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Clipping - 23/04/2018

Publicado em 23/04/2018
Clipping - 23/04/2018


CDL de Florianópolis Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti


Geral Fonte: Notícias do Dia Aprovado na câmara, Gean Loureiro deve sancionar projeto Creche e Saúde Já nesta segunda Ainda é preciso fazer a redação final, que depende da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De acordo com a câmara, a CCJ tem prazo de 48h para emitir parecer sobre o texto consolidado do projeto O prefeito Gean Loureiro (PMDB) deve sancionar nesta segunda-feira (23) o projeto de lei 17.484/2018, denominado de Creche e Saúde Já, que foi aprovado em sessão extraordinária nesse sábado (21) na Câmara de Vereadores de Florianópolis. A votação, de 16 votos a 6, porque um vereador não conseguiu votar, terminou em confusão após a tentativa de invasão do plenário. Um agente da GMF (Guarda Municipal de Florianópolis) pegou um spray de pimenta de um policial militar e lançou o gás contra manifestantes, jornalistas e servidores da câmara que estavam em uma sala sem ventilação. Um veículo da GMF foi parcialmente incendiado atrás da câmara. Já a continuidade da greve será definida em assembleia do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis), às 13h, na Praça Tancredo Neves. O projeto aprovado permite que o executivo municipal inicie os trâmites de qualificação técnica das OS (Organizações Sociais), que permitirão a abertura da UPA 24h do Continente e de 10 novas creches na Capital. Como a Lei de Responsabilidade Fiscal impede a contratação de novos funcionários públicos, o projeto foi a solução administrativa encontrada para ampliar o atendimento à população nas áreas de saúde e educação. O secretário da Casa Civil, Filipe Mello, acompanhou a votação na Câmara de Vereadores. “Vencida a etapa da tramitação no legislativo, agora é possível avançar nas parcerias com as OS, que precisarão observar o mesmo padrão utilizado pelas unidades geridas diretamente pela prefeitura”, afirmou. A expectativa de Filipe Mello é de que o projeto seja publicado no Diário oficial desta segunda-feira (23). Mas ainda é preciso fazer a redação final, o que depende da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De acordo com a Câmara de Vereadores, a CCJ tem um prazo de 48 horas para emitir parecer sobre o texto consolidado do projeto a partir da votação da matéria (18h50 de sábado). Segundo o chefe de gabinete, Bruno Oliveira, ainda não há como definir uma data para a primeira OS começar a funcionar, em função do processo de licitação, mas deve ser a UPA 24h do Continente.

A greve entra no 12º dia sem a prestação de serviços nesta segunda-feira (23) - Daniel Queiroz/ND
A greve dos servidores públicos de Florianópolis entra no 12º dia sem a prestação de serviços nesta segunda-feira (23). Para definir pela continuidade do movimento, o Sintrasem marcou uma assembleia, para as 13h, na Praça Tancredo Neves. Segundo o presidente do sindicato, Renê Munaro, a luta contra as OS vai permanecer, mas a continuidade da greve será decidida pela categoria. "Mesmo sob forte repressão policial a categoria permaneceu firme e continua decidida a dar sequência na luta contra as OS. Na segunda vamos decidir juntos a continuidade dessa luta, que é em defesa do serviço público e que já ultrapassou as fronteiras da nossa categoria e aglutina sindicatos, movimentos populares e juventude da cidade de Florianópolis e de Santa Catarina”, declarou Renê. Para o sindicato, a inclusão das organizações sociais na gestão de creches e unidades de saúde do município é o caminho para a privatização. Como o projeto não especifica para quais áreas as organizações sociais podem ser contratadas, o Sintrasem acredita