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Clipping - 15/03/2018

Publicado em 15/03/2018
Clipping - 15/03/2018

CDL de Florianópolis Rádio Guarujá: Jornal Conexão
Pauta: Conselho da Cidade
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Dia do Consumidor


Geral
Fonte: Diário Catarinense Procissão do Senhor dos Passos acontece nos dias 17 e 18 de março; veja alterações no trânsito Evento deve reunir milhares de pessoas em cortejo religioso pelas ruas do Centro Nos dias 17 e 18 de março, Florianópolis será palco da 252ª Procissão do Senhor dos Passos, evento que deve reunir milhares de pessoas em cortejo religioso pelas ruas do Centro. Tradição entre os católicos catarinenses desde 1766, a festividade começa uma semana antes, com uma missa na Capela Menino Deus. Na procissão, as imagens do Senhor Jesus dos Passos e da Nossa Senhora das Dores serão carregadas pelas ruas do Centro, por isso o trânsito será alterado. Já na sexta-feira, 16, no decorrer da noite, cones serão colocados nas ruas Menino Deus, Bulcão Viana, Tiradentes e no entorno da Praça XV de Novembro, para impedir o estacionamento de automóveis nestes locais. No sábado, 17, o trânsito será interrompido a partir das 8 horas nas ruas que integram o trajeto da Procissão do Carregador: ruas Menino Deus, Bulcão Viana, Tiradentes, Ilhéus e Tenente Silveira (no trecho em frente a Catedral Metropolitana de Florianópolis). Após o cortejo, que deve durar em torno de 45 minutos, o trânsito será liberado. No período da tarde, a partir das 18 horas, o trânsito será interrompido novamente nas ruas que fazem parte do percurso da Procissão da Transladação das Imagens do Senhor Jesus dos Passos e da Nossa Senhora das Dores. O trajeto é similar ao da Procissão do Carregador. No domingo, dia 18, às 6 horas, as ruas Tiradentes e Bulcão Viana serão fechadas para que os fiéis façam a confecção dos tradicionais tapetes, decorados com motivos religiosos, alusivos à festividade. Às 14 horas, o ponto de táxi da Praça XV de Novembro será deslocado, para não prejudicar a evolução da procissão. Confira a programação completa DOMINGO | 11/03
8h - Missa na Capela Menino Deus da Investidura de Novas(os) Irmãs e Irmãos QUARTA-FEIRA | 14/03
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus QUINTA-FEIRA | 15/03
6h30 – Tradicional Lavação da Imagem do Senhor Jesus dos Passos na Capela Menino Deus 9h - Missa e Administração do Sacramento da Unção dos Enfermos na Capela Menino Deus
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus SEXTA | 16/03
19h30 - Missa e Bênção do Santíssimo Sacramento na Capela Menino Deus SÁBADO | 17/03
7h30 - Procissão do carregador: No sábado da quinta semana da Quaresma, após a celebração da missa às sete horas da manhã, acontece a Procissão do Carregador. Começa com a mudança das alfaias, que compreendem vários objetos utilizados na Procissão como castiçais, mesas, suportes, escadinha da Verônica, baús e crucifixos, da Capela do Menino Deus para a Catedral 18h - Missa na Capela Menino Deus em honra do Senhor Jesus dos Passos 20h - Transladação das imagens: as imagens são levadas no sábado à noite para a Catedral, onde ficam até à tarde de domingo, quando ocorre a cerimônia da Procissão DOMINGO | 18/03
9h30 - Missa na Catedral Metropolitana com a participação do Senhor Jesus dos Passos
Local: Catedral Metropolitana de Florianópolis
Celebrante: Dom Wilson Tadeu Jonck, SCJ 16h - Procissão do Senhor Jesus dos Passos: representa um momento de profunda religiosidade popular, particularmente visível nos símbolos e rituais da preparação e celebração. Contagia todo o povo católico do mundo, a devoção ao Senhor Jesus dos Passos, no caminho de sofrimento, crucificação, morte e ressurreição de Cristo, passagem que se revive durante a Semana Santa, segundo o Calendário Litúrgico da Igreja Católica.
