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Clipping - 11/05/2018

Publicado em 11/05/2018
Clipping - 11/05/2018

CDL de Florianópolis NSC: Jornal do Almoço
Pauta: Evento Eu Amo a Praça
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NSC: NSC Notícias
Pauta: Obras do contorno viário - COMDES
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Ric Record: Balanço Geral
Pauta: Dia das Mães - Comércio
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Rádio Jovem Pan: Jornal Local
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Fonte: Floripa News

Geral Fonte: Notícias do Dia Sintrasem recusa a proposta da prefeitura por entender que prejudica ACTs Cerca de 200 temporários cujos contratos vencem na próxima semana serão dispensados e terão os dias descontados Após assembleia realizada no começo da tarde desta quinta-feira (10), os servidores municipais de Florianópolis decidiram continuar parados. De acordo com o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal), a prefeitura teria descumprido o acordo firmado na audiência com o Tribunal de Justiça realizada na tarde de ontem (9) e estaria penalizando cerca de 200 ACTs (contratados temporariamente) cujo contrato vence na próxima semana. Essas 200 pessoas seriam dispensadas e teriam os dias descontados, já que não poderão repor. Após a assembleia, os servidores foram para a sede da Prefeitura, onde devem ficar acampados por 24 horas. A prefeitura pediu uma nova audiência com o Tribunal de Justiça, que deve acontecer ainda nesta noite, para discutir a legalidade de manter os ACTs.
Fonte: Notícias do Dia Ampliação do sistema de esgoto insular de Florianópolis vai beneficiar 225 mil pessoas Obra avaliada em R$ 107 milhões e prevista para ser executada em 42 meses vai beneficiar moradores de sete bairros da Ilha de Santa Catarina. Objetivo é começar a obra em julho de 2018 A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) deve definir até a próxima semana um dos consórcios ou a empresa vencedora da licitação de concorrência internacional, responsável pela ampliação do sistema de esgotamento sanitário insular de Florianópolis. O objetivo é que a ordem de serviço seja assinada em junho e o trabalho comece em agosto. Avaliada em R$ 107 milhões e prevista para ser executada em 42 meses, a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Insular passará a atender também os moradores de sete bairros: Itacorubi, Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande, Pantanal, José Mendes e Morro da Lagoa. Isso beneficiará mais 75 mil pessoas na Ilha de Santa Catarina e chegará a um total de 225 mil pessoas. O objetivo é que a ordem de serviço seja assinada em junho e o trabalho comece em agosto - Divulgação/Acervo Comunicação Casan/ND
A estação de tratamento, localizada na baía Sul, será ampliada dos atuais 296 litros por segundo para uma vazão de 612 l/s. “Optamos pela ampliação da ETE Insular porque a estação já possui as licenças ambientais necessárias e, assim, o processo será mais eficiente. O objetivo é começar a trabalhar no canteiro da ETE em julho e na execução da rede coletora do bairro José Mendes, após o acerto com a Guarda Municipal de Florianópolis em função do trânsito”, explicou o gerente de construção da Casan, Fábio Krieger. Os recursos são garantidos pela Jica (Agência Japonesa de Cooperação Internacional) e estão à disposição até 2021. A ETE será modernizada com a adoção de sistema de tratamento terciário que prevê a remoção de nutrientes (nitrogênio e fósforo), melhorando substancialmente a qualidade do efluente final. Segundo o gerente de construção da Casan, a rede coletora já existe nos bairros Itacorubi, Parque São Jorge, Jardim Anchieta, Córrego Grande e Pantanal desde 2012. Mesmo com a rede, os moradores ainda não podem fazer as ligações e precisam destinar os efluentes em fossas. A obra prevê o assentamento de 12.209 m² de rede coletora para atender os bairros José Mendes e o Morro da Lagoa, com 1.004 ligações. Ao todo serão executadas 3.753 novas ligações domiciliares. Objetivo é chegar a 72% dos domicílios em três anos O gerente de construção da Casan, Fábio Krieger, informou que a empresa atende hoje cerca de 60% dos domicílios de Florianópolis. A intenção é que nos próximos três anos, a Casan possa atender 72% dos imóveis da Capital, com a maior parte dos investimentos na Ilha. “Com a ampliação da ETE Insular, com as obras realizadas em Ingleses, com a construção da ETE Sul - que atenderá os moradores do Campeche -, e da ETE a ser licitada para os bairros João Paulo, Monte Verde, Saco Grande, Cacupé, Santo Antônio Lisboa e Sambaqui, a Casan atenderá 72% dos domicílios na Capital”, afirmou. Empresas que disputam a licitação Consórcio Itajuí-Crisciuma ETE Insular (Itajuí Engenharia e Crisciuma Cia. Comercial)
Consórcio LFM-Cesbe (LFM Engenharia e Cesbre S.A. Engenharia)
Consórcio Saneando Bacias (Jofege Pavimentação e Construção e Enotec Engenharia)
Consórcio Trix-Infracon (Trix Engenharia e Infracon Engenharia)
Consórcio Construtor Insular (Construtora Passarelli e GEL Engenharia)
Consórcio Insular SC (Cosatel, Seta Engenharia e Comim Construtora)
Construtora Elevação Ltda.
