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Clipping - 07/02/2018

Publicado em 07/02/2018
Clipping - 07/02/2018

CDL de Florianópolis CBN - Direto da Redação
Pauta: Coleta de Resíduos Sólidos (entrevista com o presidente da Câmara, vereador Guilherme Pereira)
Clique aqui para ouvir na íntegra.

Fonte: Notícias do Dia - Fabio Gadotti


Fonte: Jornal Expresso Catarinense

Geral Fonte: Notícias do Dia PRF entra em ação para evitar arrastões na Via Expressa (BR-282), em Florianópolis Para o secretário da SSP (Secretaria de Segurança Pública), César Augusto Grubba, o incidente foi uma reação dos criminosos a ação dos policiais militares e civis Tiros, tentativa de arrastão e um veículo incendiado. Esse foi o resultado da violência na noite de segunda-feira (5) na Via Expressa (BR-282), entre os bairros Abraão, Capoeiras e Monte Cristo, em Florianópolis. Para o secretário da SSP (Secretaria de Estado de Segurança Pública), César Grubba, o incidente foi uma reação dos criminosos à ação de policiais militares e civis. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) confirmou que haverá um policiamento diferenciado e ostensivo pelos próximos dias. Apesar do susto e do pânico espalhado entre motoristas e moradores da região, ninguém ficou ferido. O comandante em exercício do 22º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Rodrigo Carlos Dutra, acredita que a prisão de Matheus Vicente Silva, 20 anos, com 245 petecas de substância semelhante à cocaína, balança de precisão, rádios comunicadores e munição, às 21h de segunda-feira, na comunidade Ilha-Continente, resultou na reação dos criminosos. A resposta veio das comunidades Vila Aparecida e Chico Mendes, que pertencem à mesma facção criminosa. Grubba lamentou a ação que quis espalhar o pânico na população. “Os fatos ocorridos foram lamentáveis. Trata-se de uma reação do crime as ações da polícia, que fez prisões e apreendeu drogas e armas nos últimos dois dias. A forma que eles acharam foi tumultuar a Via Expressa, mas imediatamente a polícia foi ao local e estamos tomando as medidas necessárias”, disse. Essa não é a primeira vez que os criminosos tentam realizar um arrastão na Via Expressa. No dia 6 de fevereiro de 2017, homens encapuzados e armados foram vistos na marginal da rodovia próximo à Chico Mendes. Na época, a PRF não conseguiu localizar os suspeitos, mas confirmou diversas chamadas ao telefone de emergência (191). Com o objetivo de conter a violência no principal acesso a Florianópolis, a PRF montou um esquema especial para os próximos dias. “Os policiais do NOE [Núcleo de Operações Especiais] já foram convocados para trabalhar nos próximos dias na Via Expressa e restabelecer a tranquilidade dos motoristas e moradores. Esse grupo não trabalha com o trânsito e é treinado para combater a criminalidade. A operação deve durar alguns dias”, afirmou o inspetor da PRF Adriano Fiamoncini. Dona de casa viu a movimentação da varanda A dona de casa Lenir Merell, 55 anos, levou um susto quando avistou um grupo de homens encapuzados andando sobre a rodovia federal. Vizinha da Via Expressa, Lenir ficou apavorada quando começou a ouvir os disparos de arma de fogo bem próximo a sua residência. Quando foi olhar na varanda, viu 15 homens armados e encapuzados. Ela contou que eles carregavam uma geladeira, um sofá, pneus e outros objetos para a rodovia. “Moro aqui há 35 anos e nunca tinha presenciado uma situação semelhante. Quando a polícia chegou, parte dos homens correu em direção à Vila Aparecida e outra parte saiu pelo outro lado da rodovia. Sair de casa a qualquer horário hoje em dia é um perigo”, lamentou. Objetivo era desviar a atenção da polícia, diz oficial da 22º BPM Para o comandante em exercício do 22º BPM, major Rodrigo Carlos Dutra, a ação dos criminosos teve o objetivo de desviar a atenção da polícia. O oficial lembrou que essa não foi a primeira vez que, após uma operação policial, os membros da mesma facção criminosa de outras comunidades realizam atentados semelhantes. “Quando a polícia está perto do esconderijo de armas ou de drogas, os criminosos da mesma facção de outras comunidades realizam ações para desviar a atenção. Talvez eles estivessem reunidos com as lideranças na comunidade e, por isso, realizam os atentados na Via Expressa e proximidades”, afirmou. “A informação recebida é de que o rapaz preso