Pregador: Dom Orlando Brandes
Fonte: Diário Catarinense Bancada de SC na Câmara aumenta gastos com aluguel de veículos e viagens aéreas A bancada de Santa Catarina na Câmara dos Deputados aumentou em 1,29% os gastos de cota parlamentar em 2017, na comparação com 2016. Mais do que a variação percentual total, chama a atenção o acréscimo justamente em dois dos itens mais caros que compõem a cota. As despesas com locação ou fretamento de veículos automotores subiram 26,2% (quase R$ 180 mil) e as com emissão de bilhete aéreo saltaram 16,3% (mais de R$ 250 mil). João Paulo Kleinubing (DEM) lidera o ranking de locação, com R$ 96 mil, seguido por Ronaldo Benedet (PMDB) com R$ 95 mil e João Rodrigues (PSD) com R$ 94 mil. Já Celso Maldaner (PMDB) é o primeiro nos gastos com bilhete aéreo, com R$ 163 mil. Na sequência vêm Kleinubing com R$ 158 mil e Rodrigues com R$ 136 mil. Kleinubing voltou à Câmara em março de 2017, depois de deixar a Secretaria de Saúde do Estado. Ele diz que todos os gastos nos dois itens foram para deslocamentos de, para e em Santa Catarina. Além do próprio parlamentar, as despesas incluem o chefe de gabinete, que o acompanha na maioria das viagens. — É o custo do exercício do mandato. Tenho um carro alugado em Brasília, outro em SC e as viagens aéreas são entre Brasília e SC. No ranking como um todo estou dentro da média e é uma conta que tem que olhar tudo de cada parlamentar dentro da característica e necessidade de cada mandato — defende. Linha semelhante adota o deputado Benedet. Via assessoria, ele explicou que também tem dois veículos alugados, um no Estado e outro na capital federal e argumentou que se dedica inteiramente ao exercício do cargo, e por isso se desloca por todas as regiões catarinenses. João Rodrigues e Celso Maldaner não foram localizados até a noite desta quarta-feira. Variação menor do que em 2016 O 1,29% de aumento na despesa com cota parlamentar de deputados catarinenses representa crescimento de R$ 85,4 mil em valores absolutos gerais. De 2015 para 2016 a variação tinha sido maior, de 3,5% (ou R$ 222 mil). A cota foi instituída em 2009 em substituição à verba indenizatória. Todo mês, além da verba de gabinete e do auxílio-moradia (R$ 97,1 mil e R$ 4,25 mil na Câmara), os congressistas têm direito a um determinado valor para “custear os gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”, de acordo com a regulamentação. O montante varia de acordo com o Estado. Para Santa Catarina, é de R$ 39,8 mil a deputados e de R$ R$ 32,8 a senadores. Cada casa estipula normas específicas quanto ao seu uso, incluindo restrições, fiscalização e prestação de contas. Alta nos gastos com segurança O maior aumento percentual de 2016 para 2017 veio do item "serviço de segurança prestado por empresa especializada": um salto de 393%. O impacto no total de gastos com a cota parlamentar acaba sendo menos significativo, porém, já que em números absolutos a variação não é tão grande, com o valor indo de R$ 12,9 mil para R$ 63,9 mil. O principal responsável pelas despesas quase quadruplicarem é o deputado Cesar Souza (PSD), que gastou R$ 51 mil. Apenas outros seis parlamentares catarinenses apresentaram gastos nessa categoria e o segundo colocado do ranking teve custos bem mais baixos, de pouco mais de R$ 6 mil no ano passado. Conforme as notas disponibilizadas no portal da Transparência da Câmara, foram prestados serviços especializados de segurança pessoal entre abril e dezembro, por uma empresa de Balneário Camboriú. O contrato inclusive continua em 2018, com despesa somada de R$ 12 mil entre janeiro e fevereiro. Procurado pela reportagem, Cesar Souza não retornou as ligações até a noite desta quarta para comentar o uso da cota parlamentar. Queda de gastos entre os senadores No Senado, os três representantes catarinenses — Dalírio Beber (PSDB), Dário Berger (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB) —, tiveram redução no geral de gastos e também na maioria dos itens que compõem a cota. Os únicos aumentos foram com aquisição de material de consumo (pouco mais de R$ 6 mil) e na divulgação da atividade parlamentar, que não registrou valores em 2016 e em 2017 chegou a R$ 2,3 mil. As principais reduções ocorreram com locomoção, hospedagem alimentação e combustíveis (mais de R$ 40 mil) e com contratação de serviços de apoio ao parlamentar (caiu mais de metade do gasto em 2016). No geral, houve uma queda de quase R$ 92 mil, representando diminuição de 9,9%. O índice vai na contramão do registrado em 2016 na comparação com 2015, quando os senadores de SC aumentaram os gastos em 5,16%. Naquele levantamento pesava a morte de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), em 2015, substituído por Dalírio Beber. Uma das justificativas daqueles valores foi a necessidade de ocupar o espaço deixado por LHS especialmente em sua base eleitoral, em Joinville e Norte do Estado. Locação ou fretamento de veículos automotores Mais gastaram João Paulo Kleinübing: R$ 96.295,90
