Clipping - 27/09/2017
Publicado em 27/09/2017
Clipping - 27/09/2017
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Concessionária apresenta detalhes do Floripa Airport, o novo aeroporto da Capital
O investimento será de R$ 500 milhões em até dois anos; a proposta é de um espaço sustentável equipado com business center e espaço para serviços e exposições
Floripa Airport. É assim que foi oficializado o novo nome da concessionária que, a partir de janeiro de 2018, assume 100% o comando de operação do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de Florianópolis. Pertencente à Zurich Airport, a empresa anunciou, nesta terça-feira (26), detalhes do novo terminal, melhorias para o aeroporto existente e sua nova identidade visual. Com investimento de R$ 500 milhões em até dois anos, o projeto apresentado será quatro vezes maior que o atual aeroporto totalizando 41 mil metros quadrados.
Tobias Markert, CEO da Floripa Airport, enfatiza que vai entregar uma operação aeroportuária de última geração. “O elevado padrão de qualidade suíço será combinado com a alegria brasileira
em prover o melhor serviço para passageiros, parceiros e comunidade”, assegura Markert. Um dos objetivos da concessionária é que o novo projeto seja mais que um aeroporto: a ideia é se tornar um lugar de passeio, importante centro comercial com opções de entretenimento, eventos, exposições, business center e serviços.
Para isso, o aeroporto reserva um amplo espaço de 4 mil metros quadrados de área comercial, incluindo uma praça de alimentação. O novo terminal, a ser entregue em outubro de 2019, vai oferecer grandes espaços abertos, com ambiente confortável e cores acolhedoras, além de ser equipado com tecnologia de ponta e ter possibilidades de compra diferenciadas. Diferente do atual, o embarque e o desembarque serão realizados em pisos distintos. Também haverá um terraço-mirante para visitantes. O projeto do novo terminal prevê integração com a natureza da Ilha e traz em suas características arquitetônicas linhas que remetem à paisagem de Florianópolis, bem como as cores e outros elementos da região.
Terminal Eco-Friendly
O novo terminal vai adotar uma série de medidas que contribuem para a
sustentabilidade:
- O reaproveitamento da água da chuva para irrigação dos jardins e para
serem utilizadas em descargas dos vasos sanitários e demais pontos que
não necessitam de água potável;
- Sunshade Glass - bloqueia parte dos raios solares e protege do calor,
demandando menos gasto energético de ar condicionado;
- Aproveitamento da luz natural - ao mesmo tempo, o projeto utilizará vidros
especiais para aproveitamento da luz natural durante o dia, diminuindo a
necessidade de gasto energético;
- Jardins internos - o microclima produzido pela vegetação contribui para a
diminuição do gasto energético em climatização;
- LED - grande parte da iluminação será com lâmpadas LED, melhorando a
eficiência energética e diminuindo a demanda
Terminal existente
No terminal atual, a nova administração prevê melhorias que ficarão prontas em maio de 2018. Os toaletes serão revitalizados e a área de passageiros receberá nova pintura e mudanças de layout. A sinalização interna e externa será readequada e o sistema de iluminação será aperfeiçoado durante o período. Atualmente o terminal existente recebe em média 3,7 milhões de passageiros ao
ano, enquanto a capacidade projetada para o novo terminal é de 8 milhões. Para suportar tal movimento, o projeto prevê 10 portões de embarque equipados com fingers (pontes de embarque cobertas, inexistentes no terminal atual), sendo três destinados à área internacional (podendo ser reversíveis) e sete domésticos. Serão oito esteiras de bagagem (seis para voos domésticos e
duas para internacionais reversíveis).
O estacionamento a ser construído, comportará 2530 vagas destinadas exclusivamente aos passageiros e visitantes. Aumento de contratações Em relação às contratações, a concessionária prevê aumento no número de vagas para profissionais do aeroporto de 130 para 165, pois hoje a operação da Infraero é em parte realizada em Brasília. Tobias Markert ressalta a vontade de
estruturar a empresa valorizando os profissionais locais.
