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Clipping Diário - 01/03/2016

Publicado em 01/03/2016
Clipping Diário - 01/03/2016

Terça-feira - 01/03
Geral Fonte: Diário Catarinense Governo estadual decide não depositar parcela da dívida com a União até STF decidir recálculo Santa Catarina vai partir para o confronto aberto com o governo federal no questionamento da dívida pública. Além de recorrer no Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do ministro Luiz Fachin de rejeitar o mandado de segurança em que o Estado aponta a cobrança de juros sobre juros no recálculo do débito, o governador Raimundo Colombo (PSD) anunciou na tarde desta segunda-feira que não vai repassar para a União a parcela mensal de R$ 89 milhões, que vence hoje. Para não configurar calote, o governo estadual abriu uma conta específica para aplicar o valor da parcela e está chamando de "deposito administrativo" o expediente. O governo alega que a lei aprovada em 2014 para a renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União prevê o recálculo dos valores utilizando a taxa Selic simples, sem juros sobre juros. O governo federal alega que a cobrança faz parte da lei. Na sexta-feira, o ministro Luiz Fachin rejeitou a ação de Santa Catarina sem analisar o mérito, entendendo que o tema era amplo para ser resolvido em mandado de segurança. — O Estado tomou a decisão corajosa, uma das decisões mais difíceis que já tomamos aqui, e vamos depositar em uma conta especial o dinheiro, mais ou menos R$ 90 milhões, e acelerar o processo da negociação e também de uma decisão do STF que regule isso. Se apenas pagássemos, esse problema continuar sem solução, prejudicando a todos os Estados e municípios. Não havia o que fazer. É melhor decisão para a sociedade e nós temos que percorrer esse caminho. É o mais difícil, mas vai trazer o melhor resultado, não só a curto prazo, mas também a longo prazo — afirmou Colombo, através de assessoria. De acordo com o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, o recurso à decisão de Fachin deve ser apresentado ao STF até terça-feira. A intenção é fazer com que os demais ministros analisem a questão e decidam quem tem razão na disputa. A outra alternativa era apresentar uma ação ordinária, que não é analisada com a mesma urgência pelos magistrados. — Não é falta de recursos, eles estão garantidos. O que estamos discutindo é o mérito do mandado de segurança: o governo federal pode cobrar juros sobre juros ou a Tese de Santa Catarina, de que a União não deve cobrar esse juro exorbitante dos Estados e municípios brasileiros — afirmou o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni.
Fonte: Diário Catarinense Empresa que vencer concessão do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, terá dois anos para investir R$ 618 milhões Cada vez mais no limite de operação, o Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, clama por investimentos. E eles só virão, como já anunciou o governo federal, a partir do processo de concessão, que começa entre maio e junho de 2016. No Estudo de Viabilidade que analisa a cessão da estrutura para a iniciativa privada, desenvolvido por um consórcio comandado pelo escritório Moysés e Pires Sociedade de Advogados, de São Paulo, há previsão da aplicação de R$ 618 milhões em recursos entre 2016 e 2018. Ou seja, depois que assumir a administração do aeroporto, a concessionária terá dois anos para aplicar dois terços dos R$ 988 milhões que o estudo aponta como necessários para investimentos até 2046, quando termina o contrato de 30 anos. Pelo cronograma apontado no levantamento de viabilidade, a assinatura do contrato de concessão ocorrerá em setembro deste ano. Depois, até abril do ano que vem, haverá um período de transferência da administração, da Infraero, atual gestora do aeroporto, para a nova concessionária. Agora, o Estudo de Viabilidade, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Nacional de Aviação Civil, está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão fiscalizador deve concluir um relatório sobre o levantamento e, caso necessário, serão feitas alterações no estudo. Depois disso, ainda haverá uma audiência pública para debater o documento. Por fim, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base no relatório final, faz o edital de concessão e a minuta de contrato. Em encontro