Clipping - 28/07/2017
Publicado em 28/07/2017
Clipping - 28/07/2017
CDL de Florianópolis
Fonte: Notícias do Dia - Coluna Janine Alves
Fonte: Notícias do Dia - Artigo
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Fonte: Diário Catarinense - Artigo
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Conheça o projeto do novo terminal do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis
O projeto foi apresentado pela Zurich Airport, empresa que venceu a concessão do aeroporto para os próximos 30 anos
Vencedora do leilão de concessão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz (FLN), a Zurich Airport, representada pelo CEO do Aeroporto de Florianópolis, Tobias Markert, formalizou nesta quinta (27), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a concessão para operar e expandir a estrutura capital catarinense.
Temer abre o processo de transição para concessão do aeroporto de Florianópolis
O evento também contou com a presença do presidente Michel Temer, do ministro dos Transportes Maurício Quintela e do governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O contrato será assinado nesta sexta-feira (28), também em Brasília, pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pela Zurich Airport.
A Zurich Airport pretende lançar um novo terminal no prazo de dois anos e meio, que seja o "estado da arte na construção", com previsão de entrega para o último trimestre de 2019. Também planeja ampliar o estacionamento para 2.500 veículos, construir uma pista secundária para taxiamento de aeronaves e aumentar em 100 metros a atual pista.
O investimento previsto pela companhia é de R$ 500 milhões para os próximos dois anos e meio. A empresa também pretende criar novas oportunidades de negócios para empresas nacionais e internacionais. "Estamos muito contentes por incluir Florianópolis em nosso portfólio. Queremos criar negócios e oferecer um serviço de alta qualidade para os passageiros, melhorar a infraestrutura e as operações da região, utilizando nossas boas práticas e o conhecimento no setor, sempre com o intuito de preservar os valores locais", afirma Tobias Markert.
Ampliação no número de postos de trabalho
Tobias Markert adianta que pretende ampliar o número de profissionais do aeroporto na cidade, já que hoje parte da operação é centralizada em Brasília. "Neste momento estamos conversando com todos os funcionários do Aeroporto de Florianópolis. Ficaremos felizes em contar com muitos deles no nosso time, pois serão essenciais para a estruturação da equipe final, que deve estar atuando a partir de abril do ano que vem", explica o executivo.
A Zurich Airport venceu a concessão para operar o aeroporto até 2047 e assume efetivamente a partir de 1º de janeiro de 2018. A companhia tem participado de todas as rodadas de privatização dos aeroportos brasileiros até hoje e faz parte do consórcio que opera o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, desde 2014. Atualmente, a Zurich Airport opera 10 aeroportos em todo o mundo. Além do Aeroporto Internacional Bengaluru, na Índia, a empresa participa ativamente em nove operações na América Latina, em Bogotá, Curaçao, três aeroportos no Chile e quatro aeroportos em Honduras.
Acif apoia concessão e vai acompanhar o trabalhos
O presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Luciano Pinheiro, acredita que a concessão de serviços ao setor privado garante maior eficiência no atendimento às demandas da sociedade e libera recursos públicos para aplicações em outras áreas. A entidade apoia a busca de soluções mais eficientes para o desenvolvimento, o que inclui iniciativas como a própria concessão de serviços ou o estabelecimento de PPPs (Parcerias Público Privadas).
"Nossa expectativa é bastante positiva. O fundamental é que o cronograma do projeto seja cumprido à risca e que os primeiros impactos positivos apareçam o mais rapidamente possível. A Acif apoia a concessão e vai acompanhar os trabalhos para que não ocorram novos atrasos", observou o presidente.