A Zurich Airport venceu a concessão para operar o aeroporto até 2047 e assume efetivamente a partir de 1º de janeiro de 2018 como Floripa Airport. A companhia
tem participado de todas as rodadas de privatização dos aeroportos brasileiros
até agora e faz parte do consórcio que opera o Aeroporto de Confins, em Belo
Horizonte, desde 2014.
Atualmente, a Zurich Airport opera 10 aeroportos em nove operações na
América Latina, Bogotá, Curaçao, três aeroportos no Chile e quatro aeroportos
em Honduras.
Números novo terminal
- Área Total Aeroporto: 41 mil metros quadrados (4x maior que o aeroporto atual)
- Área Comercial: 3.940 metros quadrados
- Capacidade do aeroporto vai dobrar com a inauguração do novo terminal e
passará para 8 milhões de passageiros/ano.
- Conceito do novo terminal: prédio com dois pisos
- Número de guichês para check-in: 40 posições
- Número de vagas no estacionamento: 2530 vagas
- Esteira de bagagem: 8 (2 internacionais e 6 domésticos)
- Portões de embarque: mínimo 15 (3 internacionais e 12 domésticos)
- Fingers: 10
Outras facilidades e features:
- Ampliação da pista de pouso/decolagem: 2.400 metros
- Novo tratamento de esgoto
- Eco-Friendly: reaproveitamento de água da chuva
- Terraço para visitantes
- Melhorias no sistema de segurança
- Implementações de pista de táxi paralela com ligação direta às cabeceiras da
pista de pouso/decolagens
Confira as fotos do projeto.
Fonte: Notícias do Dia
Etapa crítica de restauração da Hercílio Luz inicia em outubro, sem comprometer o trânsito
Transferência de carga tem início no dia 6, às 22h, e será dividida durante quatro etapas em 12 dias, em Florianópolis; novidade será o monitoramento de 200 pontos da estrutura da ponte
A parte crítica de restauração da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, terá início no dia 6 de outubro. A data foi escolhida durante a reunião para a elaboração do plano de contingenciamento na manhã desta terça-feira (26), com a presença da Defesa Civil Municipal e Estadual, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado da Saúde, entre outros órgãos. Diferentemente do que ocorreu em janeiro, quando o vão central foi suspenso 13 cm, a operação no próximo mês não terá a necessidade do fechamento dos acessos viários sob a ponte e da evacuação de moradores e comerciantes dos seus imóveis.
O presidente do Deinfra, Wanderley Agostini, explicou que o engenheiro projetista solicitou apenas a interrupção da navegação. “O projetista passou essa tranquilidade em função dos 200 pontos de monitoramento que estarão na estrutura. Independentemente disso, o plano de contingenciamento está sendo elaborado, porque o nosso compromisso é com a segurança”, afirmou.
A transferência de carga, que será dividida em quatro etapas, tem por objetivo elevar o vão central em mais 40 cm. Serão utilizados 54 macacos hidráulicos com uma central eletrônica. Assim, as 360 barras de olhal e os pendurais não terão mais a tensão do peso do vão central e poderão ser trocados em segurança. O plano de contingenciamento dividiu a operação em quatro estágios de alerta.
O fiscal de obra do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), engenheiro Wenceslau Diotallevy, disse que os moradores e os comerciantes terão de assinar um termo de compromisso. “Vamos monitorar a operação pelo risco em quatro cores. A fase verde é quando tudo está ocorrendo como programado. Na amarela, a operação é interrompida e todos os envolvidos são comunicados. Na laranja, todos do contingenciamento precisam estar na ponte e, no vermelho, os imóveis precisarão ser evacuados”, explicou. A ponte está totalmente fechada desde 1991.
Monitoramento eletrônico da estrutura é o diferencial
Para realizar a operação de transferência de carga, os engenheiros vão monitorar a tensão em 200 pontos da estrutura. A junção entre as barras de olhal e as treliças é um dos pontos que preocupa o engenheiro Wenceslau Diotallevy, do Deinfra.
