Clipping - 22/08/2017
Publicado em 22/08/2017
Clipping - 22/08/2017
CDL de Florianópolis
Jovem Pan: Jornal Local
Pauta: Licitação do Comércio Ambulante
Clique aqui para ouvir na íntegra.
Fonte: Notícias do Dia
Fonte: Tudo Sobre Floripa
Fonte: AcontecendoAqui
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Prefeito anuncia edital de manutenção e sistema de controle de semáforos em Florianópolis
Desde junho, servidores da prefeitura estão fazendo a manutenção de forma emergencial
Durante a inauguração do CCO (Centro de Controle Operacional) do Consórcio Fênix, o prefeito Gean Loureiro (PMDB) também anunciou a assinatura de um termo de referência para a licitação de um sistema de controle e manutenção dos semáforos de Florianópolis. Desde junho de 2017, não há uma empresa para fazer a manutenção dos 840 semáforos. O serviço está sendo feito por servidores da prefeitura.
De acordo com Gean, além da manutenção dos equipamentos, o contrato prevê a implantação de um sistema tecnológico que organize toda a estrutura semafórica da cidade. “Isso permitirá tempo maior aos semáforos com mais fluxo de veículos e menor para aqueles que não têm tanta necessidade”, disse.
Em uma segunda etapa, o edital vai prever também a utilização desse sistema para os ônibus, que terão sensores para quando passarem no asfalto, o sistema dar maior preferência ao transporte coletivo. “São ações em conjunto que permitem que o usuário do transporte individual possa migrar para o coletivo”, afirmou.
Com o termo de referência do edital assinado, o documento será encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina, Tribunal de Contas do Estado e Observatório Social. A medida é para evitar contestações e alongar o processo.
Desde a gestão passada, os semáforos estão envoltos em polêmicas. Em dezembro de 2014, a prefeitura decidiu romper com a Focalle Engenharia Viária, que fazia a manutenção, e foi uma das investigadas da Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal.
Neste período, contratos emergenciais estavam sendo feitos e a prefeitura chegou a anunciar que abriria licitação para criar um sistema inteligente com sensores espalhados no asfalto e semáforos equipados com câmeras que, em sincronia, fariam a contagem automática do fluxo de veículos para determinar o funcionamento do semáforo. Mas o projeto nunca saiu do papel.
Fonte: Notícias do Dia
Presidência do PP ficará dividida entre Dreveck e Amin, que anunciam apoio ao PSD
Com a nova aliança, eles afirmam que não há cabeça de chapa definida para o governo de 2018
A convenção estadual do Partido Progressiva definiu não um, mas dois presidentes para o próximo mandato do partido. Para evitar divisões, na tarde desta segunda-feira o deputado federal Esperidião Amin foi reeleito para o próximo mandato como presidente até 31 de janeiro de 2018. Neste dia, o pepista deve renunciar para que o deputado estadual Silvio Dreveck assuma a presidência do partido em 1º de fevereiro. Além da definição partidária foi selado um importante apoio para as eleições ao Governo de 2018: a aliança com o PSD. O encontro contou ainda com representantes e discursos do PSB, PSDB e PT.
Com a aliança firmada entre PP e PSD, um novo cenário se impõe para as eleições do próximo ano. Em fevereiro, o PSD já havia lançado o deputado Gelson Merisio como pré-candidato mas, agora, com a nova aliança, o discurso é que “não há cabeças de chapa”. “Independente de quem seja o candidato, se serei eu, se será o Esperidião Amin, o Paulinho Bornhausen ou uma pessoa que não está entre nós, nós estaremos juntos em 2018 para fazermos uma nova aliança”, afirmou Merisio em discurso durante o evento pepista.
Em 7 de agosto uma reunião do PP com Merisio já havia sinalizado para o acordo que foi firmado segunda-feira. De acordo com Amin, a decisão coloca o interesse do Estado acima de qualquer interesse pessoal. “Vamos procurar agora outros partidos para conversar, como PSB e PSDB”, diz ele. Para Dreveck, esse foi um ato de grandeza focado em ter um projeto vencedor para 2018. “Já temos bons exemplos de Santa Catarina. Poderemos dar nossa contribuição num projeto onde historicamente há convergências de ideias, de decisões e de ações concretas”, afirma.