Fonte: Notícias do Dia
Norma regulariza o registro de pescadores profissionais no Brasil
A medida deve beneficiar 10 mil pescadores catarinenses e 400 mil no Brasil
Nesta quinta-feira (27), a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços publicou a Portaria 1.275, que permite o registro de pescadores profissionais em todo o Brasil. A norma torna válidos os registros suspensos ou ainda não analisados existentes no SISRGP (Sistema de Registro Geral da Atividade Pesqueira). A medida deve beneficiar aproximadamente 10 mil pescadores catarinenses e 400 mil pescadores de todo país. A emissão de registros para a pesca profissional estava suspensa desde 2015 por recomendação dos órgãos de controle.
Para isso, a Portaria reconhece como documentos válidos para o exercício da atividade de pesca os protocolos de solicitação de registro ou comprovantes de entrega de relatório para a manutenção de cadastro devidamente atestados pelos órgãos competentes. A medida vale até o começo do processo de recadastramento dos pescadores que será realizado pela Secretaria até o final do ano.
A Secretaria de Aquicultura e Pesca estima que cerca de 500 mil pessoas tenham o registro de pesca profissional em todo o Brasil, sendo que quase 400 mil aguardam a análise dos pedidos feitos de 2015 para cá ou estão com os registros suspensos. Ou seja, exercem a atividade da pesca de forma irregular e estão sujeitos a autuações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) caso sejam pegos em fiscalizações do órgão, que vão desde a apreensão dos produtos e instrumentos, aplicação de multas até ações penais.
Em Santa Catarina são 42 mil pescadores artesanais e profissionais e cerca de 20% estavam com problemas no registro. “Santa Catarina é o principal pólo pesqueiro do país, o maior produtor de moluscos cultivados e pescados. A pesca é uma atividade muito importante e o sustento de milhares de famílias no estado. O setor produtivo estava desamparado por isso essa notícia veio em boa hora e traz a segurança necessária para que os pescadores catarinenses continuem suas atividades”, ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa.
Com a Portaria, o país passa a ter quase um milhão de pescadores regularizados. “Essa medida traz dignidade a essa classe trabalhadora de extrema importância para o país. A simplificação dos processos administrativos e a desburocratização são uma prioridade na gestão do Mdic. Não vamos medir esforços para a implantação de um Sistema de Registro da Pesca consolidado e seguro", afirma o secretário nacional de Aquicultura e Pesca, Dayvson Franklin de Souza.
“As dificuldades do Governo Federal em atualizar os registros de pescadores não podem prejudicar o exercício da profissão. Com essa nova medida, as autoridades terão o tempo necessário para emitir os novos registros enquanto os pescadores mantêm a sua atividade com segurança”, ressalta o secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies.
A permissão, no entanto, é apenas para o registro da atividade e não dá direito aos pescadores requererem o seguro defeso. Para isso, os pescadores precisam atender aos requisitos estabelecidos na Lei nº 10.779/2003 e Decreto nº 8.424/2015, como não dispor de outra fonte de renda e exercer a pesca como profissão durante os 12 meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso.
Fonte: Notícias do Dia
Faltam 5 meses para começar a tão esperada Black Friday 2017
Conforme a tradição, as promoções serão realizadas no dia 24 de novembro, um dia antes do dia de ação de graças americano
Está chegando dia da tão esperada Black Friday. Conforme a tradição, as promoções serão realizadas no dia 24 de novembro, um dia antes do dia de ação de graças americano, podendo se estender por todo o final de semana.
A black friday 2017 seguirá os mesmos padrões anteriores, com descontos de até 80% nos produtos, privilegiando as compras eletrônicas, além de promoções relâmpagos. Alguns sites, como Americanas, Casas Bahia e Decolar.com, já estão cadastrando usuários interessados em receber as novidades do evento.
No último ano, as lojas online cadastradas na black friday venderam R$1,9 bilhão, uma alta de 17% em relação à promoção de 2015, de acordo com o Ebit, empresa que acompanha os dados do e-commerce brasileiro. Em apenas 25 horas foram feitos 2,23 milhões de pedidos no varejo virtual brasileiro, uma alta de 5% em relação ao volume de 2015. Os eletrodomésticos foram os itens mais vendidos em 2016, seguidos da telefonia/celulares, eletrônicos, informática, casa e decoração.