recente com políticos e representantes de entidades civis de Santa Catarina, o secretário nacional de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, disse que duas empresas já manifestaram interesse em administrar o Hercílio Luz. Uma das principais necessidades de investimento da atual estrutura é o terminal de passageiros, com capacidade esgotada. A Infraero até iniciou as obras para construir o novo prédio, em 2013, com prazo de dois anos para conclusão. No entanto, o governo federal rompeu com a empresa vencedora da licitação em 2014 por conta da baixa execução dos serviços. Menos de 10% das obras haviam sido feitas. Reformas serão aproveitadas No Estudo de Viabilidade da concessão, o novo terminal está previsto para ser construído até 2018. Ele terá 66 mil metros quadrados, cinco vezes mais que o atual, que se tornará um espaço para aviação geral, basicamente para atender voos particulares e de treinamento, e quase duas vezes maior que projetado anteriormente pela Infraero. A parte das obras até então executadas será aproveitada pelo concessionário, como prevê o estudo. O estudo do consórcio paulista aponta crescimento de quase quatro vezes no número de passageiros no aeroporto da Capital até o final da concessão. A projeção é de que em 2046, 13,5 milhões de pessoas circulem pelo terminal. Esse aumento vai impactar diretamente na receita tarifária do empreendimento, que aumentará de R$ 47 milhões em 2016 para R$ 217 milhões em 2045. A concessionária também terá receitas não tarifárias, como aluguel para estacionamento, venda de alimentos e bebidas, varejo de especialidades, lojas, serviços a passageiros, publicidade, receitas comerciais de companhias aéreas e aluguéis de automóveis. Para investir na estrutura, o estudo aponta que a empresa que vai administrar o aeroporto terá como opção um financiamento a longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Plano de melhorias Etapa 1 – 2017 a 2025 (nove anos)
l Recapeamento e ampliação das existentes e construção de novas pistas de táxi aéreo.
l Construção de novo pátio para aviação regular, de 63 mil metros quadrados.
l Construção de novo terminal para passageiros, com 66 mil metros quadrados em dois pavimentos. 
l Novo estacionamento em frente ao terminal a ser erguido, com 65 mil metros quadrados. 
l Reforma do atual terminal para que se torne um terminal de aviação geral (voos particulares).
l Reforma do atual estacionamento para uso da aviação geral.
l Disponibilização de área de 15 mil metros quadrados para locadoras de veículos em frente ao novo estacionamento. Etapa 2 – 2026 a 2035 (10 anos)l Ampliação do pátio de aeronaves
l Construção e ampliação de pistas de táxi.
l Ampliação do terminal de passageiros em 24 mil metros quadrados.
l Construção de um novo estacionamento aberto em frente ao terminal de passageiros, com 27 mil metros quadrados e três novas pontes de embarque.
l Disponibilização de área de 7 mil metros quadrados para locadoras de veículos em frente ao novo estacionamento. Etapa 3 – 2036 a 2046 (11 anos)
l Ampliação do pátio de aeronaves de passageiros em aproximadamente 20 mil metros quadrados.
l Construção e ampliação da pista de táxi aéreo.
l Construção de nova área no terminal de passageiros, com 18 mil metros quadrados divididos em dois pavimentos operacionais para operações internacionais e aumento de três pontes de embarque.
l Construção de um estacionamento aberto em frente ao novo terminal com área total de 29,5 mil metros quadrados.
l Disponibilização de 7 mil metros quadrados para áreas de locadoras de veículos, ao lado das áreas de locadoras já existentes. Passo a passo da concessão: Maio de 2016 - Leilão para escolha da empresa que administrará o aeroporto
Setembro de 2016 - Assinatura do contrato de concessão
Outubro de 2016 - Data de eficácia do Contrato de Concessão e apresentação do Plano de Transferência
Novembro e dezembro de 2016 - Assunção parcial do aeroporto pela concessionária, que acompanha a operação pela Infraero
Janeiro a Março de 2017 - Assunção efetiva do aeroporto pela concessionária, com assistência da Infraero. A Concessionária deverá assumir todos os custos e despesas do aeroporto (inclusive os encargos trabalhistas e previdenciários dos empregados da Infraero) e terá direito as suas respectivas receitas
Abril de 2017 - Assunção plena do aeroporto pela Concessionária.
