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Clipping - 21/03/2018

Publicado em 21/03/2018
Clipping - 21/03/2018


CDL de Florianópolis JovemPan: Jornal Local
Pauta: Ambulantes
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Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves

Fonte: Notícias do Dia - Editorial


Geral
Fonte: Diário Catarinense Temer adia votação para veto do Refis a micro e pequenas e decepciona lideranças Lideranças do segmento das micro e pequenas empresas do país estão decepcionadas e indignadas com a decisão do presidente Michel Temer de postergar por mais 30 dias a votação da derrubada do veto ao projeto do Refis ao segmento, que prevê parcelamento de dívidas tributárias federais com desconto. Um dos mais indignados é o presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de SC (Fampesc), Alcides Andrade, um dos que lideraram a mobilização nacional para que esse benefício oferecido para grandes empresas, fosse disponibilizado para as demais. — O Ministério da Fazenda está trabalhando contra o setor que mais gera empregos no país e qe precisa de apoio. Por que para as grandes da Lava Jato pode e para as pequenas é tão difícil? – questiona ele. Vale lembrar que o projeto teve votação unânime na Câmara e no Senado. Em eventos em Santa Catarina em favor dessa proposta, não só a Fampesc participou, mas também outras federações empresariais como a Fiesc, Fecomércio, FCDL e Fetrancesc participaram. Se o veto cair, o benefício será retroativo, mas a demora é um atraso para as empresas. Mais de 300 mil pequenas e microempresas do Brasil esperam essa aprovação.
Fonte: Diário Catarinense PF abre Operação Código Reverso contra fraudes bancárias pela internet A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 21, a Operação Código Reverso, investigação que mira em um esquema especializado em fraudes bancárias pela internet, nos Estados de Tocantins, São Paulo, Goiás e Pernambuco. Em nota, a PF informou que mais de 100 policiais federais cumprem 43 mandados judiciais expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal em Palmas, sendo sete de prisão preventiva, um de prisão temporária, 11 de intimação e 24 de busca e apreensão. "O grupo utilizava programas maliciosos para acessar remotamente os computadores das vítimas para realizar diversas transações bancárias eletrônicas fraudulentas como pagamentos, transferências e compras pela internet, burlando os mecanismos de segurança dos bancos, e gerando prejuízos da ordem de R$ 10 milhões só nos últimos 9 meses", afirma a PF. "Os membros dessa organização apresentam alto padrão de vida e se utilizam, inclusive, de diversas empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores obtidos por meio das atividades criminosas, investindo grande parte das vantagens ilícitas em moedas virtuais como a bitcoin, realizando lavagem de dinheiro", informa a Federal. Foi determinado ainda a indisponibilidade de bens móveis e imóveis e o bloqueio das contas bancárias dos investigados, inclusive de moedas virtuais (bitcoin). Além dos presos, também estão sendo intimadas a prestar esclarecimentos diversas pessoas com participação nas fraudes, inclusive empresários que procuravam os criminosos com a finalidade de obter vantagem competitiva no mercado e prejudicar a livre concorrência, e receber descontos de cerca de 50 % para quitar os seus impostos, pagar contas e realizar compras, através de pagamentos feitos pelos criminosos em prejuízo à milhares de contas de diversas instituições bancárias. A operação, que representa o primeiro passo da operacionalização da renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Febraban na repressão das fraudes bancárias eletrônicas, é também resultado do trabalho em conjunto com as equipes de prevenção às fraudes dos bancos Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. Os criminosos devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documento público e de uso de documento falso; furto qualificado, além do crime de lavagem de capitais. Somadas as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão. O nome da operação faz referência ao caminho inverso utilizado pela investigação para realizar o mapeamento da fraude.