A estimativa é de que a tensão, em determinados pontos, alcance 4.500 KN. “Nossa preocupação é com a flambagem das peças, que é quando elas se rompem. Isso acontece sem dar um sinal, mas com o monitoramento eletrônico faremos um acompanhamento em tempo real. O objetivo é reduzir as tensões a cada etapa da elevação. Esperamos que a reação da estrutura siga os padrões apontados pelo programa de computador, que são bem conservadores. Após cada elevação, os técnicos farão o monitoramento durante cerca de 48h”, comentou.
Cada elevação deve durar de duas a três horas. O atual contrato de restauração prevê um custo de R$ 273 milhões, sendo que já foram aplicados R$ 155 milhões.
Fonte: Notícias do Dia
Senado aprova texto-base que cria fundo para financiar campanhas eleitorais
Para ter validade para as eleições de 2018, é preciso ser sancionado pelo presidente da República até o dia 7 de outubro
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Depois de muito impasse, o plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (26) o texto-base de um projeto que cria um fundo para financiar campanhas eleitorais com dinheiro público. O texto agora será encaminhado à Câmara. Para ter validade para as eleições de 2018, é preciso ser sancionado pelo presidente da República até o dia 7 de outubro.
Pelo projeto, os recursos seriam provenientes da compensação fiscal que rádios e TVs recebiam para exibir programas partidários, extintos pela proposta aprovada. O fundo seria abastecido ainda por pelo menos 30% do valor previsto a emendas de bancadas estaduais para 2018.
Pela proposta de Lei Orçamentária de 2018, a previsão de emendas é de R$ 4,4 bilhões. Ou seja, ao menos R$ 1,32 bilhão desse montante pode ser aplicado ao fundo. O valor da renúncia fiscal é estimado em R$ 450 milhões.
Não há consenso sobre o valor total do fundo. O senador Armando Monteiro (PTB-PE), relator do projeto, estima algo em torno de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,7 bilhão.
Fonte: Diário Catarinense
Câmara vai abrir CPI para investigar festa do aniversário de Florianópolis
A Câmara Municipal de Vereadores irá abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar eventuais irregularidades na organização da festa de aniversário de Florianópolis, realizada no dia 23 de março deste ano, na Beira-Mar Norte. A CPI havia sido arquivada na Câmara em abril, mas deverá ser instalada por determinação da Justiça, que acatou pedido protocolado por cinco vereadores no Ministério Público Estadual (MP-SC), embora ainda sem prazo definido.
— Entramos com um mandado de segurança no MP-SC, referente ao direito de investigar. A Câmara não pode ser submissa à prefeitura. Se a Câmara não puder exercer seu papel fiscalizador, não tem porquê existir. Graças à Justiça, vamos poder cumprir esse papel — destacou o vereador Pedro Silvestre, o Pedrão (PP).
De acordo com o parlamentar, a CPI provavelmente será composta pelos vereadores Afrânio Boppré (PSOL), Tiago da Silva (PMDB), Roberto Katumi (PSD), Fábio Braga (PTB) e o próprio Pedrão.
A comissão, no entanto, não tem data para ser instalada. Conforme a assessoria da Câmara, a decisão da 3ª Vara da Fazenda concedeu a liminar para instalar a CPI, no entanto a notificação oficial chegou apenas na segunda-feira (25) no final do dia e sem informar sobre o prazo. Por isso, o advogado da presidência pediu esclarecimentos sobre esse prazo.
Caberá à CPI analisar se ocorreu tráfico de influência do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Doreni Caramori Junior, que teria utilizado uma de suas empresas para repassar os R$ 500 mil liberados pela Ambev (dona da marca de bebida) para a montagem da estrutura e pagamento dos músicos.
— Vamos investigar o uso de dinheiro público para custear um evento privado, a mistura de um agente público com seus negócios particulares e essa salada de frutas entre administração publica e iniciativa privada. Tudo isso está baseado em uma denúncia detalhada, com notas fiscais e tudo - afirmou Pedrão.