Fonte: Notícias do Dia TJ deve garantir reposição de dias em greve dos ACTs de Florianópolis Desconto do salário dos temporários provocou reviravolta e greve é mantida; município diz que não tinha saída legal para não descontar dias, mas volta atrás após manifestação de desembargador O improvável surgiu e a greve dos servidores municipais, que tinha tudo para terminar nesta quinta-feira (10), mas acabou mantida e com início de um acampamento dos servidores em frente à sede da Prefeitura de Florianópolis, na rua Tenente Silveira. O estopim foi o anúncio do corte de salário pelos dias parados dos trabalhadores ACTs (Admitidos em Caráter Temporário), cujos contratos estão próximos do encerramento. Na quarta, após audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, sindicato dos servidores e o município acordaram que os trabalhadores não teriam os dias de greve descontados, mediante reposição aos sábados. No início da noite desta quinta-feira, após a manutenção da greve, uma nova reunião foi realizada na sede do TJ, onde o desembargador Hélio do Valle Pereira se comprometeu a garantir dispositivos legais cobrados pelo município para incluir os cerca de 200 temporários entre os servidores que poderão compensar os dias parados e não terem descontos de salário, segundo divulgou o município. O secretário de Administração de Florianópolis, Everson Mendes, afirmou que o assunto dos ACTs não foi alvo das mesas de negociações nem da audiência no TJ, mas argumentou que por questões legais o município não poderia abrir mão dos descontos. Segundo o município, por conta do encerramento dos contratos não haveria tempo hábil para que os dias fossem recompensados. “O desembargador nos garantiu que daria uma decisão judicial garantindo para que os ACTs possam cumprir as compensações neste ou em eventual novo contrato”, disse o secretário apontando que a questão em torno dos ACTs estaria resolvida. Nesta sexta-feira (11), nova assembleia dos servidores deve ser realizada. Segundo o Sintrasem (Sindicato dos Servidores no Serviço Público Municipal), a categoria aguarda o despacho do desembargador Hélio do Valle Pereira para levar a nova proposta aos trabalhadores. Prefeitura ameaça demissões de ACTs

A falta de entendimento entre Sintrasem e Prefeitura, já que nenhuma das duas partes levou o assunto dos ACTs para a audiência de conciliação, refletiu para que as negociações dessem um passo atrás. Logo após assembleia dos servidores, o Sintrasem encaminhou novo ofício à Prefeitura pedindo nova abertura de mesa de negociação para debater questões que já estariam em tese acordadas com a audiência de conciliação. No ofício os trabalhadores voltaram a pediram a renegociação da multa de R$ 40 mil, retirada da ação contra o sindicato e revogação da lei que autoriza a atuação de Organizações Sociais no atendimento de serviços de Educação e Saúde. Todas questões tratadas na audiência de quarta. Diante da possibilidade de endurecimento do movimento grevista, a Prefeitura promete ingressar com novos pedidos ao Tribunal de Justiça cobrando medidas “ainda mais arrojadas”, segundo declarou o secretário Everson Mendes. “A Procuradoria, certamente, vai ingressar com pedido de bloqueio de bens e responsabilização. Também devemos pedir a demissão dos ACTs em greve para contratação de novos professores”, disse o secretário. Nesta sexta-feira a greve dos servidores municipais de Florianópolis completa 30 dias. Os serviços mais afetados são nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social.