Acordo costurado instantes antes da reunião
A decisão de ter apenas uma chapa para o diretório estadual foi costurada durante o dia e definida na sede do diretório do partido, pouco antes do início da convenção, às 16h. Amin e Dreveck chegaram juntos à Alesc para anunciar a decisão. Em carta enviada a Dreveck a “poucos minutos” do evento, Amin propôs formalmente o acordo de divisão da presidência para evitar “o erro coletivo cometido em 2014” – quando o PP decidiu apoiar a reeleição de Raimundo Colombo (PSD), mas ficou de fora da chapa.
O principal ponto que dividia os pepistas dentro do partido era, justamente, o apoio ao PSD. Enquanto que Amin queria independência focando em 2018, Dreveck era favorável à aliança com os pessedistas. Para assumir a presidência do partido no próximo ano, Dreveck deve deixar o comando da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).
Aliança resgata as raízes, diz Gelson Merisio
Além das principais lideranças políticas do PP, outros partidos também participaram da convenção e até discursaram durante o evento. O deputado estadual Marcos Vieira, presidente do PSDB e o ex-deputado Paulinho Bornhausen, presidente do PSB, ocuparam a mesa, junto com Merisio. O deputado federal Décio Lima, presidente estadual do PT, também discursou no encontro.
Bornhausen agradeceu ao apoio que teve do PP na última eleição para o senado e aplaudiu a decisão tomada segunda-feira. “O PP toma uma decisão que nos deixa cheio de esperanças e, mais do que isso, com a certeza de uma grande caminhada para ganharmos o governo de Santa Catarina nas próximas eleições”.
Marcos Vieira afirmou que o PSDB tem um “apreço muito grande” pelo PP e lembrou que nas eleições de 2016 os dois partidos seguiram juntos em vários municípios catarinenses. “O PSDB e o PP foram parceiros durante muitos anos. Não só em termos de governo, mas em especial na eleição passada, quando emprestou um dos seus melhores quadros para ser candidato a vice na chapa encabeçada pelo PSDB, que é o Joares Ponticelli”, disse.
Merisio afirmou que a aliança de 15 anos do PSD com o PMDB chegou ao fim e que iria resgatar sua raiz ao se reconectar com o PP. “A minha origem é o PP. Minha primeira eleição para vereador em 1989 como vereador foi no antigo PDS. Nós pensamos e agimos de forma muito parecida e temos a responsabilidade que o Estado precisa e exige neste momento”.
Fonte: G1SC
Proposta de aumentar contribuição previdenciária atinge 70% dos servidores
Governo defende elevar alíquota, de 11% para 14%, para funcionários públicos que recebem acima de R$ 5,3 mil; veja distribuição de servidores por faixa salarial.
A proposta de elevar as alíquotas de contribuição previdenciária do funcionalismo público federal, se aprovada pelo Congresso, deverá atingir cerca de 460 mil servidores do Poder Executivo, mais de 70% do quadro atual.
Pela medida apresentada nesta semana pelo governo do presidente Michel Temer, a alíquota de contribuição irá subir de forma progressiva, dos atuais 11% para 14%, e vai atingir a parcela do salário dos servidores que ultrapassar o teto de R$ 5,3 mil. Quem ganha até esse valor não será afetado.
A proposta precisa da aprovação do Congresso para entrar em vigor. Se aprovada, a expectativa da Fazenda é que medida gere uma arrecadação extra de R$ 1,9 bilhão em 2018.
Salários dos servidores
Segundo dados do Ministério do Planejamento, 69,9% dos servidores ativos do Poder Executivo receberam em junho acima de R$ 5.500, e 9,2% ganha entre R$ 4.501 e R$ 5.500.
O Executivo federal reunia em junho 656 mil servidores ativos e 409 mil aposentados. No final de 2016, o quantitativo era de 622 mil na ativa e 388 mil aposentados. Do efetivo atual, cerca de 25% ganham abaixo de R$ 5 mil – valor que o governo pretende estabelecer como salário máximo inicial para as novas contratações.
