Clipping - 08/06/2017
Publicado em 08/06/2017
Clipping - 08/06/2017
CDL
Entrevista Ric Record - reportagem foi para o Jornal Balanço Geral e Jornal do Continente
Pauta: Regumanetação do SIM - Serviço de Inspeção Municipal
http://studioclipagem.com.br/fmanager/clipagem/tv/arquivo101816_1.wmv
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Sem acordo, servidores e Prefeitura de Florianópolis voltam a se reunir nesta quinta
Principal impasse, que pode levar à greve, é sobre a reposição de 4,08% da inflação
O Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) e a Prefeitura de Florianópolis devem voltar à mesa de negociações às 8h desta quinta-feira (8), para tentar chegar a um consenso sobre a data-base da categoria. Na tarde desta quarta-feira (7), após quatro horas de reunião, não se chegou a um acordo.
A principal reivindicação da categoria é o reajuste da inflação de 4,08%. A prefeitura alega que não tem condições financeiras de fazer o reajuste total no momento e propôs o parcelamento deste percentual em três vezes. A proposta deve ser discutida em assembleia dos servidores municipais e da Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital) na tarde desta quinta-feira, assim como a possibilidade de greve.
No último acordo divulgado pela prefeitura, o Executivo encaminhou proposta de pagar 1,5% em setembro, 1,5% em janeiro de 2018 e mais 1% em abril. De acordo com o secretário da Administração, Everson Mendes, houve avanços na reunião desta quarta-feira.
A prefeitura não deve mexer no calendário apresentado, mas vai propor mudanças dos percentuais. “Estamos com uma boa expectativa para amanhã [quinta] quanto ao entendimento do servidor do nosso esforço em fazer a reposição inflacionária”, afirma. A reportagem tentou contato com o Sintrasem, mas não obteve sucesso até o fechamento desta matéria.
Na última assembleia dos servidores, na terça-feira, o Sintrasem não considerou boa a proposta da prefeitura e a categoria fez um protesto em frente à sede do Executivo. Além da reposição inflacionária, prefeitura e sindicato discutem outras questões, como aumento do auxílio alimentação, o pagamento de parcelas atrasadas do Plano de Cargos e Carreiras e a convocação de aprovados em concurso público.
Fonte: Notícias do Dia
Taxistas protestam contra arquivamento de projeto que regulamenta Uber em Florianópolis
Membros da categoria se manifestaram no Centro após o prefeito Gean Loureiro retirar o projeto de lei
Após o prefeito Gean Loureiro (PMDB) pedir o arquivamento do projeto que trata sobre a regulamentação dos serviços de transporte privado de passageiros, como o Uber, taxistas que estavam na Câmara de Florianópolis se mobilizaram no Centro da cidade na tarde desta quarta-feira (7). Por volta das 17h, o grupo protestou próximo à Praça 15 de Novembro, incendiando uma camiseta da categoria e um pneu.
Segundo Nilton Prates, vice-presidente do Sinditaxi (Sindicato dos Taxistas de Florianópolis e Região), o protesto localizado foi para mostrar a revolta dos taxistas com o descaso da prefeitura em relação aos profissionais. “Nesse momento nós nos sentimos traídos. O serviço de táxi é um serviço da prefeitura, e o que foi feito [o arquivamento do projeto que regulamenta o Uber] é inaceitável”, afirma.
>> Polêmica sobre regulamentação do Uber volta à tona em Florianópolis
Ainda de acordo com Nilton, que classifica a situação como “crítica”, os taxistas estão revoltados pois o prefeito nem mesmo consultou a categoria antes de retirar o projeto de lei. “O Uber está funcionando há nove meses na cidade sem recolher impostos, como se a situação do caixa da prefeitura permitisse isso”, declara o vice-presidente do Sinditaxi.
Apesar de alguns taxistas ainda estarem na Câmara por volta das 17h30, a mobilização no Centro de Florianópolis já havia sido dispersa. A partir desta quinta (8), conforme Nilton, a categoria definirá estratégias e discutirá novas manifestações.
O sindicato, em correspondência enviada à administração municipal no dia 22 de maio, defendeu a aprovação da regulamentação do Uber como foi elaborada pelo Executivo, sem as emendas apresentadas até agora.