Fonte: Diário Catarinense Um dia após confusão entre lojistas e senegaleses, Guarda Municipal faz operação em Canasvieiras Dezenas de guardas e fiscais da prefeitura estiveram no mesmo local onde, no dia anterior, comerciantes e senegaleses protagonizaram um grande tumulto Cinco viaturas da Guarda Municipal, uma van e um caminhão da prefeitura de Florianópolis estiveram em Canasvieiras no final da tarde desta terça-feira (20). A equipe fazia uma operação contra o comércio ilegal pelas ruas e calçadas do bairro. A fiscalização aconteceu uma dia depois de uma grande confusão entre lojistas e imigrantes senegaleses, quando um africano ficou ferido. Apesar do grande aparato, apenas uma arara de roupas foi apreendida. E não era de um senegalês. Os comerciantes reclamaram que os agentes apareceram em um dia de chuva, quando os imigrantes não colocam seus produtos nas calçadas. Neste fim de tarde, muitos aproveitaram para jogar futebol num campinho ali próximo. Conforme a secretária de Segurança Pública de Florianópolis e chefe da Guarda Municipal, Maryanne Mattos, foi acordado com os próprios comerciantes, antes da confusão protagonizada na segunda-feira, que os agentes fariam essa fiscalização a partir desta terça. A comandante explicou que a Guarda Municipal reduziu o efetivo em Canasvieiras após o fim da temporada, mas que os lojistas solicitaram que os agentes continuassem no bairro, como no verão. Maryanne informou que o pedido será atendido pelo menos nas próximas duas semanas, quando teremos dois feriadões, o do aniversário de Florianópolis (23) e da Sexta-Feira Santa (30). Nesse mesmo período, conforme foi acordado, a Polícia Militar fará rondas no turno da noite. Na segunda, comerciantes protestaram contra a presença de vendedores irregulares no bairro, quase todos senegaleses. Houve empura-empurra, hostilidade e muitos xingamentos. Os africanos reclamaram de falta de oportunidades no mercado formal e de discriminação racial, tanto por parte dos lojistas quanto das autoridades. Sobre isso, Maryanne Mattos discorda: — A Guarda Municipal não olha nacionalidade para fazer fiscalização. Ela olha se o produto tem alvará e se não é pirateado, se é descaminho, se não tem nota. A gente faz a fiscalização do comércio, só que a grande maioria é de imigrantes. A comandante disse que a Guarda está realizando uma ação em conjunto com a Secretaria de Estado da Segurança Pública para investigar a origem dos produtos vendidos pelos imigrantes e confessa que, mesmo com toda a fiscalização da temporada, não foi possível evitar este comércio ilegal. Em dezembro do ano passado, 140 senegaleses moradores de Santa Catarina tiveram o pedido do visto de residência permanente no Brasil aceito pelo Comitê Nacional de Imigração. O pedido foi feito pela Defensoria Pública da União (DPU) em Santa Catarina, depois que os imigrantes procuraram o órgão federal. Entidade empresarial cobra investigação A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) encaminhou nota à imprensa onde afirma acompanhar com preocupação os fatos ocorridos em Canasvieiras. "Infelizmente, as cenas de tensão registradas são o desfecho evidente de um problema que se arrasta há meses e demonstram que é hora de as autoridades tomarem medidas adequadas à complexidade do assunto", cobrou a entidade.
Fonte: Diário Catarinense Chegada de cruzeiro gera expectativa positiva para comerciantes de Canasvieiras Quase uma década depois do último navio de turistas aportar na Ilha, Florianópolis volta à rota dos transatlânticos A chegada de um cruzeiro em Canasvieiras, em Florianópolis, prevista para o sábado, 24, deixa os comerciantes da região ansiosos. Quase uma década depois do último navio de turistas aportar no norte da Ilha, o município volta à rota dos cruzeiros, ainda que em caráter de teste, e espera pelo consequente incremento da economia local. O navio Preziosa, da MSC, chega à costa florianopolitana com lotação máxima — 4.300 passageiros e 1.300 tripulantes. Deste total, devem desembarcar entre 3 mil e 4 mil pessoas, de acordo com as estimativas da Secretaria Municipal de Turismo. Quem agradece a visita são os comerciantes da região, que já se preparam para o aumento nas vendas. — Estou esperando o verão inteiro por esse dia. A gente já tinha loja quando os cruzeiros vinham para cá, foi assim que fizemos a vida. Vai ser bom para todo mundo, acho que vai dar para aumentar as vendas, no mínimo, em 50% — disse Rubia Caroline Compagnoni, 21 anos, cuja família é proprietária de uma loja de artigos de praia. A ansiedade da jovem lojista é compartilhada pelo experiente Neido Manuel dos Santos, 47 anos, que diz ser um "faz-tudo" em Canasvieiras - é do atendimento aos turistas, bares e hotéis que vêm seu sustento. — É um público a mais para o comércio, estamos precisando disso. Antigamente, quando vinha cruzeiro, os restaurantes estavam sempre cheios e as vendas iam melhor. Depois, caiu muito. Estou muito ansioso por essa chegada, porque vai melhorar para nós — comenta Neido. Se depender das estimativas da Secretaria Municipal de Turismo, a tendência é de incremento na economia local. De acordo com o superintendente Vinícius de Lucca, a