que as organizações possam ser colocadas em várias outras áreas da administração pública. Sobre a continuidade da greve, o secretário da Casa Civil, Filipe Mello, pede que o “sindicato tenha juízo no sentido de acabar com a greve”. “Vamos trabalhar no sentido de ter diálogo aberto com eles para discutir data-base e todas as questões que são importantes para os servidores”, afirmou. Dentro e fora da Câmara, houve confronto entre os manifestantes e as forças de segurança. Um dos sindicalistas, trabalhador da Comcap, foi preso por desacato à autoridade e ficou ferido durante o protesto. Segundo o presidente do Sintrasem, cerca de 8 mil manifestantes estiveram no Centro de Florianópolis na tarde de sábado. Já o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Marcelo Pontes, foram 2 mil manifestantes aproximadamente. Corregedoria vai apurar comportamento de agentes da GMF Viralizou nas redes sociais o vídeo com o comportamento dos policiais militares e dos agentes da GMF quando um grupo de manifestantes tentou invadir o plenário da Câmara de Vereadores de Florianópolis. Durante o empurra-empurra, um agente da GMF pegou um spray de pimenta do colete de um PM e lançou um jato contra manifestantes, jornalistas e servidores da câmara. As vítimas do gás ficaram trancadas em uma sala fechada por 10 minutos. Por nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública afirmou que a corregedoria vai apurar todos os fatos. Para evitar confrontos, os sprays de pimentas foram retirados dos agentes da GMF antes do início da manifestação. Mesmo assim, um deles pegou o gás de um policial e o devolveu depois de usá-lo, conforme demonstra a gravação. “Por regra se usa gás lacrimogêneo em ambiente fechado somente em última instância. Nossos PMs estão orientados quanto a isso, para não usar, e cumpriram com a orientação”, afirmou o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Marcelo Pontes. Sem querer ser identificado, um agente público chamou a atenção para os grupos sociais “infiltrados” na manifestação e que provocaram parte da confusão. Segundo relatos em redes sociais, servidoras da Câmara de Vereadoras tiveram a sala invadida por homens “mascarados” e duas mulheres ficaram feridas. Outro fato inusitado foi outro agente da GMF à paisana atentando contra os próprios companheiros na manifestação. Conforme a nota, a GMF esteve presente durante todas as manifestações e contribuiu para que a sessão da Câmara de Vereadores tivesse seu rito estabelecido, mesmo com resistência de uma parte. O comando da guarda está apurando os fatos por meio de sua corregedoria. Agora, também aguarda a investigação que está sendo realizada pela Polícia Civil sobre o incêndio de um de seus carros, que são utilizados justamente para proporcionar segurança para os moradores da cidade. O Sindicato dos Jornalistas e a Federação Nacional dos Jornalistas também manifestaram o seu repúdio contra a violência desproporcional exibida na noite de sábado (21) na Câmara de Vereadores em Florianópolis. Os votos Vereadores favoráveis: Bruno Souza (PSB), Claudinei Marques (PRB), Dalmo Meneses (PSD), Dinho da Rosa (PMDB), Erádio Gonçalves (PR), Fábio Braga (PTB), Gabriel Meurer (PSB), Guilherme Pereira (PMDB), Jeferson Backer (PSDB), João Luiz da Silveira (PSC), Maria da Graça (PMDB), Miltinho Barcelos (DEM), Noemi Leal (PSDB), Renato da Farmácia (PR), Roberto Katumi (PSD) e Tiago Silva (PMDB); Vereadores contrários: Afrânio Boppré (Psol), Lino Peres (PT), Marcelo de Oliveira (PP), Pedro de Assis Silvestre (PP), Rafael Daux (PMDB) e Vanderlei Farias (PDT); Vereador não votou: Marcos José de Abreu (Psol) teve problemas com o computador, não conseguiu votar, pediu uma solução para o presidente da “casa”, mas não foi atendido.