Conforme o secretário da Casa Civil, Filipe Mello, a prefeitura deseja aprovar um projeto de regulamentação que dê segurança ao usuário e aumente a arrecadação do município. A prefeitura, segundo ele, acompanha o projeto que tramita no Senado e irá criar uma comissão técnica para apresentar uma nova proposta em até 45 dias.
Fonte: Notícias do Dia
Joaquim Barbosa defende eleições diretas e não descarta candidatura
O ex-presidente do STF disse que já conversou com líderes de partidos políticos sobre o assunto, como da Rede Sustentabilidade e do PSB
(FOLHAPRESS) - O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa disse nesta quarta (7) que não descarta se candidatar a presidente da República. Ele defende eleições diretas no caso de uma eventual substituição de Michel Temer.
Questionado por jornalistas sobre "o apelo de parte da sociedade" em sair candidato à Presidência, respondeu que "é uma decisão difícil de tomar".
Indagado se a possibilidade está descartada, Barbosa afirmou: "Olha, eu sou cidadão brasileiro, cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação".
Joaquim Barbosa disse que já conversou com líderes de partidos políticos sobre o assunto. Citou Marina Silva, do Rede Sustentabilidade, "no ano passado", e disse que "mais recentemente" teve conversas com PSB.
"Mas nada concreto, mesmo porque não sei se eu decidiria dar esse passo", completou.
Antes das declarações, durante evento no STF, o ministro Luís Roberto Barroso lembrou que Barbosa já despontou em pesquisas eleitorais como presidenciável e destacou seu "trabalho exemplar" como relator do mensalão.
"Vossa excelência é frequentemente lembrada como um possível candidato à Presidência da República. Não importa se vossa excelência não tem vontade ou interesse. A lembrança, por si só, é lisonjeira. Demonstra que a nação reconhece que vossa excelência é, tanto no plano simbólico, quanto no plano real, o jovem humilde que saiu de Paracatu de Minas para se tornar um orgulho para o Brasil", disse Barroso.
Barbosa afirmou que o país passa por "momento tempestuoso" na política, em que os "representantes eleitos não cumprem bem sua missão constitucional". Segundo ele, cabe ao Supremo, "como órgão de calibragem e moderação, ter uma vigilância redobrada".
Diretas
Para o ex-presidente do tribunal, não há "tabu" em alterar a Constituição "em uma situação de emergência como essa para dar a palavra ao povo", no caso de vacância do cargo de presidente da República.
"Já defendi isso, antes do impeachment. Naquele momento era constitucionalmente viável, mas faltou liderança para o país", disse ele a jornalistas.
"Acho que o momento é muito grave. Caso ocorra a vacância do presidente da República, a decisão correta a tomar é essa", acrescentou.
Fonte: Notícias do Dia
Mel para todos os gostos na 18ª Feira do Mel de Florianópolis
Evento com 26 expositores segue até sábado, no Largo da Alfândega; são 40 produtos derivados do mel
Saboroso e com opções para os mais diversos gostos, benéfico para a saúde e para a pele, o mel pode ser encontrado em 40 produtos na 18ª Feira do Mel de Florianópolis, que começou nesta quarta-feira (7) e segue até sábado. A trégua da chuva fez com que movimento fosse grande no primeiro dia da feira, que ocorre no Largo da Alfândega, no Centro – cerca de 6.000 pessoas passaram pelo evento.“Os preços de mel tradicional são tabelados, R$ 25. Já os orgânicos, R$ 30. O dia de maior expectativa de público é sexta-feira. Vamos aguardar”, disse o presidente da Faasc (Federação das Associações dos Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina), Nésio Fernandes de Medeiros.
A feira tem 26 expositores, todos de Santa Catarina. Eles oferecem delícias feitas com mel, como biscoito, pão, cuca, favo, chá, balas e granola. O mel também está presente em pomadas, xaropes, cápsulas e sprays.
Quem passa pela feira não deixa de provar as bebidas, com o destilado que leva mel, limão e cachaça. Conforme o gerente de projeto orgânico da Minamel, Adenilson de Faveri, a bebida vende bem e não há quem passe pelo estande e não experimente. “Todo mundo que passa, prova e leva. Além da cachaça, nos preparamos com 4.500 quilos de produtos para a feira”, contou.