era de uma liderança, mas ainda vamos confirmar isso”, completou. Coincidência ou não, há exatamente um ano os criminosos promoveram atentados após operações policiais. O comandante em exercício do 22º BPM afirmou que as intervenções em áreas dominadas pelo tráfico de drogas são diárias, além de barreiras policiais. Dutra acredita que o tráfico de drogas está se sentido sufocado diante de tantas apreensões. O delegado da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), Antonio Claudio Seixas Jóca, disse ser prematuro afirmar que a tentativa de arrastão possa ser uma retaliação de uma facção criminosa. Apesar disso, ele confirmou que as comunidades Ilha-Continente, Vila Aparecida e Chico Mendes estão ligadas pelo mesmo grupo criminoso. Jóca informou que esse grupo continua sendo investigado. “É muito cedo para afirmar a causa dos atos na noite de segunda-feira, mas estamos investigando a motivação”, disse o delegado. Carro de representante comercial incendiado na Chico Mendes Após a tentativa de arrastão da Via Expressa, um representante comercial de 34 anos teve o veículo Polo, com placas de Florianópolis, roubado na rua Josué Di Bernardi, no limite entre Capital e São José. Ele contou que reduziu a velocidade em uma lombada, nas proximidades do Sesi, quando oito homens armados invadiram a rua. Segundo o relato da vítima, todos estavam encapuzados e três armados com armas longas, possivelmente, fuzis. Os outros empunhavam pistolas. Ele comentou que os criminosos pediram apenas o carro, mas na confusão ele deixou o celular e a carteira dentro do veículo. Os bandidos circularam com o veículo por 50 metros. Eles estacionaram o carro em baixo de uma câmera de videomonitoramento da Polícia Militar e atearam fogo. O Corpo de Bombeiros evitou que o fogo se propagasse para os pneus, mas o motor e o interior ficaram completamente queimados. Rodovia federal corta cinco comunidades carentes em quatro quilômetros Principal acesso a Florianópolis, a Via Expressa limita as áreas de cinco comunidades carentes onde a disputa pelo tráfico de drogas gera insegurança com as ocorrências de homicídios, roubos e furtos. Morro da Caixa, Vila Aparecida, Conjunto Habitacional Abraão, Novo Horizonte e Chico Mendes estão às margens da rodovia federal, que tem seis quilômetros entre a BR-101, em São José, e as pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, em Florianópolis, com fluxo de 180 mil veículos por dia. As comunidades estão em um trecho de quatro quilômetros na Capital. Guardadas as devidas proporções, a Via Expressa tem semelhanças com a Linha Vermelha, rodovia do Rio de Janeiro que cruza 18 favelas dominadas pelo tráfico de drogas. Nos dois casos, a população está na linha de tiro. Em setembro de 2016, a PRF criou o GFT (Grupo de Fiscalização de Trânsito) da Via Expressa. O grupo foi criado com o objetivo de ordenar o trânsito, de segunda-feira a sábado, das 7h às 21h, mas também apoia o trabalho de repressão a criminalidade desenvolvido pela Polícia Militar. “Do mesmo jeito que recebemos o apoio da PM na noite desta segunda-feira, também prestamos apoio em ocorrências policiais nas proximidades das rodovias”, contou o inspetor da PRF Adriano Fiamoncini. A violência, minuto a minuto 21h: Policiais do Bope prendem Matheus Vicente Silva, 20 anos, com 245 petecas de substância semelhante à cocaína, rádios comunicadores, balança de precisão e munições de diferentes calibres na rua Kurt Rantour, na comunidade Ilha-Continente
21h30: Cerca de 15 homens armados e encapuzados descem da comunidade da Vila Aparecida e efetuam mais de 20 disparos na marginal da Via Expressa (BR-282)
21h35: Os criminosos colocaram uma geladeira, um sofá, pneus e outros objetos na Via Expressa com o objetivo de parar o trânsito
21h40: Com o trânsito no sentido Continente/Ilha parado por cerca de dez minutos, segundo a PRF, os motoristas entram em pânico e começam a retornar de marcha ré
21h45: Policiais rodoviários e militares chegam ao local. Os homens encapuzados fogem em dois sentidos: Vila Aparecida e Chico Mendes
21h55: Motorista de um veículo Polo com placas de Florianópolis é rendido quando reduziu a velocidade em uma lombada na rua Josué Di Bernardi, entre Florianópolis e São José
22h: Os criminosos andam com o veículo por 50 metros até chegarem a uma câmera de monitoramento da PM e incendeiam o carro.
