Clipping - 02/01/2018
Publicado em 02/01/2018
Clipping - 02/01/2018
CDL de Florianópolis
CBN: Notícia na Manhã
Pauta: Comentários da colunista Estella Benetti - Pesquisas
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CBN: Condominio Legal
Pauta: Taxa de resíduos sólidos
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Taxa de Resídos Sólidos
Fonte: Diário Catarinense -Rafael Martin
Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti
Fonte: Notícias do Dia - Editorial
Clique na imagem e leia na íntegra.
Entrega do protocolo de intenções do Comdes para a Celesc
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini
Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Aeroporto internacional de Florianópolis passa para a iniciativa privada nesta quarta
Operadora suíça terá de construir um novo terminal de passageiros até outubro de 2019 e estacionamento para 2.530 veículos
Desde o primeiro pouso do aeroplano da Companhia Latécoerè, pilotado pelo ás P. Vachet, em 1927, onde foi construído o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, as operações eram coordenadas pelo poder público. Com a política de privatização do Governo Federal, que promete melhorar os serviços oferecidos aos usuários, a Floripa Airport, do grupo suíço Zurich Airport, assume nesta quarta-feira (3) as operações pelos próximos 30 anos.
Por força do contrato, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que administrou o terminal nos últimos 43 anos, poderá dar apoio operacional nos próximos três meses, que podem ser prorrogados por igual período.
A transição será marcada por uma comemoração especial. O primeiro voo desta quarta, às 7h05min, será recepcionado com uma saudação mundial denominada “Water Salute”, que é um ritual que consiste no batismo da aeronave com dois jatos de água que formam um arco sobre o avião pelos bombeiros. No saguão do aeroporto, os passageiros receberão as boas-vindas do CEO da Floripa Airport, Tobias Markert, que após esse ato vai detalhar o planejamento da concessionária para a administração do aeroporto.
O principal desafio da Floripa Airport é iniciar ainda neste mês de janeiro a construção de um novo e moderno terminal, quatro vezes maior que o atual, que ficará pronto em outubro de 2019. O prédio terá dois andares, alas de embarque e desembarque separadas, e 10 fingers. A nova operadora também é obrigada pelo contrato a construir um estacionamento para 2.530 veículos. Os investimentos do grupo suíço ultrapassam R$ 500 milhões.
Em paralelo à construção da nova estrutura, a concessionária promoverá melhorias no atual terminal para possibilitar uma experiência mais agradável ao público. Parte das mudanças já começou a ser feita com o aumento em 30% da capacidade de atendimento na área de inspeção do Raio X.
De acordo com a Infraero, o aeroporto de Florianópolis movimenta, diariamente, uma média de 10.259 passageiros, 131 voos e 13.004 kg de carga aérea. Os funcionários das empresas que operam o sistema aeroportuário representam uma população fixa de 2.053 pessoas.
Áreas e capacidade do Aeroporto Hercílio Luz
Sítio Aeroportuário: Área de 9.086.589 m².
Pátio das Aeronaves: Área de 20.187 m².
Capacidade de Passageiros no Ano: 4.177.800.
Fonte: Notícias do Dia
Indefinição é a palavra que resume cenário político rumo às eleições para o governo de SC
Articulações serão fundamentais nas próximas semanas para definir coligações e os candidatos às urnas de outubro
Com a dissolução da tríplice aliança estabelecida nos últimos 16 anos entre PSD, MDB e PSDB, cada partido insinua lançar um cabeça de chapa para as eleições. O deputado estadual Gelson Merísio (PSD) foi o primeiro a anunciar sua pré-candidatura, em abril de 2017, com apoio do governador Raimundo Colombo. Seu nome era o único defendido pelo partido até novembro, quando o deputado federal João Rodrigues decidiu também apresentar candidatura pelo PSD.
A convenção estadual do PP, em agosto passado, selou o apoio do partido ao pessedista, mas deixou em aberto a composição para 2018. Esperidião Amin (PP) não descarta tentar o governo pela terceira vez, enquanto que uma coligação com o PSB e os Bornhausen também está à espreita.