Fonte: Diário Catarinense Safra em SC deve ser 10% menor em 2018, estima IBGE A produção agrícola catarinense deve ser 10% menor neste ano em comparação com 2017. O número puxa mais para baixo uma estimativa que já era de queda de 6%, conforme levantamento realizado mensalmente pelo IBGE e divulgado nesta quinta-feira. Em âmbito nacional, a previsão é de que a safra seja 4,4% inferior ao período anterior. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, atribui o resultado sobretudo às condições meteorológicas, que teria afetado a produtividade das lavouras. — Houve falta de chuva durante 40 dias na época do plantio da safra, entre agosto e setembro — diz. A estiagem, complementa o secretário, facilitou a proliferação de pragas como lagartas, o que prejudicou plantações no Extremo-Oeste e do Vale do Rio Uruguai. Somente a colheita de milho, cultura predominante no Estado, terá redução de 17,5% na primeira safra. A projeção também é de diminuição em arroz (5,33%), mandioca (5%) e banana (0,5%). Dos cinco principais cereais, leguminosas e oleaginosas cultivados em Santa Catarina, apenas a soja irá aumentar: 6%, de acordo com a pesquisa. Se consideradas as dez maiores culturas, o cenário pouco se modifica. Haverá menos cana-de-açúcar (16,6%), fumo (4,8%), trigo (29%) e batata (9% na primeira safra), enquanto o tomate irá se manter estável. Na avaliação de Spies, é preciso ponderar que a chamada “supersafra” do ano passado – creditada ao clima favorável em combinação com o crescimento da produtividade média em todos os produtos analisados – elevou a base de comparação. – Por isso que essas oscilações não nos espantam. São normais em atividades sujeitas às variações de temperatura e de chuvas, como a agricultura. Mesmo assim, salienta ele, os indicadores negativos deixam uma lição: é preciso investir em captação e armazenagem de água para irrigação. Segundo o secretário, ainda é pequena a área de lavouras irrigadas nos campos catarinenses. Mas, ressalta, o sistema de crédito rural do Estado já incentiva produtores que queiram adotar tal prática.
Fonte: Diário Catarinense Cenário econômico facilita compra da casa própria em Santa Catarina Em fevereiro, Luan Lucas Schernikau se mudou, na companhia da noiva, para morar no apartamento que recém tinha ficado pronto. As obras do prédio localizado no Salto Weissbach, em Blumenau, foram concluídas em dezembro, mas o casal, que está com casamento marcado para o mês que vem, já havia começado a pagar as parcelas da entrada, com a construtura, há um ano e meio. Os outros 80% que restavam dos R$ 175 mil do imóvel de dois quartos foram financiados pela Caixa Econômica Federal em 30 anos. Na avaliação de economistas e representantes do setor da construção civil em Santa Catarina, o jovem de 24 anos, que trabalha no ramo de seguros, fez a escolha certa em comprar um imóvel agora. Isso porque pelos próximos meses, até meados de 2019, as construtoras vão ofertar estoque remanescente do período de retração vivido pelo setor nos últimos cinco anos. Somado a isso, as melhores condições de financiamento habitacional com maior margem de parcelamento e juros mais baixos tornarão os imóveis usados competitivos em meio aos novos lançamentos. Assim, se a melhora do emprego seguir, movimentando todos os setores da economia, em breve o catarinense que hoje se vê em meio a muita oferta e pouca demanda, viverá o contrário. — O período de maturação para um lançamento é demorado e, se for olhar, ainda estamos em crise. A contração do setor imobiliário começou há uns cinco anos, mas durante esse período os projetos que estavam em andamento foram sendo tocados e agora esses estoques estão sendo comercializados. Mas, em contrapartida, um prédio pode levar uma média de quatro a cinco anos para ser construído. Então, haverá um lapso — projeta o presidente do Sinduscon da Grande Florianópolis, Helio Bairros. Aprovação de licenças caiu 23,2% até abril Os números do primeiro quadrimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017 também reforçam a projeção dos especialistas. Conforme dados levantados pela Associação dos Sindicatos da Construção Civil de SC (Asic-SC), a liberação de alvarás para edificação de moradias comuns denominadas unifamiliar e