Instalada a CPI, os vereadores terão 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias, para apresentar o resultado das investigações. Em abril, quando a CPI foi arquivada, a prefeitura alegou que não gastou dinheiro público na festa. No mesmo mês, o então secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, Doreni Caramori Junior, reforçou que o evento foi organizado por duas empresas. Pouco depois, Doreni pediu a exoneração do cargo.
Doreni diz que recebeu com surpresa a reabertura da CPI. O empresário informou que tomará conhecimento do assunto, já que ficou sabendo da informação pela imprensa.
— É uma novidade pra mim, fui à Câmara, prestei todos os esclarecimentos necessários, recebi a notícia pelo jornal. Vou fazer os esclarecimentos sempre que houver necessidade, uma vez que não teve nenhuma irregularidade. De minha parte há uma surpresa enorme com esse assunto que já foi mais do que esclarecido com respostas aos vereadores, que tiveram oportunidade de fazer todas as perguntas.
A reportagem aguarda uma posição da Ambev.
Fonte: Diário Catarinense
Gás industrial fica 7,9% mais caro a partir desta quarta-feira
Um dia depois de divulgar um reajuste de 6,9% para o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial, o chamado gás de cozinha, a Petrobras anunciou nesta terça-feira o aumento de 7,9% para o GLP de uso industrial e comercial. O aumento foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da empresa e começa a vigorar nesta quarta-feira.
O último reajuste do gás para o comércio, indústria e condomínios ocorreu no dia 6 de setembro e foi de 2,5%. No acúmulo de janeiro até agora, o total de reajuste já soma 17,9%. No gás de cozinha, que também já havia sofrido aumento neste mês, esse percentual é ainda maior no acumulado, 38% só neste ano. A Petrobras estima que, se o reajuste for integralmente repassado aos consumidores no caso do gás de cozinha, cada botijão teria aumento de R$ 1,55 no preço final.
No comunicado, a estatal não justificou o motivo do aumento nos preços de venda para as distribuidoras, mas em nota publicada na Agência Brasil disse que o reajuste se deve à variação das cotações do produto nos mercados internacionais levando em conta as últimas revisões de preço.
Na nota anterior, sobre o gás de cozinha, a companhia havia dito que o reajuste "repassa a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo de agosto". Outro ponto levado em consideração para explicar o segundo aumento no mês foi o baixo estoque do produto e o aumento da demanda.
Na avaliação do Sinregás, sindicato que representa os revendedores de gás em Santa Catarina, os consecutivos aumentos são "despropositais e com índices muito além daquele que o consumidor final, o comércio, a indústria e condomínios conseguem suportar". O presidente do sindicato, Jorge Magalhães de Oliveira, criticou a postura da Petrobras em anunciar os aumentos do mesmo produto em dias diferentes.
Segundo ele, os sindicatos que representam a categoria têm promovido reuniões periódicas na tentativa de convencer a Petrobras a modificar o novo sistema de reajustes, que pode ter aumentos diários.
— Isso traz uma série de transtornos porque o mesmo revendedor que vende o gás de cozinha, vende o industrial. Ontem comuniquei sobre um aumento, amanhã terei que comunicar novamente. É um desgaste grande — afirma.
Por nota à Agência Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) se pronunciou considerando como preocupante o aumento, que afastaria ainda mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, "impactando justamente os setores que precisam reduzir custos".
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
"O turismo foi judicializado e criminalizado em SC", diz presidente da Embratur
Numa referência ao abre da coluna de segunda-feira, no qual falo das restrições jurídicas a investimentos, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz diz que o problema não está apenas na legislação, mas também na forma como as leis vêm sendo usadas para provocar insegurança jurídica, condenando à demolição empreendimentos turísticos consolidados e licenciados há décadas e levando o temor do desemprego a trabalhadores.
— O turismo foi judicializado e criminalizado em Santa Catarina e só irá para frente quando for feito um grande acordo com o Ministério Público e a Justiça Federal para que todos falem a mesma língua, respeitando a lei, o direito adquirido e também as práticas de desenvolvimento sustentável — prevê Lummertz.