Segundo colocado nas eleições de 2014, Paulo Bauer (PSDB) quer voltar a concorrer em 2018, mas dependerá também de coligações para fortalecer a candidatura. Os tucanos têm ainda o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, como possibilidade. Jorginho Mello já lançou sua pré-candidatura pelo PR e Décio Lima é o nome cotado pelo PT no Estado.
O MDB tem anunciado como pré-candidato o deputado federal Mauro Mariani, presidente do partido em SC, mas outros nomes podem ganhar forças como o próprio Eduardo Pinho Moreira (MDB), que assumirá o governo em 2018, o senador Dario Berger (MDB) e o prefeito de Joinville, Udo Dohler.
Candidaturas ao Senado em aberto
A concorrência das duas vagas catarinenses ao Senado dependerá principalmente das articulações políticas visando à majoritária. Por enquanto, o único candidato anunciado é o atual governador, Raimundo Colombo, que deverá deixar o Executivo até abril para começar a campanha rumo ao cargo em Brasília.
A depender das coligações formadas no Estado, outros nomes surgirão como possibilidade ao Senado. O PSDB pode decidir por coligar-se com o MDB ou o PSD e deixar, assim, Paulo Bauer para tentar a reeleição ao Senado.
Outra possibilidade dos tucanos é decidir enfrentar a majoritária com Bauer e tentar emplacar Napoleão Bernardes em Brasília. Caso não saia como candidato ao governo (ou a vice), Esperidião Amin deve também tentar o Senado ou novamente deputado federal. Paulo Bornahusen é o nome cotado ao Senado pelo PSB.
Outra possibilidade ao cargo federal recai ainda sobre o atual vice-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB). Antes de Colombo anunciar que renunciará em abril de 2018 para que Moreira assuma o governo, o peemedebista havia declarado sua possível candidatura ao Senado em 2018. Em tese, Moreira deve assumir o governo mas, na prática, tudo está em aberto.
Nomes na disputa pelo governo
Dario Berger (MDB)
Décio Lima (PT)
Esperidião Amin (PP)
Gelson Merísio (PSD)
João Rodrigues (PSD)
Jorginho Mello (PR)
Mauro Mariani (MDB)
Napoleão Bernardes (PSDB)
Paulo Bauer (PSDB)
Udo Dohler (MDB)
Os cargos em jogo
Presidente da República, senadores, governadores, deputados federais e deputados estaduais
>> Calendário eleitoral 2018
1º de janeiro: os institutos de pesquisas de opinião pública ficam obrigados a registrar junto à Justiça Eleitoral suas pesquisas relativas às eleições ou aos possíveis candidatos;
7 de abril: data limite para filiação partidária de quem pretende concorrer aos cargos eletivos do próximo pleito e também é o prazo para obtenção junto à Justiça Eleitoral do registro dos estatutos dos partidos políticos que pretendem entrar na disputa;
9 de maio: último dia para o eleitor que pretende votar requerer o título, alterar seus dados cadastrais ou fazer a transferência do domicílio eleitoral;
7 de julho: os agentes públicos ficam proibidos de praticar várias condutas, como nomear, contratar, demitir sem justa causa, transferir ou exonear servidores; também é proibido realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e municípios e dos Estados aos municípios; e são vedadas realizações de inaugurações e contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos;
20 de julho a 5 de agosto: datas para as convenções de escolha dos candidatos;
15 de agosto: último dia para que os partidos políticos e as coligações apresentem junto à Justiça Eleitoral o requerimento de registro de candidatos;
31 de agosto a 4 de outubro: a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão é permitida;
7 de outubro: primeiro turno das eleições;
28 de outubro: segundo turno das eleições.
Fonte: Notícias do Dia
Preços da gasolina e do diesel terão a primeira variação de 2018 nesta quarta
As variações de preço fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras
O preço da gasolina comercializada nas refinarias terá uma redução de 0,1% nesta quarta-feira (3), de acordo com informação divulgada pela Petrobras. O diesel, por sua vez, terá um aumento de 0,6%. É a primeira variação de preço dos dois combustíveis em 2018. A última oscilação ocorreu no sábado (30 de dezembro), quando a gasolina aumentou 1,9% e o diesel 0,4%. As informações são da Agência Brasil.