multifamiliar caiu 23,2% e 8,4%, respectivamente. No mesmo período, houve aumento de 2,3% na liberação de construções comerciais. Conforme o sindicato, levando em consideração todos os tipos de construção, os quatro primeiros meses de 2018 fecharam com queda de 5% em comparação com 2017. Em contrapartida, a receita de vendas em SC já soma R$ 144 milhões no primeiro trimestre. Na avaliação de Marco Aurélio Alberton, presidente da Asic-SC, deve acompanhar a projeção de crescimento nacional de 3,3%. Ele pondera que, independente do total, o valor é positivo, pois se compara com um cenário de queda. — Devagar a confiança dos empresários está reaquecendo. Esse cenário leva a crer em uma mudança positiva, no início da retomada do setor. Não vai ser disparado, mas gradual, que também deve atrair o público interno, que agora passou a contar com valores reduzidos e favorecimento de novas taxas de juros — conclui Alberton. Itajaí fechou 2017 com maior índice de valorização no Litoral do Estado
Entre as principais cidades do litoral de SC, Itajaí foi a que fechou 2017 com o maior índice de valorização dos imóveis (5,53%), conforme estudo anual feito pelo Sindicato da Habitação (Secovi). Em seguida, aparecem Itapema e Balneário Camboriú, com valorização de 4,91% e 4,28%, respectivamente. No período, a inflação ficou em 2,95% no país. Entre as cidades litorâneas analisadas, Camboriú foi a única que fechou abaixo da inflação: 2,25%. Itajaí também lidera quando o assunto é ganho real para os vendedores e, no comparativo com a inflação, teve os imóveis valorizados acima da média, resultando em 2,58%. Já Itapema e Balneário Camboriú vêm em segundo e terceiro lugares com ganho real no ano de 1,96% e 1,33%, respectivamente. Por fim, Camboriú foi a única que teve pequena redução no ganho real e fechou o ano em 0,7%, mas ainda mantendo um equilíbrio com o mercado, conforme análise do Secovi. — O mercado não está ruim, mas também não podemos falar que ele está bom. Ainda faltam investimentos na área de infraestrutura. Santa Catarina é um estado que cresceu muito em alguns setores, mas não avançou, por exemplo, nos investimentos em rodovias e logística. E hoje tudo é muito sazonal — pondera o presidente do sindicato, Sergio Luiz dos Santos. Mercado do litoral é diferenciado Para Nelson Nitz, presidente do Sinduscon em Balneário Camboriú, o mercado imobiliário do litoral é diferenciado do restante do Estado, principalmente por conta do público mais amplo e diferenciado. Nitz pontua que nessa região, por exemplo, alterações na política de financiamento habitacional não chegam a causar grande impacto. — O que existe aqui é financiamento das próprias construturas, que trabalham com as instituições bancárias, bancos privados e vendem os recebíveis após a entrega do prédio. Aí, o que tem de recebíveis eles fazem negócio com o banco. É um pouco diferente do crédito imobiliário — explica. Mudança nas condições de financiamento favorece a compra

A possibilidade de poder voltar a comprar imóveis usados com financiamento de até 70% do valor com taxa mínima de juros de 9% – novidade anunciada pela Caixa Econômica Federal na metade de abril, seguida por outros bancos – deve impulsionar o mercado imobiliário em Santa Catarina, analisa o economista e mestre em Administração Gustavo Lima Soares. A projeção se dá por conta de uma série de fatores, entre eles a chance de o comprador poder negociar com as construtoras no caso da aquisição de um imóvel novo, que nesse cenário passa a competir com os usados. — É o poder de barganha. Como eu, que comprei um imóvel há uns anos atrás com uma taxa de juros bem mais alta do que agora. Se eu imaginasse que hoje ela estaria mais baixa, não teria comprado, até porque a dívida ficaria muito menor. Em financiamentos de 35 ou 40 anos, nos primeiros 10 a pessoa só paga os juros — contextualiza Soares. As mudanças anunciadas pela Caixa em abril criaram um efeito cascata nos bancos privados, conforme já havia projetado Soares. No começo desta semana Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander já estavam praticando novas taxas nos juros dos financiamentos habitacionais. Exceto o Itaú, que pratica juros de 9% ao ano para a modalidade do sistema financeiro de habitação – como a Caixa –, os demais bancos oferecem taxas abaixo dos 9%. O economista explica que essa movimentação já era esperada, principalmente porque, com as condições mais vantajosas oferecidas pela Caixa, como a possibilidade de usar o FGTS como parte da entrada da compra do imóvel, a tendência era uma migração dos clientes dos bancos privados. Por fim, Soares relembra velhas dicas, como não comprometer muito do orçamento familiar para a compra de imóvel, ainda mais se a família está quitando outras dívidas. Soares ressalta que, se o dinheiro estiver disponível, é sempre bom investir na compra da casa própria, que apesar de o retorno ser menor que em outras formas de investimento, a operação ainda é uma das mais seguras. Taxa referencial A taxa referencial (TR) surgiu para tentar controlar a inflação no início da década de 1990 e é usada para corrigir diariamente valores de investimentos como caderneta de poupança, FGTS, títulos públicos e alguns financiamentos imobiliários. Nos três primeiros meses deste ano, a TR foi de 0%.
Fonte: SPC Brasil SPC Brasil e CNDL comemoram aprovação do Cadastro Positivo na Câmara Câmara aprova alterações no novo Cadastro Positivo, que retorna ao Senado. Mudança nas regras deve estimular competição no mercado de crédito e favorecer consumidores Após mais de um mês de tentativas de votação, as mudanças no Cadastro Positivo avançaram mais um passo, na noite de ontem (quarta, 9/5). A Câmara dos Deputados aprovou, por 273 votos a 150, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 441/2017. O substitutivo agora volta ao Senado, para nova votação, devido às alterações feitas pelo relator da matéria, deputado Walter Ihoshi (PSD-SP), após sugestões de parlamentares e órgãos de defesa do consumidor. Uma das principais mudanças propostas no projeto é a inclusão no cadastro de todos os CPF e CNPJ do Brasil, sendo possível optar pela exclusão de informações de forma gratuita. Com o novo cadastro positivo, gestores de bancos de dados terão acesso a informações sobre empréstimos quitados e pagamentos em dia, formando uma nota de crédito que poderá ser consultada para a avaliação de risco na concessão de financiamentos, empréstimos e compras a prazo. Com isso, consumidores que não têm relacionamento com bancos e cartões de crédito poderão comprovar que são bons pagadores. Os dados sensíveis dos cidadãos e o sigilo bancário seguem preservados, respeitando exigências do Código de Defesa do Consumidor. “A revisão do Cadastro Positivo cria um histórico de crédito das pessoas físicas e jurídicas. Dessa forma, quem empresta poderá avaliar de forma mais precisa os tomadores de empréstimo, proporcionando crédito mais farto e barato”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa. Da forma como o cadastro funciona hoje, uma das principais dificuldades de acesso a linhas para financiamentos e empréstimos é a burocratização dos bancos e das instituições financeiras. Essa falta de informação sobre quem pede empréstimo é uma das razões do alto spread – diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra de juros, na ponta, para o consumidor, em uma operação de crédito. O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, reforça: “Com a mudança, consumidores e empresas que estão em dia com seus compromissos financeiros
poderão ter acesso a condições mais favoráveis, juros diferenciados de acordo com o perfil e formas de pagamento facilitadas, sem riscos à sua privacidade”, explica. A mudança nas regras do Cadastro Positivo também deve estimular a competição na oferta de crédito entre instituições financeiras, como fintechs, cooperativas, pequenas financeiras e também entre empresas do varejo. “Hoje, as instituições financeiras de grande porte já possuem informações sobre o perfil de pagamento dos clientes com os quais mantêm relacionamento, mas essas informações não são compartilhadas com o mercado de crédito como um todo, impossibilitando que haja uma competição saudável entre diversos players e um alcance maior dessas informações. Com o novo Cadastro Positivo o Brasil se junta aos modelos internacionais bem-sucedidos”, explica Pellizzaro Junior. Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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