Setembro de 2046 - Encerramento do contrato de concessão.
Fonte: G1 Cinco meses após anúncio, governo corta 18,7% de cargos comissionados Dilma anunciou corte de 3 mil cargos em outubro; 562 foram extintos. Órgãos federais ainda fazem análises técnicas, informou Planejamento. Cinco meses após a presidente Dilma Rousseff ter anunciado uma reforma administrativa para reduzir gastos, o governo ainda não concluiu a implementação de medidas como a extinção de 30 secretarias nacionais vinculadas aos ministérios e o corte de 3 mil dos 22 mil cargos comissionados. A primeira fase da reestruturação fundiu e extinguiu oito ministérios. Nessa etapa, também foi criada a Comissão Permanente de Reforma do Estado, com o objetivo de aprimorar os instrumentos de governança, transparência e controle da administração pública. Pelas estimativas da equipe econômica, a redução do número de comissionados e a extinção de secretarias gerariam redução de R$ 200 milhões nos gastos públicos e, segundo a presidente Dilma, tornariam o Estado mais “ágil”. Dos 3 mil cargos em comissão a serem extintos, de acordo com o anunciado por Dilma, 562 (18,7%) foram eliminados. Todos os cargos cortados são de Direção e Assessoramento Superior (DAS). De acordo com o Ministério do Planejamento, a redução dos demais cargos ainda passa por análise técnica de cada órgão do governo. Em outubro do ano passado, Dilma também anunciou que o governo extinguiria 30 secretarias vinculadas a ministérios. Segundo o Planejamento, oito secretarias foram eliminadas. O ministério informou que os órgãos federais ainda fazem análises técnicas para concluir essa parte da reforma administrativa. Reduções salariais Dilma anunciou redução de 10% nos salários dela, do vice-presidente e dos ministros (de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23). Essa redução foi aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 24, mas, para entrar em vigor, ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Apesar de o anúncio de redução salarial ter sido feito em 2 de outubro, o Planalto só enviou o projeto de decreto ao Congresso em 9 de dezembro. Em 22 de dezembro, o Legislativo entrou em recesso, o que postergou ainda mais o início do corte salarial. Extinção de ministérios O governo enviou ao Congresso uma medida provisória que extinguiu e fundiu alguns ministérios. Pelo texto, a Secretaria de Assuntos Estratégicos foi extinta; Relações Institucionais, Secretaria Geral e Gabinete de Segurança Institucional foram incorporados ao novo ministério, intitulado Secretaria de Governo; Pesca foi absorvida pelo Ministério da Agricultura; Previdência e Trabalho se fundiram em um único ministério, assim como Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O texto que modificou a estrutura ministerial ainda será votado pelo Senado mas, por se tratar de medida provisória, a proposta já entrou em vigor no momento da publicação do texto no "Diário Oficial da União". Caso os senadores não aprovem o texto antes de 13 de março deste ano, a MP perde validade. De acordo com o Planejamento, o governo já publicou dez decretos com a nova configuração de órgãos, bem como a adaptação das estruturas físicas e de pessoal. Outros decretos devem ser publicados nos próximos dias, informou a pasta. Segundo o ministério, "essa é uma etapa que envolve uma grande reestruturação física e de pessoal – cerca de 60 mil servidores, 11 ministérios ou secretarias com status de ministério (que foram fundidos ou extintos) e os imóveis que abrigavam as estruturas extintas".