Fonte: Notícias do Dia Comcap garante frota mínima de caminhões por turno de trabalho Aumento do número de caminhões e pagamento das horas extras aos funcionários foram negociados com a PMF após a greve da última semana Funcionários da Comcap — autarquia responsável pela coleta de lixo em Florianópolis — conseguiram negociar com a prefeitura o pagamento de horas extras e o aumento da frota de caminhões por turno após a greve da última semana. Na manhã desta terça-feira (6), o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) verificou que 30 caminhões estão disponíveis para realizar o serviço na Capital. As horas a mais trabalhadas em dezembro e janeiro também foram pagas. Segundo o sindicato, a falta de veículos para realizar as coletas acarretava em horas extras, pois os funcionários precisavam esperar o retorno dos caminhões para poderem trabalhar. Outro agravante são os congestionamentos devido ao aumento do movimento na cidade, que retardam a volta das equipes que estão na rua. Antes da greve, a Comcap contava com apenas 18 veículos, seis a menos que o mínimo necessário apontado pelos servidores da autarquia. Desde a quinta-feira (1º), a autarquia está depositando os valores referentes ao pagamento das horas extras dos últimos dois meses. Fora algumas divergências, que serão apuradas pela Comcap, a maioria dos funcionários já recebeu o que foi acordado e está trabalhando normalmente. Apesar destas conquistas, o Sintrasen explicou que existem outros problemas que precisam de atenção, como a construção de novos espaços para o armazenamento de lixo em outros pontos da Ilha. Atualmente, o material coletado é transportado até o Lixão do Itacorubi. Nesta quarta-feira, os funcionários da Comcap participarão de um conselho deliberativo para discutirem suas demandas.
Fonte: Notícias do Dia Mulheres na política: PF e MPSC investigam candidaturas “laranjas” e “fictícias”Alto número de candidatas com zero voto levanta suspeita sobre candidatas "laranjas" e "fictícias" nas campanhas eleitorais Desde que a lei i 12.034/2009 entrou em vigor, nas eleições de 2010, que são comuns casos suspeitos de candidatas “laranjas” ou “fictícias” para cumprir a cota de 30% de proporção nas campanhas eleitorais. Se por um lado a lei obriga que partidos inscrevam mais mulheres ao pleito, por outro lado não tem garantido a efetiva participação nas campanhas. Kátia Furttado, a KK Furttado, e Nagila Cardoso, que concorreram nas eleições municipais de 2016, são apenas dois exemplos entre milhares de mulheres que fizeram campanhas sob a promessa de apoio e recursos que nunca vieram. As duas estão entre grupo de candidatas em que a situação é investigada em inquérito da Polícia Federal de Santa Catarina sob suspeita de fraude. Segundo a delegada Valéria Borba da Silva, que assumiu o caso em outubro do ano passado, a denúncia investiga o destino da cota partidária que deveria ser investida nas candidaturas femininas. “O caso ainda está em fase de análise, devemos ouvir outras pessoas. Ainda precisamos verificar se o partido enganou elas ou se elas aceitaram participar sabendo das condições”, disse afirmando dificuldade de se comprovar a existência de crime nesses casos. Para KK Furttado, as seguidas promessas de que o partido daria R$ 10,8 mil para cada candidata alimentou uma falsa realidade, o que fez com que ela desistisse da candidatura faltando um mês para as eleições e denunciasse o caso. “Foi uma frustração quando eu descobri que era tudo de mentira, que eu não teria ajuda nenhuma. Eu descobri que estaria trabalhando de graça para o partido para eleger o candidato a prefeito, porque minha foto estava com a dele no santinho. Eu mesma fui até o TRE para fazer minha renúncia e denúncia”, contou a reportagem. Sob a mesma promessa, Nagila, que na época tinha como bandeira representar os comerciantes do antigo camelódromo de Florianópolis, demolido em abril de 2016, chegou ao final do pleito com 118 votos. “Eu aceitei a candidatura com um propósito e o partido prometeu apoio. Mas no fim não recebi nenhuma ajuda. Cresci muito nesse processo, foi um aprendizado, mas se existia recurso para aplicar nas mulheres que fizessem e não ficassem só na promessa”, declarou Nagila afirmando que as candidatas não obtiveram informações de onde foi aplicado o percentual partidário destinado ao incentivo das candidaturas femininas. Pelo menos outras cinco candidatas a vereadoras nas eleições municipais de 2016 foram ouvidas pela Polícia Federal. Todas teriam confirmado as mesmas promessas dos partidos. Ações judiciais também foram ajuizadas nos municípios de Ermo e Turvo, no Sul do Estado, para investigar situações semelhantes. TRE diz que partidos não aplicam percentual mínimo A Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165) alterou a aplicação do Fundo Partidário determinando 5% do total recebido pelos partidos na criação e manutenção de programas que promovam a participação das mulheres na política. Assim como ocorre na lei das