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Clipping - 02/05/2018

Publicado em 02/05/2018
Clipping - 02/05/2018


CDL de Florianópolis
Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti


Geral Fonte: Notícias do Dia Florianópolis precisa de uma taxa de turismo para manter o setor forte Cobrança em estudo é alternativa para viabilizar a oferta de recursos para os investimentos e o desenvolvimento que a cidade necessita nas mais diversas áreas O descompasso entre a oferta de recursos e o ritmo de crescimento das demandas nas mais diversas áreas é o desafio da maioria das grandes cidades brasileiras. Em Florianópolis também é assim, com a diferença de que ao atender os anseios da população ainda é preciso manter forte a indústria do turismo. E é o turismo, ao mesmo tempo, que pode garantir os recursos que a cidade necessita para crescer e se desenvolver. A alternativa da taxa para turistas já está em estudo. Essa semana, inclusive, o município chegou a anunciar que taxaria os ônibus de turismo, prevendo uma arrecadação de R$ 2 milhões. Muito pouco diante do que pode trazer uma taxa a ser paga, nos moldes, por exemplo, da cidade de Bombinhas. A receita poderia chegar a R$ 40 milhões. E é o melhor caminho a seguir. O exemplo de Bombinhas e de outras cidades já está sendo estudado pela prefeitura. Na cidade do Litoral Norte, desde 2014, a arrecadação chega a R$ 7 milhões por ano, revertendo em melhorias, beneficiando moradores , turistas e o próprio meio ambiente, considerado o principal tesouro do município. A ideia de taxar o turista para preservar o meio ambiente está ganhando força em vários municípios de Santa Catarina. O bom exemplo de Bombinhas inspira pelo menos mais cinco prefeituras a estudar uma medida semelhante. Além de Florianópolis, a proposta de “pedágio” está sendo avaliada por Governador Celso Ramos, Porto Belo, Itapoá e São Francisco do Sul. Em Florianópolis, o responsável por levar esse processo adiante é o superintendente de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Vinicius de Lucca Filho. Para ele, cobrar uma taxa de turistas em Florianópolis é uma tarefa complexa, difícil e que exigirá muita conversa. Por isso, o ponto de partida da discussão deve ser a taxação dos veículos de transporte coletivo. A polêmica deve aumentar nos próximos meses, quando a prefeitura começa a debater o assunto junto à sociedade civil. A partir de hoje, o Notícias do Dia publica uma série de reportagens sobre o assunto. O objetivo é discutir a taxa, avaliar a sua viabilidade e seu impacto sobre o setor turístico e a população. “É a hora de discutir qual o modelo de turismo que Florianópolis quer” A discussão sobre implantar uma taxa de cobrança de visitantes em Florianópolis deve ser aproveitada para um debate maior: definir qual o modelo de turismo que a Capital quer. Essa é a opinião do ministro do turismo, o catarinense Vinicius Lummertz. Segundo ele, falta a Florianópolis um planejamento adequado de como gerenciar o turismo e de como aproveitar o melhor dessa indústria para o bem da população local. “O que Florianópolis quer? Um turismo de massa ou atrair turistas de alto poder aquisitivo? Quer criar novas atrações ou focar nas praias e no verão? Não há nada de errado em qualquer alternativa, mas é preciso saber o que se quer, para planejar melhor e estruturar a cidade para receber os visitantes e gerar mais emprego e renda”, disse. Um exemplo citado por Lummertz é o subaproveitamento das áreas verdes. Segundo o ministro, Florianópolis é uma das capitais com maior densidade de áreas de conservação. Apesar dessa característica, há poucas opções para passeios e uso turístico de parques. “O turismo de parques ambientais é muito forte no mundo e Florianópolis tem condições de atrair esse público, mas mal discute o assunto, e perde com isso”, opinou. Por isso, Lummertz acredita que a taxa só seria útil se, antes da cobrança, a cidade definisse e planejasse os próximos passos do setor do turismo. “Só com esse planejamento o dinheiro da taxa seria bem aplicado. Caso contrário, será só mais uma taxa”, enfatizou. Principais modelos em estudo Taxa em forma de pedágio:
Carros de turistas seriam obrigados a pagar uma espécie de pedágio. A cobrança ocorreria aos moldes de Bombinhas, onde o motorista tem duas opções. Pode pagar a taxa nos guichês espalhados pela cidade ou receber o boleto em casa. Taxa para uso de locais específicos:
