Clipping - 09/11/2017
Publicado em 09/11/2017
Clipping - 09/11/2017
CDL de Florianópolis
Fonte: Estela Benetti
Fonte: Notícias do Dia
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Gasolina fica 16% mais cara para o consumidor em relação ao reajuste de 2,3% da Petrobras
Combustível ultrapassa a barreira dos R$ 4 na Grande Florianópolis, após 30 dias sem reajuste nas bombas. Aumento superou a faixa dos R$ 0,50 por litro
A gasolina ultrapassou a barreira dos R$ 4 na Grande Florianópolis. O reajuste da Petrobras, que aumentou o preço da gasolina em 2,3% e do diesel em 1,9%, tirou o sossego dos motoristas. O marido de aluguel Carlos Danúbio, 58, começou a semana pagando R$ 3,499 pelo litro da gasolina e vai terminá-la desembolsando R$ 4,089. O presidente do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis), Valmir Espíndola, informou que não havia reajuste há 30 dias. O aumento superior a R$ 0,50 representa um reajuste de 16,86% para o consumidor na bomba de combustível.
O aumento acumulado da gasolina no mês de novembro já ultrapassou os 7% e precisou ser aprovado pelo GEMP (Grupo Executivo de Mercado e Preços) da Petrobras. “Os donos de postos estavam absorvendo os pequenos aumentos no último mês, mas agora estamos recebendo o litro da gasolina pelo valor de R$ 3,56. O problema é que a distribuidora acrescenta mais um reajuste e o motorista é quem paga a conta. O valor deve se estabilizar entre os R$ 3,90 e R$ 4”, informou Espíndola.
A Petrobras anunciou que o reajuste foi causado pelo aumento das cotações do petróleo e dos produtos derivados no mercado exterior e pela depreciação do valor do real frente ao dólar. A continuidade da política de contenção da oferta pela Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) também influenciou o aumento.
O micro empreendedor individual Carlos Danúbio tomou um susto quando chegou para pagar pelo combustível. “Achei que o reajuste fosse isolado em um ou outro posto, mas é generalizado. Vou ter que pensar em uma solução, porque preciso me deslocar para trabalhar e os meus clientes não aceitam conversar sobre aumento de preço”, lamentou.
Segundo a Petrobras, 60% dos veículos de passeio no Brasil tem a gasolina como combustível.
Formatação do preço da gasolina*
Realização da Petrobras – 29%
CIDE e PIS/Pasep e Cofins – 18%
ICMS – 30%
Custo etanol anidro – 13%
Distribuição e revenda – 10%
*composição é de 73% de gasolina A e de 27% de etanol anidro
Fonte: Notícias do Dia
Pela 1ª vez, internet supera shoppings como opção de compras para o Natal
Outra mudança em relação ao ano passado é a disposição para fazer compras on-line.
Mais pessoas planejam dar presentes de Natal neste ano do que no ano passado. Eram 107,6 milhões de brasileiros que vão dar presente em 2016, ante 110,8 milhões em 2017. Os dados são de uma pesquisa realizadas em todas as capitais pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Outra mudança em relação ao ano passado é a disposição para fazer compras on-line. 40% planejam comprar pela internet. Em 2016, eram apenas 32%. Shopping centers são uma opção para 37%, sendo que no ano passado eram 41% (quem respondia a pesquisa podia escolher mais de um meio). Apenas 8% dos respondentes afirmaram que não vão presentear ninguém neste Natal.
Fonte: Notícias do Dia
Brasileiros devem usar o 13° para pagar dívidas, diz pesquisa
Mais de R$ 200 bilhões devem ser injetados na economia com o pagamento do 13° salário
O pagamento do 13º salário a 83,3 milhões de brasileiros deve injetar R$ 200 bilhões na economia do país até dezembro deste ano, estima levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O montante, que representa aproximadamente 3,2% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, é pago a empregados do mercado formal, incluindo trabalhador doméstico, e beneficiários da Previdência. A renda dessas pessoas receberá, em média, um acréscimo de R$ 2.2251.
O cálculo do Dieese considera dados da Rais (Relação Anual de Informação Social) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram usadas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Previdência Social e da STN (Secretaria Nacional do Tesouro).