Fonte: De Olho na Ilha Revitalização da 'Praça dos Bombeiros' entra na reta final Praça Getúlio Vargas será reinaugurada no dia 23 de março Passados 60 dias de trabalho, a revitalização da praça Getúlio Vargas, conhecida como praça dos Bombeiros, no Centro da Capital, entrou na reta final. A data prevista para a entrega é 23 de março, dia em que se comemora o aniversário de Florianópolis. A adoção do local se deu através do programa de adoções de espaço públicos pela iniciativa privada desenvolvidos pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), em parceria com a Floripa Amanhã. A adotante, a WOA Empreendimentos imobiliários, tem tido a preocupação de valorizar o aspecto histórico da praça, como a revitalização minuciosa do chafariz, além de propiciar um espaço de convivência mais harmônico para a população. A revitalização inclui a substituição do mobiliário, lixeiras, iluminação, com a manutenção do piso original, tudo para tornar o local mais aprazível para moradores e turistas.
Fonte: Tudo Sobre Floripa Prazo para declaração do Imposto de renda começa nesta terça (1º) Todos os anos o Sescon Grande Florianópolis realiza uma ação social que busca sanar dúvidas da população Nesta terça-feira (1º), inicia o prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda 2016. Em todos os anos há pequenas mudanças que o cidadão deve ficar atento e neste ano não será diferente. Quem não entregar a Declaração até as 23h59min59s do dia 29 de abril deverá entregá-la com atraso pela internet (por meio do Programa Gerador da Declaração) e por meio de tablets ou smartphones (utilizando o aplicativo m-IRPF). Para os empresários contábeis, em época de entrega da Declaração do Imposto de Renda o volume de serviços que chegam às empresas contábeis cresce aproximadamente 30%. Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.123,91 em 2015 deve declarar. De acordo com o Contador e Diretor de Comunicação do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis da Grande Florianópolis (Sescon), Adriano Silva, o quanto antes o contribuinte antecipar a papelada, mais cedo poderá receber a restituição. - Nesta época é importante o cidadão procurar uma empresa de contabilidade que ele tenha confiança e possa realizar sem dores de cabeça esta obrigação de todo brasileiro -, declarou Adriano. O diretor do Sescon GF ainda preparou um check list da documentação que devemos recolher para a elaboração da Declaração deste ano. O Contador Adriano Silva também alerta com relação aos dependentes alimentados com 14 anos ou mais, pois a partir da declaração desse ano, é obrigatório informar o número do CPF. Outra mudança, diz respeito aos profissionais da área de saúde, odontologia e advocacia, os quais deverão informar o número do CPF dos seus clientes na declaração de imposto de renda. - Lembrando que o contador, é o único profissional indicado para fazer sua declaração de imposto de renda -, finalizou o contador. Todos os anos o Sescon Grande Florianópolis realiza uma ação social que busca sanar dúvidas da população com relação à Declaração de Imposto de Renda. É a já consagrada Campanha Declare Certo. Dezenas de contadores voluntários de empresas associadas ao Sescon GF prestam este serviço de atendimento ao público no Calçadão da Felipe Schmidt, Centro de Florianópolis. Neste ano a Campanha acontecerá de 4 a 9 de abril. Já são 13 anos que a campanha acontece na Capital e atende uma média de mil pessoas em quatro dias de atendimentos, divididos em dois turnos, das 9h às 13h e das 13h às 17h. Dicas para o Imposto de renda: - Informe de rendimentos de trabalho assalariado, pensão, aposentadoria, alugueis, pró-labore, saques de FGTS, recebimento de seguro desemprego, etc;
- Informe de rendimentos bancários de contas correntes, poupança e aplicações;
- Comprovante de receitas e despesas com atividade rural;
- Comprovante de pagamentos dos gastos com educação;
- Comprovante de pagamentos a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, hospitais, clinicas, laboratórios e planos de saúde;
- Comprovante de pagamentos de pensão alimentícia, com nome e CPF dos beneficiários;
- Comprovante de pagamento a entidades de previdência privada;
- Comprovante de pagamento de alugueis (despesa não dedutível);
- Comprovante de pagamento de imposto de renda carne leão e mensalão;
- Cópia de escritura, contrato de compra e venda, recibos de pagamentos de financiamentos, consórcios, no caso de compra ou venda de imóveis;
- Cópia de notas fiscais ou recibo no caso de compra ou venda de veículos, motocicletas e outros.