As variações de preço fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.
“Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.
O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível na página da estatal na internet.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
2018, um ano para recuperar empregos
A pior face da crise é o desemprego, que obriga muitas famílias a fazer mágica para ter o necessário. Em Santa Catarina, onde a taxa de desemprego é a menor do Brasil – 6,7% no terceiro trimestre do ano passado - números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad trimestral) do IBGE permitem estimar que o Estado vai recuperar boa parte das vagas perdidas na recessão e 2015 e 2016.
Conforme o Caged, que registra empregos com carteira assinada, as perdas chegaram 58,599 mil vagas em 2015 e 32.260 mil em 2016, somando 90.859 em dois anos. Como o Estado abriu 51.550 em 2017 até novembro, mesmo que perca vagas em dezembro, um mês que, normalmente tem resultado negativo, é muito provável que consiga abrir pelo menos 50 mil vagas este ano, quando a projeção é de que o PIB do Estado cresça novamente cerca de 3%. Assim, poderá zerar esse déficit de vagas formais.
Mas no caso da taxa de desemprego calculada pelo IBGE, o ritmo de abertura de vagas mostra que não vai ser possível voltar este ano ao melhor resultado histórico recente do Estado - a de taxa de desemprego de 2,9% do terceiro trimestre de 2014, quando SC tinha 102 mil pessoas desocupadas com 14 anos ou mais. No terceiro trimestre de 2017, com taxa de 6,7% de desemprego, o Estado estava com cerca de 257 mil pessoas desocupadas. No primeiro trimestre do ano passado, com o pior impacto da recessão, o desemprego era de 7,9%, o que somava 297 mil desempregados em SC. Em dois trimestres, houve uma retração de 40 mil desempregados segundo a Pnad. Se continuar nesse ritmo e nada de pior acontecer na economia, o Estado fechará 2018 com 157 mil desempregados. Poderá voltar a resultado semelhante à melhor fase de antes da crise somente em 2019.
Para ter mais investimentos e geração de empregos, seria bom que o Congresso aprovasse a reforma da Previdência este ano.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
2018: os fatos imprevisíveis
O novo ano está começando com cenários nebulosos em relação às eleições para o governo do Estado e a Presidência da República. A rigor, nem as candidaturas estão definidas. O quadro está totalmente aberto.
Há fatos que podem alterar radicalmente as sucessões estadual e federal. O primeiro será no dia 24 de janeiro, quando o TRF de Porto Alegre deverá manter a condenação do ex-presidente Lula, tornando-o inelegível. A partir daí expectativas sobre o destino dos eleitores: migração para Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) ou nova alternativa?
Em fevereiro, o governador Raimundo Colombo anuncia viagem à Espanha. Há lideranças no PSD contestando esta iniciativa. Se acontecer, Santa Catarina saberá se a transição será tranquila ou conflituosa.
Fato que ajudará a clarear o horizonte virá em março, quando a legislação abrirá uma janela para troca de partidos. Em seguida, abril novas importantes decisões, a começar pela anunciada renúncia de Raimundo Colombo.
Imprevisível, também, o que vai acontecer com os delatados e denunciados na Lava-Jato. Além do governador Raimundo Colombo, que depende das investigações no STJ, há outros nomes aguardando decisões.
Assim, o ano começa com indefinições de candidaturas, de alianças partidárias e de decisões judiciais e políticas que podem alterar completamente a correlação de forças e as possibilidades eleitorais.