A Black Friday tem origem nos Estados Unidos com o conceito de oferecer grandes descontos para diversos produtos em grandes lojas (físicas e online).No Brasil, as lojas começaram a aderir às promoções em 2010 e desde então é uma das datas mais esperadas pelos consumidores.
Fonte: Notícias do Dia
Juros para quem paga quantia mínima da fatura do cartão caem para 230,4% ao ano
Por outro lado, os juros de quem não pagou esse percentual mínimo da fatura tiveram aumento, de 453,9% para 460,7% ao ano
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - As novas regras para o cartão de crédito rotativo, que impedem que o cliente se mantenha por mais de 30 dias na modalidade, voltaram a reduzir os juros dos clientes que pagam o mínimo de 15% da fatura. Segundo dados divulgados nesta quinta (27) pelo Banco Central, esse consumidor pagou uma taxa média de 230,4% ao ano em junho, uma queda de 28,1 pontos percentuais na comparação com maio.
Por outro lado, os juros de quem não pagou esse percentual mínimo da fatura tiveram aumento, de 453,9% para 460,7% ao ano. Com isso, os juros totais dessa categoria tiveram leve alta, de 377,9% % para 378,3% ao ano. Já as taxas do cartão de crédito parcelado caíram de 159,6% em maio para 157,8% no mês passado.
Taxa média
Com a redução na taxa básica de juros da economia, a Selic, em queda desde outubro de 2016, a taxa de juros média para consumidores e empresas voltou a cair no mês passado, para 46,1% ao ano.
Em junho, a taxa média cobrada de consumidores recuou 1,2 ponto percentual, para 63,3% ao ano. Essa é a taxa calculada com recursos livres (que não incluem financiamentos imobiliários, empréstimos do BNDES e crédito rural).
No caso das empresas, os juros recuaram para 24,8% ao ano, uma redução de 1,3 ponto percentual.
O spread (diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram na ponta) nos financiamentos a consumidores e empresas também recuou, de 37,7 pontos percentuais para 36,5 pontos percentuais.
A inadimplência teve recuo em relação a maio, em especial no caso das empresas: de 6%, percentual que havia sido recorde para o mês retrasado, para 5,3%. No caso dos consumidores, houve uma leve queda, de 5,9% para 5,8%.
Considera-se inadimplência quando o pagamento não é efetuado no prazo de 90 dias.
Os juros dos empréstimos direcionados (empréstimos imobiliários, BNDES e rural) foram de 10,2% ao ano no mês passado, praticamente estáveis em relação a maio, quando a taxa registrada ficou em 10,3%.
Na média diária, os novos empréstimos com recursos livres para consumidores e empresas totalizaram R$ 12,4 bilhões no mês passado, uma alta de 7% em relação a maio, segundo os dados do BC.
Fonte: Diário Catarinense
Ineditismo em SC
Projeto inédito financiado pelo BRDE promove proximidade de empresas de inovação no Estado
Reconhecida como a melhor cidade para empreender em 2014 e como a segunda melhor nas edições de 2015 e 2016 em estudo da Endeavor - organização multinacional de fomento ao empreendedorismo, Florianópolis colhe os frutos da construção de um ecossistema muito ativo e articulado.
Essa proximidade entre os diversos agentes que interagem para que a cidade seja destaque e referência em inovação também tem fomentado projetos inéditos no que se refere ao financiamento de negócios disruptivos e ao ambiente que eles compartilham. Numa iniciativa pioneira, mais de dez empresas de base inovadora associadas a ACATE, Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia, se uniram para resolver um problema comum que limitava o potencial de crescimento de negócios: a falta de espaço físico para operações. A busca por um ambiente que favorecesse a troca de experiências e aproximasse negócios inovadores deu início a um projeto único no Brasil, o Piazza II.