Fonte: Notícias do Dia MP da reforma trabalhista perde validade sem que governo saiba como resolver polêmicas Nesta segunda-feira (23), a medida provisória que regulamenta trechos da reforma trabalhista implementada no ano passado caduca e estes pontos agora ficarão no limbo jurídico A medida provisória que regulamenta trechos da reforma trabalhista implementada no ano passado caduca nesta segunda-feira (23) e o governo ainda não sabe como vai resolver pontos que, agora, ficarão no limbo jurídico, à mercê de contratos e acordos coletivos. O texto que altera 17 artigos da reforma travou em um Congresso que tem atuado a passos lentos desde o início de 2018 por estar focado quase que exclusivamente nas eleições de outubro. A MP chegou ao Legislativo em novembro de 2017 após uma negociação com o governo para que a reforma fosse aprovada no Senado sem alterações que obrigassem o texto a voltar à Câmara. Cinco meses depois, a comissão especial que deveria começar a discutir a medida não tem sequer um relator para dar início aos trabalhos. "Acho que o Congresso tinha todo o interesse em fazer a votação dessa medida provisória, que trata de temas muito importantes. O que aconteceu no ambiente político eu não acompanhei porque estava em outra função lá no Ministério do Trabalho", disse à Folha o atual titular da pasta, Helton Yomura. A medida provisória regulamenta temas como trabalho intermitente e autônomo, representação em local de trabalho, condições de trabalho para grávidas e lactantes e jornada de 12 horas de trabalho com 36 horas de descanso. Essas e outras questões abordadas no texto vão gerar insegurança jurídica até que o governo encontre uma maneira para resolvê-las. "Estamos confiantes de que podemos ter algumas soluções dentro dos contratos de trabalho ou nos acordos coletivos ou convenções coletivas para minimizar eventual incerteza, insegurança jurídica", relativizou o ministro. De acordo com Yomura, o governo estuda como dividir os temas abordados na MP e como levá-los adiante, se por decreto, portaria do Ministério do Trabalho ou alguma alternativa que passe pelo Poder Legislativo. Esta última opção, o ministro reconhece, é bem mais difícil e terá que passar por avaliação conjunta do braço político do Palácio do Planalto --Secretaria de Governo, Casa Civil e o próprio presidente Michel Temer. Yomura diz que as alternativas que passam pelo Congresso são medida provisória ou projeto de lei "com um rito diferenciado" de tramitação. "Temos a consciência de que este é um ano legislativo atípico por conta de eleição, festa junina, Copa do Mundo", disse o ministro do Trabalho. Para os terceirizados da administração pública, a polêmica já está pacificada por uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) que determinou o cumprimento integral da nova legislação trabalhista, o que inclui os pontos que o Poder Executivo tem de regulamentar. O texto que perde a validade nesta segunda-feira chegou a receber 967 emendas, a maioria com propostas de alteração envolvendo o trabalho intermitente.
Fonte: Notícias do Dia Receita espera por 14 milhões de declarações do Imposto de Renda até 30 de abril Nos últimos três dias, foram registrados 9,7 milhões de recebimentos, um terço do total O ritmo de entrega das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física indica que, mais uma vez, os brasileiros deixaram a transmissão para última hora. Até sexta-feira (20), de acordo com dados divulgados pela Receita, 14,8 milhões entregaram a declaração. A expectativa é que 28,8 milhões de contribuintes declarem os rendimentos de 2017. As informações são da Agência Brasil. A pouco mais de um semana para o fim do prazo, que termina no dia 30 de abril, a Receita Federal espera que, a exemplo de anos anteriores, o volume de entrega aumente. No ano passado, a oito dias do encerramento, 14,6 milhões de contribuintes haviam entregue a declaração, o que equivale a 51% das 28,5 milhões recebidas. Nos últimos três dias, foram registrados 9,7 milhões de recebimentos, um terço do total. A expectativa é que 28,8 milhões de contribuintes declarem os rendimentos de 2017 - Agência Brasil/Divulgação
Para o último dia deste ano são esperadas mais de 3 milhões de declarações. Por isso, a Receita informa que ampliou sua capacidade técnica e está preparada para um fluxo intenso nos próximos dias. O órgão estima que mais de 3 milhões de pessoas deixem o envio das declarações para o último dia. Este ano não está diferente dos anteriores, diz o auditor-fiscal Joaquim Adir, supervisor nacional do Imposto de Renda. Aumentamos cada vez mais a capacidade de receber as declarações. A Receita está preparada, mas alerta que o contribuinte precisa ter cuidado para não ter problemas, até mesmo de ordem pessoal que o impeçam de entregar no prazo.. O Programa Na reta final, Joaquim Adir recomenda que os contribuintes não deixem para os últimos dias e que, mesmo que não façam a transmissão imediatamente, ao menos baixem o programa para se familiarizar com o sistema. As