Nesse caso, a cobrança ocorreria apenas para o acesso a locais ou serviços específicos. Um exemplo seria o pagamento para participar de trilhas guiadas, mirantes da cidade (como o Morro da Cruz) ou utilização de banheiros públicos, situados em locais turísticos da cidade. Taxa no aeroporto:
Com movimento de cerca de três milhões de pessoas por ano, cobrar apenas de turistas que chegam via Aeroporto Internacional Hercílio Luz também é uma opção ventilada. A ideia é taxar apenas visitantes que cheguem de avião, em geral, com poder aquisitivo melhor do que os turistas que viajam a Florianópolis de carro. Quanto será arrecadado e quem vai administrar o dinheiro? Esses dois questionamentos estão longe de serem definidos pela prefeitura. O Município chegou a ventilar a possibilidade de arrecadar cerca de R$ 40 milhões por temporada, mas o número é considerado otimista. Em Bombinhas, para se ter uma comparação, a prefeitura arrecada por temporada cerca de R$ 7 milhões, mas projeta dobrar esse valor ao incluir novas modalidades de cobrança. Sobre a administração do dinheiro, também não há definição. Uma das alternativas mais prováveis é deixar os recursos sob responsabilidade do Conselho da Cidade, um órgão de aconselhamento para o planejamento, gestão e desenvolvimento urbano com a participação da sociedade civil e integrantes do governo, previsto no Plano Diretor e no Estatuto das Cidades. Câmara de vereadores tem projeto de taxa, mas proposta está parada Em 2015, o vereador Roberto Katumi lançou uma ideia semelhante na Câmara da Capital. O parlamentar elaborou um projeto de lei de taxação de turistas para preservação ambiental. Pela proposta, os pagamentos seriam realizados em guichês espalhados pela cidade, principalmente no aeroporto e na rodoviária. “Muitos turistas chegam aqui e aproveitam da infraestrutura da cidade que é mantida pelo IPTU do morador local. Com a taxa, a cidade poderia realizar melhorias que beneficiariam a todos”, disse. O projeto de lei, porém, está parado. Katumi afirma que a proposta segue na Comissão de Viação e Obras Públicas, e não há previsão para retomar a tramitação. Vantagens da implantação da taxa Recursos financeiros:
A prefeitura de Florianópolis reclama sistematicamente da falta de dinheiro em caixa, refletindo na qualidade de serviços prestados tanto para moradores quanto para turistas. A cobrança da taxa para visitantes seria uma alternativa importante para incrementar a receita do município sem pesar no bolso dos moradores. Mudança no perfil do turista:
Uma taxa cobrada dos visitantes poderia alterar o perfil turístico da cidade. Isso porque, atualmente, grande parte dos turistas gasta pouco na cidade, ou seja, não gera recursos para a sustentabilidade econômica do setor. Com a taxa, alguns agentes projetam a mudança no perfil, atraindo turista com melhores condições financeiras que consomem mais e fazem a roda da economia girar. Melhora na estrutura para turistas e moradores:
Os recursos arrecadados com a taxa poderiam ser revertidos diretamente em melhorias ambientais e estruturais, trazendo benefícios para toda a cidade. Possíveis melhorias na cidade Instalação de chuveiros e banheiros públicos, em especial, nas praias e parques;
Criação e aprimoramento de trilhas ou parques ambientais para visitação;
Melhoria do acesso às praias e outros pontos turísticos;
Reforma e criação de novas atrações turísticas, como o Mirante do Morro da Cruz, pouco utilizado atualmente;
Melhora em serviços e infraestrutura, como despoluição de rios, abastecimento de água e energia elétrica. Riscos para implantar a taxa Arranhão na imagem da cidade. Com uma taxa voltada para os turistas, o receio é que a ideia gere uma imagem negativa e que tire de Florianópolis o status de uma das cidades mais atrativas para visitantes do Brasil; Redução no número de turistas. O receio de empresários, políticos e comunidade é que o pedágio reduza o fluxo de visitantes na Capital. Isso teria impacto negativo na economia, na geração de empregos e na receita da prefeitura durante a temporada; Dificuldade de implantação. Florianópolis é muito diferente de Bombinhas. Na Capital, muitas pessoas vêm à cidade a trabalho, para visitar parentes ou por motivos de saúde. Separar e identificar esse público do turista tradicional seria difícil e custoso, podendo inviabilizar a ideia.