Ineditismo
Com a necessidade identificada, a ACATE articulou juntamente com as organizações interessadas em participar do projeto a viabilização da construção de um espaço dedicado ao impulsionamento de pequenas e médias empresas inovadoras no norte de Florianópolis. Com o grupo de interesse formado, o foco voltou-se ao levantamento do financiamento para o empreendimento, localizado no Sapiens Parque. Por meio do Programa BRDE Inova, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul desenvolveu a operação de crédito para a construção do empreendimento, levando a ideia para a FINEP, parceira da organização.
O consórcio firmado entre mais de dez empresas catarinenses - outro feito inédito - foi fundamental para viabilizar a proposta financiada pelo programa BRDE Inova com a linha FINEP Inovacred, que oferece empréstimos de R$ 150 mil até R$ 10 milhões.O recurso pode ser pago em até oito anos, com juros pela TJLP, que atualmente está em 7% ao ano. Formalizado em 2015 com a assinatura dos representantes das instituições BRDE, ACATE e FINEP, o projeto denominado Piazza II é um modelo para o país.
- Um prédio como o Piazza II é mais do que apenas um espaço físico. Ele é, por si só, um ecossistema de fomento à inovação, pensado para auxiliar pequenas e médias empresas no seu crescimento - comenta Daniel Leipnitz, presidente da ACATE.
- Foi uma operação complexa, cujos desafios foram superados pelo comprometimento, capacidade criativa e perfeita articulação entre todas as entidades envolvidas: o BRDE contribuiu com sua equipe técnica qualificada para desenvolver um modelo de financiamento coletivo, inédito no Brasil e aderente às particularidades do projeto; a FINEP proporcionou os recursos do financiamento por meio da linha FINEP Inovacred e contribuiu ativamente na estruturação da operação; a ACATE foi a responsável pela articulação entre as partes interessadas (empresas e instituições de fomento) e o Sapiens Parque que, desde o início, foi um grande incentivador e apoiador do projeto - explica Felipe Castro do Couto, gerente de planejamento do BRDE em Santa Catarina.
A iniciativa foi incomum e inédita já que uma linha ou programa de financiamento nunca havia sido utilizada para financiar a construção de um ambiente físico. O projeto pioneiro busca ser exemplo como modelo replicável.
- Em 18 anos de investimento voltado à inovação, é a primeira vez que um projeto que envolve construção chega a esse resultado. Após a primeira experiência, vale encorajarmos os empresários, porque as próximas iniciativas tendem a ser muito mais céleres - declarou Rodrigo Coelho, então chefe do departamento de operações da FINEP, na ocasião da assinatura do contrato.
O empreendimento, finalizado em Junho de 2017 e ainda sem data para inauguração, está no terreno que é de propriedade do Sapiens Parque e que, como contrapartida, tem direito a um espaço de cerca de 450m² no prédio. Em uma iniciativa para fomentar ainda mais a inovação no Estado, o Sapiens cedeu a área para ACATE, por 25 anos, para que a entidade desenvolva no espaço atividades voltadas ao setor de tecnologia.
- A PowerOpticks foi a primeira a se mudar para o Piazza II. Acreditamos nesse projeto como uma base excelente para empresas de tecnologia. Esse empreendimento é um exemplo de como um polo de tecnologia pode ser replicado a fim de criar um ecossistema que permita o crescimento de negócios inovadores - comenta Jurandir Oliveira, sócio-investidor da PowerOpticks, uma das assinantes do consórcio.
Inovação puxa inovação
O projeto que financiou a construção do prédio no Sapiens foi inovador inclusive dentro do BRDE. Como uma instituição referência em financiamento em toda a região sul, a organização já vinha trabalhando com linhas de inovação por meio do Programa BRDE Inova, voltadas principalmente para as áreas de pesquisa e desenvolvimento de soluções e produtos em empresas inovadoras.