Ronaldo Benedet: R$ 95.502,48
João Rodrigues: R$ 94.013,00 Menos gastaram Edinho Bez*: R$ 9.866,00
Décio Lima: R$ 22.727,50
Valdir Colatto: R$ 28.544,00 Emissão bilhete aéreo Mais gastaram Celso Maldaner: R$ 163.824,67
João Paulo Kleinübing: R$ 158.828,68
João Rodrigues: R$ 136.100,80 Menos gastaram Edinho Bez* R$ 15.874,02
Geovania de Sá R$ 61.055,23
Rogério Peninha Mendonça R$ 73.908,89
*suplente, exerceu o mandato como titular por apenas um mês.
Fonte: Diário Catarinense SC registra segundo caso de reação à vacina da febre amarela Santa Catarina registra o segundo caso de reação à vacina contra febre amarela. A criança de sete anos foi vacinada em Joinville, teve convulsões e chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O primeiro caso de reação à vacina no Estado foi confirmado há uma semana e foi um menino de 10 meses de Santo Amaro da Imperatriz. Ambos estão bem. Os dados foram divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC) nesta quarta-feira. A criança tomou a vacina em Joinville em 26 de janeiro e começou a apresentar sintomas como febre e dor de cabeça no dia 14 de fevereiro. Oito dias depois, a criança teve convulsões e foi internada. Recebeu alta dia 5 de março. A Dive/SC reforça que a vacina contra febre amarela é considerada segura, sendo a medida mais eficaz para proteção contra a doença. É feita com a partir de vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença. A ocorrência de eventos adversos, em especial os considerados graves, são raros, e necessitam de atendimento médico imediato. Até o dia 5 de março, foram aplicadas 63.491 doses da vacina contra a febre amarela em SC. Nesse período, foram notificados 10 casos suspeitos de reação à vacinação, destes, seis foram descartados e dois seguem em investigação. Casos suspeitos no Estado SC tem cinco casos suspeitos de febre amarela. No total, o Estado já teve 33 casos suspeitos, porém 27 foram descartados. Desde o início deste ano, um caso da doença foi confirmado, que foi a morte da moradora de Gaspar em janeiro. No ano passado inteiro, foram 17 casos suspeitos em SC, todos descartados. Dos cinco casos em investigação, quatro tiveram histórico de deslocamento para Áreas Com Recomendação de Vacina nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Sobre o outro caso, ainda não há informações quanto a deslocamentos. Nenhum dos casos suspeitos tinha sido vacinado contra a febre amarela. Desses cinco casos em análise, três residem em municípios em Área Sem Recomendação de Vacina (Balneário Camboriú, Joinville, Florianópolis) e dois em Área com Recomendação de Vacina dentro do Estado (Peritiba e Campos Novos) Febre amarela: perguntas e respostas sobre a doença Doença em macacos A Dive também monitora os possíveis casos em macacos, que são os primeiros a denunciarem a circulação do vírus, que atualmente é restrita ao ambiente silvestre. No período de julho de 2017 a junho de 2018, foram registradas 97 mortes em macacos . Desses óbitos, 36 permanecem em investigação. Quem deve se vacinar Pessoas que vão se deslocar para os estados com transmissão ativa da doença (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia) e catarinenses que vão para as cidades com área de recomendação da vacina, devem se imunizar pelo menos 10 dias antes da viagem. Além disso, crianças com nove meses de idade, independentemente do local de residência, devem ser vacinadas conforme calendário nacional de vacinação em vigor em 2018.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti “Santa Catarina está crescendo muito. É um mérito dos catarinenses”, diz Meirelles O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez palestra nesta quarta-feira à noite no evento de posse do empresário Moacir Dagostin na presidência da Associação Empresarial de Criciúma (Acic). Logo que chegou, respondeu três perguntas da imprensa, quando aproveitou para falar do fim da crise, elogiou os catarinenses e disse que está recebendo apoio para disputar a presidência. A colunista do Diário Catarinense para o Sul de SC, Lariane Cagnini, participou da entrevista. Confira o que o ministro disse: Retomada do crescimento econômico - Nós já saímos da crise, o