expectativa é de que cada passageiro que desembarque do Preziosa gaste, em média, R$ 500. — A expectativa é muito boa, é um primeiro passo pra recolocação de Florianópolis nas rotas dos cruzeiros. Deveremos ter entre 3 e 4 mil pessoas desembarcando. Vamos ter um receptivo para quem quiser comprar passeios pela cidade ou pela Baía Norte, além de uma feira de artesanato ali perto e os passeios individuais. Estrutura para o desembarque Em novembro do ano passado foi concluído o estudo de batimetria na região e aprovado pela Capitania dos Portos. Com esta "radiografia do mar" foi possível definir os locais para os navios de cruzeiro "estacionarem" enquanto os passageiros colocam os pés em terra firme. O estudo durou cerca de quatro meses e confirmou que, além de Canasvieiras, outros dois pontos em Jurerê podem receber transatlânticos. Para que os passageiros do Preziosa possam botar os pés na Ilha de Santa Catarina, a prefeitura está finalizando a instalação de um trapiche flutuante, que ficará acoplado ao trapiche fixo de Canasvieiras. É ali que seis tenders, com capacidade para pouco mais de 100 passageiros cada, atracarão depois de fazer a viagem entre o navio transatlântico — que por seu tamanho não pode se aproximar da praia — e a orla. — Como a maré varia, esse flutuante fica em uma altura mais baixa que o trapiche fixo, o que facilita o desembarque dos passageiros. Aí, a pessoa desce no flutuante e dali vai para o trapiche fixo, onde finalizará o desembarque — explica o superintendente de Turismo. City tour e destinos clássicos Entre as opções de passeio para os turistas que desembarcarem na Ilha estão visitas à praia da Joaquina, city tour pelo Centro ou em Santo Antonio de Lisboa, roteiro dos Ingleses à Lagoa da Conceição, passando pela praia Mole e Barra da Lagoa, além dos passeios individuais ou até mesmo de escuna. — O navio deve chegar por volta das 9h e sair em direção à Balneário (Camboriú) às 18h. Dependendo da hora que a pessoa descer, ela vai passar umas seis horas na cidade. É bastante importante que tudo dê certo, para que a gente possa receber de 10 a 20 cruzeiros na próxima temporada — afirma Vinícius de Lucca.
Fonte: SPC Brasil Um terço dos micro e pequenos empresários pretendem investir no próprio negócio nos próximos três meses, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking dos investimentos. Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite. Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%). “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica.

Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos
Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista. De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado.

Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses
Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido. Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%). A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683. Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país. A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).
Fonte: SPC Brasil Apenas 18% dos brasileiros pouparam dinheiro em janeiro, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL Índice de poupadores tem se mantido em baixo patamar nos últimos meses; 46% tiveram de sacar parte de seus recursos já no primeiro mês do ano e 65% seguem optando pela caderneta de poupança para aplicação Nem mesmo o início de um novo ano, momento em que muitas pessoas se comprometem a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar os brasileiros a começarem a guardar dinheiro. Dados do Indicador de Reserva Financeira apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar alguma quantia no último mês de janeiro, ante 71% que não puderam guardar qualquer parte de seus rendimentos. O baixo número de poupadores tem se mantido estável desde o início da série histórica. Em dezembro de 2017, o percentual de poupadores era de 21% e em janeiro do ano passado, estava em 17%. Em média, o valor poupado em janeiro foi de aproximadamente R$ 456. A abertura do indicador por faixa de renda revela que é nas classes C, D e E em que o problema surge com mais força. Oito em cada dez (76%) pessoas que se enquadram nessa faixa de rendimento não conseguiram poupar dinheiro em janeiro. Já nas classes A e B, o percentual de não-poupadores cai para 54% da amostra. A sondagem ainda mostra diferença estatística na comparação entre os gêneros. O percentual de poupadores entre mulheres é de 16%, ao passo que entre os homens atinge 22% dessa população. De forma geral, pouco mais de um terço (36%) dos entrevistados disseram não ter o hábito de poupar dinheiro. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 43% justificam receber um salário muito baixo, o que torna inviável ter sobras no fim do mês. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados sobre a formação da reserva financeira mostram um alto número de famílias vulneráveis. “O alto desemprego e a renda menor dificultam a formação de poupança, mas o consumidor também deve olhar para os próprios hábitos. A boa prática financeira recomenda a formação de poupança para lidar com imprevistos. Quem não tem reserva, na hora da dificuldade precisa tomar crédito, que cobra juros ou pode até mesmo ser negado”, afirma. 