Fonte: Notícias do Dia Santa Catarina investe R$ 11,5 milhões na agricultura familiar Crédito servirá para manter a competitividade do meio rural e pesqueiro catarinense O Governo de Santa Catarina deve investir neste ano R$ 11,5 milhões em crédito para 600 famílias catarinenses. O investimento faz parte do Programa de Fomento à Produção Agropecuária, da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, e vai beneficiar agricultores e pescadores que precisam adquirir equipamentos, realizar projetos e até mesmo comprar animais. Serão disponibilizados até R$ 35 mil para projetos que agreguem valor ao negócio e até R$ 25 mil para aquisição de bens ou serviços. Em caso de cooperativas, associações formais ou informais, o limite é de R$ 200 mil para aquisição de bens ou serviços e de até R$ 280 mil para projetos. O empréstimo pode ser pago em até cinco anos, sem juros. São permitidos projetos para aquisição de máquinas e equipamentos, construção de estruturas e de pequenas agroindústrias, pomares, turismo rural e projetos de irrigação. Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o Programa é fundamental para apoiar os agricultores familiares a investir em tecnologias que permitam produzir mais, melhor e com rentabilidade. “O produtor rural é estimulado a fazer as mudanças no seu negócio e acompanhar a evolução tecnológica que é imprescindível para se manter na atividade agropecuária”, afirma. Jovens agricultores
O Programa também oferece duas linhas de financiamento voltadas aos jovens agricultores catarinenses, com idade entre 16 e 29 anos e participantes dos cursos de Liderança, Gestão e Empreendedorismo da Epagri: uma para aquisição de um Kit Informática e outra para investimentos na propriedade rural. Para compra de computadores, notebooks, impressoras e kit internet, os empréstimos podem ser de até R$ 3 mil, com três anos de prazo para pagar, parcelas anuais e sem juros. O Programa oferece ainda 50% de desconto para cada parcela paga até a data do vencimento. Os financiamentos para investimentos na produção agropecuária, melhorando o processo produtivo, agregação de valor, desenvolvimento da pesca e da aquicultura são de até R$ 15 mil ou R$ 45 mil se for pedido em grupo. O prazo para pagamento será de até cinco anos, com parcelas anuais, sem juros. E haverá desconto de 10% para cada parcela paga até a data do vencimento. Aquisição de animais e piscicultura
Também há linha de crédito disponivel para aquisição de matrizes leiteiras, bovinos de raças de corte e reprodutores ovinos. Para matrizes leiteiras, o limite é de três animais por família, quando adquiridos em feiras agropecuárias, e de quatro animais, quando adquiridos fora de feiras. Os financiamentos são de até R$ 7 mil para matrizes PO (Puro de Origem) de raças leiteiras e de até R$ 5 mil para matrizes PCOC (Puro por Cruza de Origem Conhecida) de raças leiteiras. Os produtores têm um prazo de três anos para pagar o empréstimo, com parcelas semestrais e sem juros. Na compra de reprodutores de ovinos em feiras agropecuárias o limite é de até R$ 2,1 mil para macho reprodutor PP (Registro de Puro de Pedigree); até R$ 1,8 mil para macho reprodutor PC (Puro por Cruza); até R$ 1.350 para macho reprodutor SO (Seleção Ovina); até R$ 1.500 para fêmea de reprodução, que comprove ter sido revisada por técnico credenciado pela Associação Catarinense de Criadores de Ovinos. O máximo a ser financiado é de R$ 20 mil por família. O prazo máximo para pagamento dos recursos será de 36 meses, parcelado em até 6 parcelas semestrais, iguais e sem juros. Para aquisição de reprodutores de raças de corte, os pecuaristas catarinenses contam com financiamentos de até R$ 10 mil para PO (Puro de Origem); até R$ 8 mil para PC (Puro por Cruza). O limite é de 20 mil por família, com um prazo de até cinco anos para pagamento, sem juros. Por fim, os piscicultores poderão obter financiamentos para aquisição de um kit formado por equipamentos necessários para produção de peixes no Estado, com valores até R$ 3.750 e pagamento em duas parcelas anuais sem juros.
Fonte: Notícias do Dia Servidores e Prefeitura de Florianópolis podem fechar proposta na quarta-feira Categoria se reuniu com prefeito nesta segunda, 30, mas negociação ainda não terminou Os servidores municipais de Florianópolis fizeram mais uma rodada de negociações com a comissão da Prefeitura na manhã desta segunda-feira, 30. O encontro durou por volta de três horas, mas ainda não foi fechado nenhum acordo. Segundo o Chefe de Gabinete do prefeito, Bruno Oliveira, uma última reunião foi agendada para a manhã da próxima quarta-feira, 2 de maio, antes da assembleia dos servidores. A prefeitura não divulgou detalhes do encontro desta segunda, porque a proposta oficial só deve ser acordada na quarta-feira, na reunião que ocorre com representantes da categoria na prefeitura, por volta das 9h. Em vídeo divulgado na página do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Florianópolis) no Facebook, o presidente do sindicato Renê Munaro afirma que todos os pontos foram discutidos preliminarmente nas duas reuniões da semana passada. A assessoria de imprensa do Sintrasem informou que os resultados do encontro com a prefeitura serão apresentados aos servidores em assembleia, também na próxima quarta, às 13h, na Praça Tancredo Neves, Centro da Capital. Após essa assembleia, deve haver uma passeata pelo Centro da cidade e na quinta, 3, outro ato com mais sindicatos e associações de moradores contra o projeto das OS.