O número de pessoas que receberá o 13º salário em 2017 é superior em 0,4% ao de 2016. O Dieese destaca comportamentos opostos entre os segmentos de beneficiários mais importantes numericamente: a quantidade de empregados do setor formal caiu 3,9%, enquanto a de aposentados e pensionistas do INSS teve leve alta de 0,9%.
O valor que deve ser pago em 2017 subiu 4,7% ante os R$ 191,4 bilhões do ano passado, o que deve significar um aumento de 1,4% acima da inflação prevista para o ano.
Onde gastar
Em outra pesquisa, com 1.045 consumidores, a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) apurou que 85% dos entrevistados pretendem utilizar o 13º para pagar dívidas contraídas -aumento de 4,94% em relação a 2016.
Ao mesmo tempo, houve queda de 33,3% nos consumidores que devem poupar parte do que sobrar para as despesas de começo de ano, como IPVA e IPTU.
Segundo Miguel de Oliveira, diretor de estudos e pesquisas econômicas da associação, essa redução se deve ao fato de que, com o maior endividamento das famílias, boa parte dos recursos serão destinados ao pagamento de dívidas, reduzindo o volume que sobra para aplicações financeiras.
A maioria (94%) dos entrevistados tem dívidas no cheque especial e no cartão de crédito. Este é a linha com maior peso na composição das dívidas em aberto dos consumidores, atingindo em 2017 51% do total -alta de 6,25% ante 2016. O cheque especial responde por 43% do saldo devedor (elevação de 4,88% sobre o ano passado).
Apenas 5% dos entrevistados presentem usar o dinheiro extra para comprar presente -queda de 16,67% na comparação com 2016. Os consumidores têm se mostrado preocupados em reduzir o volume de seus gastos neste Natal: 95% pretendem gastar até R$ 500,00, contra 94% em 2016. A maioria (35%) quer gastar entre R$ 200 e R$ 500.
Neste ano, os produtos que mais devem atrair os recursos do 13º serão roupas (70%), celulares (61%) e bens diversos (59%). A Anefac atribuiu a redução (-4,55%) na intenções de compra de brinquedos a uma mudança de hábito de consumo do público, que vem preferindo cada vez mais produtos eletrônicos e celulares.
A pesquisa demonstra ainda um aumento na intenção dos consumidores de pagar com recursos próprios: 87% dizem que vão pagar à vista no cheque ou cartão de débito, alta de 1,16% ante 2016. Na outra ponta, o número de consumidores que deverão utilizar financiamento bancário caiu 22,22%.
Como gastar
A Anefac sugere que, de fato, o 13º seja utilizado para o pagamento de dívidas, principalmente aquelas com taxas de juros mais altas, como a do rotativo do cartão de crédito (332,4% ao ano em setembro) e do cheque especial (321,3% ao ano).
Quitadas as dívidas, a recomendação é tentar reservar valores para as despesas de começo do ano, além das compras de Natal, para evitar começar o próximo ano novamente no vermelho.
"Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar à vista evitando os juros. Caso isso não seja possível, pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis -quanto menor o prazo menor a incidência de juros", diz a associação.
As compras de Natal podem ser antecipadas. "Quanto mais próximo das festas deixar para comprar, mais caro os produtos ficarão", alerta a Anefac. Outras compras podem ser feitas em janeiro, quando há queima de estoque em diversas lojas.
"Não tendo dívidas ou após a regularização das dívidas existentes e sobrando algum valor, aplique em um fundo de renda fixa ou na caderneta de poupança", recomenda a associação.
Fonte: Diário Catarinense
Florianópolis tem maior déficit nas contas em 14 anos
Capital com maior índice de desenvolvimento humano (IDH), Florianópolis passou a viver situações que contrastam com esse título, como postos de saúde sem remédios e longas listas de espera para exames, ou escolas e creches com telefones cortados por contas atrasadas de 2013 a 2016.
Não é para menos. A cidade fechou o ano passado com um déficit de R$ 107,5 milhões, o terceiro consecutivo e o maior, em termos reais, desde 2002, quando começou a valer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a contabilidade do município passou a ser consolidada. As contas de 2016 foram fechadas apenas no final de setembro deste ano.