Outra bebida é o Hidromel - mel fermentado, água e leveduras. “Esse é o nosso primeiro ano na feira, mas estamos tendo uma boa aceitação. Viemos para ficar”, afirmou o empresário e estudante Breno Fiorentin, 23 anos.
A apicultora Elma Petry, 55 anos, de São Bonifácio, conta que há vários tipos de mel, como o de guarapêre e guamirim, que são ótimos para o uso de mel de mesa. Já o silvestre é indicado para idosos, crianças e atletas por ser altamente energético. Já o mel de carqueja é sugerido como regulador digestivo e pode ser uma opção para o alívio de queimaduras. Há ainda o mel de vassouras, indicado para gastrites e substitui bem o açúcar; o de eucalipto, bom para tosse e vermífugo; o de laranja, para acalmar; e o de grand’uva, indicado para adoçar mamadeiras para recém-nascidos.
Maria de Lurdes Cristóvão, 57 anos, moradora de São José, voltou à feira pelo quarto ano consecutivo e ficou curiosa com a exposição de uma caixa com vidro, na qual as abelhas estão no favo produzindo o mel. “Vim porque sei que os produtos são bons e o preço mais acessível. Além do mel, vou levar umas bolachas para os meus netinhos. Eles adoram”, disse.
O casal Sueli Amélia Zucco, 53, e Antônio Donizetti, 59, de Campo Alegre, trabalha com terapia oriental e oferece produtos naturais feitos de mel, que auxiliam no funcionamento dos órgãos do corpo humano. Sueli indica o mel orgânico para o consumo. “Ele deve ser produzido pelo menos três quilômetros longe de rodovias, ficar longe de plantações transgênicas e não é permitida a aplicação de pesticidas nos campos próximos à colmeia”, explicou.
O doce que faz bem para pele e para a saúde
A aposentada Joselita Siqueira Nascimento, 69 anos, pedia um desconto para a farmacêutica Cyntia da Silva, que vende produtos cosméticos feitos à base de mel. Isso porque ela é cliente antiga, e aproveita a feira para renovar o estoque dos produtos para a pele. “Meu preferido é o creme de veneno de abelha, bom por estimular a produção de colágeno e atenuar as ruguinhas”, contou.
A aposentada Almery Balthazar, 91, fez a filha desmarcar os compromissos para levá-la à feira, onde queria renovar o estoque de mel. Com uma colher na mão, ela experimentou vários sabores. “Vou levar 12 quilos. O meu preferido é o de eucalipto, mas vou levar um pouco de cada”, disse.
Serviço
O quê: 18ª Feira do Mel de Florianópolis
Quando: Até sábado; hoje e amanhã das 8h às 18h, e sábado das 8h às 13h
Onde: Largo da Alfândega, no Centro
Quanto: Entrada gratuita; pote de um quilo de mel convencional custa R$ 25 e o orgânico sai a R$ 30
Fonte: Diário Catarinense - Estella Benetti
Mesmo com alta no faturamento em maio, Carne Fraca afetou exportações em SC
Santa Catarina fechou maio com alta de 15,8% no faturamento das exportações frente ao mesmo mês de 2016. Mas o resultado poderia ter sido melhor se a Operação Carne Fraca não tivesse causado o desastre de cancelar muitos contratos. É que as exportações de frango de SC caíram 4,7% no mês, com recuo maior da Arábia Saudita, número um em importação do produto no mundo.
O país suspendeu compra de carnes de frango e boi seis dias após o início da operação, que foi em 17 de março. Os impactos nas exportações são longos. Destaques positivos foram motores elétricos, com alta de 41,9%, e madeiras, 46,9%. As importações da Alemanha caíram 19%, o que indica queda de investimentos.
Fonte: Diário Catarinense - Estella Benetti
Almeida Junior focada em SC
Nascido em Blumenau em 1980, o Grupo Almeida Junior mudou para São Paulo em 1994. Agora, 23 anos depois e uma cultura global, voltou para o Estado. Com investimento de R$ 5 milhões, o empreendedor manezinho Jaimes Almeida Junior (C ) instalou um escritório moderno no terceiro piso do Continente Shopping, em São José, para onde trouxe 80 profissionais.