- O BRDE tem sido um grande parceiro do setor, se preocupando em oferecer soluções que abracem as demandas de Santa Catarina - que é o segundo estado que mais apresenta projetos ao Finep, ficando atrás apenas de São Paulo - conclui Leipnitz, da ACATE.
O Banco foi responsável pela operacionalização do crédito de R$ 10 milhões repassados pela FINEP. Questionado sobre o impacto dessa disrupção dentro da instituição, Couto foi categórico:
- Demonstramos que uma instituição pública, reconhecida por sua atuação em setores mais tradicionais da economia, pode incorporar internamente a inovação e a criatividade tornando-se uma ferramenta importante para o desenvolvimento em todos os segmentos produtivos. Em especial, de um setor de tecnologia cada vez mais consolidado no Estado, mas que ainda não é perfeitamente compreendido e atendido pelas instituições financeiras privadas - comemora Couto.
O processo demandou comprometimento e unidade por parte dos envolvidos para que esse consórcio acontecesse. As empresas responsáveis comemoram o resultado de uma articulação ímpar vinda de um grupo tão grande.
- O fato do BRDE ter tido a sensibilidade de enxergar as nuances desse projeto e buscar um novo modelo foi importantíssimo para caminharmos com essa proposta. A área de inovação tem necessidades diferenciadas em relação às áreas tradicionais. Um espaço físico é ainda mais importante para nós pois acelera, ajuda e empurra as startups - que, por consequência, impactam o mercado como um todo com suas soluções - comenta Túlio Duarte, sócio da Harbor, outra empresa envolvida no consórcio.
A proposta inovadora serve de exemplo para demonstrar o impacto no ecossistema empreendedor do país. Segundo Duarte, a maior mensagem que esse projeto pode passar é a de que este é um modelo viável, que pode (e deve) ser replicado. Os resultados reverberam em toda a cadeia e, entre as organizações envolvidas, é consenso os efeitos positivos de estarem presentes em um ambiente diferenciado.
- Ao participar deste movimento a NPU intensificou seu relacionamento com empresas e empresários inovadores ampliando a colaboração, que é um dos fatores chaves para inovação. A tendência é que esta aproximação se amplie - comenta Marcel Rodrigues, diretor da NPU - Nec Plus Ultra Gestão e Tecnologia, que também faz parte do consórcio.
Entre as empresas que fazem parte do consórcio que originou o Piazza II, no Sapiens Parque, estão a Harbor, WAE, CoInova, SoftCorp, SuitePlus, VH Soluções, i8, PowerOpticks, NPU, Boreste, entre outras.
Fonte: G1SC
Saques do FGTS inativo terminam na segunda-feira; prorrogação só vale para casos específicos
Segundo a Caixa, trabalhador que deixar para a última hora e tiver que fazer ajustes no cadastro, se estiver com todos os documentos necessários, conseguirá ter o saque liberado.
Os saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo do Tempo de Serviço (FGTS) terminam no próximo dia 31, segunda-feira.
Decreto assinado pelo presidente Michel Temer na quarta-feira (26) prorrogou até o dia 31 de dezembro de 2018 o saque das contas inativas somente para quem, comprovadamente, não conseguir comparecer pessoalmente antes do próximo dia 31.
O Planalto citou doentes graves e presos como exemplo de pessoas que poderão comprovar a impossibilidade de ter retirado o dinheiro das contas inativas.
A justificativa terá de ser feita à Caixa Econômica Federal, que definirá novo calendário para os saques com base no novo prazo, só para os casos citados.
Os demais só podem efetuar o saque das contas inativas até segunda-feira. Se o beneficiário não retirar o dinheiro até o prazo final, o valor voltará para a conta do FGTS e ele só conseguirá sacá-lo se estiver enquadrado nas hipóteses que permitem o saque do FGTS, como doenças graves ou aposentadoria.
Quem pode sacar
Tem direito a sacar o valor do FGTS inativo quem pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31/12/2015. Uma conta fica inativa quando o trabalhador deixa o emprego. O trabalhador, no entanto, não pode sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual.
