CDL

A CDL Florianópolis realizou nesta terça-feira, 15, um almoço com o Núcleo dos Proprietários de Imóveis e Imobiliárias do Centro para alinhamento dos pilares a serem fomentados pelo grupo de trabalho. O encontro foi conduzido pelo diretor da entidade, Eduardo Koerich.

Dentre os temas debatidos foram a limpeza da região central e a operação do carro elétrico de recolhimento de lixo que semanalmente tem retirado do Centro mais de 10 toneladas de lixo.

Outro assunto foi a segurança e a utilização de câmeras com inteligência artificial para ampliar o monitoramento da região central. No pilar de entretenimento foram debatidas ações que agreguem para ampliar movimentação de público na região.

No que diz respeito a ambiência, foram tratados temas sobre melhorias e conservação do aspecto visual do Centro, organizando fachadas, mobiliário urbano e calçamento.

A diversificação do mix e ampliação da atratividade também foi uma temática apresentada, bem como um tema que afeta a toda a sociedade, que é a mobilidade, com a questão do estacionamento e opções que facilitem que a população possa usufruir do Centro da cidade.

Além do debate dos pilares a serem defendidos pelo núcleo, o encontro contou ainda com a participação da vereadora de Florianópolis Manu Vieira e do engenheiro civil Gustavo Bulcão Viana.

A vereadora participou do encontro falando sobre a Lei do Retrofit e apresentando a proposta do texto de lei para nortear a adoção do retrofit, com base no que vem sendo desenvolvido em São Paulo, no que se refere aos incentivos fiscais. “A ideia é ampliarmos as articulações para que essa seja uma ação efetiva, que gere desenvolvimento e que também incentive os empresários a investirem no Centro”, comentou. A vereadora ainda ressaltou a prefeitura de São Paulo vem autorizando a cada 18 dias, em média, uma obra de requalificação – retrofit - de prédio antigo no Centro da cidade e é esse o movimento que se espera para Florianópolis.

O engenheiro complementou a temática sobre o retrofit e abordou temas como o desenvolvimento da cidade para as pessoas, apresentando exemplos ao redor do mundo de espaços revitalizados a partir do retrofit e a contribuição direta para o desenvolvimento das regiões. “Acreditamos que uma cidade é boa quando ela é pensada para as pessoas. Não há luxo, qualidade de vida e bem-estar quando as pessoas não estão inseridas. Acreditamos que a arquitetura e o urbanismo podem transformar vidas e isso será possível com retrofit, para que possamos devolver a nossa cidade para as pessoas”, destacou.