Fonte: Diário Catarinense Parceria entre SSP e empresas busca garantir acesso a 8 mil câmeras de vigilância em SC Central na sede da SSP, em Florianópolis, permite o gerenciamento técnico da rede de câmeras do Estado Sabe a sensação de estar sendo observado? Se depender dos planos da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado, isso deverá ser uma realidade praticada em escala crescente por meio das centrais de videomonitoramento em locais considerados estratégicos e de grande circulação. Hoje, Santa Catarina tem aproximadamente 2,5 mil câmeras monitoradas em tempo real. Os equipamentos fazem parte do programa Bem-Te-Vi e estão distribuídos em 116 municípios. Como os custos para manter e ampliar a rede são altos, o Estado busca parcerias no setor privado e pretende conseguir acesso às imagens de até 8 mil câmeras particulares. Um edital de chamamento público já foi lançado e receberá propostas de empresas interessadas até o final do ano. A intenção é que instituições privadas forneçam o gerenciamento de imagens em seus domínios sem acarretar custos ao governo. O arquivo das câmeras deverá ficar armazenado em nuvem na internet e o acesso ao conteúdo gravado será online. Na prática, a incorporação das câmeras das empresas não significa que haverá policiais observando as imagens a todo momento. Mas a possibilidade de acesso imediato ao conteúdo das câmeras pode tornar mais rápida a investigação de criminosos e veículos envolvidos em ocorrências, além de permitir que a polícia se antecipe quando houver situações suspeitas. Por enquanto, a SSP estuda a adesão de um grupo de empresas interessadas em compartilhar imagens. Há critérios técnicos que precisam ser considerados, como a localização e a qualidade do equipamento. — Acredito que no final de maio já vamos poder utilizar as imagens de pelo menos uma parte dessas empresas. Até lá, estaremos com as habilitações e análises técnicas prontas – diz o secretário Alceu de Oliveira Pinto Junior. Além de ampliar a rede de imagens, o Estado avalia o uso de softwares para identificar placas de veículos, rostos e até vozes. Programas também são testados para gerar alertas quando houver comportamentos fora do padrão nas imagens observadas. Seria considerado anormal, por exemplo, um motociclista de capacete circulando em uma área fechada ou um veículo passando repetidas vezes pelo mesmo trecho. A secretaria ainda verifica o nível de confiabilidade dos softwares à disposição. Conforme o secretário, experimentos de reconhecimento de placas automotivas já indicaram mais de 70% de confiabilidade nos testes. A SSP planeja contar com essa tecnologia usando programas de acesso gratuito. — A ideia é fazer com desenvolvimento interno ou software livre. Se no futuro a gente ver uma boa integração, aí é bem provável que se faça uma licitação para um software de análise, que é mais interessante – diz o secretário. Hoje o Estado tem 2,5 mil câmeras ativas no Programa Bem-Te-Vi. Os equipamentos estão distribuídos em 116 cidades. Com o apoio da iniciativa privada, o Estado pretende ter acesso a outras 8 mil câmeras. COMO EMPRESAS PODEM COMPARTILHAR CÂMERAS - O edital está disponível em
www.portaldecompras.sc.gov.br - A empresa deverá disponibilizar interface de gerenciamento na web com localização georreferenciada das câmeras em mapa - Também deverá disponibilizar o cadastramento para acesso de 600 usuários da SSP - Deverá ainda liberar interface para a comunicação entre a plataforma da SSP e as câmeras da empresa via nuvem - Os aparelhos deverão ter capacidade de gravação mínima de três dias de imagens, com possibilidade irrestrita de download dos registros - As imagens deverão conter data e hora da gravação Entidades reconhecem resultados e apoiam rede compartilhada