O espaço foi inaugurado nesta quarta com a presença de lideranças como a prefeita do município, Adeliana Dal Pont (D), o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte (E), o presidente da Fecomércio, Bruno Breinthaupt, o secretário de Turismo do Estado, Leonel Pavan, o deputado Gelson Merisio e outros. O
O grupo tem seis shoppings em SC, que receberam investimentos totais de R$ 1,8 bilhão, mais R$ 670 milhões dos lojistas. A empresa oferece mais de mil empregos diretos e as lojas dos shoppings, juntas, somam 12 mil empregos.
Em compasso de espera
Quem conhece Jaimes Almeida Junior sabe que ele é apaixonado por novos projetos de shoppings, mas em função da crise, prefere não definir uma data para a inauguração do próximo, em Chapecó.
Disse que em breve vai visitar o prefeito e o presidente da associação empresarial da cidade do Oeste, mas o empreendimento de R$ 250 milhões sairá do papel quando os lojistas decidirem voltar a investir, talvez no segundo semestre de 2018 ou mais adiante.
Por enquanto, além da ampliação do Joinville Garten, o grupo dá continuidade a edifícios comerciais e residenciais junto a shoppings que já opera. A meta é seguir investindo em SC, até com aquisições de shoppings, disse Almeida.
Fonte: Agência Brasil
Banco Central poderá aplicar multa de até R$ 2 bi em processos administrativos
Banco Central pode aplicar multa de até R$ 2 bilhões a instituições financeiras em processos
O Banco Central (BC) poderá aplicar multa de até R$ 2 bilhões a instituições financeiras em processos administrativos punitivos. O limite anterior era de R$ 250 mil. O novo limite foi estabelecido em medida provisória, publicada hoje (8) no Diário Oficial da União, que atualiza o marco legal de punições do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Segundo o BC, a atualização aumenta a “eficiência e a eficácia dos processos administrativos punitivos do Banco Central do Brasil como instrumento de supervisão, além de reduzir custos na condução desse processo, decorrente de estudos que se iniciaram em 2012. O texto também alcança a competência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no âmbito do mercado de capitais”. No caso da CVM, o limite para as multas subiu de R$ 500 mil para R$ 500 milhões.
Multas
O novo valor das multas será aplicado “considerando elementos como o porte da instituição, a capacidade econômica do infrator, a gravidade da infração e o grau de lesão ao SFN [Sistema Financeiro Nacional]”.
A autarquia acrescentou que a “nova legislação, que faz parte da Agenda BC+, pilar Legislação Mais Moderna, anunciada em dezembro passado, torna o rito processual mais moderno e ágil e introduz regras específicas para o processo eletrônico, aprimorando a aderência do processo administrativo punitivo aos princípios da finalidade, da razoabilidade e da eficiência”.
“Aumenta também a segurança jurídica para os administrados e para o próprio BC, ao definir os tipos administrativos e ao discriminar os efeitos capazes de caracterizar uma infração como grave”, acrescentou.
O BC passa a dispor do Termo de Compromisso, meio alternativo de solução de controvérsias, nos mesmos moldes adotados por outras autoridades de supervisão do setor financeiro do país e do exterior. Esse termo visa conferir maior agilidade na supervisão do Sistema Financeiro Nacional, facilitando a adoção de medidas corretivas, inclusive, a indenização de prejuízos porventura causados, finalizou o Banco Central.
Fonte: Investimentos e Notícias
Inflação pelo IPC-S registra queda na 1ª semana de junho
O índice de preços ao consumidor semanal (IPC-S) de 07 de junho de 2017 apresentou variação de 0,39%, 0,13 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,71% para 1,20%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 10,88% para 6,80%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,08% para 0,01%), Vestuário (0,70% para 0,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 0,73%) e Alimentação (-0,26% para -0,27%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (0,01% para -0,39%), roupas (0,93% para 0,41%), medicamentos em geral (1,06% para 0,72%) e hortaliças e legumes (-2,49% para -3,58%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,08% para 0,15%), Despesas Diversas (0,48% para 0,53%) e Comunicação (0,28% para 0,30%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: passagem aérea (-9,57% para 1,81%),tarifa postal (6,32% para 8,24%) e tarifa de telefone móvel (0,32% para 0,43%), respectivamente.