Dia do Turismo
Hoje é comemorado o Dia Internacional do Turismo. O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, aproveita a data para informar que na semana que vem vai entrar na pauta do Congresso a votação da lei que transforma a Embratur em agência, permite abertura de capital de empresas aéreas a acionistas estrangeiros e a Lei Geral do Turismo.
Fonte: Diário Catarinense - Sérgio da Costa Ramos
Mentiras ou pós-verdades
Numa guerra, a primeira baixa é a verdade. Foi o velho Churchill quem admitiu, publicamente, o assassínio da verdade em benefício dos segredos que ao Estado interessa preservar.
— Em tempo de guerra, a verdade é tão preciosa que deve ser protegida por uma salvaguarda de mentiras.
Proteger a mentira. Nós, simples cidadãos, sabemos perfeitamente que há governos que não se preocupam com outra coisa. E que adotam a mentira como uma espécie de verdade compulsória.
Na ficção – mas desconfio que também na realidade – já houve funcionários públicos encarregados da mentira oficial. Foi o caso de Winston Smith, o anti-herói de "1984", o famoso romance de George Orwell – ao mesmo tempo um libelo e um alerta universal contra os regimes liberticidas. A tarefa de Winston no seu emprego público era a de "reescrever a História", adaptando-a à necessidade do "Grande Irmão".
— A linguagem política é destinada a fazer com que as mentiras soem como verdades, o assassínio ganhe respeitabilidade e o mero vento receba uma aparência de solidez.
Celebra-se, em Santa Catarina, a estatística que aponta uma queda nos números absolutos de homicídios. Na verdade, não há o que celebrar. O sistema penal em Santa Catarina está contaminado pela prevalência do crime operando de dentro dos presídios. O Estado, incompetente em matéria de segurança pública, não consegue bloquear o uso de celulares. A "Central" da bandidagem funciona a plena carga, sem ser incomodada.
Comemorar a inoperância é como abrir uma taça de champanhe para festejar: "Entre os piores, estamos menos mal"...
Há Winstons, funcionários públicos de confiança, reescrevendo as más notícias. Assim como há Winstons no supermercado, na feira, no Ministério da Fazenda ou no Ibama – onde quer que haja um número a ser cotejado. Mas a democracia existe exatamente para isso: evitar que a mentira se torne uma "política de Estado". A mentira ganhou, nos dias de hoje, novo nome e sobrenome. Agora é conhecida como a pós-verdade.
Fonte: EconomiaSC
BRDE se une ao Sicredi e Acate para dar capilaridade ao crédito
2, 9 mil associados da ACATE terão acesso a financiamento do BRDE para inovação de seus negócios via Sicredi
As operações de pequeno porte de financiamentos para inovação até R$ 1 milhão vão ganhar um incremento a partir de hoje. Na manhã desta terça-feira, 26 de setembro, BRDE, ACATE e Sicredi assinaram convênio para que 2, 9 mil associados da ACATE financiem seus negócios pelo Programa BRDE Inova, através do Sicredi.
A capilaridade do Sistema Sicredi, com 100 agências em Santa Catarina, e a expertise da Acate na aceleração de startups são a força motriz para que as médias e pequenas empresas catarinenses possam ter acesso ao crédito do BRDE com mais facilidade em diferentes regiões do Estado.
Contratos
Hoje, o BRDE tem só sete contratos firmados na linha de financiamento para valores abaixo de R$ 150 mil. O número é considerado baixo pelo superintendente do BRDE, Nelson Ronnie dos Santos. “Esta parceria representa uma quebra de paradigma. Para terem uma ideia, a carteira de crédito com financiamentos de até R$ 1 milhão a inadimplência é zero”, salientou.
Em agosto, o Sicredi foi reconhecido como o agente financeiro com o maior volume de operações de investimento contratadas pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. No ano agrícola 2016/2017, o Sicredi liberou 12.497 operações, totalizando mais de R$ 672 milhões.