Homicídios, furtos, roubos e outros crimes estão menos frequentes nos últimos quatro meses em Santa Catarina. Dados da Secretaria do Estado da Segurança Pública também mostram que, após estabelecerem recordes negativos de assassinatos em anos anteriores, cidades como Florianópolis e Joinville conseguiram desacelerar as estatísticas de mortes nos quatro primeiros meses de 2018. Na Capital, a queda de assassinatos já chega a 38%, se comparada com o mesmo período do ano passado, enquanto em Joinville a redução é de 37%. Já Blumenau manteve a mesma taxa. As entidades empresariais, que formalizaram cobranças por maior aparato para a atuação das polícias Civil e Militar, reconhecem os últimos resultados alcançados em Santa Catarina. Mas há cautela. Em Joinville, a preocupação é que a presença policial percebida em maior número nos últimos meses seja reduzida com a estabilização dos crimes. — Tomara que o governo do Estado consiga criar condições para manter isso por um tempo maior. O ideal é que mantivesse esse número de policiais permanentemente aqui, já que a prática mostrou que essa ação se revelou eficiente na redução dos crimes — observa o presidente da Associação Empresarial de Joinville (Acij), Moacir Thomazi. Na Capital, a avaliação da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) também é positiva em relação às estatísticas, embora o presidente da entidade, Luciano Pinheiro, defenda que ainda é preciso avançar no combate à criminalidade. As entidades manifestam entusiasmo com a possibilidade de ampliar a rede de câmeras com o apoio da iniciativa privada. — Existem câmeras instaladas em quase todos os lugares. Condomínios, lojas, fachadas. Se esta informação puder ser compartilhada, ela gera uma condição de imagem fantástica para o monitoramento da cidade — destaca Pinheiro. Mobilização dinâmica de efetivo policial Sobre o deslocamento de contingente policial, o comandante-geral da PM de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes, confirma que nos últimos meses foi dada prioridade para regiões com maiores índices de violência, a exemplo de Joinville. O olhar da gestão, diz o comandante, passou a considerar a população de forma estadualizada, sem restringir a atuação do efetivo a limites municipais. Recursos extras garantiram maior mobilização das tropas, conforme Gomes: — Nossa capacidade de mobilização subiu assustadoramente. Por outro lado, o comandante-geral indica que a tendência é de haver remanejamento de policiais militares para outras áreas do Estado na medida em que os crimes são estabilizados. Imagens ajudam as polícias a desvendar crimes no Estado As imagens captaram o momento em que o corpo da professora Salete Ribeiro Martins, 65 anos, era levado por dois homens em um armário para a Avenida Presidente Kennedy, no bairro Campinas, em São José. As placas do carro usado também foram filmadas. Em Penha, a câmera registrou o momento em que um homem espancou a pauladas e matou barbaramente o indígena Marcondes Nambla, 36, no bairro Armação. Não há o que questionar: as imagens falam, revelam, comprovam e incriminam. Tem sido assim em boa parte das investigações policiais. Antes mesmo de colher depoimentos, a polícia logo pergunta ou vai atrás de filmagens no ambiente do crime. A partir do recebimento das imagens gravadas em câmeras privadas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) espera ganhar em alcance, agilidade e ter amplitude nas apurações. A SSP garante que não fará o monitoramento das câmeras privadas, apenas usará as imagens gravadas em casos necessários. Poderão ser captadas e armazenadas, por exemplo, filmagens de câmeras de associações de bairros, estabelecimentos comerciais e empresas de segurança. Com os softwares e o sistema em operação, o pensamento do secretário da SSP, Alceu de Oliveira Pinto Junior, é Santa Catarina passar a ser referência em monitoramento eletrônico. Nos últimos anos, SC adotou o sistema Bem-Te-Vi, com parcerias entre Estado e prefeituras para a instalação de milhares de câmeras. Houve avanço, mas também críticas de que faltavam policiais militares para acompanhar 24 horas a movimentação registrada pelos equipamentos. No começo do ano, argumentando dificuldades financeiras, a SSP passou a recusar a ampliação do sistema em cidades ainda não contempladas, como Bom Retiro e Araranguá. Em Florianópolis, a queixa por longos meses de 2017 foi a demora para a manutenção dos equipamentos. Em alguns casos, a polícia não conseguiu contar com o monitoramento das ruas porque as câmeras estavam inoperantes.