A Caixa Econômica Federal já liberou R$ 42,8 bilhões das contas inativas até o último dia 19. O montante equivale a 98,33% do total disponível para saques, de R$ 43,6 bilhões. O dinheiro foi retirado por 25,3 milhões de trabalhadores - ainda faltam cerca de 5 milhões de pessoas (11,3% do total).
A Caixa informou que, mesmo os trabalhadores que formalizarem o pedido de última hora, poderão sacar. Ela esclareceu, no entanto, que só resolverá casos com pendências se os ajustes necessários dependerem exclusivamente do banco.
Segundo a Caixa, se o trabalhador tiver que fazer ajustes no cadastro, por exemplo, e estiver com todos os documentos necessários, conseguirá ter o saque liberado. Para atualização de dados pessoais, são necessários RG, carteira de trabalho e número do PIS/NIS. Em caso de comprovar saída do emprego, pode ser que seja necessário o termo de rescisão de contrato porque há casos de empregadores que não deram baixa do emprego na carteira de trabalho.
Os casos que precisarem de correções externas não serão atendidos fora do prazo, como problemas com os antigos empregadores.
O G1 acompanhou durante o período de saque das contas inativas as dificuldades dos trabalhadores. As reclamações contra a Caixa Econômica sobre problemas com o FGTS triplicaram no período. As principais queixas são entraves para atualização dos dados cadastrais, demora para o dinheiro ser liberado, dificuldade de obter informações com os atendentes do banco e até fraudes nas contas correntes.
Como consultar o saldo
A Caixa criou o site exclusivo para as contas inativas, no qual o trabalhador pode visualizar o saldo e os canais disponíveis para sacar o dinheiro. O trabalhador pode ainda consultar o saldo no site da Caixa ou pelo aplicativo FGTS da Caixa.
Para realizar a consulta, o trabalhador deve informar seu número de CPF ou PIS/Pasep (NIS) - veja como localizar o número do seu PIS ou NIS pela internet.
O trabalhador pode consultar ainda seu extrato do FGTS presencialmente no balcão de atendimento das agências ou ir a um posto de atendimento e fazer a consulta utilizando o Cartão do Cidadão, desde que tenha em mãos a senha. Não é possível consultar o extrato do FGTS pelo telefone.
Documentos necessários e canais de pagamento
Segundo a Caixa, valores nas contas inativas de até R$ 1.500 podem ser sacados no autoatendimento, somente com a senha do Cartão do Cidadão. Para valores até R$ 3.000, o saque pode ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha no autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3.000, os saques devem ser feitos nas agências.
Para facilidade no atendimento, os trabalhadores devem sempre ter em mãos o documento de identificação e a Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a rescisão de seu contrato. Para valores acima R$ 10 mil, é obrigatória a apresentação de tais documentos.
Fonte: SPC Brasil
Saques do FGTS inativo já movimentaram quase R$ 14 bilhões somente no pagamento de dívidas, estimam SPC Brasil e CNDL
Usar o dinheiro extra para cobrir despesas do dia a dia é escolha de 35% dos que têm direito ao benefício e somente 20% optam por investir ou poupar os recursos
O pagamento de dívidas segue como uma das principais prioridades dos trabalhadores que sacaram recursos inativos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 35% dos trabalhadores usaram ou pretendem usar o dinheiro dessas contas para quitar compromissos em atraso e 5% para abater ao menos parte dessas pendências. Segundo estimativa das duas entidades, até a segunda quinzena de julho, já foram injetados aproximadamente R$ 13,7 bilhões na economia levando em consideração apenas o pagamento de dívidas. E outros R$ 380 milhões ainda devem ser movimentados com essa finalidade nos próximos meses.
Outra estratégia também utilizada pelos entrevistados é aproveitar o dinheiro extra para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, como crediário e prestações da casa ou do carro, mencionado por 12% dos entrevistados.