Para chegar ao déficit recorde, a cidade vem, há anos, aumentando gastos sem que isso seja acompanhado de um incremento proporcional da arrecadação. Enquanto as despesas do município cresceram 21%, em termos reais, de 2013 a 2016, as receitas correntes aumentaram 9,21%. Na gestão de 2009 a 2012, o aumento foi de 18% e 13.7%, respectivamente. Ou seja, antes da crise já havia uma desproporção. Nesses últimos quatro anos, foi a segunda capital brasileira que mais elevou despesa, mas apenas a sexta que mais avançou em arrecadação.
— Não podemos afirmar ainda que houve um problema de gestão. Mas é algo que também não pode ser descartado — diz o diretor de controle de municípios do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), Moisés Hoegenn.
As contas de Florianópolis referentes ao ano passado estão em análise na Corte.
Repasses para a saúde encolhem
Do lado das despesas, a própria máquina pública é um dos grandes pesos nesta balança. Figura como o terceiro maior gasto, atrás de saúde e educação. Foram desembolsados, em 2016, R$ 289 milhões com a administração. Em quatro anos, essa despesa teve alta de 56%. Só não foi maior do que o aumento do gasto com Previdência, que inflou 58%.
A lista de cargos comissionados alcançava 600 nomes em 2016.
— O maior gasto é com folha. Quanto a isso, não há muito o que fazer, no máximo dá para não dar reajuste. Por outro lado, tem uma questão séria que são os cargos comissionados, que, além de tudo, reduzem muito a eficiência do governo — avalia o professor do departamento de Economia da Esag/Udesc Arlindo Rocha.
Enquanto o gasto com a administração cresceu dois dígitos, a saúde teve um aumento real de despesa de 2,92% entre 2013 e 2016. Foi o setor que mais sofreu. Nos últimos anos, os repasses para a pasta foram encolhendo. Em 2012, Florianópolis consumiu 21% da receita com saúde. Em 2016, foram de cerca de 16%.
Embora o Executivo tenha cumprido o mínimo definido pela Constituição Federal no ano passado _ repasse de 15% da receita para a Saúde _, na avaliação do vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Marcos Pinar, a situação é crítica:
— A rede veio crescendo e o orçamento diminuiu, é insustentável. Apesar de cumprir a lei, a Saúde em Florianópolis já gastou 21% em anos anteriores, caiu muito. Fizemos uma conferência em 2015 e propusemos um aumento gradual, de 2% ao ano. Não é uma coisa fora do normal, outras cidades gastam mais do que nós. Em Blumenau, o repasse para a saúde é de 25 a 30% da receita. Em Joinville, 30%.
O secretário municipal da Fazenda, Constâncio Maciel, garante que neste ano o mínimo constitucional será atingido, uma vez que até agosto a saúde havia recebido mais de 14% da receita. A meta é alcançar os 19%.
Do lado da receita, a crise fez encolher a arrecadação. Mas o município também ficou décadas sem reajustar impostos ou mexer na forma de cobrança. O ex-prefeito Cesar Souza Jr. (PSD) acabou instituindo um aumento do IPTU, imposto que, segundo ele, não tinha reajuste desde 1997. A alteração, no entanto, ficou abaixo do proposto. Há que se considerar também o volume sonegado. IPTU e ISS são as principais fontes de receitas municipais.
— Deveria ter dialogado mais para reestruturar a planta genérica do IPTU. Os grandes especuladores pagam pouco em relação ao cidadão médio — critica Cesar Souza Jr.
Em seu governo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) apurou irregularidades no recolhimento do imposto. No entanto, a investigação acabou enterrada.
Para o professor Arlindo Rocha, a cidade tem um histórico de gestores que deixaram de propor reajustes pequenos ao longo dos anos com medo da reação da sociedade.
— Aprovar aumento de imposto agora é uma coisa muito complicada. Mas o fato é que (os prefeitos) vieram empurrando com a barriga o reajuste, até porque politicamente é difícil conseguir apoio — diz.