Fonte: Adjori SC Santa Catarina tem melhor desempenho do país na geração de empregos Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que em janeiro de 2016 houve um crescimento de 0,36% em relação ao mês anterior Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro de 2016 foram criados 7.211 empregos celetistas em Santa Catarina, o melhor resultado do país - o que representa um crescimento de 0,36% em relação ao mês anterior. “Santa Catarina tem uma capacidade histórica na superação de crises, e isso também ocorre na geração de empregos e na economia. O que mostra a garra e disposição dos catarinenses”, disse o secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Geraldo Althoff. O bom resultado foi impulsionado, principalmente, devido ao crescimento do emprego nos setores da Agropecuária (+3.821 postos), da Indústria de Transformação (+2.598 postos), da Construção Civil (+1.437 postos) e dos Serviços (+1.202 postos). O município que mais gerou empregos em janeiro foi o de Fraiburgo com saldo de 1.427 vagas. “O incremento se deve a movimentação do turismo no Estado, um dos melhores dos últimos anos, o que gerou uma reação em cadeia dos setores da economia e resultou em mais empregos”, lembrou Edilson Godinho, Diretor de Trabalho, Emprego e Renda. O Caged foi criado para registrar as admissões e dispensas de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). É utilizado também pelo programa de Seguro-Desemprego para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. As informações do Caged também são utilizadas para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho.
Fonte: Economia SC Mercado estima queda da inflação após oito semanas Após oito semanas de projeções em alta, as instituições financeiras estimam inflação em queda em 2016. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,62% para 7,57%. Para 2017, a estimativa segue em 6%. A pesquisa do BC divulgada hoje (29) também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que caiu de 7,84% para 7,83% este ano. O cálculo para 2017 segue em 5,50%. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,75% para 7,99% este ano, e permanece em 5,50% em 2017. Os cálculos sobre a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%. Mesmo com a expectativa de alta da inflação, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, neste ano de retração da atividade econômica. A projeção para o final de 2016 permanece em 14,25% ao ano e, para 2017, a expectativa é de redução da Selic para 12,50% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida de 7,04% para 7,04%, e no próximo ano, em 5,40%. A projeção para os preços administrados permanece em 7,50% este ano e em 5,50% em 2017.
Fonte: SPC Brasil 79% dos consumidores não sabem ao certo o que é estar endividado, diz SPC Brasil Pesquisa mostra que 53% dos brasileiros atrasaram ao menos uma conta no último ano. 68% deles já ficaram com o nome sujo

Por mais que possa parecer óbvio, a maioria dos brasileiros não sabe ao certo o que é estar endividado e acabam se atrapalhando ao definir. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 37,5% dos consumidores se consideram endividados no momento – um aumento expressivo em relação ao ano passado (27,8%). Porém, o estudo revela que 79,0% dos entrevistados têm uma noção errada sobre o que é estar endividado. Para quase metade dos consumidores entrevistados (46,7%), estar endividado significa ter contas atrasadas, e três em cada dez (30,6%) afirmam que é ter o nome registrado em entidades de proteção ao crédito. Apenas 20,2% dos consumidores compreende o significado real: uma pessoa endividada é aquela que possui parcelas a vencer de compras ou empréstimos. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as parcelas ainda não vencidas de qualquer aquisição também são dívidas assumidas pelo consumidor. “O risco de desconsiderar as compras parceladas como parte do endividamento é justamente exagerar no consumo de longo prazo, fazendo uma série de dívidas que em pouco tempo podem levar o consumidor ao desastre nas finanças pessoais e à consequente inadimplência”, explica Kawauti.