cotas, partidos seguem o mesmo exemplo e também burlam a lei da aplicação mínima de recursos em mulheres. Segundo Denise Schlickmann, secretária de Controle Interno e Auditoria do TRE-SC (Tribunal Regional Eleitoral), não são raros os casos em que o Tribunal recebe indícios de irregularidades. “Constantemente verificamos que aplicação desses recursos é feita de forma incorreta ou não é aplicada”, explica. Denise é responsável pela implantação do curso de Ensino a Distância “Aplicação do Fundo Partidário – Participação das mulheres”, destinado principalmente aos dirigentes de partidos de todo o país. Segundo ela, por mais que exista a lei e toda uma necessidade de ampliação da participação feminina, muitos partidos ainda não sabem como são os trâmites burocráticos, ou ignoram todas as etapas desse processo. “Esses recursos precisam ser destinados à participação política das mulheres e de forma correta, com ações que efetivamente produzam esse resultado da participação política das mulheres. Inclusive em relação ao financiamento de campanhas de candidatas”, afirma. Destacando avanços da participação feminina na política, mesmo diante das inúmeras irregularidades verificadas a cada pleito, Denise acredita que o próximo passo seria a reserva efetiva de vagas no parlamento, e não apenas nas campanhas. “A cota de participação normalmente é cumprida em um primeiro momento porque ela é obrigatória. O que se verifica é uma ineficácia da candidatura em si. É aquela candidata que nem em si vota e que apenas figura para cumprir o percentual de candidatas”, conta, apontando que com a reserva “a participação seria de mulheres seria assegurada de forma efetiva”. Zero voto em 153 candidaturas de mulheres catarinenses Nas eleições municipais de 2016, 14.417 mulheres terminaram o pleito sem receber sequer um voto, enquanto o número de homens com zero voto foi de 1.714. Em Santa Catarina, 3% das mulheres que se candidataram a uma vaga nas câmaras de vereadores não receberam votos. São 153 mulheres contra 11 homens nesta situação. Em dezembro daquele ano, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) orientou que os Ministérios Públicos Estaduais investigassem as suspeitas de fraude para cumprir a cota feminina dos partidos. O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), através do Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa remeteu aos Promotores de Justiça do Estado informações sobre possíveis irregularidades em 115 candidaturas do pleito eleitoral de 2016, todas de servidores públicos que teriam “emprestado” nome para as legendas, 70% desses nomes são de candidaturas femininas. Em algumas cidades catarinenses, o número de mulheres com zero voto chega a atingir mais da metade das candidaturas. É o caso de Abdon Batista, onde seis das 10 mulheres não receberam voto, e em Brunópolis, onde cinco entre nove ficaram na mesma situação. Em Balneário Barra do Sul, sete das 27 candidatas (25,9%) não receberam nenhum voto. Presidente do Fórum das Mulheres de Partidos Políticos demonstra descrença nas legendas
Rejane Varela, 47, nem se lembra quando foi a primeira vez que ouviu falar em política. Filha de político —o pai foi vereador por cinco mandatos consecutivos em Bom Retiro— desde pequena acompanhava eventos com a presença do pessoal do meio político. Em 2010 foi convidada pela primeira vez a participar de uma disputa eletiva. “Me procuraram e falaram que faltava uma mulher para completar a cota, queriam que eu saísse a deputada estadual e aceitei. Claro que prometeram ajuda, mas no fim não tive nenhum apoio do partido e acabei com 700 votos, enquanto a aposta deles era que eu fizesse 100”, lembra. Em 2014, depois de trocar de partido, aceitou novamente o convite para se candidatar a deputada federal. “Mais uma vez fui usada para cumprir cota, mas eu sabia que tinha chance se me dessem a oportunidade. Sem nenhum apoio financeiro ou de estrutura fiz 1.400 votos em 61 municípios”, contou. Desde então, Rejane passou a comandar alas femininas de partidos, até chegar à presidência do Fórum Municipal de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos de Florianópolis. Em 2016, mais uma vez, veio o convite para se candidatar a vereadora. “Mas não aceitei, desta vez eu decidi que poderia escolher e não queria ser mais uma puxadora de votos para os candidatos escolhidos”. Um dia após as eleições, Rejane foi demitida do posto que ocupava na Assembleia Legislativa por indicação do partido. “Não aceitaram que eu não me candidatasse”, emendou. Faltando menos de um ano para o fim da sua gestão a frente do Fórum ela promete entregar o cargo por descrença. “Enquanto estive nas alas femininas dos partidos nunca conseguir ter acesso ao orçamento do fundo participativo. Na verdade, essas alas são criadas para deixarem as mulheres de fora das decisões políticas dos partidos. Eu acredito que as mulheres merecem e têm capacidade para conquistar seu espaço, mas estou bastante desanimada com tudo”, finaliza.