O consultor de Negócios da Central Sicredi Sul/Sudeste, Oscar Cunha, destacou a presença do sistema em Santa Catarina. “O Sicredi acredita na parceria e nas cooperativas de crédito que integram o Sicredi no Estado. Dos 180 mil associados, 40 mil são catarinenses”, disse. Até o fim do ano, o Sicredi deve abrir mais 15 agências.
O vice-presidente da ACATE, Marcos Lichtblau, considera que o convênio representa a consolidação de duas ações importantes no plano estratégico da ACATE. “Uma delas é o fortalecimento dos polos regionais e, através disso, nós estamos melhorando o acesso deles ao crédito para inovação.
A outra, segundo ele, é fornecer acesso às startups. “São empresas pequenas e que vão contratar menos de R$ 150 mil e que hoje têm dificuldade porque existem poucas linhas e as que têm, em geral, são difíceis de ser acessadas”
Fonte: SPC Brasil
Um em cada cinco internautas tem o hábito de comprar em sites internacionais, revela pesquisa do SPC Brasil e CNDL
Acessórios para celulares, tablets e computadores estão entre os produtos mais comprados. Preço baixo em relação aos sites nacionais é a principal justificativa mencionada por 76% dos consumidores
Adquirir produtos em sites internacionais já é uma tendência que está em crescente consolidação nos últimos anos no Brasil. Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes lojistas (CNDL) indica que 22% dos internautas têm o hábito de comprar em sites do exterior.
Os itens mais adquiridos são acessórios para celular, tablet ou computador, como capas, películas, carregadores e pen drive (49%, aumentando para 65% entre os indivíduos das classes A e B), vestuário, calçados e acessórios como cintos e bolsas (42%, aumentando para 57% entre as mulheres), livros físicos ou digitais (20%) e artigos esportivos (19%, aumentando para 27% entre os homens).
O principal motivo citado por 76% dos consumidores para realizar compras em sites internacionais é o preço mais baixo dos produtos em comparação com os sites nacionais. Já a possibilidade de comprar produtos aos quais não têm acesso ou são difíceis de serem encontrados no Brasil foi um argumento mencionado por 53%, seguido da variedade de produtos citado por 48%.
“De acordo com o estudo, a aceitação desse tipo de compra virtual está relacionada aos valores financeiros que fazem compensar a espera do prazo de recebimento e os riscos envolvidos, além da grande oferta de produtos que nem sempre estão à disposição no mercado nacional”, pondera o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Os entrevistados apontaram também as desvantagens de se adquirir produtos por meio de sites internacionais. O prazo na entrega foi mencionado por 73%, outros 51% disseram não ter a certeza de que o produto será entregue, enquanto 48% citaram a possiblidade de apreensão da compra pela Receita Federal.
Segundo Honório Pinheiro, mesmo que os preços chamem a atenção do consumidor, o segmento ainda esbarra na demora para receber o produto, o que é claramente um fator de desestímulo. “Outro fator que deve ser levado em
consideração é a possiblidade de fraude. Se no Brasil ainda há pessoas que compram em sites duvidosos e são vítimas de golpes, o mesmo pode ocorrer com uma compra no exterior. É necessário redobrar a atenção e escolher bem o
site, tendo em mente que o pós-vendas como reclamações, trocas e devoluções são mais difíceis de se resolverem”, explica o presidente da CNDL.
Sistema de pagamento seguro é levado em consideração por 29% dos consumidores
Os fatores levados em conta ao realizar uma compra em sites fora do Brasil são o sistema de pagamento seguro (29%), o fato de a loja ser conhecida (28%) e o depoimento de outros compradores (14%). O estudo indica ainda que o tempo
médio para o recebimento de compras é de 31,16 dias, sendo que 38% dos entrevistados informam que a entrega levou 31 dias ou mais.
O educador financeiro do Meu Bolso Feliz, José Vignoli, destaca que mesmo quando tudo transcorre bem no processo de compra e o produto corresponde às expectativas do consumidor, ainda há um ponto a considerar: a taxação imposta
pela Receita Federal. “É preciso ficar atento, pois a alíquota que vai incidir sobre os itens adquiridos é de 60% sobre o valor, incluindo as despesas com transporte e seguro. Se o consumidor não pagar, os Correios não liberam a mercadoria. A categoria “livros, revistas e publicações” é isenta. Vale comparar o custo total do produto incluindo o frete, em sites nacionais e internacionais a fim de ver a melhor alternativa da compra” recomenda o educador financeiro.
