina como um todo, incluindo Brasil, que crescimento econômico abaixo da tendência e custo da dívida maior, que pressionaram estimativas de lucros em 2015, seguem vivos para 2016. O chefe de estratégia em renda variável do Santander Brasil, Daniel Gewehr, também não descarta novas revisões nas projeções de desempenho, mesmo após cerca de 30 por cento das empresas no universo de cobertura do banco mostrarem lucro abaixo do esperado, em levantamento poucas semanas antes do término da temporada. Ele também destaca o efeito do custo de financiamento maior na alavancagem das empresas do Ibovespa com efeito na última linha do balanço. Cálculos da sua equipe mostram que a relação dívida líquida versus Ebitda passou de cerca de 3,4 vezes na média, para 4 vezes, entre o terceiro e o quarto trimestres de 2015. Tambellini, do Itaú BBA, acompanha os colegas e diz que não houve mudanças quanto a indicadores econômicos no país e que as incertezas seguem elevadas. Mas ele pondera que analistas, de modo geral, começaram 2016 com uma visão mais negativa, diferente de anos anteriores, o que pode reduzir bastante as surpresas negativas. "Muito já pode estar na conta."

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