Fonte: Diário Catarinense "O primeiro trabalho será em relação a número de homicídios e crime organizado", diz novo secretário da SSP O professor e advogado Alceu de Oliveira Pinto Junior é o escolhido para ser o secretário de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP) pelos próximos 10 meses. A escolha é do futuro governador e atual vice, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), que assume no dia 16 em função da licença de Raimundo Colombo (PSD). Alceu deve assumir a pasta entre os dias 20 e 21. Confira a seguir os planos dele para os próximos meses à frente da SSP-SC. Qual sua primeira meta à frente da SSP?
O primeiro trabalho, além de montar a equipe, que vamos tentar fazer isso na fase de transição, será fazer umas medidas pontuais em relação a número de homicídios e crime organizado. Precisamos tomar algumas medidas, principalmente nas regiões da Grande Florianópolis e de Joinville, para desmobilizar essas facções, tornar mais difíceis as atividades que elas vêm desenvolvendo, e com isso reduzir os índices também. Como reduzir, assassinatos, furtos e roubos no Estado?
Tem uma relação de boa parte desses assassinatos com as disputas do crime organizado. Tenho certeza que, atuando nesse sentido, principalmente nos pontos que dão receita para o crime organizado e depósitos de armas, vamos conseguir uma redução nessa disputa que eles estão fazendo e, consequentemente, uma redução nos homicídios. O senhor sempre falou em entrevistas ao DC na importância de polícia comunitária, como pretende colocar isso em prática?
Com certeza vamos focar nisso, a partir da integração das várias forças de segurança. E, por isso, a escolha do comandante-geral e do delegado-geral é muito importante. Porque são pessoas que conversam muito e se entendem muito facilmente. É ter uma integração entre as polícias para fazer um trabalho não só de sufocar o crime organizado, mas ocupar esses espaços onde eles atuam com o máximo de ações que são mais sociais, aquelas que voltam para a formação da comunidade e, em consequência, conseguem trazer informação também. SC tem um grande problema com facções criminosas. Como controlá-las?
O problema das organizações criminosas não é catarinense, nem brasileiro. É sul-americano, é histórico. Mas Santa Catarina tem um diferencial, pois é uma rota muito importante na fronteira seca que temos com o Oeste, com os vários portos que temos no outro lado, que servem como caminho para a distribuição de drogas. Como o advento das brigas de facção no Norte do país, aquilo deixou de ser uma opção tão viável para algumas organizações criminosas que passaram usar a rota catarinense. Trabalhando em cima de dificultar a utilização dessa rota, vamos tirar Santa Catarina como um potencial caminho para distribuição de drogas e armas. Com isso, a gente diminui a disputa das organizações criminosas por aqui. Tivemos um acréscimo no efetivo das polícias nos últimos anos, mas também ocorreu um grande número de aposentadorias. Você pretende pedir mais concursos ou focar em outra forma de trabalho?
Efetivo é sempre uma necessidade. Parece que o ideal seria um policial para cada habitante chamar de seu, mas isso não é possível. Mas que é uma necessidade, com certeza é. Agora tem que se trabalhar também a inteligência policial, como é trabalhada a informação, e também o uso das tecnologias. Estamos avançados em Santa Catarina, mas alguma integração e alguns avanços ainda são possíveis. Isso dará mais efetividade aos serviços. Em 10 meses dá para colocar muitas coisas em prática?
Dá para fazer um trabalho com esse cenário que temos hoje e, com certeza, dá para plantar ações para o futuro, independente de quem esteja à frente do governo ou da secretaria no futuro. São ações de médio a longo prazo que podem trazer resultados ou tornar mais sólida essa característica catarinense, que durante muito tempo esteve num bom patamar de números. A previsão é que em 2018 a segurança pública tenha menos recursos no orçamento do que em 2017. Como trabalhar dessa forma diante do aumento da criminalidade?