O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e doutor em Política Tributária, Pedro Humberto de Carvalo Jr., defende que o ciclo ideal de revisão da planta do imposto territorial seja a cada quatro ou cinco anos. E não é só uma questão de aumentar receita:
— Quando a planta fica um período longo sem atualização, algumas partes da cidade podem ter apreciado e outras, depreciado. Então pode gerar injustiça: contribuintes podem estar pagando muito alto para morar em áreas que desvalorizaram e outros pagando um valor baixo para áreas que se valorizaram.
Para o diretor de controle de municípios do TCE-SC, é preciso, antes de pensar em aumento de alíquotas, otimizar a capacidade arrecadatória, revisando cadastros, cobrando de quem de fato deve e de quem deveria estar pagando e não está.
A taxa de lixo é outro imbróglio na cidade. Hoje, grandes empreendimentos e residências pagam o mesmo, mas demandam, obviamente, serviços diferentes. O ex-secretário da Fazenda André Bazzo, último a ocupar a pasta na gestão Cesar Souza Jr., advogava em favor da mudança, mas aumentar taxas demanda apoio político.
Segundo a atual gestão, "a prefeitura está discutindo e construindo com a sociedade uma nova forma de cobrança da taxa de resíduos sólidos". A previsão é que se tenha, até março de 2018, uma nova proposta para a cobrança da taxa, com tempo hábil para tramitar na Câmara e passar a valer a partir de 2019. Quanto ao IPTU, a prefeitura prevê reajustes de acordo com a inflação.
Gestão corta gastos, mas não cumpre todas as promessas
Gean Loureiro (PMDB) assumiu a prefeitura de Florianópolis com um déficit recorde e um discurso de enxugamento de gastos. Distribuiu promessas e tomou medidas que fizeram barulho. Logo no começo do ano, aprovou um pacotão de mudanças que chegou a provocar a saída do seu então secretário de Cultura, Esportes e Juventude, o vereador Lela (PDT), que discordava das alterações.
Com mudanças substanciais, o pacote acabou indo adiante. As principais alterações aprovadas se referem ao plano de carreira de servidores públicos municipais, que teve limitações em licenças e gratificações. Também em nome do ajuste de contas, a atual gestão transformou a Comcap em autarquia.
A administração se envolveu recentemente em uma polêmica, quando se tornou público um documento assinado pelos presidentes do Conselho de Administração do Regime Próprio de Previdência dos servidores municipais. O relatório, com data de 28 de setembro, demonstra que a prefeitura descontou, em vários meses, o percentual da previdência dos funcionários sem o devido repasse. O Executivo nega que não tenha feito os depósitos patronais. O caso está sob análise do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público de Santa Catarina.
A gestão da saúde também tem sido foco de críticas, por parte de vereadores da oposição e de entidades. Nos primeiros quatro meses do ano, a pasta recebeu cerca de 12% da receita municipal, e até o segundo quadrimestre pouco mais de 14%.
O secretário municipal da Fazenda, Constâncio Maciel, garante que o mínimo constitucional, de 15%, será cumprido até o final do ano com tranquilidade. A meta é chegar aos 19%.
Fazenda garante que não haverá déficit em 2017
A preocupação do Conselho Municipal de Saúde, no entanto, é que a rede vem crescendo e os repasses, encolhendo. Há cinco anos, a pasta recebia cerca de 21% da receita. No ano passado, foi pouco mais de 16%. Cidades maiores do Estado gastam mais. Blumenau, por exemplo, transferiu, 26,16% de sua receita para a Saúde em 2016.
Em meio a pacotes, polêmicas e promessas, o Executivo garante que as contas do município, ao final deste ano, fecharão no zero a zero, sem superávit, mas sem déficit. Para isso, vários esforços estão sendo feitos, afirma o secretário da Fazenda, especialmente para cortar despesas. Alguns desses ajustes foram parte da lista de promessas do prefeito, anunciada logo que assumiu a gestão.
Ex-prefeito diz que assumiu com dívida de R$ 94 milhões
Responsável por gerir a cidade de 2013 a 2016, Cesar Souza Jr. (PSD), o atual secretário de Estado para Assuntos Estratégicos, foi questionado por possíveis erros de sua gestão. Defendeu-se ao dizer que assumiu a prefeitura com uma dívida auditada de R$ 94 milhões e que conseguiu reduzi-la.