Fonte: SPC Brasil Confiança do micro e pequeno empresário recua em abril, mas segue mostrando otimismo, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL 62% dos MPEs estão otimistas com o futuro de seus negócios e 48% acreditam que o faturamento aumentará nos próximos seis meses O Indicador de Confiança dos Micro e Pequenos Empresários (MPE) atingiu 52,7 pontos em abril, 2,6 pontos abaixo dos 55,3 pontos de março, quando atingiu o maior resultado desde que a série histórica começou a ser medida, em maio de 2015. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, pela sétima vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos e indicam que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. “Os resultados do indicador estão em linha com as expectativas para 2018. Segundo as projeções, o país deverá crescer, em meio a um cenário de inflação sob controle e juros mais baixos. Não se pode ignorar, porém, que há importantes fatores de risco para a concretização desse cenário. Entre eles, destaque-se o desenrolar da corrida eleitoral e o revés da agenda de reformas, com o adiamento das discussões sobre a Reforma da Previdência”, diz o presidente da CNDL, José César da Costa. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Indicador de Condições Gerais atinge 40,8 pontos O Indicador de Condições Gerais caiu de 43,7 pontos em março para 40,8 pontos em abril de 2018. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável. Em termos percentuais, 48% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 57% em abril de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 21% em abril. Com relação à avaliação do desempenho dos negócios: em um ano, o percentual dos que notam piora do próprio negócio passou de 45% para 40%. A proporção dos que notaram melhora dos seus negócios marcou 24% em abril. Entre os que avaliam que o quadro de sua empresa piorou, 74% imputam a piora à redução das vendas por conta da crise. Além desses, 28% citam o aumento dos preços dos insumos e matérias primas. Já para aqueles que notaram melhora do seu negócio, 44% notaram aumento das vendas, a melhora da gestão da empresa (36%), a redução dos custos da empresa (24%) e a modificação do mix de produtos e serviços oferecidos (17%). 62% dos MPEs estão otimistas com o futuro de seus negócios O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, ficou em 61,6 pontos em abril de 2018, abaixo dos 64,0 pontos de março. De acordo com o levantamento, 42% dos micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 23% de pessimistas. Quando essa análise se restringe à realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 62% dos empresários otimistas contra um percentual de 10% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. Entre os que imaginam que suas empresas terão um horizonte positivo nos próximos seis meses, 32% confiam na boa gestão que fazem do negócio e 29% estão fazendo investimentos na empresa. Também há aqueles que não sabem ao certo explicar as razões de seu otimismo (29%) e os que acreditam que a melhora da economia levará à melhora do próprio negócio (19%). Já entre os pessimistas com o futuro de seus negócios, a razão mais citada é a queda das vendas, lembrada por 39%. Outros motivos são a percepção de que é difícil empreender no país, citada por 36%; a falta de recursos para investir no negócio (17%), o acúmulo de dívidas (17%) e o fato de atuar num setor que está em baixa (13%). Para os MPEs que apontam otimismo com os próximos meses da economia, a maioria (52%) não sabe ao certo dizer as razões. A melhora de indicadores econômicos foi mencionada por 26%. Os empresários também lembraram que o cenário político está mais favorável (12%), o fato do país ter um amplo mercado consumidor (11%) e das medidas econômicas que estão sendo adotadas (6%). Entre os que manifestam pessimismo com os próximos meses da economia, a maior parte teme as incertezas políticas, citadas por 69%. Em seguida, 27% colocam o pessimismo na conta das instituições e leis do país que, segundo dizem, não favorecem o desenvolvimento do empreendedor. Já e 22% citam o receio de novas dificuldades econômicas e 16% citam a discordância com as medidas econômicas que estão sendo adotadas. 48% acreditam que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (48%) dos micro e pequenos empresários acredita que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses. Outros 39% acham que ele não se alterará ao longo do primeiro semestre do ano, contra apenas 8% dos que esperam queda das receitas. Entre os empresários que esperam ver o faturamento crescer, a maior parte (37%) diz estar buscando novas estratégias de vendas e 25% apostam na diversificação do seu portfólio de produtos. Ainda de acordo com a sondagem, 48% dizem ter conseguido realizar alguma melhora no negócio nos últimos seis meses e as principais melhorias foram a reforma da empresa (37%), a compra de equipamentos e maquinário (37%), a qualificação da mão-de-obra (19%) e a ampliação do estoque (17%).