46% dos poupadores sacaram recursos em janeiro para lidar com imprevistos, fazer compras ou pagar dívidas Sobre enfrentar momentos de dificuldades, o indicador mostra que no último mês de janeiro, muitos poupadores tiveram de recorrer ao dinheiro que possuem guardados. Entre quem tem alguma reserva, 46% precisaram sacar alguma parte de seus recursos já no primeiro mês do ano. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, com 13% de citações. Outros 10% retiraram o dinheiro guardado para fazer alguma compra e também 10% para pagar contas. A pesquisa mostra que dentre os brasileiros que possuem alguma quantia guardada, o objetivo principal é se proteger contra situações imprevistas e não necessariamente realizar um sonho de consumo ou fazer compras. No total, 43% dessas pessoas pouparam parte de suas rendas para se prevenir contra doenças ou imprevistos do dia a dia, 25% para garantir um futuro melhor para seus familiares e outros 21% para enfrentar uma possível demissão. Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como realizar uma viagem (17%) e reformar a casa (13%). Outra constatação é que apenas 12% dos poupadores guardam dinheiro pensando na aposentadoria. “Quando o assunto é se preparar para a aposentadoria, o brasileiro ainda se acomoda com a contribuição compulsória ao INSS. O ideal é montar uma reserva paralela para que no envelhecimento, o padrão de vida possa ser mantido”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Maioria opta por modalidades com baixa ou nenhuma rentabilidade, como poupança, guardar dinheiro em casa ou deixar na conta corrente Considerando o destino dos rendimentos, o indicador do SPC Brasil revela que a maioria (65%) dos poupadores seguem escolhendo um tipo de aplicação de baixa remuneração para depositar seus recursos, que é a caderneta de poupança. Em segundo lugar, 24% dos entrevistados decidiram manter o dinheiro guardado na própria casa, opção não recomendada por questões de segurança e por não render juros. Há ainda 20% que deixam o dinheiro na própria conta corrente. Em seguida aparecem opções mais sofisticadas e rentáveis de aplicações, como fundos de investimento (10%), tesouro direto (8%) e previdência privada (7%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os recursos guardados para lidar com imprevistos têm de ser de fácil resgate. “Nesses casos, a poupança pode ser uma boa opção. É melhor do que manter o dinheiro em casa ou na própria conta corrente, onde o risco de gastá-lo é maior e não há rendimentos”. Mas se o objetivo for de longo prazo, a economista faz outras recomendações. “É preciso estar mais atento a rentabilidade. Por isso, vale o esforço de buscar opções mais sofisticadas de investimentos, que garantem um retorno melhor”, orienta Marcela Kawauti.
Fonte: Exame A queda dos juros no Brasil e a alta nos Estados Unidos Países terminaram suas reuniões de política monetária. Para um, a expectativa é do fim de um ciclo, para outro, é o começo de um novo Brasil: um período de estabilidade e juro mais baixo trará importantes mudanças para o mercado financeiro (./Thinkstock) Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos terminam nesta quarta-feira suas reuniões de política monetária que decidem sobre a taxa de juros dos países. A queda seria amparada pelo comportamento favorável da inflação nos primeiros meses do ano. Com isso, a taxa Selic chegará ao menor patamar da história e deve permanecer nesse nível até o primeiro semestre de 2019. Para economistas, a lenta recuperação da economia, que depois de avançar 1% em 2017 deve crescer 3% em 2018, e a falta de pressões inflacionárias manteriam a taxa de juros inalterada por um longo período. No banco central americano, o Fed, o novo presidente Jerome Powell deve comandar sua primeira reunião com uma mudança na taxa de juros. Ela deve subir 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,50% e 1,75%. Mais do que essa alta já prevista, a atenção do mercado estará em acompanhar as previsões econômicas do banco e na primeira conferência de imprensa de Powell como presidente do Fed. Em sua última reunião, o Fed divulgou que esperava três aumentos da taxa neste ano, a começar por este de março, seguidos por outros dois em 2019. Até 2020, previa-se que as taxas chegariam a 3,1%. Uma das grandes questões é se a previsão para 2018 poderia mudar para quatro aumentos da taxa, devido aos bons números da economia americana, que consegue aliar crescimento econômico com emprego em níveis históricos. Os dois países seguem trajetórias bem diferentes, e que representam mudanças importantes em relação a seu histórico recente. No Brasil, um período de estabilidade e juro mais baixo trará importantes mudanças para o mercado financeiro e para investidores e companhias. Nos Estados Unidos, juros mais altos devem mudar a dinâmica de investimentos globais, atraindo recursos que nos últimos anos inundaram países periféricos (como o Brasil). Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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