23% recebem acima de R$ 13 mil
Atualmente, 23% do total do funcionalismo da ativa (cerca de 150 mil servidores) recebem acima de R$ 13 mil. Entre as maiores remunerações, estão médicos de alguns órgãos, técnicos em polícia criminal e delegado da Polícia Federal, cujos salários no fim da carreira chegam a passar de R$ 28 mil.
O conjunto de medidas anunciadas inclui ainda o adiamento, por um ano, do reajuste acordado com algumas categorias de servidores e que seria pago a partir de janeiro de 2018, a extinção de 60 mil cargos públicos, que estão atualmente vagos, e a instituição de teto salarial no serviço público, que não poderá ultrapassar os R$ 33,4 mil pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entenda as medidas anunciadas
As medidas foram anunciadas na terça-feira (15) logo após os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, confirmarem a decisão de propor ao Congresso elevar o teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018, para R$ 159 bilhões.
Questionado pelo G1 sobre o alcance das mudanças propostas no funcionalismo, o Ministério do Planejamento informou que "o detalhamento dessas e de outras medidas anunciadas ainda está sendo trabalhado dentro do governo e será divulgado oportunamente".
Em junho, as despesas do Executivo com pessoal somaram R$ 29,54 bilhões ante R$ 27,3 bilhões em maio.
Como é hoje a contribuição de servidores
Pelas regras atuais do regime previdenciário dos servidores, a alíquota de contribuição é de 11% para todos os servidores, independente de faixa remuneratória. Segundo a Secretaria de Previdência, em alguns estados e municípios já existem alíquotas superiores, normalmente entre 11% e 14%, conforme previsto nas leis estaduais e municipais.
Já para os trabalhadores da iniciativa privada as regras são diferentes. Para os contribuintes enquadrados no Regime Geral de Previdência Social, as alíquotas variam entre 8% e 11% dependendo da faixa de rendimento, e podem chegar a 20% para o contribuinte individual sem vínculo empregatício.
Revisão da meta fiscal
Pra conseguir cumprir a nova meta fiscal proposta para 2018, o governo federal conta com R$ 38 bilhões entre receitas extras e cortes de gastos considerados incertos porque dependem, por exemplo, de aprovação do Congresso para se confirmar.
Na terça, o governo anunciou que vai propor ao Congresso elevar o teto para o rombo das contas públicas, neste e no próximo ano, para déficit de até R$ 159 bilhões. Hoje esse limite, chamado de meta fiscal, é de déficit de até R$ 139 bilhões, para 2017, e de até R$ 129 bilhões, para 2018.
Isso significa que o governo quer autorização do Legislativo para que o valor das despesas supere o da arrecadação com impostos e contribuições em até R$ 159 bilhões, sem contar as despesas com juros. Ou seja, quer aumentar o rombo das contas públicas em R$ 50 bilhões nos dois anos.
Com a revisão, o governo passou a prever déficit fiscal até 2020. O último ano com contas no azul foi 2013.
Fonte: EconomiaSC
PIB cai 0,24% no segundo trimestre, aponta FGV
O Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), recuou 0,24% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro trimestre. A informação é do Monitor do PIB, divulgado hoje (21), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a pesquisa, no primeiro trimestre o PIB tinha registrado alta de 0,99%. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o recuo foi ainda maior: 0,30%. O principal destaque negativo neste tipo de comparação foi a queda de 1,8% da indústria, influenciada pela redução de 7,4% do setor da construção.
Sob a ótica da demanda, os investimentos tiveram um recuo de 5,1%. Por outro lado, o consumo das famílias avançou 0,6%, depois de nove trimestres consecutivos de queda. O resultado positivo foi influenciado pelos consumos de bens duráveis (3,8%), semiduráveis (7,3%) e não duráveis (0,5%).
Analisando-se apenas o mês de junho, o PIB cresceu 2,65% na comparação com maio, depois de uma queda de 5,79% na passagem de abril para maio.