Metodologia
No estudo foram entrevistados consumidores das 27 capitais brasileiras, entre homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, de todas as classes econômicas que fizeram compra pela internet no último ano. A amostra de 673
casos foi feita em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas que compraram pela internet nos últimos 12 meses. Em seguida, continuaram a responder o questionário 611 casos, que fizeram alguma compra
ao longo deste período. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Fonte: Folha de S.Paulo
Brasil para de cair e ganha posição em ranking de competitividade global
PIB do Brasil sobe 0,2% no 2º trimestre de 2017
O Brasil conseguiu interromper a série de quedas registradas desde 2013 e subiu uma posição no ranking que avalia a competitividade de 137 países elaborado pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral.
Os dados foram divulgados nesta terça (26) e mostram que o país agora ocupa a 80ª colocação entre as nações avaliadas, após atingir, no ano passado, sua pior posição na lista. Na América Latina, o Brasil só tem desempenho melhor que Guatemala, Argentina, Equador, Paraguai e Venezuela. O Chile continua liderando o ranking regional.
A melhora brasileira ocorreu em aspectos como combate à corrupção e pelo aumento da liberdade do judiciário, segundo o Relatório Global de Competitividade 2017-2018.
O país evoluiu em 10 dos 12 itens avaliados no relatório. O maior avanço ocorreu no grupo de requerimentos básicos a competitividade, em que o Brasil subiu 11 posições no indicador instituições. No grupo inovação e sofisticação, o Brasil ganhou 15 posições em inovação.
Em nota, a Fundação Dom Cabral indica que o avanço das reformas e a melhora no arcabouço regulatório ajudaram o Brasil a ter um ambiente mais favorável à inovação, o que é condição para a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento social.
A reforma trabalhista aprovada em julho fez o país ganhar três colocações em eficiência do mercado de trabalho, principalmente nos itens que se referem à cooperação nas relações com o empregador do trabalho (em que o país subiu 12 posições) e à profissionalização da gestão (+11 posições).
A melhora da economia é citada pela queda da inflação, que fez o país subir sete posições no ranking mundial, embora o país ainda ocupe a 119ª colocação no tema.
O desequilíbrio das contas públicas, que fez o governo anunciar a revisão da meta fiscal em agosto, é mencionado como fator de preocupação. Nesse quesito, o Brasil fica em 125º lugar.
A pesquisa aponta outros desafios. O maior deles ainda é o sistema tributário brasileiro, seguido pela corrupção e ineficiência da burocracia estatal. Em infraestrutura, o Brasil perdeu uma posição. "Com a forte crise econômica e elevada limitação do investimento público, tal pilar foi comprometido pela impossibilidade de tomar ações a impactar a infraestrutura nacional", afirma o relatório.
Nesse item, o Brasil ainda permanece em uma das últimas posições do ranking, no 108º lugar.
Segundo o relatório, há oportunidades que podem ser exploradas no país. Uma delas diz respeito à reforma trabalhista, com a flexibilização das leis simplificando as relações de trabalho e desafogando o judiciário, segundo o relatório.
"Com a ampliação das possibilidades de negociação e a flexibilizações de questões como jornada e tempo de trabalho, espera-se que a produtividade deva aumentar, assim como os salários no médio prazo", indica.
As parcerias público-privadas são vistas como outro espaço a ser explorado. "Mecanismos como privatizações e licitações podem permitir a redução de custos por parte do governo, desafogamento da máquina pública e incentivo para a entrada de novos players na oferta de atividades e funções até então exclusivas do Estado", afirma o relatório.
O ranking é encabeçado pela Suíça, que ocupa a posição há oito anos. Em seguida vêm Estados Unidos, Cingapura, Holanda e Alemanha.
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