Fonte: SPC Brasil
Principal meta dos brasileiros para 2018 é juntar dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL
85% dos brasileiros tiveram que fazer cortes no orçamento em 2017 e 31% temem não conseguir pagar as dívidas este ano. Corrupção e crise econômica são os problemas do país mais citados a serem resolvidos em 2018
Os brasileiros chegaram ao fim de 2017 com a sensação de que o auge da recessão mais grave enfrentada pelo país já ficou para trás. Porém, ainda é tempo de contabilizar perdas e mudanças na gestão do orçamento familiar impostas pela crise. Assim, 2018 traz otimismo, mas também cautela. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as expectativas e projetos dos brasileiros para 2018 e mostram que, mais da metade dos brasileiros (54%) estão mais otimistas com o cenário econômico de 2018 e 58% acreditam que a sua vida financeira também será melhor. A pesquisa mostra que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (45%) e sair do vermelho (27%).
Porém, em uma nota que vai de 1 a 10, onde 1 é muito ruim e 10 é muito bom, a expectativa para a economia brasileira para 2018 é de 5,7 e a da vida financeira pessoal é de 6,7. Entre os que acham que a situação da economia vai piorar (13%), as principais consequências serão ter de evitar gastos com coisas desnecessárias para guardar dinheiro (54%), comprar menos (45%) e ficará mais difícil de economizar e fazer reserva financeira (41%). Já 19% acreditam que o cenário econômico em 2018 será igual a 2017.
Como medida para superar os problemas decorrentes da crise econômica em 2018, a maior parte dos entrevistados deve evitar o uso do cartão de crédito (26%), organizar as contas da casa (25%) e aumentar a renda fazendo trabalhos extras (22%).
De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a insegurança de parte significativa dos brasileiros é resultado de uma combinação de fatores. “De um lado, o cenário de incerteza em relação a eleição presidencial que se aproxima, com alto grau de imprevisibilidade e que também afeta a percepção do mercado; do outro, a lentidão do país para superar os obstáculos que impedem a retomada da atividade econômica, situação agravada pelos níveis de desemprego ainda elevados”, afirma Pellizzaro. “Fica a impressão de que a qualquer momento é possível ter de enfrentar uma demissão, por exemplo. Isso só vai mudar a médio prazo, à medida que as pessoas forem sentindo a melhora dos indicadores econômicos no dia a dia”.
Em 2018, apesar dos problemas econômicos do país, 38% não gostariam de abrir mão de fazer uma reserva financeira, 29% não querem abrir mão dos planos de celular e internet e 23% do plano de saúde. Segundo os entrevistados, os principais fatores que podem influenciar o aumento do seu consumo no ano que se inicia são o preço dos produtos (47%), as promoções (40%) e a melhora na economia (32%).
O levantamento do SPC Brasil mostra ainda que em 2018, pensando na vida financeira, 44% pretendem fazer alguma reserva, 14% querem financiar uma casa própria e 12% pretendem financiar um automóvel.
Entre os principais temores para 2018 estão possíveis problemas de saúde (40%), ser vítima de violência ou assalto (32%) e não conseguir pagar as dívidas (31%). A corrupção foi lembrada, sendo para 86% dos brasileiros, o problema mais importante do País a ser resolvido em 2018, seguida pela crise econômica (61%), a violência (58%), saúde (47%), educação (41%), e o desemprego (37%).
Retrospectiva 2017: 85% dos brasileiros tiveram que fazer cortes no orçamento
Se 2018 começa com boas expectativas para a economia do Brasil e para a vida financeira pessoal, o ano que passou deixou más lembranças na vida dos consumidores: para 55% dos entrevistados a economia piorou em 2017 se comparada a 2016 e apenas 13% acham que ela melhorou.
Considerando as finanças pessoais, quatro em cada dez (41%) afirmam que também piorou na mesma base de comparação. Dentre os principais motivos, os mais citados são o aumento do valor de produtos e serviços sem o aumento paralelo dos rendimentos (55%), a diminuição da renda familiar (31%) e o endividamento (28%). Entre os 20% que acreditam que melhorou, os principais fatores são ter conseguido organizar o orçamento (36%), porque mais pessoas da casa estão trabalhando (20%) e porque seus negócios prosperaram (18%).
A pesquisa mostra que 85% tiveram que fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2017, principalmente as refeições fora de casa (63%), a compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (56%), e itens supérfluos de supermercado (49%).