Criatividade, inovação e, principalmente, trabalhar com as pessoas da segurança pública. Cada policial é um braço imprescindível nesses resultados que se esperam para a diminuição da violência, principalmente em homicídios, organizações criminosas, furtos e roubos. Então, dentro dessa realidade que não é só da segurança pública e não só catarinense, trabalhar com as pessoas e com inovação acredito que seja um paliativo. Qual é o pedido do novo governador em relação ao trabalho na SSP?
O governador quer resultados. Ele vai priorizar a segurança pública e a saúde. Por isso, quer resultados, principalmente para redução dos índices de violência e criminalidade e mostrar resultado disso no final. Quero com cinco dias, 15 dias, lá em maio e junho, poder mostrar resultados que apontem que determinadas ações diminuíram os dados que tínhamos. Principalmente na PM, tem se ouvido falar bastante da falta de gasolina, dinheiro para as viaturas e outras coisas. Como o senhor pretende trabalhar na gestão disso? A própria montagem da equipe vai ser focada em gestão, já que o seu perfil é mais técnico?
A partir da montagem da equipe, com uso da tecnologia a gente consegue fazer um controle de munição, de coletes, que são problemas sérios que temos hoje, de combustível para a viatura. A própria idade dos veículos a gente consegue fazer um controle maior. E, com isso, propor medidas, que isso passa pelo orçamento. É atualizar coletes, munição e viaturas. Qual será o perfil da sua equipe?
Operacional, e que se entendam, consigam conversar com inteligência e que tenha inovação. Não dá para fazer mais do mesmo que não deu resultado até hoje. Tem coisa que a gente sabe que é muito reativa. O foco dessa equipe será mais proativo, não dá para esperar acontecer o homicídio para depois correr atrás. A ideia é que a equipe seja tão proativa que a polícia não precise aparecer. A Capital hoje é um dos grandes problemas junto com o Joinville. Tivemos na noite de segunda-feira uma tentativa de arrastão e tiros na Via Expressa. Como o senhor pretende atacar esse problema a curto prazo?
Tem que usar o efetivo disponível na Grande Florianópolis, principalmente com o fim da Operação Veraneio, e claro que isso tem um custo para manter esse pessoal aqui. Usar esse pessoal para fazer ações específicas para que a gente consiga desmontar determinadas células dessas organizações. Isso vai enfraquecê-las de tal forma que em médio prazo você pode atuar mais seletivamente em relação a elas.
Fonte: Diário Catarinense IPC-C1 (baixa renda) sobe 0,50% em janeiro ante -0,03% em dezembro, revela FGV O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,50% em janeiro, após a queda de 0,03% registrada em dezembro de 2017, informou nesta quarta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 2,02% em 12 meses. Em janeiro, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,69% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 3,22%. As famílias de baixa renda gastaram mais com alimentação em janeiro, o que pressionou o IPC-C1 no mês. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018: Alimentação (de 0,13% para 1,19%), Transportes (de 0,29% para 1,77%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 2,24%), Comunicação (de -0,37% para 0,08%) e Despesas Pessoais (de 0,13% para 0,14%). Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de -0,65% para 16,30%), tarifa de ônibus urbano (de -0,59% para 2,53%), cursos formais (de 0,00% para 7,00%), tarifa de telefone residencial (de -1,03% para 0,06%) e cartório (de 0,00% para 1,25%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas tiveram decréscimo nos grupos Habitação (de -0,58% para -0,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,22% para 0,18%) e Vestuário (de 0,33% para 0,19%), sob influência de itens como tarifa de eletricidade residencial (de -3,89% para -5,39%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,14% para -0,38%) e roupas (de 0,59% para -0,26%).