Fonte: Folha de S.Paulo
'Mensagem reformista deve ganhar a próxima eleição', diz Meirelles
Um candidato a presidente com uma plataforma reformista, que prometa manter o esforço do atual governo para controlar despesas e arrumar as contas públicas, terá boas chances nas próximas eleições, afirma o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
"Se me perguntar quem vai ganhar, acredito que uma mensagem reformista deve ganhar", disse nesta segunda (21), em entrevista à Folha. "A posição populista já foi suficientemente testada e deu resultado negativo. A população está alerta para isso."
Filiado ao PSD, um dos partidos que dão sustentação ao presidente Michel Temer no Congresso, Meirelles tem sido apontado como opção do bloco governista para as eleições presidenciais de 2018, mas desconversa quando indagado sobre o tema.
"Estou concentrado no meu trabalho, que é fazer as reformas e assegurar o crescimento do país nos próximos anos", disse. "Não estou preocupado com o [meu] futuro".
Na semana passada, ao anunciar o aumento das projeções para o rombo nas contas públicas neste e no próximo ano, a Fazenda rebaixou de 2,5% para 2% a previsão de crescimento no próximo ano. A previsão deste ano é 0,5%.
Na avaliação de Meirelles, um discurso a favor de reformas e austeridade terá boas chances nas eleições presidenciais se for associado à recuperação da economia, que parece estar saindo lentamente da recessão profunda em que afundou há três anos.
Meirelles, que nesta semana negociará com o Congresso a aprovação das novas metas fiscais e de medidas para conter o rombo nas contas do governo, voltou a defender a reforma da Previdência, cuja discussão ficou paralisada com a crise política deflagrada pela delação dos donos da gigante de alimentos JBS.
Apesar do ceticismo dos líderes governistas no Congresso sobre as possibilidades de retomada da discussão agora, Meirelles acha que o adiamento da reforma só criaria dificuldades para o próximo governo –e para as forças políticas que o apoiarem.
"Se deixar para o governo seguinte, ele começará com um problema, tendo que enfrentar uma reforma da Previdência depois de dois anos perdidos", disse o ministro. Pesquisa feita pelo Datafolha em maio mostrou que 71% da população é contra a reforma.
Antes da delação da JBS, o governo e a Câmara dos Deputados chegaram a um acordo para colocar a reforma em votação, atenuando o impacto da proposta original do governo e reduzindo a economia prevista com as medidas.
O Congresso deveria aprovar reformas como a da Previdência porque elas interessam aos futuros governos, e não apenas para o atual, afirma o ministro.
Entrevista:
Folha - Muitos analistas diziam em julho que a revisão das projeções do governo para o deficit do Orçamento era inevitável. Por que ela demorou?
Henrique Meirelles - Aguardávamos uma visão mais realista da evolução da receita e também de questões que estão no Congresso, como o novo Refis [programa de regularização de dívidas de contribuintes] e a proposta de reoneração da folha das empresas. A ideia é definir uma meta que não precise ser mudada.
O sr. tem convicção de que não precisará alterar a meta de 2018? Analistas afirmam que, sem a reforma da Previdência, o objetivo não será cumprido.
O impacto da reforma não é tão grande em 2018 que não possa ser compensado com algumas medidas. Mas ela é fundamental no longo prazo, porque o mercado antecipa as coisas e ela tem impacto imediato nas taxas de juros e na confiança do investidor.
Qual a chance de o Congresso aprovar a reforma neste ano?
Acho que há boas chances, dentro de um nível aceitável para o equilíbrio fiscal.
O aliados do governo no Congresso têm dito o contrário.
O Congresso tem consciência de que a reforma é fundamental. O Orçamento e a dívida pública são insustentáveis a longo prazo sem a reforma.
O próximo será um ano eleitoral e ficará muito difícil. Então, parece forte o argumento de que ela precisa ser discutida neste ano. Se deixar para o governo seguinte, ele começará com um problema, tendo que enfrentar uma reforma da Previdência depois de dois anos perdidos. É importante para o próximo governo que a reforma seja votada agora.
Aliados do governo já disseram que o custo para aprová-la agora seria muito alto, e que novas concessões reduziriam muito a economia prevista.