Brasil já está crescendo, criando empregos, o mês de dezembro já foi um mês de crescimento forte segundo o Banco Central, a criação de vagas no mercado de trabalho em janeiro foi de 77 mil vagas de novos empregos, então de fato a atividade econômica está crescendo forte, a inflação o ano passado foi a mais baixa desde 1998, portanto de fato o país está tendo condições com isso de conviver com juros mais baixos, no júri fixado pelo Banco Central, a Selic, é a mais baixa da história. Com isso, aos poucos a população cada vez mais vai sentir o efeito dessa melhora porque muitas vezes o cidadão trabalha em uma empresa que estava demitindo durante a recessão que passamos, parou de demitir, começa a contratar, começa a ficar mais confiante, e essa sensação vai aos poucos se estabelecendo em toda a sociedade, um começo de ano um pouco melhor e tudo isso vai acontecendo. Isso particularmente no estado de Santa Catarina, que está crescendo muito, bem mais do que a média nacional, é um mérito dos catarinenses. Candidatura à presidência - Até dia 7 de abril vou ter uma definição e a partir daí vou seguir um caminho ou outro. Estou recebendo de fato manifestações nesse sentido, levo tudo isso com muita seriedade, tudo na vida eu faço com muita atenção e principalmente um desejo de servir ao público brasileiro seja em qualquer posição que eu esteja, hoje ministro da Fazenda, antes presidente do Banco Central, então importante prestar um bom serviço, isso que estou analisando. Definição de partido - Também estamos discutindo isso, o importante pra mim é manter a coerência com o que eu penso e com as minha atividades, com todo meu histórico, meu passado. Fui presidente do Banco Cem num governo mas com independência de ação, com critério e com integridade, e agora mantendo a mesma linha como ministro da Fazenda. Estamos conversando e caso eu decida sair candidato ai vou escolher o partido que concorde com tudo aquilo que pensamos e fazemos.
Fonte: Economia SC Cartões de crédito lideram dúvidas financeiras Segundo Idec, os cartões de crédito lideraram ranking com 25,7% dos chamados em 2017. No segundo lugar, segue os problemas relacionados a conta corrente/ poupança, com 23,6% O Idec divulgou nesta semana o ranking anual sobre dúvidas de consumo registradas em 2017. Na terceira posição, os atendimentos sobre Serviços Financeiros seguem entre as maiores demandas do Instituto, com 16,7% dos chamados. Apesar de sido identificada uma queda no percentual do setor em relação ao ano de 2016 (19,2%). O índice deste ano ainda maior do que os percentuais de 2015 e 2014 (13,7% e 15,3% respectivamente). Dentro do segmento financeiro, os cartões de crédito lideraram o ranking com 25,7% dos chamados. Nesse assunto, merece destaque as alterações unilaterais de contrato, cobrança de tarifas sem prévio conhecimento do consumidor. Além da contestação de juros cobrados no crédito rotativo ou no parcelamento da fatura. No segundo lugar do ranking financeiro figuraram os problemas relacionados a conta corrente/poupança. São responsáveis por 23,6% dos atendimentos e apresentou importante crescimento em relação a 2016 (19,6%). As principais reclamações tratam de falta de informações adequadas e cobrança de tarifas bancárias em desacordo com o ofertado ao consumidor. Para Ione Amorim, economista do Idec, o alto índice de atendimento demonstra que as entidades financeiras ainda apresentam muitas falhas na relação com seus clientes. “O consumidor está cada vez mais exposto a oferta excessiva de crédito em plataformas virtuais com contratação automática ou por assédio por correspondentes bancários, sem comparar a taxa de juros, capacidade de pagamento e riscos embutidos nas contratações. Hoje vivemos uma epidemia financeira no País com 61,2% de brasileiros endividados de acordo com a pesquisa mensal da Confederação Nacional do Comércio. Esse quadro precisa ser revertido e o investimento em educação financeira da população e proteção dos consumidores são fundamentais para o País avançar neste sentido ”, destaca a economista. Juntos, o primeiro e segundo lugares totalizam quase 50% das demandas de serviços financeiros. Outro problema relevante registrado nas relações entre instituições bancárias e consumidores está relacionado a operações de crédito em geral: juntas, as reclamações envolvendo o crédito consignado, crédito direto ao consumidor e financiamentos de imóveis e veículos totalizam de 21,5% dos questionamentos. Nessa subcategoria foram questionadas principalmente cobranças indevidas e os critérios para o cálculo de juros e saldo devedor.