dúvidas surgem na hora que se começa a preencher a declaração e, se deixa para a última hora, não vai dar tempo de tirar as dúvidas e de encontrar os documentos necessários, acrescentou. Segundo o auditor, ainda que não tenha concluído a declaração, maioria dos contribuintes já baixou o programa. "Mas tem sempre aquele que deixa para o último dia. Esses correm o risco de ter problemas, inclusive com equipamentos eletrônicos, alerta. Os contribuintes que perderem o prazo estarão sujeitos ao pagamento da multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Com teto de gastos, vai ser "desesperador", diz secretário Entre as reformas aprovadas pelo Congresso Nacional, uma das que vão impactar mais o setor público é a do teto de gastos. Ela determina que a partir do ano que vem União, Estados, municípios e Ministério Público não poderão elevar gastos acima da inflação oficial do ano anterior. Como a economia não retomou ritmo forte de crescimento e por isso a arrecadação não subiu o necessário, a lei do teto está tirando o sono dos gestores públicos porque dificilmente alguém poderá dar reajuste salarial ano que vem. Questionado pela coluna sobre efeitos dessa lei, o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, sinalizou que a situação será crítica. — No ano que vem vai ser desesperador porque a despesa com a folha de pagamento cresceu muito — afirma Eli. O governador Eduardo Moreira disse que essas mudanças foram incluídas na proposta da LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias encaminhada à Assembleia semana passada. Nela, o governo diz que a economia vem melhorando, mas não prevê reajustes salariais ao funcionalismo nem a adoção de medidas que elevem os gastos públicos. Argumentou que isso é necessário para cumprir o acordo de renegociação das dívidas de SC com a União, firmado em 2016. — Na LDO existem mudanças radicais que terão que ser discutidas entre todos os poderes. Não só com o executivo. A LDO traz mudanças que vão permitir que em 2019 o próximo governador cuide bem de SC, mas vai ter que passar por uma discussão terrível na Assembleia Legislativa, em que eu quero ver a coragem dos nossos parlamentares — alerta Moreira. A propósito, o governo federal está com o mesmo problema. Informou sexta que vai pedir ao Congresso aprovar a postergação dos reajustes dos servidores federais de 2019 para 2020 para que a máquina pública não pare no ano que vem em função do teto de gastos. E a Câmara de Vereadores de Florianópolis aprovou o projeto Creche e Saúde Já, sábado, mesmo num clima de guerra porque o município, a exemplo do Estado, atingiu o limite de gasto com pessoal exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei do teto é para os próximos 20 anos e visa fazer o setor público gastar dentro do seu orçamento. Após três décadas Vale lembrar que a lei do teto foi aprovada porque os gastos públicos estão subindo de 5% a 6% ao ano acima da inflação (aumento real) desde a Constituição de 1988. E o setor privado não tem mais como pagar uma carga tributária maior do que os 35% do PIB atuais, mais o déficit que, no final, resulta na transferência de mais de 40% do PIB ao setor público. O bom do teto é que mais serviços serão feitos pela iniciativa privada. Tiro no pé A situação não seria tão difícil se a reforma da Previdência tivesse sido aprovada. Quem barrou foram principalmente os políticos e os servidores públicos, o que significou um tiro no próprio pé. É que o investidor só tira projetos da gaveta se vê contas públicas equilibradas no longo prazo. Sem isso, o país entrará em crise e eles não vão vender, por isso não investem. É a reforma da Previdência que vai viabilizar esse menor custo no longo prazo.
Fonte: SPC Brasil Apenas 16% dos brasileiros pouparam em fevereiro, o menor percentual em 15 meses, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL Maioria dos brasileiros que poupam recorre a opções conservadoras de investimento ou guardam dinheiro em casa. Em fevereiro, 41% tiveram de usar parte da quantia que possuíam guardada Apesar dos sinais mais claros de retomada da economia, terminar o mês com sobras de dinheiro ainda tem sido tarefa difícil para o consumidor brasileiro. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que na passagem de janeiro para fevereiro oscilou de 18% para 16% o percentual de consumidores brasileiros que conseguiram poupar parte da renda. Trata-se do percentual mais baixo da série histórica, que tem início em dezembro de 2016. Em fevereiro de 2018, a maioria (73%) dos consumidores não poupou qualquer quantia, enquanto 7% não souberam ou não quiserem responder. Em média, o valor poupado foi de R$ 498,81. A dificuldade para poupar é baixa até mesmo entre os brasileiros de renda mais elevada. Considerando os consumidores que possuem rendimentos compatíveis às classes A e B, pouco mais de um terço (36%) conseguiu guardar dinheiro no mês de fevereiro. Nas classes C, D e E, o percentual de poupadores foi ainda menor, de apenas 11%. “Ainda sob os