"Paguei cada centavo do que herdei. Tudo. Conseguimos o Programa BID Educação, que avaliou a solvência da prefeitura, e nos deu nota positiva, tanto que aprovamos no Banco Central e no próprio BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O atual governo diz estar aprovando empréstimo de R$ 600 milhões para obras no BID. Alguém empresta essa fortuna para uma prefeitura quebrada? O que estão fazendo é, como diz o ditado, torturar os números para que eles confessem uma mentira", disse Cesar Souza, por e-mail.
O ex-prefeito da Capital também afirma ter cortado cargos comissionados, reduzido o valor de contratos de serviços terceirizados e atualizado a planta de valores do IPTU e do ISS pago pelas construtoras.
O ex-chefe do executivo municipal diz que deveria ter dialogado mais para reestruturar a planta genérica do IPTU, defasada, segundo ele, desde 1997.
Em resposta às declarações de Cesar Souza, a atual gestão da prefeitura negou fazer artimanhas contábeis.
Fonte: Diário Catarinense
Produção industrial catarinense cresce 2,4% em setembro
A indústria catarinense segue em recuperação, confirmada pelos indicadores positivos que aparecem mês a mês. Em setembro, a produção cresceu 2,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado e neste ano já acumula alta de 3,6%, o terceiro maior do país, conforme a Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. Também houve pequena variação positiva em relação a agosto, de 0,2%.
Ao longo de todo o ano, a alta tem sido puxada pela metalurgia e pela fabricação de veículos, dois segmentos que mergulharam na crise, o que também ajuda a explicar os números expressivos, já que se trata de uma base de comparação muito baixa. No paralelo entre setembro deste ano e de 2016, a metalurgia cresceu 33,4% e a fabricação de veículos, 13,5%.
Enquanto na metalurgia os avanços se devem principalmente ao mercado externo, para os veículos o aquecimento é notado no mercado interno, não só em relação a automóveis. Na fabricante coreana de tratores LS Mtron, com planta em Garuva, no Norte do Estado, houve incremento de 30% no volume de vendas neste ano na comparação com 2017. Cerca de 90% das vendas se destinam ao mercado nacional. O gerente nacional de vendas, Ronaldo Pereira, explica que a fábrica já vinha numa crescente em anos anteriores - mesmo com a crise - que se confirmou neste ano.
— Como foram mantidas as linhas de crédito, conseguimos continuar crescendo. Inclusive abrimos mais lojas neste ano. - diz Pereira.
Apesar desses dados positivos, entretanto, seis dos 12 segmentos da indústria da transformação catarinense sofreram queda na produção entre setembro deste ano e setembro de 2016, sendo que a fabricação de produtos de madeira teve o maior encolhimento, de 4,8%. No acumulado do ano, cinco setores ainda apresentam dados negativos, com produtos de metal como o pior desempenho (-7,8%).
Em nível nacional, na comparação com setembro de 2016, o setor industrial mostrou crescimento de 2,6%, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Pará (13,2%) e Rio de Janeiro (11,3%) assinalaram as expansões mais intensas. Na passagem de agosto para setembro de 2017, houve crescimento em seis dos 14 locais pesquisados, na série já com ajuste sazonal. O destaque foi do Rio de Janeiro, alta de 8,7%.
A taxa anualizada nacional - indicador acumulado nos últimos doze meses - assinalou o primeiro resultado positivo desde maio de 2014 ao avançar 0,4% em setembro de 2017, e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). , houve crescimento, na passagem de agosto para setembro de 2017, em seis dos 14 locais pesquisados, na série já com ajuste sazonal. O destaque foi do Rio de Janeiro, alta de 8,7%. Já em relação a setembro de 2016 o setor industrial mostrou crescimento de 2,6% em nível nacional, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Pará (13,2%) e Rio de Janeiro (11,3%) assinalaram as expansões mais intensas.