Fonte: Economia SC Exportações crescem 12,9% em quatro meses Em termos de valor, as exportações cresceram 12,9% e as importações 15,1% entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018. A corrente de comércio alcançou US$ 61 bilhões, o melhor resultado desde o acumulado no ano até fevereiro de 2015. A similaridade nos valores dos saldos comerciais não se repete quando analisamos a composição pelos principais grupos. No caso das exportações, a principal contribuição para o aumento das exportações entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018 coube às manufaturas com percentual de 90%. O resultado foi influenciado pela exportação de uma plataforma de petróleo em fevereiro, mas mesmo excluindo esse item, as manufaturas contribuíram com 84%. Entre 2016 e 2017, mesmo período, a liderança foi dos produtos básicos, com contribuição de 72%. Importações
No caso das importações, a principal diferença foi o desempenho das importações de bens de capital que passaram de uma contribuição negativa (2016/17) para uma contribuição positiva (11%) entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018. Esse resultado confirma a expectativa de melhora no crescimento econômico para o presente ano. “Apesar dos resultados similares entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018 esperamos que ao longo do ano o saldo comercial tenda a recuar com a retomada do crescimento econômico, embora se mantenha a previsão de um superávit comercial ao redor de US$ 50 bilhões” segundo Lia Valls. A análise dos índices de preços e volume do comércio exterior (ICOMEX) mostra as principais diferenças nos resultados do primeiro bimestre de 2018 e de 2017. Os índices de comércio exterior
Será comparado o desempenho entre os resultados do acumulado do ano até fevereiro de 2017/2018 e de 2016/2017. O aumento no valor exportado em 2018 é explicado pelo comportamento dos preços que cresceram 13% enquanto o volume recuou 0,3% (Gráfico 1). Em relação às importações, os preços também lideraram o crescimento, mas o volume também registrou aumento de 1,4%. Na comparação 2016/2017, o volume importado (12,3%) cresceu acima dos preços (1,3%). Nesse início de 2018, portanto, os desempenhos favoráveis dos fluxos da balança comercial foram influenciados pelo aumento dos preços. A queda no volume exportado é explicado pelas exportações de commodities (Gráfico 2) que caíram 11,8% entre 2017/2018, enquanto as não commodities registraram crescimento de 15,8%. Além disso, na comparação dos bimestres de 2016/2017, chama atenção o elevado crescimento nos preços das commodities (34,9%) comparado com igual período de 2017/2018 (13,4%). Em síntese, as exportações de não commodities registraram melhor desempenho em volume e similar em preço do que as commodities no primeiro bimestre de 2018. A desagregação da cesta de commodities pelos seus principais grupos mostra um comportamento variado (Gráfico 3) . A queda no volume exportado foi puxada pelo petróleo e seus derivados (-23,4%), outros minerais (-9,5%) e o minério de ferro (1,4%), que explicaram 42% do total da cesta de commodities. Complexo
O complexo da soja, participação de 20% na cesta, registrou variação de 4,9%. O que não compensou as perdas em volume dos outros produtos antes mencionados. Observa-se ainda que o aumento do volume do complexo da soja é atribuído ao óleo de soja e o farelo de soja. Isso porque o volume de soja em grão recuou 18,4%, entre os meses de fevereiro de 2017/18. No caso dos preços das commodities, petróleo e derivados, celulose, semimanufaturados de ferro e aço estão entre os 11 produtos que registraram aumento de preços. Os preços das exportações das commodities são os principais determinantes dos termos de troca. No Gráfico 4, observa-se a tendência de alta nos termos de troca ao longo de 2016. A queda entre janeiro e julho de 2017 e posterior recuperação, mas distante dos níveis elevados do início de 2017. Entre os dois primeiros bimestres de 2017 e 2018, os termos de troca recuaram 1,3%. Por tipo de indústria, o maior volume exportado foi da agropecuária (14%). Seguido da indústria de transformação (7,4%) e o da extrativa caiu 33,9%. Na comparação com o 2016/17, piorou o desempenho da indústria extrativa e melhorou da transformação e da agropecuária. Indústria de transformação