Fonte: CNC Vendas para o Dia das Mães deverão registrar a maior alta em 5 anos Adicionar aos meus Itens O volume de vendas voltadas para o próximo Dia das Mães deverá registrar aumento real de 4,3% em relação à data de 2017, aponta levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Confirmada a previsão, o varejo apresentará alta de +6,1%, a maior desde 2013. Apesar de positiva, essa expectativa não será suficiente para repor as perdas acumuladas com a data em 2015 e 2016 (-9,4%), mesmo levando-se em consideração o pequeno incremento verificado no ano passado (+2,6%). No varejo, o Dia das Mães é considerado o “Natal do primeiro semestre”, movimentando aproximadamente R$ 9,4 bilhões em vendas. Deverão se destacar na data de 2018 as altas nos ramos de artigos de uso pessoal e doméstico (+12,7%) e de hiper e supermercados (+7,9%). Por outro lado, as vendas do setor de produtos de informática e comunicação deverão contabilizar perda média de 2,0% ante o mesmo período do ano passado. Com movimentação financeira de R$ 3,6 bilhões, o segmento de vestuário e calçados costuma responder por quase 40% do faturamento total, mas deverá auferir avanço de 4,8% ante o Dia das Mães de 2017. Contratação de temporários Com expectativas mais favoráveis por parte dos varejistas em relação ao desempenho das vendas, a contratação de trabalhadores temporários pelo setor deve ser maior neste ano (21,1 mil vagas) do que no ano passado (20,4 mil). O salário médio de admissão deve ficar em torno de R$ 1.220 (3,0% acima do valor médio pago na mesma data comemorativa de 2017). A percepção de que o varejo vem apresentando gradual tendência de recuperação do nível de atividade deverá elevar para 6,7% a taxa de efetivação de temporários após o Dia das Mães. Historicamente, 5,5% das contratações temporárias viram empregos efetivos após a segunda data comemorativa mais importante do varejo nacional. Nos últimos três anos, entretanto, esse percentual não chegou a 2%.
Fonte: CNC Confiança do comércio alcança maior patamar dos últimos quatro anos Índice de Confiança do Empresário do Comércio teve alta de 11,9% em relação a abril do ano passado Adicionar aos meus Itens O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 114,5 pontos no mês de abril – o maior patamar verificado desde 2014. Na comparação com março, o indicador evoluiu 1,3%, na série com ajuste sazonal. Já ante o mesmo período de 2017, o aumento foi de 11,9%.
O resultado deve-se, principalmente, à melhor avaliação das condições correntes por parte dos comerciantes, que apresentou o sexto aumento mensal consecutivo, com alta de 2,0%, na série com ajuste sazonal. Apesar de ainda situar-se na zona negativa (abaixo dos 100 pontos), o subíndice chegou a 91,1 pontos, um aumento relevante de 30,1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Neste abril, 48,8% dos comerciantes consideram o desempenho do comércio melhor do que há um ano. Em relação a 2017, a percepção dos varejistas sobre as condições atuais melhorou expressivamente em todos os itens avaliados (economia, setor e empresa), com destaque para a economia, com aumento de 41,0%. Agora em abril, 44,6% dos entrevistados consideram que a economia está melhor do que há um ano. “Influenciada pela recuperação das vendas em relação a 2017, a confiança dos empresários do comércio pode se aproximar do nível anterior à crise econômica no terceiro trimestre deste ano. O crescimento das vendas, associado à baixa inflação e juros em piso histórico, viabiliza tendência de gradual avanço do consumo”, projeta Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. Expectativas em alta Segundo a CNC, as expectativas dos comerciantes no curto prazo são as maiores desde dezembro de 2013. O componente se mantém na zona positiva, com 158,7 pontos, um aumento de 1,2% em relação a março e 4,3% na comparação anual. As perspectivas no curto prazo em relação ao desempenho do comércio (+4,8%), da própria empresa (+3,0%) e da economia (+5,1%) melhoraram em comparação com o mesmo período de 2017. Na avaliação de 91,8% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente. Mais contratações O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio teve leve aumento mensal de 1,1%, com destaque para o aumento da intenção de contratação de funcionários (+1,6%). Na comparação com 2017, a reação mais significativa se verifica nas intenções de investimento nas empresas (+18,2%). No auge da crise do varejo, foram fechados 226 mil estabelecimentos comerciais no Brasil. Em 2017, apesar do saldo ainda negativo (-19,3 mil), registrou-se retração de 82% no fechamento de lojas. Nos três últimos meses do ano passado, já foi possível perceber o início de um processo de recuperação em alguns estados, e a CNC projeta abertura líquida de 20,7 mil novos pontos comerciais ao fim de 2018. Projeções para 2018 Para este ano, a previsão da CNC é que o comércio registre alta de 5,0%, podendo resultar no maior crescimento das vendas desde 2012. Em relação à oportunidade de trabalho, a Confederação projeta 94 mil vagas formais no varejo até o fim de 2018. Esse cenário se baseia na percepção de continuação de menor pressão de preços no curto prazo, além de uma expectativa de recuo no custo do crédito e recuperação do emprego e da renda ao longo do ano.