Fonte: SPC Brasil
73% dos brasileiros devem ir às compras no Natal; data vai movimentar R$ 51,2 bi na economia, projetam SPC Brasil e CNDL
Neste ano, brasileiro vai desembolsar, em média, R$104 por presente. Lojas online ultrapassam shopping center como principal local de compras e 52% dos consumidores vão fazer pagamento à vista. Roupas encabeçam ranking de presentes
Os sinais mais recentes de uma lenta e gradual recuperação econômica já se refletem nas perspectivas para a data mais importante em faturamento e volume de vendas no varejo: o Natal. Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 110,8 milhões de consumidores brasileiros devem presentear alguém no Natal de 2017. Se as expectativas forem confirmadas, o Natal deste ano será um pouco melhor que o do ano passado, quando a projeção havia sido de 107,6 milhões de consumidores nas lojas. Em termos percentuais, 73% dos brasileiros pretendem comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado em todas as faixas etárias e classes sociais. Apenas 8% disseram que não vão presentear, ao passo que 18% ainda não se decidiram.
Considerando somente a aquisição de presentes natalinos, a movimentação de dinheiro na economia deverá ser de R$ 51,2 bilhões no comércio, cifra que representa um leve crescimento nominal na comparação com 2016, ano em que a projeção girou em torno de R$ 50 bilhões.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção desse volume de recursos na economia mostra porque o Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes e dá indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando. “De um lado, milhões de consumidores investem tempo e recursos financeiros na compra de presentes e na preparação das celebrações; do outro, muitos empresários se preparam para contratar mão de obra e aumentar a produção, na esperança de que as vendas compensem o resultado tímido ao longo do ano”, afirma Pellizzaro Junior.
Brasileiro vai comprar entre quatro e cinco presentes; gasto médio será de R$ 103,83 por item adquirido
Em média, os consumidores ouvidos na pesquisa pretendem comprar entre quatro e cinco presentes – no ano passado, esse número era de quatro aquisições. O valor médio com cada item será de R$ 103,83, mas considerando a compra de todos os presentes, o brasileiro deve desembolsar, em média, R$ 461,91, cifra muito próximo a observada em 2016, que era de R$ 465,59. Nas classes A e B, o valor desembolsado no total de presentes sobe para R$ 630,96 e cai para R$ 414,25 entre as pessoas da classe C. Há, contudo, uma parcela considerável de 43% de consumidores que ainda não se decidiu quanto ao valor a ser desembolsado.
Outro dado que sugere uma disposição maior de consumo para o Natal deste ano, é que a maioria dos consumidores irá gastar individualmente a mesma quantia (33%) ou um valor superior ao desembolsado em 2016 (19%). Os que pretendem gastar menos representam 26% da amostra.
Considerando os que vão gastar mais no Natal de 2017 que no de 2016, um quarto (25%) garante que irá adquirir um presente melhor, enquanto 17% reclamam do aumento dos preços. Há ainda, 14% de pessoas que economizaram ao longo do ano para poder gastar mais com os presentes natalinos. Em contrapartida, quase um terço (32%) dos consumidores que planeja diminuir os gastos dá como justificativa a situação financeira ruim e o orçamento mais apertado. Outros 23% querem economizar, enquanto 13% possuem outras prioridades de compra, como a casa própria ou um automóvel.
64% estão animados com Natal; falta de hábito, pouco dinheiro e desemprego estão entre as razões para não presentear
Ter o hábito de presentear (64%) e considerar o gesto importante (31%) são as razões mais comuns entre aqueles que decidiram comprar presentes neste Natal. Entre aqueles que não irão presentear terceiros no Natal de 2017, 20% não o fazem por falta de hábito ou porque não gostam. As demais razões estão mais ligadas à crise, como a falta de dinheiro (17%) e o desemprego (15%). Os que não vão comprar presentes porque estão endividadas e precisam pagar contas somam 10% desses consumidores.
De acordo com a pesquisa, 64% dos consumidores se declaram empolgados com o Natal, contra 27% de consumidores que estão desanimados ou menos empolgados que na mesma data do ano passado. “Tradicionalmente, há muita expectativa em torno do Natal. Embora os brasileiros estejam enfrentando tempos difíceis, com altos patamares de desemprego e uma grave crise política e social, o simbolismo e a atmosfera emocional dessa época do ano parecem predominar e despertar sentimentos positivos na maioria das pessoas”, observa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
83% vão pesquisar preços, principalmente pela internet
Em tempos de recessão, mesmo com a inflação controlada, é comum que o consumidor tenha a sensação de que o orçamento está mais apertado e que a renda não acompanha o ajuste de preço dos produtos. Tanto é que entre a maioria dos consumidores ouvidos, predomina a impressão de que os presentes de Natal estão mais caros em 2017 do que no ano passado (58%). Para 22%, os produtos estão na mesma de preço, enquanto apenas 7% falam em preços menores.