Em termos de preços, apenas a indústria de transformação registrou aumento de preço superior na comparação do bimestre 2017/2018 do que 2016/2017. Na agropecuária os preços recuaram em 5,2% e na extrativa o aumento, embora elevado, 43,6%, foi menor do que em 2016/2017, 90% (Gráfico 5). O volume importado cai na agropecuária, extrativa e cresce 4,1% na indústria de transformação. Um percentual menor do que 2016/17 (20,8%). Em temos de preços, é registrado aumento apenas na indústria de transformação. O menor crescimento no volume importado da indústria de transformação em comparação com 2016/17 leva. Que se observe a decomposição desse resultado por categoria de uso. Observa-se no Gráfico 7 que o aumento no volume importado de bens da indústria de transformação estão concentrados em bens de consumo duráveis (42,2%) e semiduráveis (29,6%). Um crescimento elevado se comparado com os resultados de 2016/2017. No caso das exportações, o segmento de bens de capital registrou o maior crescimento (74,7%). Que inclui as plataformas de petróleo, além das máquinas de terraplanagem que registraram aumento de 109%, em valor (Gráfico 7 e 8). O índice do volume importado de bens de capital e bens intermediários utilizados na agropecuária e na indústria de transformação permite avaliar perspectivas do nível de atividade nesses setores. Na agropecuária, a variação das compras de bens intermediários caiu. Com uma variação positiva de 108,4% (2016/2017) para um recuou de 40% na comparação de 2017 e 2018. Esse resultado é explicado pela previsão de um crescimento ao redor de zero para o setor. Isso após ter registrado aumento de 13% em 2017. No entanto, as importações de bens de capital para a agropecuária aumentaram mais nesse início do ano que na comparação 2016/2017. Expectativas favoráveis
Não é possível concluir se seria um indício que as expectativas são mais favoráveis do que a maioria dos analistas supõem, pois são informações de apenas dois meses. Para a indústria, as compras de bens de capital registraram variação positiva e as de bens intermediários crescem. Porém a uma taxa inferior a de 2016/2017. Uma possível explicação é que em 2017 partíamos de um patamar muito baixo. Isso devido a recessão de 2015/16 e agora começamos e 2018, com um nível mais elevado do produto. No caso das exportações, os destaques são as exportações de bens de capital da indústria de transformação (74,8%) e da agropecuária (252%). Começamos 2018 com um cenário positivo para a balança comercial. Em especial, a novidade é o melhor desempenho das exportações da indústria de transformação. Uma nota final
No último ICOMEX chamamos atenção para os possíveis efeitos das sobretaxas de importações sobre os principais produtos siderúrgicos exportados pelos Estados Unidos (ver Tabela). Acrescentamos aqui um Gráfico que mostra como a participação dos Estados Unidos nas exportações totais brasileiras. Caiu ao longo do tempo passando de 25% para 12% entre 2002 e 2017. Ao mesmo tempo, a participação das exportações de produtos siderúrgicos alvo das sobretaxas de Trump caíram de 19% (2002) para 10%. Em 2009/2011 e voltaram a crescer. Em 2017 explicam 30% do total exportado para os Estados Unidos pelo Brasil. Nada que irá comprometer o superávit da balança comercial. Embora para alguns segmentos da indústria siderúrgica as perdas possam ser grandes. Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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