Não é uma questão de fazer algo em sintonia com este governo, mas em sintonia com os próximos governos. E quem tiver a expectativa de participar dos próximos governos deveria estar fortemente favorável à reforma da Previdência. E, por definição, todos os partidos têm expectativa de estar nos próximos governos.
Vale a pena insistir mesmo se a reforma for muito diluída?
Não. Há limites para isso. A proposta definida em maio com a Câmara proporciona 75% da economia prevista com a proposta original do governo. Vamos negociar tendo isso em vista para fazermos uma reforma que faça sentido, porque uma reforma que não faça sentido não deve ser feita.
O debate sobre a meta deixou claro que há grande resistência no Congresso e no meio empresarial a novos impostos. Essa opção está interditada?
A sociedade considera que a carga tributária está num patamar em que há dificuldade para justificar aumentos.
Qual a sua opinião sobre o aumento do Imposto de Renda para os mais ricos, que chegou a ser cogitado pelo governo?
Era uma proposta que não era adequada para o momento. A percepção da sociedade é de que já estamos no limite.
Mas poucos seriam atingidos.
É verdade, mas o fato concreto é que a reação a aumentos de impostos é generalizada. Houve uma sinalização clara de que não é o momento de pensarmos nisso antes de cortar despesas, o que estamos fazendo, e explorar fontes de receita extraordinárias, como concessões e privatizações.
A crise política diminuiu a capacidade do governo de viabilizar projetos no Congresso?
Não sinto isso. Por exemplo, a discussão sobre o Refis vai afetar mais os próximos governos, porque um Refis com descontos excessivos gera incentivos para que empresas deixem de pagar e fiquem esperando o próximo Refis.
Por que ninguém no mercado parece preocupado com os riscos criados pelo aumento acelerado da dívida pública?
O mercado está olhando, em primeiro lugar, para o fato de que há um esforço grande de controle das despesas, ao contrário de anos anteriores.Existe também um esforço grande para obter receitas, não só com impostos.
Há um programa de privatização ambicioso, e reformas fundamentais. Já foi aprovado o teto de gastos, a reforma trabalhista. Agora estamos numa discussão séria com a Previdência.
Projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostram que a dívida brasileira cresce mais rápido e destoa de outros países emergentes.
Se não forem aprovadas as reformas. Mas a nossa expectativa é que elas irão passar, e a do mercado também é essa.
Dificuldades para aprovar reformas tendem a ficar maiores com a proximidade das eleições do próximo ano. Vê espaço para um discurso reformista, ou um discurso populista tem maiores chances?
Em qualquer país que precise de reformas, e a maioria precisa, é normal que prevaleçam as duas mensagens. Se me perguntar quem vai ganhar, acredito que uma mensagem reformista deve ganhar. É minha expectativa. Quem decidirá é a população.
Qual tema econômico deve dominar a campanha eleitoral?
A continuidade de uma gestão fiscal responsável, que mantenha as contas públicas sob controle, versus a ideia de que despesas públicas cada vez maiores são benéficas para o país. Também uma discussão sobre o tamanho do Estado, em decorrência dessa.
Uma ala focando mais na presença do Estado, como grande indutor de um processo de crescimento. Outra focando muito mais na produtividade da economia, nos incentivos para as pessoas empreenderem, inovarem, trabalharem, crescerem, melhores condições para investimentos.
Acha que essa pauta reformista terá apelo eleitoral em 2018?
Acredito que sim, se estiver embasada numa recuperação econômica, que acredito ser o caso. A posição populista já foi suficientemente testada e deu resultado negativo. A população está alerta para isso.
A Operação Lava Jato destroçou as forças políticas que sustentaram a mensagem reformista nas últimas eleições.
As investigações afetaram políticos de todos os matizes. Não é esse o fator que vai alterar a essência dessa disputa. Alguns políticos podem estar inviabilizados, mas outros não.
O sr. será candidato em 2018?
Estou concentrado no meu trabalho, que é fazer as reformas e assegurar o crescimento nos próximos anos. Não estou preocupado com o futuro.