Fonte: Diário Catarinense Quase um mês depois, Florianópolis ainda conserta estragos feitos pelas chuvas Quase um mês após as fortes chuvas que atingiram Florianópolis, ainda são visíveis os estragos provocados pela força da água. Asfalto danificado, deslizamento de terra, buracos em ruas e pontes caídas. Foram aproximadamente R$ 54 milhões de prejuízo. A prefeitura recebeu R$ 12 milhões da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e R$ 3 milhões do governo do Estado para recuperar a cidade. Mais de 10 empresas foram contratadas para trabalhar na reconstrução. Os moradores do Morro do Quilombo, no bairro Itacorubi, ficaram ilhados por causa da grande quantidade de chuva que fez transbordar o rio. Como consequência, diversas ruas ficaram esburacadas e outras praticamente intransitáveis. A dona Emília Brito de Oliveira, 68 anos, moradora da Rua da Represa, conta que a situação ficou bastante crítica: a vizinhança ficou um bom tempo sem poder sair de casa de carro, mas hoje o trânsito está normalizando. — Ficou horrível, cheio de buracos enormes, a gente só saía a pé, ficou bem perigoso. Mas estão arrumando, tomara que não aconteça de novo — diz. Já no final na Rua Monte Sião, o trecho sem pavimentação está intransitável. O autônomo Fabrício Sacramento, 52, conta que a via dá acesso às residências de sete famílias. — Já não era uma rua muito boa, mas depois da chuva piorou. Não sei como o pessoal ainda passa de carro — comenta, preocupado. Entre as Ruas Monte Sião e da Represa, a prefeitura está colocando tubulação de drenagem para ajudar no escoamento da água e evitar novos alagamentos. Em Ratones, no norte da Ilha, o maior prejuízo para a comunidade foi a queda da principal ponte, na Estrada Intendente Antônio Damasco, que acabou dividindo o bairro. Quase um mês depois da queda, os moradores ainda precisam usar a estrutura de madeira construída provisoriamente para atravessar o córrego. No entanto, no local só passa pedestre — quem está de carro ou moto precisa dar a volta pelo Córrego Pequeno. O comerciante Creone Damasco, 30, conta que precisaria dirigir três quilômetros, sendo dois de estrada de chão, para ir até a casa da mãe, que mora do outro lado da ponte. — Por isso, deixo o carro estacionado de um lado e atravesso a pé pra visitar minha mãe. Mas o pior ainda é pra quem depende do ônibus, que precisa andar 800 metros até o ponto porque o ônibus tem que fazer a volta. No bairro há mais três pontes menores que foram derrubadas com a força da chuva. Em uma delas, na Servidão Hercílio Augusto da Cunha, a prefeitura construiu uma estrutura de madeira provisória para que os moradores possam passar a pé e de carro. Nas outras, nas servidões Juventina Rufina Garcia e Martinho Júlio da Silva, há apenas uma base em concreto em construção. O comerciante Elcio Tomaz da Silva, 46 anos, figura conhecida no bairro, conta que a ponte da Servidão Juventina Rufina Garcia dava acesso a 14 famílias. Os moradores tiveram que abrir um caminho provisório pelo terreno de uma residência, mas os carros tiveram que ficar guardados na garagem de vizinhos ou de parentes. — Era uma ponte forte de concreto, existia há cerca de 20 anos, foi até difícil na hora de retirar a estrutura que ficou pendurada, porque ela era pesada. Balanço A prefeitura informa que, na ponte principal, já foram feitas a recomposição dos aterros das cabeceiras, a montagem das vigas e as alas em concreto armado. A estrutura deve ser liberada para o tráfego de veículos ainda esta semana, mas incompleta. O asfalto e finalização da obra serão feitos nas próximas semanas. Já a ponte da Vargem Grande teve a base concretada e aguarda a montagem das galerias após o Carnaval. Ainda de acordo com a prefeitura, mais de 300 ruas passaram por reparos com recolocação de lajotas, tapa-buraco, limpeza de galerias e valas. Ainda falta a reparação de cerca de 100 ruas danificadas, entre elas no Morro do Quilombo e na Mariquinha. No total, oito pontes estão sendo reconstruídas e 10 muros de contenção. A previsão é que todos os serviços sejam concluídos em seis meses. Rodovias Na Rodovia Admar Gonzaga, pouco antes da subida do Morro da Lagoa, em frente à Alameda Casa Rosa, equipes trabalham na recuperação do asfalto que foi danificado com a chuva. Segundo o encarregado de obra da empresa Vogelsanger, contratada pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Juliano Martins, os serviços começaram na segunda-feira e serão finalizados amanhã. São 60 metros de pista sendo recuperados. O local está sinalizado com cones e o trânsito está sendo desviado pela rótula. Já na SC-406, entre a Lagoa e a praia Mole, há 40 metros de acostamento danificado. No local, parte do asfalto cedeu. A recuperação começou ontem. Ainda há, pelo menos, três pontos com