Investir tempo para fazer pesquisa de preço será novamente um hábito frequente entre os compradores: 83% garantem que vão adotar a prática e a internet (76%) será a principal aliada para fazer esse tipo de comparação. Outros 50% vão pesquisar em lojas de shopping e 48% vão comparar preços indo de porta em porta nas lojas de rua.
Compras online ultrapassam shopping center; preços, promoções e descontos são levados em conta para escolha do local de compra
Neste ano, pela primeira vez as lojas online ultrapassaram os shopping centers como o local de maior concentração das compras de Natal. Em cada dez compradores, quatro (40%) concentrarão as compras na internet, o que representa um crescimento de oito pontos percentuais em relação a 2016. Na sequência estão os shopping centers (37%), lojas de departamento (37%) e lojas de rua (26%). Os endereços online preferidos são os sites das grandes redes varejistas (68%), sites de classificados de compra e venda (42%) e lojas especializadas em vestuário e acessórios (34%).
Para quem vai comprar online, o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’ faz um alerta: “É preciso ter cuidado para realizar compras pela internet. O ideal é fazer os pedidos com certa antecedência para que os presentes cheguem a tempo das festas. O atraso na entrega de encomendas é um problema que os consumidores costumam enfrentar nesta época do ano, mas que podem ser evitados se houver planejamento”, alerta Vignoli.
Na opinião dos entrevistados, os fatores que mais pesam na escolha do ponto de venda são o preço (58%), ofertas e promoções (50%), diversidade dos produtos (27%) e a qualidade do atendimento (20%).
Roupas serão os produtos mais procurados no Natal e os filhos os mais agradados com presentes
De acordo com o estudo, por mais um ano as roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (56%). Os brinquedos (43%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (31%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (24%), completam a lista de produtos mais procurados para a data. Presentes de maior valor agregado como celulares (12%), jogos e videogames (10%), eletrônicos (8%) e joias (8%) ficaram menos bem posicionados neste ano.
No ranking daqueles que serão agradados com presentes neste Natal, os filhos aparecem em primeiro lugar (63%). Em seguida, os mais mencionados são os maridos ou esposas (49%), mães (47%), irmãos (27%) e pais (21%).
Na hora de escolher os presentes, o fator que os consumidores mais levam em conta é o perfil do presenteado (28%), seguido do desejo de quem vai receber o presente (20%), da qualidade do item (16%) e das promoções ou descontos (13%).
52% vão pagar presentes à vista; para quem parcela, dívidas vão durar, em média, até o próximo Dia das Mães
Neste ano, o pagamento à vista será o meio mais utilizado pela maioria dos entrevistados ouvidos (52%), seja em dinheiro (34%) ou no cartão de débito (19%). Os que vão se utilizar de alguma modalidade de crédito somam 43% dos compradores, sendo que o cartão de crédito parcelado lidera, com 31% de menções, seguido do cartão de crédito em parcela única (9%) e do crediário (2%).
Na média, as compras parceladas serão divididas em cinco vezes. Isso significa que esses consumidores vão comprometer parte de sua renda com prestações natalinas que só deverão ser totalmente quitadas na Páscoa ou no mês do Dia das Mães. “O brasileiro chega ao fim deste ano com a impressão de que o pior momento da recessão ficou para trás, mas deve ter cuidado em não dividir compras com prestações a perder de vista. Se a inflação controlada e a queda dos juros servem de alento, os altos níveis de desemprego ainda são um problema. É hora de controlar gastos, organizar prioridades e conduzir o orçamento de modo responsável, sem se levar pelo emocional ou assumir compromissos acima da capacidade”, orienta a economista Marcela Kawauti.
Metodologia
Inicialmente foram ouvidos 730 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 611 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 3,6 e 4,0 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.
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