53% dos consumidores atrasaram pelo menos uma conta Ao longo de 2015, 53,1% dos entrevistados admitem ter atrasado ao menos uma conta – percentual superior aos 41,0% de 2014. O cartão de crédito foi a dívida mais comprometida (23,0%), seguido pelas contas de luz (17,9%), de TV por assinatura (12,7%) e celular/ telefone fixo (12,5%). Considerando apenas estes entrevistados, 68,4% deles tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito nos últimos 12 meses. Desses, apenas 32,2% já limparam o nome, enquanto 67,8% permanecem nesta situação. Entre os que ainda estão negativados, 13% escondem de todas as pessoas que estão com o nome sujo. Os colegas de trabalho são as pessoas com quem os entrevistados menos compartilham esta situação (38,7%), e os homens são os que mais escondem das companheiras que estão com o nome sujo (21,5%). De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil e do portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, José Vignoli, quem quer evitar o problema da inadimplência deve manter um planejamento e a organização financeira em dia. “Também é fundamental controlar adequadamente o uso do cartão de crédito, uma vez que as altas taxas de juros envolvidas nesta modalidade podem rapidamente levar ao superendividamento”, diz.

Pensar antes de comprar e evitar cartão são estratégias Porém, para o educador financeiro, passar pela experiência de ter o nome sujo pode acabar tendo reflexos positivos e transformar os hábitos de consumo e o modo como o consumidor lida com suas finanças. A pesquisa do SPC Brasil mostra que nove entre cada dez pessoas (93,9%) que passaram por esta situação mudaram ao menos uma atitude relacionada ao uso do dinheiro, sendo que a principal delas é a de começar a controlar todos os gastos (46,8%). Outras atitudes citadas para evitar ficar com o nome sujo novamente são pensar muito antes de comprar (16,8%) e evitar o uso do cartão de crédito (11,2%, aumentando para 15,6% entre as mulheres). “Obviamente essas mudanças são positivas, mas não se deve esperar ter o nome sujo para adotar atitudes mais responsáveis”, alerta Vignoli. “É preciso ter em mente que o parcelamento, embora seja um mecanismo eficiente para comprar aquilo que se tem vontade, pode comprometer parte da renda do consumidor durante vários meses”. A economista do SPC Brasil também indica colocar freio no uso do cartão de crédito: “O uso indevido pode acarretar em um ‘endividamento silencioso’ e, quando a pessoa finalmente se der conta, estará com sua situação financeira em crise, com dívidas maiores do que sua capacidade de quitá-las e podendo até mesmo ficar inadimplente”.
Fonte: Portal no Varejo Ovos de chocolate devem ficar mais caros nesta Páscoa Em 2016, a Páscoa não deverá ser tão doce para os brasileiros. Segundo um levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), os preços dos ovos de chocolate devem ter reajustes em torno de 15%. Para Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS, os custos de produção dos chocolates e ovos de Páscoa foram impactados por diversos fatores, entre eles: a variação do dólar, o aumento no preço do açúcar ao longo dos últimos meses, a alta do custo de mão de obra e o aumento no preço da energia elétrica e dos combustíveis. “Diante deste cenário, a indústria busca estratégias para ajudar nas vendas, e uma delas é a produção de ovos menores, reduzindo o preço do produto e os tornando acessíveis”, disse em nota o porta-voz da entidade. De acordo com Mariano, além dos chocolates, o setor supermercadista observa, também neste período de Páscoa, aumento na venda dos pescados (em especial o bacalhau), vinhos, azeites, entre outros. A Colomba Pascal é outro produto de destaque, que também é um dos itens de preferência do consumidor. A indústria de alimentos vem aumentando o mix de produtos ofertados nesta época do ano e, consequentemente, o consumidor tem experimentado cada vez mais estes itens. “Com os produtos 15% mais caros, os supermercados terão que negociar ainda mais com os fornecedores para manter os preços em patamares estáveis de um ano para o outro”, enfatizou o executivo. Rodrigo destaca que o setor supermercadista negocia exaustivamente com os fornecedores para conseguir preços menores nos itens de Páscoa e busca sempre as melhores condições para os consumidores, considerando variedade de produtos, qualidade e preços atrativos.

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