deslizamento de terra na extensão da rodovia. Já entre a Barra da Lagoa e a Mole, onde um deslizamento deixou a rodovia em meia pista por mais de duas semanas, o entulho já foi retirado e o trecho está liberado nos dois sentidos. No norte da Ilha, um dos maiores estragos foi no Km 16 da SC-401, onde uma cratera se abriu no asfalto. O local foi recuperado imediatamente. Saque do FGTS Cerca de 40 mil pessoas, que foram atingidas pelas chuvas de janeiro têm o direito de sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O cadastro começa em 19 de fevereiro e o recurso deve ser liberado a partir de 19 de março. O valor do saque será limitado a R$ 6,2 mil, desde que o intervalo entre uma movimentação e outra não seja inferior a 12 meses. O trabalhador também deve possuir o saldo equivalente na data da solicitação. Para fazer a solicitação do saque é preciso ir até a sede da prefeitura, na Rua Tenente Silveira, 60, das 9h às 15h, com os seguintes documentos: formulário de Solicitação do FGTS preenchido, cópia e original do RG, CPF, PIS/Pasep, comprovante de residência (em nome do trabalhador emitidos entre 24/09/2017 e 11/01/2018) e carteira de trabalho. Moradores dos seguintes bairros terão direito ao saque: Armação, Morro das Pedras, Campeche, Rio Tavares, Costeira, Lagoa da Conceição, Canto da Lagoa, Itacorubi, Monte Verde, Saco Grande, Rio Vermelho, Ratones, Vargem Grande, Vargem Pequena, Ingleses, região do Papaquara, e Canasvieiras.
Fonte: SPC Brasil 70% dos brasileiros atrasaram alguma conta em 2017, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL
Segundo pesquisa, 47% tiveram o nome negativado nos últimos 12 meses. 71% dos brasileiros têm noção equivocada sobre o que é estar endividado

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que sete em cada dez brasileiros (70%) deixaram de pagar ou pagaram com atraso pelo menos uma conta em 2017. As contas mais comprometidas no ano passado foram: cartão de crédito (39%), plano de internet (28%) e plano de celular e/ou telefone fixo (26%). De acordo com o levantamento, quase metade dos brasileiros (47%) estão ou tiveram nos últimos 12 meses o nome incluído em algum serviço de proteção ao crédito, sobretudo entre as classes C, D e E (50%). Segundo o último índice de inadimplência divulgado pelo SPC Brasil e CNDL, cerca de 39% da população brasileira adulta está registrada em listas de inadimplência. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o endividamento não deve impedir a pessoa de pagar todas as suas contas fixas, caso contrário, corre o risco de resultar em inadimplência. “Além disso, é recomendável poupar uma parte dos ganhos e deixar uma quantia para arcar com as despesas variáveis do mês. E sempre que o consumidor se vir obrigado a pagar juros, o certo é recorrer à reserva financeira ou fazer atividades extras para aumentar a renda e se livrar dessa situação o mais rápido possível”, orienta. Oito em cada dez brasileiros mudam a forma de administrar os gastos após serem negativados Dos entrevistados que já estiveram com nome sujo pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, 80% garantem ter mudado alguma atitude na forma de administrar as finanças. As principais medidas foram controlar todos os gastos (49%), pensar melhor antes de comprar algo (39%), comprar somente quando puder pagar à vista (34%), passar a economizar para lidar com imprevistos (32%), evitar o uso do cartão de crédito (28%), não emprestar o nome para terceiros (23%) e cancelar o cartão de crédito (17%). Somente 24% sabem ao certo o que é estar endividado De acordo com o estudo, 43% das pessoas se consideram endividadas no momento. Apesar disso, o estudo revela que 71% não sabem, de fato, o que significa estar endividado. Para 43% dos entrevistados, uma pessoa com dívidas é aquela que tem contas em atraso ou sem pagar. Três em cada dez (28%) disseram que está endividado quem possui o nome registrado em entidades de proteção ao crédito, e apenas 24% sabem que uma pessoa endividada é aquela que possui parcelas a vencer ou empréstimos feitos. “Sempre que alguém faz uma compra no cartão de crédito, até mesmo em uma única parcela, está assumindo uma dívida. O mesmo ocorre com carnês de lojas ou financiamentos. Não há problema nisso, desde que o consumidor esteja no controle e não ultrapasse suas condições de arcar com o pagamento das prestações acordadas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Do contrário, em pouco tempo se pode passar de endividado a devedor, o que é bem diferente, pois pode gerar negativação e aumento desproporcional dos valores a pagar, pelos juros embutidos”, avalia. Metodologia Foram entrevistados 805 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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