Fonte: Folha de S.Paulo Próximo presidente terá o pior caixa desde 1997 Em 2019, mandatário poderá gastar o equivalente a 3,09% do PIB em investimentos e custeio Com o teto de gastos, o próximo presidente da República terá no seu primeiro ano de mandato a menor margem para despesas em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) desde 1997, quando começa a série histórica oficial. As despesas não obrigatórias, formadas principalmente por investimentos e gastos com custeio da máquina pública, representarão 3,09% da atividade econômica no próximo ano, segundo projeção do PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias). De acordo com os dados disponíveis do Tesouro Nacional, em 1999, primeiro ano do segundo governo Fernando Henrique Cardoso, essa margem era de 3,7% do PIB. Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seus mandatos em 2003 e 2007 com 3,1% e 3,6%, respectivamente; Dilma Rousseff teve à disposição 4,1%, em 2011, e 4,2%, em 2015. Do total de R$ 233,4 bilhões de gastos sobre os quais o governo terá algum nível de controle apenas em 2019, R$ 98,4 bilhões são de despesas totalmente livres de obrigação. É um valor R$ 15,6 bilhões menor do que o disponível em 2017, quando as restrições orçamentárias provocaram demissões de terceirizados, corte de bolsas de estudo em universidades e até a paralisação de serviços, como emissão de passaportes pela Polícia Federal. "Esse cenário é praticamente insustentável", afirma Fabio Klein, economista especializado em contas públicas da consultoria Tendências. "Fica claro que a capacidade de cortar gastos de forma substantiva é cada vez menor", avalia. A questão é preocupante, como explica Manoel Pires, economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) e secretário de Política Econômica no governo Dilma. Para Pires, não é porque a despesa não é obrigatória que é irrelevante. "Há vários gastos que não são facilmente comprimíveis. As despesas com o serviço de controle do espaço aéreo é um deles", afirma. Outro caso delicado são os gastos com manutenção de estradas e obras em andamento. No ano passado, as despesas do governo com essa rubrica foram de R$ 47,5 bilhões, o menor valor desde 2010. "Quando se investe pouco por muito tempo, as estradas vão ficando depreciadas. Em 2004 e 2005, após anos de baixo investimento, os acidentes dispararam", lembra Pires. Para 2019, a programação orçamentária está apertada por causa do teto de gastos, medida que foi aprovada em 2016, por meio de PEC (proposta de emenda à Constituição) e que limita o aumento das despesas à variação da inflação do ano anterior. O mecanismo foi pensado em conjunto com a reforma da Previdência, que o governo não conseguiu aprovar no Congresso.

As despesas com pagamento de aposentadorias aumentam expressivamente a cada ano.

Segundo maior gasto obrigatório do Orçamento, as despesas com pessoal também são crescentes e ajudam a pressionar, cada vez mais, investimentos e despesas com custeio do governo federal. Mesmo uma reforma da Previdência aprovada logo no início do mandato do próximo presidente não solucionará o cenário para 2019, uma vez que no primeiro ano de vigência a economia seria pequena: cerca de R$ 5 bilhões, caso as mudanças fossem similares às que o governo Temer tentou implementar. Uma alternativa, segundo especialistas, seria deixar estourar o teto e arcar com as proibições que entram em vigor se isso ocorrer. Ficam vedados, por exemplo, reajustes salariais e aumentos nas despesas obrigatórias acima da inflação. Em último caso, pode ficar configurado crime de responsabilidade do presidente, abrindo espaço para um pedido de impeachment. "No limite, o governo pode fazer essa escolha. Mas isso significa uma percepção de mercado muito ruim, afetando preços de ativos, sem falar na entrada em vigor dos gatilhos do teto", diz Klein. Outra opção seria revogar a regra, o que precisaria ser feito por meio de outra PEC, com necessidade de aprovação de três quintos do Congresso Nacional, em dois turnos. SEM CONTROLE DE GASTOS OBRIGATÓRIOS, LIMITE CAI A R$ 52,4 BI EM 2021 Sem mudanças, a situação de investimentos comprimidos pelo aumento das despesas com a Previdência e com pessoal vai piorar ainda mais com o passar dos anos. A equipe econômica projeta que esses quase R$ 100 bilhões de despesas livres se reduzirão a R$ 81,4 bilhões em 2020 e a R$ 52,4 bilhões em 2021. Ninguém governa com um Orçamento tão engessado, dizem especialistas. Somente com água, energia, telefone e aluguel de imóveis, ou seja, com o simples funcionamento da máquina pública, o governo gastou R$ 35 bilhões no ano passado. Em outras palavras, alguma medida terá de ser tomada pelo próximo presidente. A mais provável é a volta de um projeto de reforma da Previdência para conter o déficit das contas. "No primeiro ano, a popularidade do presidente tende a estar maior. Ele tende a ter mais força para aprovar medidas", afirma Klein. Acompanhe a CDL de Florianópolis nas redes sociais: Para garantir que nossos informativos cheguem à sua caixa de entrada, adicione
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