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento dos níveis de consumo estará em grande parte associado à criação de postos de trabalho e à melhora da atividade econômica, como um todo. “O consumo está começando a reagir, mas a intensidade dessa reação dependerá da volta dos investimentos e das políticas de combate ao desemprego. Só assim a confiança do consumidor poderá ser reestabelecida”, avalia.
Dívida dos brasileiros inadimplentes em 2017 chegou ao valor médio de R$ 3.902
Ao final do ano de 2017, aproximadamente 59,9 milhões de brasileiros estavam negativados, segundo estimativa do SPC Brasil. Entre os consumidores que ficaram com o nome sujo ao longo de 2017 (17%), 81% possuem parcelas no cartão de crédito pendentes, 69% estão com dívidas vencidas no cartão de lojas e 67% com parcelas pendentes em carnês ou boletos. As contas que estão a mais tempo sem pagar são as parcelas do cartão de crédito (9 meses, em média) e as dívidas do cartão de lojas (média de 8,6 meses). E as que estão a menos tempo são as contas do telefone (2,7 meses) e a de água e luz (1,6 meses).
Em média, o valor total da dívida em atraso é de R$ 3.902, entretanto, 57% não souberam declarar o valor. Cerca de 34% pretendem limpar o nome, mas não têm uma previsão definida. Entre quem pretende limpar o nome em 2018, a média de tempo prevista para efetuar os pagamentos e sair da lista de negativados é de quatro a cinco meses.
Para a economista, os brasileiros tiveram que fazer sacrifícios e mudanças para lidar com a crise, o que impactou diretamente os hábitos de consumo. “Muitas pessoas viram suas contas fugirem ao controle, ocasionando o endividamento e uma série de dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo, aqueles que planejaram os gastos e organizaram as finanças atravessaram este período de forma menos atribulada. Essa atitude faz toda a diferença na gestão das contas o dia a dia”, explica Kawauti.
Em relação ao emprego, 35% consideram-se estáveis em seus cargos. Entre os 19% que estão desempregados atualmente, 49% estão nessa situação há mais de um ano, sendo a média de 10 meses sem trabalho.
74% realizaram pelo menos um projeto que tinham para 2017
O levantamento ainda mostra que 74% conseguiram realizar pelo menos um projeto que tinham para 2017, sendo que os principais são: cuidar da saúde (24%), ter mais tempo livre para o que gostam (15%) e poupar dinheiro (13%).
Já 94% não conseguiram realizar pelo menos algum projeto que haviam planejado para o ano passado, principalmente juntar dinheiro (35%), fazer uma grande viagem (25%) e conseguir pagar as contas atrasadas (25%). Perguntados sobre os motivos para não conseguirem cumprir estes os planos, os preços altos (41%), a quantidade restrita de dinheiro já direcionada ao pagamento das contas mensais (41%), o desemprego (18%) e a falta de organização financeira (17%) foram os mais citados.
Metodologia
O SPC Brasil entrevistou 682 pessoas, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2017, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Fonte: Folha de S.Paulo
Economistas preveem crescimento de 1% do PIB em 2017
Economistas de instituições financeiras voltaram a ver expansão de 1% da economia brasileira em 2017, uma alta ante a previsão de 0,98 por cento no levantamento anterior. Também melhoraram a expectativa para 2018, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta terça-feira (2).
A estimativa de 1 % para a expansão do Produto Interno Bruto em 2017 não era vista desde novembro de 2016.
Para 2018, a melhora foi de 0,02 ponto percentual, a 2,70%.
Já para a inflação não houve mudanças nas contas, e a alta do IPCA em 2017 continuou sendo calculada em 2,78% e, para 2018, em 3,96%.
A meta de inflação para 2017 e 2018 é de 4,5% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Com a fraqueza da inflação e as sinalizações do BC de que deve continuar reduzindo a taxa básica de juros no início deste ano, a expectativa é de que a Selic termine 2018 a 6,75%, após fechar o ano passado na mínima histórica de 7%.
Já o grupo de economistas que mais acerta as previsões, o Top-5, continua vendo a taxa básica de juros a 6,5% no final deste ano.
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