Cobrir gastos do dia a dia é escolha de 35% dos que sacaram ou vão sacar recursos; comércio e serviços já movimentaram R$ 16,2 bilhões
De acordo com a pesquisa, 47% dos brasileiros usaram ou pretendem usar os recursos do FGTS para consumir. A maior parte (35%), contudo, é para cobrir despesas correntes do dia a dia. Apenas 7% dos entrevistados disseram que gastaram ou iriam gastar com produtos extras como roupas e sapatos e 3% na aquisição de smartphones. Investir ou poupar o dinheiro das contas inativas foi opção de 20%dos trabalhadores consultados.
“O fato de tantos consumidores usarem esse dinheiro extra para gastos frequentes do dia a dia é reflexo da dificuldade financeira do brasileiro que está com a renda menor. Fica o alerta para que o consumidor ajuste o seu padrão de vida para baixo, pois esse dinheiro extra é pontual e serve de alivio momentâneo”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Os setores do comércio e serviços já receberam R$ 16,2 bilhões oriundos das contas inativas do FGTS, estimam o SPC Brasil e a CNDL. E outros R$ 500 milhões ainda devem ser injetados via consumo, projetam as entidades.
28% dos brasileiros já realizaram saques, mas 15% não têm informações a respeito
De acordo com a pesquisa, 28% dos brasileiros já sacaram o benefício. No total, 52% dos consumidores não têm dinheiro a resgatar o FGTS inativo, enquanto 15% desconhecem se têm direito ao saque ou nem mesmo sabiam que o governo havia liberado esses recursos.
O trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até dezembro de 2015 tem direito ao saque do fundo de garantia. Para descobrir se o consumidor será beneficiado por essa medida, ele deve consultar o site da Caixa Econômica Federal ou procurar qualquer agência física do banco. Caso não retire os recursos até a próxima segunda-feira, dia 31, o trabalhador só terá acesso a esse dinheiro quando for demitido sem justa, em caso de aposentadoria ou doenças graves e para comprar imóveis.
Metodologia
A pesquisa foi realizada em 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.
Fonte: SPC Brasil
Banco Central acerta em manter ritmo de redução da Selic, avalia SPC Brasil
Atividade enfraquecida e inflação bem comportada abrem espaço para que juros sigam em queda, mas corte deverá ser menor na reunião do Copom em setembro
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) considera positivo para a economia a decisão anunciada na noite desta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em manter o ritmo de redução da taxa básica de juros (Selic) em 1,0 ponto percentual. Agora em 9,25% ao ano, é a primeira vez que a Selic fica em um dígito desde o final de 2013.
“Atualmente, o espaço para queda nas taxas de juros é mais confortável, uma vez que tanto os preços livres quanto os preços administrados têm rodado abaixo da meta oficial. Na última vez em que a Selic estava em um dígito, há quase quatro anos, a inflação estava sendo puxada para baixo de maneira artificial pelos preços administrados, enquanto os preços livres permaneciam significativamente acima da meta”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
A despeito da crise política e do cenário de imprevisibilidade no calendário das reformas no Congresso, Pellizzaro Junior avalia que a manutenção do ciclo de queda da Selic é justificada pela demanda ainda fraca, pelo recuo recente da inflação a um patamar abaixo da meta oficial e pelas expectativas devidamente ancoradas para esse ano e para o próximo – o que possibilitou, inclusive, a redução em 0,25 pp da meta oficial a partir de 2019.
Para Pellizzaro Junior, ainda há espaço para cortes de juros por conta da trajetória da inflação e da atividade econômica fraca, mas o ritmo de cortes deverá ser menor neste segundo semestre. “O ritmo de queda deve diminuir a partir de agora. O corte na próxima reunião em setembro dependerá do cenário econômico, da evolução ou contenção da crise política, do comportamento comedido da inflação e da aprovação de reformas. Por ora, o que se espera é uma redução do ritmo para 0,75 ponto percentual”, avalia o presidente.