efeitos da crise econômica, poucos brasileiros estão conseguindo formar uma poupança para imprevistos ou realizar um sonho de consumo. Além das dificuldades impostas pela crise, guardar dinheiro é um hábito pouco frequente do brasileiro, de modo geral e, nem sempre está relacionado ao tamanho da renda. Brasileiros que ganham menos têm menos margem para gerir o orçamento, mas pessoas com rendimentos altos, que não exercem um controle efetivo de seus gastos, também podem terminar o mês sem dinheiro”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Baixa renda é razão para 42% não pouparem; em fevereiro, 41% tiveram de sacar parte do dinheiro que têm guardado Quando indagados sobre o motivo de não terem poupado, 42% justificam ter uma baixa renda, o que torna mais difícil ter sobras nos rendimentos. Dois em cada dez não-poupadores (20%) afirmam ter enfrentado alguma situação de imprevisto e 18% disseram não ter renda no momento. Os que admitem ter perdido o controle do orçamento com gastos excessivos em fevereiro somam 11% da amostra. Para a economista Marcela Kawauti, pensar na reserva financeira apenas como uma sobra do orçamento é um erro, pois a quantia deve ser guardada com disciplina. “Os apelos ao consumo estão por toda a parte e, se não houver determinação, dificilmente vai sobrar dinheiro no final do mês. A recomendação é separar a reserva financeira assim que o salário entrar na conta, fazendo disso um compromisso mensal”, orienta. De forma geral, apenas 34% dos brasileiros têm o hábito regular de guardar dinheiro, sendo que somente 10% estipulam o valor a ser poupado e 24% guardam apenas o que sobra no fim do mês. Outro dado é que quatro em cada dez (41%) brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos no último mês de fevereiro, sendo que para 13% houve a necessidade de lidar com imprevistos, 10% tiveram de pagar alguma dívida e 8% fizeram saques para comprar algo. Considerando os poupadores das classes C, D e E, 47% sacaram seus recursos guardados. Maioria poupa para imprevisto, proteger família e lidar com desemprego; caderneta de poupança e conta corrente são principais aplicações. Apenas 7% citam previdência privada A proteção contra imprevistos, como doença e morte na família, é o principal motivo dos brasileiros que poupam, opção citada por 47% deles. Em seguida, aparecem a garantia de um futuro melhor para a família (30%) e a prevenção contra um eventual desemprego (30%). Há ainda 23% de consumidores que poupam para realizar uma viagem. A formação de uma reserva para a aposentadoria é preocupação de apenas 18% dos poupadores, segundo o indicador. Outras razões são reforma da casa (16%), compra de móveis e eletrodomésticos (14%), estudos (14%) e aquisição da casa própria (13%). Tradicionalmente, a poupança segue como o destino mais popular entre os brasileiros que guardam dinheiro: 60% depositam seus recursos na caderneta. Outro destino frequente é a conta corrente, com 16% de citações. O levantamento detectou também que em cada dez poupadores, dois (22%) deixam o dinheiro guardado em casa, opção que oferece riscos, pois além de não render juros não é segura para o poupador. Os fundos de investimento foram citados por 8% desses brasileiros, a previdência privada por 7%. Os CDBs (Certificado de Depósito Bancários) são utilizados por 6% e o Tesouro Direto por 4% dos poupadores. Os que investem em ações na bolsa de valores somam apenas 2% dos consumidores que possuem reservas. 24% recorrem a opções conservadoras de investimento ou guardam dinheiro em casa porque acreditam que quantia que possuem é baixa Para os poupadores que fazem as opções mais conservadoras de manter o dinheiro em casa, na conta corrente ou mesmo na poupança, a principal razão foi o fato de não ter dinheiro suficiente para investir em outra modalidade, citada por 24%. Outra razão foi a preferência por ter o dinheiro disponível em lugar fácil de retirar (23%). A falta de conhecimento também foi destacada por 19%, seguida pelo costume em guardar nas modalidades tradicionais (15%). Para os especialistas do SPC Brasil, a preferência majoritária pela poupança ou por guardar dinheiro em casa comprova que, mesmo entre aqueles que possuem reserva financeira, não há muita familiaridade com aplicações mais rentáveis e adequadas para os objetivos que se tem em mente. “Para dizer se uma opção de investimento é boa ou ruim, é preciso conhecer o propósito da reserva financeira. Se a reserva visa a um objetivo de curto prazo, a poupança é melhor do que manter o dinheiro em casa. Por mais que o rendimento não seja tão alto, é maior do que zero. Agora, se os objetivos são para médio ou longo prazo, é fundamental pensar em aplicações mais rentáveis, ainda que com menos liquidez. Muitos entrevistados disseram que guardam dinheiro na poupança ou em casa porque o dinheiro é baixo, mas existem aplicações baratas no mercado. Na modalidade Tesouro Direto, por exemplo, pode-se investir a partir de R$ 30”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.