O sr. trabalhou com os irmãos Joesley e Wesley Batista no grupo J&F. Ficou surpreso com o que revelaram em seu acordo de colaboração premiada?
Trabalhei no desenvolvimento da plataforma digital do banco Original, um trabalho bastante específico. Trabalhei também para outras empresas. Em termos específicos, não. Nunca fiquei sabendo de nada disso. Não era parte do meu trabalho discutir as relações do grupo com o governo. Foi uma surpresa.
Fonte: Exame
Este emprego ainda tem alta demanda no setor de varejo
Com o comércio eletrônico, as empresas de varejo com instalações físicas precisam corrigir suas lojas e oferecer uma experiência de compra mais agradável
Apesar de uma série de falências, fechamentos de lojas e demissões, há um trabalho no setor de varejo que ainda registra demanda elevada: o de cientistas de dados.
A batalha contra o comércio eletrônico representa uma nova fonte de pressão para que as empresas de varejo com instalações físicas corrijam suas lojas e ofereçam uma experiência de compra mais agradável. E isso significa estudar dados — muitos e muitos dados.
As redes de lojas de departamento e outros negócios possuem uma grande quantidade de informações que poderiam usar para aprimorar o atendimento ao cliente e obter mais receitas dos consumidores; elas só precisam da ajuda de alguém para passar por isso. Mobilidade e BI: As novas apostas do setor de supermercados, grandes do varejo, explicadas pela TOTVS Patrocinado
“Toda empresa coleta uma montanha de dados: alguns são valiosos, a maioria não”, disse Jay Samit, vice-presidente do conselho da consultoria de tecnologia Deloitte Digital. “O trabalho do cientista de dados é distinguir esses dois conjuntos.”
Os cientistas de dados não estão em alta demanda apenas setor de varejo. As ofertas de emprego e as buscas por trabalho na função atingiram uma alta histórica, segundo o website Indeed. A Harvard Business Review chamou o campo de “o trabalho mais sexy do século 21”, e empregadores de diversos setores e agências governamentais lutam para adicionar esses trabalhadores às suas fileiras.
Parte do apelo: quando se debruçam sobre os dados, eles podem usar inteligência artificial e a chamada aprendizagem de máquina para ajudar a fazer parte do trabalho.
Esses trabalhos muitas vezes exigem um currículo robusto: um doutorado em ciência de dados, conhecimento da linguagem Python e fortes habilidades interpessoais. DJ Patil, o primeiro cientista-chefe de dados dos EUA, recebe crédito por ter ajudado a cunhar o termo quando trabalhava no LinkedIn. Patil diz que o uso de dados para corrigir problemas é algo que não surge naturalmente em todos os negócios, mas que é chave para a estratégia das empresas mais bem-sucedidas da última década.
“As empresas do varejo não achavam que o aprendizado de máquina e a inteligência artificial eram grande coisa até que a Amazon começou a esmagá-las”, disse em entrevista. “Isso é algo bastante óbvio para os profissionais de dados, mas não para os empresários.”
Agora as empresas estão começando a mudar, e isso inclui o setor de varejo. Ainda há muitas oportunidades para melhorar as compras nas lojas físicas. Mesmo com a ascensão da Amazon.com, os consumidores dos EUA realizam cerca de 85 por cento de suas compras em lojas físicas.
No entanto, a concorrência está mais acirrada do que nunca e os consumidores muitas vezes precisam de um empurrão para tomar a decisão de comprar. É aí que os dados entram. Inteligência de dados: Saiba com a SONDA como a tecnologia pode te ajudar Patrocinado
Nem sempre é fácil para as empresas de varejo conseguir cientistas de dados. Há empresas de diversos setores atrás desses trabalhadores e, por isso, os melhores profissionais muitas vezes preferem trabalhar em empresas de tecnologia ou em Wall Street.
Os cientistas de dados podem se desanimar com a sensação de que o setor de varejo está morrendo, disse Paul Chatlos, recrutador de cientistas de dados da Smith Hanley Associates.
“O setor não tem apelo”, disse ele. “Todos querem trabalhar com tecnologia, comércio eletrônico e internet.”
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