Fonte: BBC Brasil
O que ameaça a saída da recessão no Brasil, segundo a OCDE
As incertezas políticas ligadas às recentes alegações de corrupção no Brasil podem representar "riscos significativos" para o crescimento econômico do país, afirma a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em um relatório sobre perspectivas para a economia mundial divulgado nesta quarta-feira.
Segundo a OCDE, com sede em Paris, a economia brasileira "está finalmente emergindo de uma severa e prolongada recessão", mas que "eventos políticos podem levar ao ressurgimento de incertezas, reverter a recente recuperação da confiança e lançar dúvidas na implementação de reformas estruturais, que são a base da retomada projetada".
A OCDE diz que a reforma da Previdência é "crucial" para cumprir a nova lei do teto dos gastos públicos e ajudar o país a ter êxito nos ajustes fiscais.
Por isso, a organização vê a implementação da reforma - e sua aprovação sem eventuais emendas que pudessem comprometer as esperadas melhorias para garantir a sustentabilidade da Previdência Social - "como um teste decisivo para a habilidade das autoridades de implementar reformas estruturais".
Reformas são 'cruciais
A OCDE prevê que a economia brasileira deverá crescer 0,7% neste ano, segundo o estudo Perspectivas Econômicas, realizado semestralmente.
A entidade projeta, no documento divulgado nesta quarta-feira, que o crescimento econômico no Brasil "deve aumentar gradualmente" neste ano.
A previsão da organização é mais positiva do que as realizadas nos últimos meses. Em um relatório intermediário em março, a OCDE havia estimado taxa de crescimento zero do PIB brasileiro em 2017, após uma retração de 3,6% no ano passado.
O estudo anterior sobre perspectivas econômicas, de novembro, também previa que a economia ficaria estagnada neste ano.
"Após oito trimestres de queda da produção, os sinais de uma retomada contínua estão agora se tornando mais firmes" no Brasil, diz a OCDE no novo relatório, citando aumento nos indicadores de confiança, "apesar de ainda continuarem baixos", e nas vendas do varejo.
Ao mesmo tempo, a organização prevê que os investimentos privados no país continuarão limitados em razão do alto endividamento de empresas locais.
A organização também alerta que riscos para a retomada econômica no Brasil podem vir do setor empresarial.
A prolongada recessão, diz o estudo, se reflete no aumento de falências em razão de dívidas elevadas, o que poderia, por sua vez, enfraquecer segmentos do setor financeiro.
O desemprego, acrescenta a organização, deve continuar subindo no Brasil até meados deste ano, antes de começar a cair com o reforço do crescimento no próximo ano.
Em 2018, a OCDE prevê um cenário econômico melhor do que o deste ano no Brasil, com crescimento de 1,6% do PIB, levemente acima do aumento de 1,5% que havia sido projetado em março.
O relatório afirma ainda que "medidas mais efetivas para prevenir a corrupção, sobretudo em contratos públicos, são necessárias para melhorar a governança e prevenir futuros desvios de fundos públicos".
Isso deve incluir, acrescenta o documento, uma completa avaliação das leis sobre contratos públicos, inclusive das regras sobre conflitos de interesses.
Adesão brasileira
Na semana passada, o Brasil pediu oficialmente adesão à OCDE, que reúne 35 países, a maioria economias ricas.
Caso a candidatura do Brasil seja aceita, a organização irá definir o que o Brasil precisa mudar em sua legislação para se adaptar às regras e padrões da OCDE.
A organização também vê sinais de melhora na retomada da economia mundial neste ano - apesar do crescimento ainda permanecer "modesto" - principalmente graças a incrementos no comércio, em investimentos e nos resultados de vários grandes produtores de commodities.
A estimativa é de expansão de 3,5% do PIB global em 2017, após crescimento de 3% no ano passado.
Para 2018, a OCDE projeta aumento de 3,6% do PIB mundial.
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