Fonte: Veja Refis de microempresa prevê parcelamento de dívida em até 175 vezes O programa foi aprovado no fim do ano pelo Congresso e depois vetado por Temer. O presidente depois anunciou que trabalharia para derrubar seu veto Microempresas com débitos tributários poderão pagar suas dívidas em até 175 parcelas. Resolução com as regras do Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes do Simples Nacional (Pert-SN), uma espécie de Refis, foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira. De acordo com a resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional, poderão ser parceladas dívidas vencidas até novembro de 2017. Os descontos sobre juros e mora variam de acordo com o número de parcelas – quanto mais prestações, menor o abatimento. O programa de parcelamento de débitos tributários de microempresas foi aprovado no ano passado pelo Congresso, mas vetado depois pelo presidente Michel Temer com o argumento de que esse tipo de programa não se aplicava a empresas optantes do Simples. Em março, entretanto, Temer afirmou que trabalharia para derrubar o próprio veto. A medida deve causar um impacto financeiro de 7 bilhões de reais em 15 anos.
Fonte: CNC Intenção de consumo recua 1,3% em abril após seis meses de crescimento Adicionar aos meus Itens A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 86,9 pontos em abril de 2018, registrando queda de -1,3% em relação ao mês passado. É a primeira vez desde setembro de 2017 que ocorre variação negativa no índice. Já na comparação anual, houve alta de 11,7%. A variação foi influenciada por alguns subitens como o momento para aquisição de duráveis e pela percepção das famílias quanto à perspectiva profissional.
“Enquanto as projeções para o desempenho da economia em 2018 apontam uma taxa do PIB de +2,8% e de +3,0% para 2019, ao longo de 2018 pode-se esperar que a ICF total se mantenha em crescimento ante os mesmos meses do ano passado. No curto prazo, poderá continuar apresentando oscilações por causa da lenta recuperação do mercado de trabalho e da cautela do consumidor quanto ao consumo”, explica o economista da CNC Antonio Everton Chaves Junior. Mercado de trabalho O componente Emprego Atual registrou 112,9 pontos e queda de 0,5% em relação ao mês passado. Já o percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual reduziu 0,2 ponto percentual, passando de 33,6% em março para 33,4% em abril. Também houve queda em relação às perspectivas de mercado de trabalho. O indicador reduziu -2,1% na comparação com março, mas se manteve 2,9% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Desde abril de 2017, é a terceira vez que o indicador fica acima da zona de indiferença, alcançando 103,4 pontos. Consumo Tanto na comparação mensal como na anual, o Nível de Consumo Atual registrou aumento: 0,5% em relação ao mês passado e 23,7% em abril de 2017. Já o componente Momento para Duráveis apresentou queda de -6,2% no comparativo mensal, mas em relação ao ano passado a alta registrada foi de 24,0%. O estudo aponta que o índice segue abaixo da zona de indiferença, com 63,0 pontos. O levantamento mostra ainda que o subíndice Renda Atual alcançou 99,1 pontos e o componente Acesso ao Crédito teve queda de -0,5% na comparação mensal e aumento de 15,2% em relação a abril de 2017. E, apesar da melhora de todos os subíndices em relação ao ano passado, a maior parte das famílias, 52,8%, declarou estar com o nível de consumo menor do que em 2017. Perspectivas para 2018 Apesar dos problemas decorrentes do desequilíbrio fiscal do setor público, as condições macroeconômicas deverão contribuir para que sejam formadas bases para a retomada do investimento e do consumo, fazendo com que o crescimento fique acima do realizado ano passado. A expectativa de crescimento da economia brasileira para este ano é de até 2,8%, combinada com uma taxa de inflação esperada abaixo de 4,0 %, taxa de juros primários de 6,25% e câmbio praticamente estável em R$ 3,30. Neste contexto, a CNC projeta crescimento de 5% nas vendas do varejo ampliado para 2018. Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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