CDL

O espaço da entidade foi muito visitado e foram recebidos mais de 1 mil currículos

Milhares de pessoas participaram do Feirão de Empregos realizado na última semana, em Florianópolis. Foram oferecidas mais de 4 mil vagas nos setores de serviços, contact center, recursos humanos, farmácia, comércio, estágios, hotelaria, supermercados, comércio, alimentação, restaurantes, construção civil, entre outros. O espaço da CDL de Florianópolis foi um dos mais movimentados e com a maior concentração de pessoas. No total, 30 associados da entidade ofereceram cerca de 450 vagas, sendo que mais de 1 mil currículos foram recebidos. Eles serão analisados e direcionados para as vagas ofertadas de acordo com a formação, experiência, moradia, entre outros aspectos. Caberá as empresas chamar os candidatos para a entrevista e fazer a contratação de acordo com o interesse.

“Foi uma grande oportunidade participar do Feirão de Empregos a convite do Instituto de Geração de Oportunidade de Florianópolis, o Igeof. No evento fizemos todo o trabalho de pré-avaliação dos currículos para que os associados já recebam os perfis mais adequados às vagas ofertadas. Ficamos muito felizes com o resultado e certamente estaremos nas próximas edições”, comemora Sara Camargo, presidente da CDL de Florianópolis.

Um dos problemas apontados pela maioria das empresas presentes no Feirão de Empregos foi quanto a desqualificação da mão de obra. A maioria das vagas oferecidas é de reposição e não novos postos de trabalhos. De acordo com os empresários, existe um problema comportamental e uma ausência de diferencial dos colaboradores. Com isso, a rotatividade é muito alta e não há tempo de fazer o devido treinamento.

“O mercado de trabalho atual está desafiador para o empresário pela indisponibilidade de mão de obra capacitada e comprometida. Existem vagas a serem preenchidas, mas não há pessoas qualificadas para supri-las. E os profissionais já contratados não estão focados em permanecer para mostrar o seu verdadeiro potencial”, explica Sara Camargo. “Essa é uma característica da nova geração. Por ser mais imediatista, ela logo se desestimula e vai buscar outra oportunidade, mudando de emprego com frequência. E o seguro desemprego é um dos grandes fatores negativos, pois muitos preferem trabalhar seis meses e depois viver do benefício”, finaliza.

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